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@cura.radical 
Sistema esquelético 
Funções 
O sistema esquelético desempenha 
diversas funções básicas: 
- Sustentação; 
- Proteção; 
- Assistência ao movimento (ossos 
são os elementos passivos do 
movimento); 
- Homeostasia mineral (o tecido ósseo 
constitui 18% do peso corporal, possui 
armazenamento de sais minerais 
como cálcio e fósforo. O tecido ósseo 
armazena 99% do cálcio corporal. 
Quando há necessidade os ossos 
liberam na corrente sanguínea estes 
sais, bem como faz suas 
armazenagem); 
- Produção de células sanguíneas (no 
interior de determinados ossos, existe 
um tecido conjuntivo chamado 
medula óssea vermelha, que produz 
hemácias [eritrócitos] leucócitos e 
plaquetas em um processo chamado 
hematopoese. A medula óssea 
vermelha é composta por hemácias 
em desenvolvimento, adipócitos, 
fibroblastos e macrófagos em uma 
rede de fibras reticulares; é 
encontrada nos ossos em 
desenvolvimento do feto e em alguns 
ossos do adulto, como os ossos do 
quadril; costelas e esterno, vértebras, 
crânio e extremidades do úmero e 
fêmur. No RN, toda a medula óssea é 
vermelha e está envolvida na 
hematopoese. Com o avanço da 
idade, grande parte da medula óssea 
passa de vermelha para amarela 
- Armazenamento de energia (a 
medula óssea amarela é constituída 
por adipócitos que armazenam 
triglicerídeos, que se consiste em uma 
matriz energética. 
Estrutura dos ossos 
A estrutura macroscópica do osso 
pode ser analisada levando em conta 
as partes de um osso longo (possui o 
comprimento maior que a largura). 
Um osso longo típico é composto 
pelas seguintes partes: 
1-2A diáfise constitui o corpo do osso 
– a parte longa, cilíndrica e principal 
do osso; 
2-2As epífises são as extremidades 
proximal e distal do osso.; 
3-2As metáfises são as regiões entre 
a diáfise e as epífises. No osso em 
crescimento, cada metáfise contém 
uma lâmina epifisial (de crescimento), 
formada por uma camada de 
cartilagem hialina que possibilita que a 
diáfise do osso cresça em 
comprimento. Quando o comprimento 
de um osso para de crescer por volta 
dos 14 aos 24 anos, a cartilagem na 
lâmina epifisial é substituída por osso; 
a estrutura óssea resultante é 
conhecida como linha epifisial. 
4-2Cartilagem articular é uma fina 
camada de cartilagem hialina que 
recobre a parte da epífise onde o 
osso se articula com outro osso. A 
cartilagem articular reduz o atrito e 
absorve o choque nas articulações 
livremente móveis. Uma vez que a 
cartilagem articular não apresenta 
pericôndrio nem vasos sanguíneos, o 
reparo de lesões é limitado. 
5-2Periósteo é a bainha de tecido 
conjuntivo resistente que reveste a 
superfície óssea não recoberta por 
cartilagem articular e exerce 
importante papel para a manutenção 
da estrutura óssea, como proteção 
do osso, contribuição para a nutrição 
óssea, auxílio na reparação de 
fraturas, crescimento ósseo, além de 
servir de ponto de fixação de 
tendões e ligamentos. 
6-2Cavidade medular é um espaço 
oco e cilíndrico na diáfise que contém 
a medula óssea amarela adiposa e 
numerosos vasos sanguíneos em 
adultos. 
7-2Endósteo é uma fina membrana 
que reveste a cavidade medular. 
Contém uma única camada de células 
formadoras de osso e pouco tecido 
conjuntivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Histologia 
- Contém uma matriz extracelular 
abundante entre células bem 
separadas. 
- A matriz extracelular é formada por 
cerca de 15% de água, 30% de fibras 
colágenas e 55% de sais minerais 
cristalizados. O sal mineral mais 
encontrado é o fosfato de cálcio 
[Ca3(PO4)2], que se combina com 
outro sal mineral, o hidróxido de cálcio 
[Ca(OH)2], para formar cristais de 
hidroxiapatita [Ca10(PO4)6(OH)2]. Os 
cristais se combinam ainda com 
outros sais minerais, como carbonato 
de cálcio (CaCO3), e íons como 
magnésio, fluoreto, potássio e sulfato. 
Conforme esses sais são depositados 
na estrutura formada pelas fibras de 
colágeno da matriz extracelular, eles 
cristalizam e o tecido endurece. Esse 
processo, chamado calcificação, é 
iniciado por células formadoras de 
osso chamadas osteoblastos. 
A combinação de sais cristalizados e fibras 
colágenas é responsável pelas 
características do osso. Embora a solidez de 
um osso dependa de sais minerais 
inorgânicos cristalizados, sua flexibilidade 
depende das fibras de colágeno 
- Quatro tipos de células são 
encontrados no tecido ósseo: 
➢ Células osteogênicas 
Ou células progenitoras, são 
encontradas ao longo da parte interna 
do periósteo, no endósteo e nos 
canais internos ósseos que contêm 
vasos sanguíneos. São células-tronco 
ósseas não especializadas derivadas 
do mesênquima, que possuem 
capacidade mitótica que por sua vez 
originam os osteoblastos. 
➢ Osteoblastos 
São células formadoras de osso. 
Sintetizam fibras de colágeno e 
componentes orgânicos que são 
essenciais na matriz extracelular, dão 
início a calcificação. Uma vez que os 
próprios osteoblastos são recobertos 
por matriz extracelular, tornam-se 
aprisionados em suas secreções e 
transformam-se em osteócitos. 
➢ Osteócitos 
São as principais células do tecido 
ósseo, fazem a manutenção do 
mesmo, como regulação do 
metabolismo tecidual. 
➢ Osteoclastos 
São células enormes derivadas da 
fusão de cerca de 50 monócitos (um 
tipo de leucócito) que se concentram 
no endósteo. No lado da célula que faz 
contato com a superfície óssea, a 
membrana plasmática do osteoclasto 
apresenta dobras profundas, 
formando uma borda pregueada. Aqui, 
a célula libera poderosos ácidos e 
enzimas lisossômicas que digerem os 
componentes minerais e proteicos da 
matriz extracelular óssea subjacente. 
Essa degeneração da matriz 
extracelular óssea, chamada 
reabsorção, é parte do 
desenvolvimento, da manutenção e 
do reparo ósseos. Em resposta a 
certos hormônios, osteoclastos 
ajudam a regular o nível sanguíneo de 
cálcio. 
 
 
 
 
 
Tecidos ósseos 
- Os ossos não são completamente 
compactos e apresentam muitos 
espaços minúsculos entre suas células 
e os componentes da matriz 
extracelular Alguns espaços servem 
de canais para vasos sanguíneos 
(suprem as células ósseas com 
nutrientes) Outros espaços atuam 
como áreas de armazenamento para 
a medula óssea vermelha. 
- Dependendo do tamanho e da 
distribuição dos espaços, as regiões 
de um osso podem ser classificadas 
como compactas ou esponjosas. 
Em geral, cerca de 80% do esqueleto 
é de osso compacto e 20% é de 
osso esponjoso. 
Tecido ósseo compacto 
- Apresenta poucos espaços; 
- É a forma de tecido mais resistente; 
- É encontrado abaixo do periósteo 
de todos os ossos e constitui a maior 
parte das diáfises dos ossos longos; 
- Oferece proteção e suporte e 
resiste aos estresses produzidos pelo 
peso e movimento; 
Tecido cartilaginoso 
Cartilagem, é um tipo de tecido 
conjuntivo que é composto por 
colágeno, fibras elásticas e possui uma 
matriz firme se sulfato de condroitina, 
logo é um material resistente. Não 
possui suprimento nervoso e nem 
sanguíneo, com exceção do 
pericôndrio (túnica de tecido 
conjuntivo denso não-modelado que 
reveste a superfície e contém vasos 
sanguíneos e linfáticos, como também 
nervos). Suas células se diferenciam 
em condrócitos. 
Funções 
Dependem da estrutura da matriz 
- Sustentação dos tecidos moles; 
- Revestimento de superfícies 
articulares (absorve choques, alivia a 
tensão e serve como um meio 
facilitador para o deslizamento dos 
ossos nas articulações); 
- Formação e crescimento dos ossos 
longos (vida-intrauterina e após 
nascimento); 
Células 
As células da cartilagem madura são 
os condrócitos, que podem aparecer 
juntos ou isolados dentro de espaços 
chamados lacunas na matriz. São 
originados dos condroblastos. Os 
condrócitos secretam colágeno tipo II, 
proteoglicanos e glicoproteínas, como 
a condronectina. 
Matriz 
Apresenta uma matriz extracelular,e 
a função da cartilagem é baseada na 
constituição desta matriz. 
Constituição: 
- Colágeno ou colágeno + elastina; 
- Ácido Hialurônico; 
- Proteoglicanas (proteínas + 
Glicosaminoglicanos); 
- Glicoproteínas; 
- Fibronectina. 
Tipos de cartilagens 
Existem três tipos de cartilagens: 
Cartilagem Hialina 
- É o tipo mais frequente de 
cartilagem no corpo humano; 
- A fresco possui coloração branco-
azulada e translúcida 
- Sua matriz possui delicadas fibrilas de 
colágeno tipo II; 
- Forma o primeiro esqueleto do 
embrião que posteriormente é 
substituído por um esqueleto ósseo; 
- Histogênese acontece a partir do 
mesênquima; 
- Possui pericôndrio; 
- Confere flexibilidade e sustentação, 
reduz a tensão e o choque nas 
articulações; 
- É a mais fraca dos três tipos de 
cartilagens; 
- Mais suscetível a processos 
degenerativos; 
- Pode ser encontrada: na parede das 
fossas nasais, traqueia, brônquios, 
extremidade ventral das costelas e 
revestindo a superfície dos ossos 
longos. 
 
 
 
 
Cartilagem elástica 
- Possui cor amarelada a fresco; 
- Apresenta pericôndrio e cresce por 
aposição; 
- Sua matriz apresenta fibras de 
colágeno II, e uma abundante rede 
de fibras elásticas; 
- Pode estar presente individualmente, 
ou formar peça com a cartilagem 
Hialina; 
- Menos sujeita a processos 
degenerativos; 
- Pode ser encontrada: no pavilhão 
auditivo, conduto auditivo externo, 
tuba auditiva, epiglote e cartilagem 
cuneiforme da laringe. 
 
 
Cartilagem Fibrosa 
- Também chamada de 
fibrocartilagem; 
- Sua matriz possui grande quantidade 
de fibras colágenas tipo I; 
- Suas características são 
intermediarias entre o conjuntivo 
denso e cartilagem Hialina; 
- Pouca substância fundamental; 
- Não possui pericôndrio; 
- É encontrada: Nos discos 
intervertebrais, pontos em que 
tendões e ligamento se inserem nos 
ossos e na sínfise púbica 
- É o mais forte dos três tipos de 
cartilagens. 
 
 
Crescimento das cartilagens 
Podem acontecer de duas maneiras: 
- Crescimento intersticial, 
Sucessivas divisões mitóticas pelos 
condrócitos preexistentes 
- Crescimento por aposição; 
Acontece a partir de células do 
pericôndrio 
Ossificação 
Na formação do tecido ósseo, 
existem duas maneiras de ser 
acontecer: 
Ossificação intramembranosa 
A ossificação intramembranosa é o 
mais simples dos dois métodos de 
formação óssea. Os ossos planos do 
crânio, a maioria dos ossos faciais, a 
mandíbula e a parte medial da 
clavícula são formados dessa maneira. 
A sequência de acontecimentos se dá 
na seguinte forma: 
1-2 Desenvolvimento do centro de 
ossificação. No local em que o osso 
vai se desenvolver, mensagens 
químicas específicas fazem com que 
as células do mesênquima se 
agrupem e se diferenciem, 
primeiramente em células 
osteogênicas e, depois, em 
osteoblastos. O local dessa 
aglomeração é chamado centro de 
ossificação. Os osteoblastos secretam 
a matriz extracelular orgânica do osso 
até ficarem circundados por ela. 
2-2 Calcificação. Em seguida, a 
secreção de matriz extracelular cessa 
e as células, agora chamadas 
osteócitos, encontram-se nas lacunas 
e estendem seus processos 
citoplasmáticos estreitos pelos 
canalículos que irradiam para todas as 
direções. Em poucos dias, cálcio e 
outros sais minerais são depositados e 
a matriz extracelular endurece ou 
calcifica (calcificação). 
3-2 Formação das trabéculas. 
Conforme a matriz extracelular óssea 
vai se formando, ela se desenvolve 
em trabéculas que se fundem umas 
com as outras para formar osso 
esponjoso ao redor da rede de vasos 
sanguíneos no tecido. O tecido 
conjuntivo associado aos vasos 
sanguíneos nas trabéculas se 
diferencia em medula óssea vermelha. 
4-2 Desenvolvimento do periósteo. 
Junto com a formação das trabéculas, 
o mesênquima se condensa na 
periferia do osso e se transforma em 
periósteo. Por fim, uma fina camada 
de osso compacto substitui as 
camadas superficiais do osso 
esponjoso, porém o osso esponjoso 
permanece no centro. Muito do osso 
recém-formado é remodelado 
(destruído e reformado) pelas 
transformações que o osso sofre para 
chegar a seu tamanho e forma 
adultos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ossificação endocondral 
A substituição da cartilagem por osso 
é chamada ossificação endocondral. 
Embora a maioria dos ossos do corpo 
seja formada dessa maneira, o 
processo é observado melhor no 
osso longo, ocorrendo da seguinte 
maneira: 
1-2 Desenvolvimento do modelo de 
cartilagem. No local onde o osso será 
formado, mensagens químicas 
específicas fazem com que células no 
mesênquima se aglomerem no 
formato do futuro osso e, em 
seguida, se desenvolvam em 
condroblastos. Os condroblastos 
secretam matriz extracelular 
cartilaginosa, produzindo um modelo 
de cartilagem que consiste em 
cartilagem hialina. Uma cobertura 
chamada pericôndrio se desenvolve 
em torno do modelo de cartilagem. 
2-2 Crescimento do modelo de 
cartilagem. Quando os condroblastos 
se encontram profundamente imersos 
na matriz extracelular cartilaginosa, 
eles passam a ser chamados 
condrócitos. O comprimento do 
modelo de cartilagem cresce pela 
divisão celular contínua dos 
condrócitos, acompanhada por mais 
secreção de matriz extracelular 
cartilaginosa. Este tipo de crescimento 
cartilaginoso, chamado crescimento 
intersticial (endógeno) (crescimento a 
partir de dentro), resulta em 
crescimento em comprimento. Em 
contraste, o crescimento da 
cartilagem em espessura decorre 
principalmente pelo depósito de 
material de matriz extracelular na 
superfície cartilaginosa do modelo por 
novos condroblastos que se 
desenvolvem a partir do pericôndrio. 
Esse processo é chamado 
crescimento por aposição (exógeno), 
o que quer dizer crescimento na 
superfície externa. 
Com o crescimento do modelo de 
cartilagem, os condrócitos na sua 
região média hipertrofiam (aumentam 
de tamanho) e a matriz extracelular 
cartilaginosa circundante começa a 
calcificar. Os outros condrócitos dentro 
da cartilagem em calcificação morrem 
porque os nutrientes não podem mais 
ser difundidos com rapidez suficiente 
pela matriz extracelular. Os espaços 
deixados pelos condrócitos mortos 
formam pequenas cavidades 
chamadas lacunas. 
3-2Desenvolvimento do centro de 
ossificação primário. A ossificação 
primária ocorre para dentro, a partir 
da superfície externa do osso. Uma 
artéria nutrícia penetra no pericôndrio 
e no modelo de cartilagem em 
calcificação por um forame nutrício na 
região média do modelo cartilaginoso, 
estimulando as células 
osteoprogenitoras no pericôndrio a se 
diferenciarem em osteoblastos. Uma 
vez que o pericôndrio começa a 
formar osso, passa a ser chamado 
periósteo. Próximo ao meio do 
modelo, capilares periosteais crescem 
pela cartilagem calcificada em 
desintegração, induzindo o 
crescimento do centro de ossificação 
primário, que consiste em uma região 
onde tecido ósseo vai substituir a 
maioria da cartilagem. Em seguida, os 
osteoblastos começam a depositar 
matriz extracelular óssea sobre os 
remanescentes da cartilagem 
calcificada, formando trabéculas de 
osso esponjoso. A ossificação primária 
se espalha a partir dessa localização 
central em direção às duas 
extremidades do modelo cartilaginoso. 
4-2Desenvolvimento da cavidade 
medular. Enquanto o centro de 
ossificação primário cresce em 
sentido às extremidades ósseas, os 
osteoclastos degradam parte das 
recém-formadas trabéculas de osso 
esponjoso. Essa atividade deixa na 
diáfise uma cavidade, a cavidade 
medular. Por fim, grande parte das 
paredes da diáfise é substituída por 
osso compacto. 
5-2Desenvolvimento dos centros de 
ossificação secundários. Quando 
ramos da artéria epifisial penetram na 
epífise, são desenvolvidos centros de 
ossificação secundários, em geral 
próximo ao momento do nascimento. 
A formação óssea é similar àquela 
que ocorre nos centros de ossificação 
primários.Entretanto, nos centros de 
ossificação secundários, o osso 
esponjoso permanece no interior das 
epífises (não ocorre formação de 
cavidades medulares). Em 
contraste à ossificação primária, a 
ossificação secundária procede para 
fora, a partir do centro da epífise, em 
sentido à superfície externa do osso. 
6-2Formação da cartilagem articular e 
da lâmina epifisial (de crescimento). A 
cartilagem hialina que reveste as 
epífises se torna a cartilagem articular. 
Antes da idade adulta, a cartilagem 
hialina permanece entre a diáfise e as 
epífises como lâmina epifisial (de 
crescimento), região responsável pelo 
crescimento em comprimento dos 
ossos longos, o que será abordado 
em um momento posterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fratura e reparo ósseo 
Fratura é qualquer perda da 
continuidade óssea.. O reparo de uma 
fratura óssea envolve as seguintes 
fases: 
1- Fase reativa. Fase inflamatória inicial. 
Os vasos sanguíneos que cruzam a 
linha de fratura estão rompidos. Com 
o extravasamento sanguíneo das 
extremidades rompidas dos vasos, 
uma massa 
de sangue (normalmente coagulado) 
se forma ao redor do local da fratura. 
Essa massa de sangue, chamada 
hematoma de fratura, em geral se 
forma 6 a 8 h depois da lesão. Visto 
que a circulação sanguínea no local 
onde o hematoma de fratura se 
desenvolve é interrompida, as células 
ósseas circunvizinhas morrem. O 
edema e a inflamação que ocorrem 
em resposta às células ósseas mortas 
produzem mais resíduos celulares. Os 
fagócitos (neutrófilos e macrófagos) e 
osteoclastos começam a remover o 
tecido morto ou danificado dentro e 
ao redor do hematoma de fratura. 
Este estágio pode durar até algumas 
semanas. 
2-1 Fase de reparação. Formação do 
calo fibrocartilaginoso. A fase de 
reparação é caracterizada por dois 
eventos: formação de um calo 
fibrocartilaginoso e de um calo ósseo 
para preencher o intervalo entre as 
extremidades ósseas fraturadas. Vasos 
sanguíneos começam a crescer no 
hematoma da fratura e fagócitos 
começam a limpar as células ósseas 
mortas. Os fibroblastos do periósteo 
invadem o local da fratura e 
produzem fibras de colágeno. Além 
disso, as células do periósteo se 
desenvolvem em condroblastos e 
começam a produzir fibrocartilagem 
nessa região. Esses eventos 
promovem o desenvolvimento de um 
calo fibrocartilaginoso (mole), que 
consiste em massa de tecido de 
reparação composta por fibras de 
colágeno e cartilagem que une as 
extremidades do osso. A formação do 
calo fibrocartilaginoso leva cerca de 3 
semanas. 
2-2 Fase de reparação. Formação do 
calo ósseo. Nas áreas mais próximas 
ao tecido ósseo saudável bem 
vascularizado, células osteogênicas se 
desenvolvem em osteoblastos, os 
quais começam a produzir trabéculas 
de osso esponjoso. As trabéculas 
unem as porções vivas e mortas dos 
fragmentos ósseos originais. Por fim, a 
fibrocartilagem é convertida em osso 
esponjoso e o calo passa a ser 
chamado calo ósseo (duro). O calo 
ósseo persiste por 3 a 4 meses. 
3- Fase de remodelação óssea. A fase 
final do reparo da fratura é a de 
remodelação óssea do calo. As 
porções mortas dos fragmentos 
originais do osso fraturado são 
gradativamente reabsorvidas pelos 
osteoclastos. Osso compacto substitui 
osso esponjoso na periferia da fratura. 
 
 
Irrigação e inervação óssea 
- Os ossos são ricamente supridos 
por sangue. Os vasos sanguíneos, 
especialmente abundantes nas 
porções ósseas que contêm medula 
óssea vermelha, chegam aos ossos a 
partir do periósteo. 
- A irrigação do osso, é realizada por 
meio dos canais de Volkmann e dos 
canais de Havers. 
- Os nervos acompanham os vasos 
sanguíneos que suprem os ossos. O 
periósteo é rico em nervos sensitivos, 
alguns deles transmitindo sensações 
de dor. Esses nervos são 
especialmente sensíveis a laceração 
ou tensão 
- O tecido ósseo não apresenta vasos 
linfáticos; apenas o tecido periósteo 
tem drenagem linfática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Divisões do sistema 
esquelético 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esqueleto axial 
Esqueleto apendicular 
Tipos de ossos 
Com base no formato ósseo, existem 
algumas classificações: 
➢ Ossos longos 
- Possuem o comprimento maior que 
a largura; 
- Consistem em uma diáfise e duas 
epífises; 
- Internamente possui um canal 
medular, entretanto, a medula óssea 
está presente nos canais medulares 
somente até a idade de 
aproximadamente 25 anos, sendo 
posteriormente substituída pela 
medula óssea amarela 
No adulto, apenas alguns ossos continuam 
exercendo essa função: O osso do quadril, 
as costelas, o corpo das vértebras, as partes 
esponjosas de alguns ossos curtos e das 
extremidades dos ossos longos, assim como 
o interior dos ossos do crânio e do esterno. 
- São discretamente curvados para 
apresentar resistência (stress gerado 
pelo peso corporal); 
- Os ossos longos consistem 
principalmente em tecido ósseo 
compacto nas diáfises, mas contêm 
quantidades consideráveis de tecido 
ósseo esponjoso nas epífises; 
- Variam muito de tamanho; 
- Ex: Úmero, rádio, ulna, falanges, 
fêmur, tíbia e fíbula. 
➢ Ossos curtos 
- Tem largura e comprimento 
praticamente iguais; 
- Formato cuboide; 
- Possui tecido ósseo esponjoso, 
porém em sua superfície é formado 
de tecido compacto; 
- Ex: A maioria dos ossos do carpo e 
do tarso. 
➢ Ossos planos 
- Conferem proteção e áreas 
extensas para fixação muscular; 
- Possui duas lâminas de tecido ósseo 
compacto e por intermédio uma 
lâmina de tecido esponjoso; 
- Ex: Ossos do crânio e esterno. 
➢ Ossos irregulares 
- Não podem ser agrupados nas 
outras categoriais por possuírem 
formatos cujo nome diz, irregulares; 
- Quantidade de tecido compacto e 
esponjoso varia; 
- Ex: Vértebras, ílio, ísquio e púbis, 
alguns ossos da face e o calcâneo. 
➢ Ossos alongados 
- Comprimento maior que a largura, 
porém não apresentam canal 
medular; 
- Ex: Costelas. 
➢ Ossos sesamoides 
- Presente onde há constante stress, 
causado pelo peso corporal, choques 
e fricções; 
- Varia de pessoa para pessoa; 
- Ex: Patelas. 
➢ Ossos pneumáticos 
- Os ossos pneumáticos contêm 
cavidades revestidas de mucosa 
contendo ar, denominadas de seios 
paranasais.. 
- No crânio possuímos cinco ossos 
pneumáticos, sendo que 4 deles 
constituem os seios paranasais. 
- Ex: Maxila, esfenóide, etmóide, 
frontal e temporal. 
 
 
OBS 
A medula óssea vermelha é restrita aos 
ossos alongados como as costelas, planos 
como o esterno e crânio; ossos irregulares 
como as vértebras e os ossos do quadril; 
ossos longos como as epífises proximais do 
fêmur, do úmero e alguns osso curtos 
Acidentes ósseos 
Os ossos apresentam acidentes 
característicos, que consistem em 
aspectos estruturais adaptados para 
funções específicas. A maioria não 
existe por ocasião do nascimento, se 
desenvolvendo em resposta a 
determinadas forças, sendo portanto, 
mais proeminente no esqueleto adulto. 
Em resposta à tensão aplicada por 
tendões, ligamentos, aponeuroses e 
fáscias em uma superfície óssea, é 
depositado osso novo, produzindo 
áreas de elevações e rugosidades. Já 
a compressão de uma superfície 
óssea produz uma depressão. 
Dois tipos de acidentes ósseos: 
- Depressões e aberturas, que 
permitem a passagem de tecidos 
moles (como vasos sanguíneos, 
nervos, ligamentos e tendões) ou 
formam articulações; 
- Processos, projeções ou 
protuberâncias que ajudam a formar 
articulações ou que servem de 
pontos de fixação para tecido 
conjuntivo (como ligamentos e 
tendões). 
 
Saliências ósseas 
- As saliências podem ser articulares 
ou não. 
- As articulares correspondem a 
elevações nos ossos que se articulam 
com outras estruturas. São chamadas 
cabeças, côndilos, capítulos e trócleas 
- As saliências não articulares 
correspondem a elevações nos ossos 
que não se articulam com outrasestruturas. São chamadas bordas, 
cristas, espinhas, linhas, apófises ou 
processos, tuberosidades e 
tubérculos, como, por exemplo: a 
crista ilíaca e a espinha esquiática. 
Depressões ósseas 
- As depressões, podem ser 
articulares ou não. 
- As articulares são reentrâncias nos 
ossos que se articulam com outras 
estruturas. Temos as cavidades, as 
fóveas, as incisuras (essas podem ser 
ou não articulares) e os alvéolos, 
como, por exemplo: cavidade 
glenoide da escápula. 
- As depressões não articulares são 
reentrâncias nos ossos que não se 
articulam com outras estruturas. São 
chamados sulcos e fossas, exemplo: 
sulco do nervo radial do úmero e 
fossa intercondilar do fêmur. 
Forames e canais ósseos 
Os forames e canais são aberturas 
nos ossos com função de permitirem 
a passagem de qualquer estrutura 
anatômica. Essas aberturas podem ser 
formadas por um único osso ou por 
mais de um osso. Exemplo: forames 
vertebral e transverso da vértebra e 
canal óptico do osso esfenoide. 
Artrologia 
Uma articulação é um ponto de 
contato entre os ossos, entre a 
cartilagem e os ossos, e entre dentes 
e ossos. Quando um osso se articula 
com outro osso, isso significa que um 
osso forma uma juntura com outro 
osso. 
As articulações são protegidas pelos 
ligamentos que são uniões de tecidos 
conjuntivos entre ossos, com a 
função de ajudar a estabilizar a 
articulação. De forma geral, eles são 
pouco elásticos, ficam “frouxos” ou se 
rompem caso sejam esticados 
excessivamente, gerando a maioria 
das lesões ligamentares. 
• Classificação das articulações 
 
➢ Classificação funcional: 
A classificação funcional das 
articulações, leva em conta o grau de 
movimento que elas permitem. 
- Sinartrose, articulação imóvel 
Massa sólida de tecido conjuntivo 
denso não-modelado. 
- Anfiartrose, articulação levemente 
móvel 
Massa sólida de cartilagem Hialina. 
- Diartrose, articulação livremente 
móvel 
Presença de cavidade articular entre 
os ossos e envoltos por uma cápsula. 
➢ Classificação estrutural: 
A classificação estrutural das 
articulações baseia na presença ou 
ausência de um espaço entre os 
ossos que se articulam, chamada 
cavidade articular. 
- Fibrosa, não possui cavidade articular 
e os ossos são mantidos por tecido 
conjuntivo fibroso – Sinartrose. 
- Cartilagíneas, não possui cavidade 
articular e os ossos são mantidos por 
cartilagem – Anfiartrose. 
- Sinovial, existe cavidade articular e 
os ossos são mantidos por uma 
cápsula articular circundante. – 
Diartrose. 
Sinartrose 
Articulação imóvel e possuí três tipos: 
- Suturas 
Articulação fibrosa encontrada entre 
os ossos do crânio, podem ser: 
A) Denteada ou serreada: união 
em “linha denteada” 
Ex: Sutura coronal, sagital e 
lambdoíde. 
B) Escamosa: união entre ossos 
com grande curvatura 
Ex: Sutura temporoparietal. 
C) Plana: união linear retilínea 
Ex: Sutura palatina mediana e 
internasal. 
D) Esquindilese: união entre um 
osso no outro é do tipo em 
fenda (crista de um osso se 
aloja na fenda do outro) 
Ex: Sutura esfenovomeral 
 
 
 
- Sindesmose 
Existe muito T.C fibroso, com suas 
fibras dispostas em feixes, possui 
semelhança com os ligamentos. 
Geralmente formam membranas 
interósseas. 
Ex: Articulação tibiofibular distal 
 
 
- Gonfose 
Articulação fibrosa no qual um pino 
em forma de cone ajusta-se em um 
soquete. 
Ex: Articulações das raízes dos dentes 
nos alvéolos (soquetes) das maxilas e 
mandíbula. 
 
Anfiartrose 
Articulação levemente móvel, podem 
ter dois tipos: 
- Sincondrose 
Articulação cartilaginosa em que o 
material de conexão é a cartilagem 
hialina. É uma cartilagem primária 
(eventualmente substituída por osso) 
Ex: Disco epifisário e a articulação da 
1° costela e o esterno. 
 
 
 
- Sínfise 
Articulação cartilaginosa secundária, 
em que o material de conexão é um 
disco largo de fibrocartilagem. 
Ex: Articulações intervertebrais e a 
sínfise púbica. 
 
 
Diartrose 
Articulação livremente móvel, possui 
algumas características: 
- Cápsula articular: envolve a cavidade 
articular e une os ossos em 
articulação. 
Possui duas camadas: 
Membrana fibrosa, é a camada 
externa composta por T.C denso 
irregular. Ela se fixa ao periósteo dos 
ossos na articulação. Sua flexibilidade 
permite o movimento da articulação, 
enquanto sua grande força resiste ao 
deslocamento. 
Membrana sinovial, camada interna 
composta por T.C areolar, possui três 
tipos de células, uma destas o 
sinoviócito tipo B secreta sinóvia 
(líquido sinovial) que é composto por 
ácido hialurônico, colágeno e 
fibronectina, serve para lubrificar e 
preencher a cavidade articular, além 
de reduzir atrito, fornecer nutrientes 
e remover impurezas das células 
cartilaginosas e da cartilagem articular 
(hialina) – Sinoviócito A.. 
- Cavidade articular (sinovial): separa 
os ossos em articulação. 
- Cartilagem Articular (hialina): recobre 
as superfícies dos ossos em 
articulação, reduzindo o atrito quando 
os ossos se movem e auxiliando na 
absorção dos choques. 
- Sinóvia 
 
 
1. cápsula articular; 
2. ligamentos; 
3. cavidade articular; 
4. cartilagem articular; 
5. líquido sinovial e; 
6. pode ou não possuir um disco 
articular. 
OBS: 
Dentro de algumas diartroses, como a 
articulação do joelho, existem coxins de 
fibrocartilagem denominados discos 
articulares (meniscos). Eles ficam entre dois 
ossos com formas diferentes, e auxiliam a 
estabilizar a articulação fornecendo um 
encaixe mais apertado. Ruptura de 
cartilagem é uma ruptura dos meniscos. 
Bolsas sinoviais são estruturas saculares que 
estão cheias de líquido, localizadas onde o 
osso e o tecido mole se encontram, como 
pele e osso, tendões e ossos, músculos e 
ossos, e ligamentos e ossos. Como possuem 
líquido (semelhante ao sinovial) elas 
acolchoam o movimento de uma parte do 
corpo sobre outra. Bursite é a inflamação 
destas estruturas. 
 
 
Classificação de acordo com o 
número de superfícies: 
De acordo com o número de 
superfície articular, articulações 
sinoviais (diartroses) podem ser 
classificadas em: 
➢ Simples: quando apenas dois 
ossos fazem parte da 
articulação, como, por 
exemplo, as articulações 
interfalângicas; 
➢ Composta: quando três ou 
mais ossos fazem parte da 
articulação, como, por 
exemplo, a articulação do 
cotovelo; 
➢ Complexa: quando existe a 
presença do disco ou menisco, 
como, por exemplo, a 
articulação temporomandibular 
ou articulação do joelho. 
 
 
 
 
 
Classificação funcional: 
Em relação ao número de eixos de 
movimento, essas articulações podem 
ser classificadas como: 
- Articulação Plana (Biaxial ou triaxial) 
Suas superfícies articulares são 
usualmente planas ou discretamente 
curvadas, proporciona movimentos 
laterais e deslizamentos para trás e 
para frente. Se a articulação plana faz 
rotação além de deslizamento, logo é 
triaxial (multiaxial), possibilitando 
movimentos em 3 eixos 
Ex: Intercarpais e intertarsais, 
esternoclaviculares, acromioclavicular. 
 
- Articulação Elipsóide/condilar 
(biaxiais) 
Projeção oval convexa de um osso se 
encaixa em uma depressão oval de 
outro osso, proporcionam 
movimentos de flexão/extensão, 
adução/abdução. 
Ex: metacarpofalângica e radiocarpal 
 
- Articulação Gínglimo (monoaxial) 
A superfície convexa de um osso 
ajusta-se a superfície côncava de 
outro osso. O movimento é 
primeiramente em um único plano, 
similar ao de uma porta com 
dobradiça. O movimento é usualmente 
de flexão e extensão. 
Ex: cotovelo (úmero-radial e úmero-
ulnar) e joelho (femorotibiais). 
 
- Articulação Trocóide/pivô 
(monoaxial) 
Uma articulação arredondada ou 
pontiaguda de um osso articula-se 
dentro de um anel formado 
parcialmente por osso e parcialmente 
por um ligamento. O movimento 
primário é a rotação, movimento de 
um osso em torno do seu próprio 
eixo. 
Ex: Radioulnar proximale atalntoaxial. 
 
- Articulação em Sela (biaxiais) 
A superfície articular de um osso tem 
forma de sela e a superfície articular 
do outro tem a forma dos membros 
inferiores de um cavaleiro sentado em 
uma sela. Os movimentos são 
flexão/extensão e adução/abdução. 
Ex: carpometacarpal 
 
- Articulação Esferóide (triaxial) 
Face esferóide de um osso se 
encaixando na depressão caliciforme 
(forma de cálice) de outro osso. 
Permite movimentos de 
flexão/extensão, adução/abdução, 
rotação e cicundução. 
Ex: Quadril e ombro. 
 
OBS: 
Possíveis traumas e desgastes provocam 
alterações das substâncias articulares e 
podem ocasionar uma degradação 
enzimática com consequente remoção da 
matéria pela ação mecânica do movimento. 
Essa diminuição das áreas de contato e 
erosão da cartilagem pode levar, por 
consequência, a possíveis fissuras, formação 
de cistos e osteófitos, dando início à 
osteoartrose - doença articular degenerativa 
com inflamação, desgaste e redução do 
movimento das articulações. 
 
 
 
Sistema muscular 
As células musculares são 
especializadas em contração e 
relaxamento. São os elementos ativos 
do movimento. A célula muscular 
geralmente está sob o controle do 
SN. Cada músculo possui um nervo 
motor que se ramifica e forma a placa 
motora, podendo controlar todas as 
células do músculo; 
- O tecido muscular é responsável 
pelo movimento do corpo; 
- Constituído por células alongadas, 
caracterizadas pela presença de 
grande quantidade de filamentos 
citoplasmáticos responsáveis pela 
contração; 
- Origem embriológica: mesodérmica; 
- Diferenciação ocorre devido a 
processo de alongamento gradativo 
com simultânea síntese de proteínas 
filamentosas; 
- Cerca de 40% a 50% do peso de 
uma pessoa corresponde aos seus 
músculos; 
- Quantidade: somam-se em número 
de 600, aproximadamente, distribuídos 
nos diferentes membros e estruturas 
do corpo humano. Com diferentes 
formas e tamanhos; 
- Células musculares diferenciadas: 
Membrana P. = Sarcolema; 
Citoplasma = Sarcoplasma; 
Retículo endoplasmático = Retículo 
sarcoplasmático; 
Mitocôndrias = Sarcosomas; 
Funções dos músculos 
▪ Produção dos movimentos 
corporais 
Ex: Andar e correr 
▪ Estabilização das posições 
corporais 
Ex: Ficar em pé ou sentar 
▪ Regulação do volume dos 
órgãos 
Ex: Esfíncteres controlando a saída de 
substâncias 
▪ Movimento de substâncias 
dentro do corpo 
Ex: As contrações dos músculos lisos 
das paredes vasos sanguíneos 
regulam a intensidade do fluxo. Esse 
tipo de músculo também pode mover 
alimentos, urina e gametas do sistema 
reprodutivo. Os músculos esqueléticos 
promovem o fluxo de linfa e o 
retorno do sangue para o coração. 
▪ Produção de calor 
Ex: Exercício físico, arrepio, tremura 
(podem aumentar em até 100x o 
calor) 
 
 
Propriedades do tecido 
muscular 
1. Excitabilidade elétrica: 
Capacidade de responder a 
determinados estímulos por meio da 
produção de sinais elétricos chamados 
potenciais de ação musculares. Podem 
ser dois tipos de estímulos: 
- Sinal elétrico autorrítmico que surge 
no próprio tecido muscular, como no 
marca-passo cardíaco. 
- Estímulo químico, como 
neurotransmissores liberados por 
neurônios, hormônios distribuídos pelo 
sangue ou, até mesmo, alterações 
locais de pH. 
2. Contratilidade: 
É a capacidade do tecido muscular de 
se contrair vigorosamente quando 
estimulado por um potencial de ação. 
3. Extensibilidade: 
 É a capacidade de o tecido muscular 
se estender com limites sem sofrer 
lesão. O tecido conjuntivo no interior 
do músculo limita seu grau de 
extensibilidade e o mantém dentro da 
amplitude de contração das células 
musculares. Normalmente, o músculo 
liso está sujeito a maior grau de 
estiramento. 
4. Elasticidade: 
 É a capacidade do tecido muscular 
de retornar ao comprimento e forma 
originais depois de uma contração ou 
alongamento. 
Componentes Anatômicos 
- Ventre muscular (fibras musculares-
porção contrátil); 
- Tendão (forma cilíndrica ou em fita) 
e Aponeurose (forma laminar ou em 
leque) – São esbranquiçados, 
brilhantes e muito resistentes, 
constituídos de tecido conjuntivo 
denso, rico em fibras colágenas, 
servem para fixar o músculo no osso. 
- Bainha tendínea/sinovial (formam 
pontes ou túneis entre as superfícies 
ósseas sobre as quais deslizam os 
tendões. Sua função é conter o 
tendão, permitindo-lhe um 
deslizamento fácil; 
- Bolsas sinoviais (bursas) – 
encontrada entre os músculos ou 
entre um musculo e um osso, 
favorecem o deslizamento muscular 
Fáscia Muscular 
- Tecido conjuntivo; 
- Facilita o deslizamento entre os 
músculos; 
- Envolve os ventres musculares e 
ajuda a diminuir o atrito. 
Tecidos musculares 
- De acordo com características 
morfológicas e funcionais, existem 
três tipos de tecidos musculares: 
❖ Tecido muscular estriado 
esquelético 
❖ Tecido muscular estriado 
cardíaco 
❖ Tecido muscular liso 
 
Tecido muscular esquelético 
- Feixes de células cilíndricas muito 
longas e multinucleadas, núcleos 
periféricos; 
- Células musculares = fibras 
musculares; 
- As células do músculo estriado 
esquelético são originadas pela fusão 
de centenas de outras células 
precursoras, chamadas mioblastos. 
- Células com estriações transversais; 
- Citoplasma da fibra muscular 
apresenta-se preenchido por 
miofibrilas; 
- Cada miofibrila é formada por 
sarcômeros (estriações transversais = 
alternância de faixas claras e escuras); 
- Estriação da miofibrila devido a 
repetição de sarcômeros; 
 - Miofibrilas contêm 4 proteínas: 
Actina (miofilamento delgado-formato 
cordão de pérolas); 
Miosina (miofilamento espesso); 
Tropomiosina e Troponina. 
- Fibras musculares são envoltas por 
camadas de tecido conjuntivo: 
EPIMÍSIO, envolve todo o músculo; 
PERIMÍSIO, envolve os fascículos 
musculares 
ENDOMÍSIO, envolve as fibras 
musculares 
 
- Atividade: contração rápida, vigorosa 
e voluntária e não se regenera. 
 
 
Origem e Inserção 
Origem é a extremidade do músculo, 
presa a peça óssea que não se 
desloca – ponto fixo. 
Inserção é a extremidade do músculo, 
presa a peça óssea que se desloca – 
ponto móvel. 
Agonista e Antagonista 
Um músculo agonista é aquele que 
está sendo ativo, ou seja, executando 
o movimento. O músculo antagonista 
tem a ação contrária. 
Ex: Quando se contraí o m. bíceps o 
m. tríceps relaxa, e assim 
inversamente. Caso os dois sejam 
contraídos o braço fica imóvel. 
Classificação Morfológica dos 
Músculos Esqueléticos 
Em relação à: 
• Organização das fibras: 
 
A) Disposição paralela das fibras 
 - Longo (músculos em que se 
predomina o comprimento): 
- Fusiforme (as fibras se estendem de 
fuso a fuso). 
- Largo (músculos onde o 
comprimento e largura se equivalem) 
- Leque 
B) Disposição de fibras oblíquas 
Parecem penas 
- Bipenado (as duas porções da pena) 
- Unipenado (uma porção da pena) 
- Multipenado (Tem várias penas 
interligadas) 
C) Disposição circular das fibras 
• Quanto a origem 
Dependendo de quantas origens 
(cabeças de origem) o m. tiver ele 
pode ser classificado em: 
- Moníceps (uma cabeça) 
- Bíceps (duas cabeças) 
- Tríceps (três cabeças) 
- Quadríceps (quatro cabeças) 
 
 
• Quanto a inserção 
Dependendo de quantas inserções 
(caudas de inserção) o m. tiver ele 
pode ser classificado em: 
- Unicaudado (um tendão inserido) 
- Bicaudado (dois tendões inseridos) 
- Policaudado (três ou mais tendões 
inseridos) 
• Quanto ao número de ventres 
musculares 
- Monogástrico (um ventre) 
- Digástrico (dois ventres) 
- Poligástrico (três ou mais ventres) 
 
Organização do músculo 
esquelético 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de fibras musculares e 
contração muscular 
O conjunto músculos que compõem 
o corpo humano é chamado de 
massa muscular. 
A massa muscular é composta por 
dois tipos principais de fibras 
musculares: 
➢ fibras tipoI que possuem 
coloração vermelhas e, 
➢ fibras tipo II, de coloração 
branca. 
De acordo com as características 
contráteis e metabólicas, as fibras 
podem ser divididas em: 
➢ fibras de contração lenta: as 
fibras tipo I, vermelhas, 
➢ fibras de contração rápida: as 
fibras tipo II, brancas. 
 
Fibras tipo 1 
- Contração lenta; 
- Coloração vermelha – devido ao grande 
número de mioglobina e mitocôndrias; 
- Sistema de energia utilizado: aeróbico; 
- Oxidativa – utiliza o oxigênio como principal 
fonte de energia; 
- Altamente resistentes à fadiga; 
- Mais apropriadas para exercícios de longa 
duração; - Predominam em atividades 
aeróbicas de longa duração como natação e 
corrida. 
 
 
Fibras tipo 11 
- Contração rápida; 
- Coloração branca; 
- Sistema de energia utilizado: anaeróbico; 
- Glicolítica – utiliza a fosfocreatina e glicose; 
- Fadigam rapidamente; 
- Proporcionam movimentos rápidos e 
poderosos; 
- Predominam em atividades que exigem 
paradas bruscas ou saltos, como basquete, 
futebol, musculação etc. 
As fibras musculares diferem quanto à 
velocidade de contração, ao tipo de 
abalo mecânico, resistência à fadiga e 
às vias metabólicas preferenciais para 
a utilização de energia química. 
Do ponto de vista prático, há fibras 
musculares quase incansáveis como 
os músculos posturais que ficam 
tonicamente contraídos quase o 
tempo todo e outros que ficam 
alternando entre a contração e o 
relaxamento como os músculos dos 
dedos ou dos membros. 
Um mesmo músculo ora pode realizar 
muita força e ora realizar delicados 
movimentos musculares. 
Com a contração das fibras 
musculares esqueléticas ocorre o 
encurtamento dos sarcômeros em 
um processo no qual os filamentos de 
actina se deslizam sobre os de 
miosina, levando à formação da 
actomiosina. 
Esse deslizamento acontece graças à 
existência de pontos de união entre 
esses dois filamentos. Para que esse 
deslizamento aconteça, há a 
necessidade de grande quantidade de 
íons cálcio (Ca ++) e trifosfato de 
adenosina (ATP), que é “quebrado” 
pela molécula de miosina em um 
processo de hidrólise, liberando a 
energia necessária para a ocorrência 
de contração. 
Assim, a contração do músculo 
esquelético se apresenta em um 
sistema de proteínas filamentosas, a 
actina e a miosina, mais 
especificamente, que deslizam entre si 
em paralelo. Esse processo ocorre na 
dependência de um mecanismo 
complexo, que é iniciado por um 
impulso nervoso. Esse impulso, ao ser 
transmitido ao retículo sarcoplásmico, 
irá induzir a liberação de íons de 
cálcio para o sarcoplasma de cada 
célula muscular. Em sequência, 
desencadeia-se o ciclo de interações 
da actina com a miosina, que dá 
andamento ao processo de contração 
muscular. 
 
 
 
A contração acontece pela ação e 
movimento de proteínas 
contráteis presentes no sarcolema das 
células musculares e pode ser 
entendida como um encurtamento do 
tamanho do músculo. Nos músculos 
estriados (esquelético e cardíaco) isso 
ocorre quando as estriações se 
aproximam umas das outras, 
afastando-se no relaxamento, ou seja, 
é o encurtamento de cada 
sarcômero que ocasiona a contração 
do músculo como um todo, com 
maior ou menor intensidade. 
 
 
 
Conhecendo o uso das moléculas de 
ATP na contração muscular podemos 
entender porque o corpo de uma 
pessoa fica rígido logo após sua 
morte. 
Esse fenômeno é conhecido 
como rigor mortis. Ele acontece 
porque após a morte o organismo 
torna-se incapaz de utilizar a molécula 
de ATP por completo. 
Consequentemente a cabeça de 
miosina não consegue se desligar da 
actina, e a contração continua 
ocorrendo por muito tempo. 
A contração nos três tipos de 
músculo não possuem mecanismo 
iguais, já que suas células apresentam 
diferenças entre si. As células 
musculares estriadas, tanto cardíacas 
quanto esqueléticas, possuem 
sarcômeros então a contração 
acontece, com retículo 
sarcoplasmático liberando íons cálcio. 
Já o músculo liso não possui essa 
organização, seu retículo 
sarcoplasmático é pouco desenvolvido 
e não apresentam nem túbulos T. Os 
miofilamentos estão associados, no 
músculo liso, as corpos 
densos espalhado pelo sarcoplasma da 
célula em todas as direções. 
Assim quando os filamentos de actina 
e miosina interagem entre si, a célula 
se deforma não apenas 
longitudinalmente, como as células 
estriadas, mas também 
transversalmente. 
 
 
Um músculo irá se contrair através de 
um estímulo, resultando em uma 
tentativa de unir suas extremidades. 
A contração muscular nem sempre 
irá resultar em encurtamento do 
músculo. 
 Contração isotônica: 
movimento muscular. 
Tipos de contração isotônica: 
contração concêntrica e 
contração excêntrica. 
 Contração isométrica: a 
contração muscular não resulta 
em nenhum tipo de 
movimento. 
 
 
 
 
 
▪ Contração concêntrica: há 
movimento articular à medida que a 
tensão aumenta, havendo também 
encurtamento do músculo. Pode-se 
exemplificar essa contração com o 
exercício de se mover um haltere da 
posição do cotovelo estendido para a 
posição dobrado. 
 
 Contração excêntrica: ocorre quando 
as fibras musculares trabalham com o 
objetivo de desacelerar os 
movimentos. Nesse caso, a resistência 
externa ultrapassa a força muscular e 
o músculo se alonga à medida que a 
tensão aumenta. Em um exercício 
para os bíceps, por exemplo, abaixa-
se o haltere lentamente contra a 
força da gravidade, que gera uma 
contração excêntrica do músculo 
bíceps. Uma vez que são movimentos 
contrários, é importante destacar que 
uma contração excêntrica só irá 
ocorrer após uma contração 
concêntrica.
 
 
 A contração isométrica, por sua vez, 
ocorre quando um músculo gera 
força na tentativa de encurtar-se, 
entretanto não supera a resistência 
externa e se mantém estático. Por 
exemplo, quando seguramos um 
objeto pesado com as mãos e o 
cotovelo mantém-se flexionado a 90º, 
está havendo uma contração 
isométrica do bíceps. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tecido muscular cardíaco 
- Formado por células alongadas que 
se anastomosam irregularmente; 
- Células apresentam estriações 
transversais, 1 ou 2 núcleos centrais; 
- Presença de linhas transversais = 
discos intercalares; 
- Células revestidas por bainha de 
tecido conjuntivo (equivalente ao 
endomísio); 
- Abundante rede de capilares 
sanguíneos; 
- Quase metade do volume das 
células do músculo estriado cardíaco é 
ocupada por mitocôndrias, fato que 
reflete na dependência de um 
metabolismo aeróbico e na 
necessidade contínua de ATP. 
- Como o consumo de oxigênio por 
essas células é alto, há uma 
abundante quantidade de mioglobina. 
- Os filamentos contráteis de actina e 
miosina são arranjados nas miofibrilas 
através de invaginações da membrana 
plasmática, pelas cisternas do retículo 
sarcoplasmático e pelas numerosas 
mitocôndrias dispostas 
longitudinalmente 
- Atividade: contração involuntária, 
forte e rápida e não se regenera. 
 
 
Tecido muscular liso 
- Células fusiformes, apresentam 1 
núcleo central; 
- Dispostas em camadas nas paredes 
de órgãos ocos como os do aparelho 
digestório e vasos sanguíneos; 
- Células são revestidas por uma rede 
delicada de fibras reticulares; 
- Vasos sanguíneos e nervos 
penetram e se ramificam entre as 
células; 
- Feixes de miofilamentos que se 
cruzam em todas as direções 
formando uma trama tridimensional; 
- Os músculos são responsáveis pela 
ereção dos pelos na pele durante 
nosso arrepio e também pelos 
movimentos de órgãos como 
esôfago, estômago e intestino, por 
exemplo, sendo associados aos 
movimentos peristálticos e ao fluxo 
sanguíneo no organismo; 
- Nele também não há placas 
motoras. No tecido conjuntivo 
presente entre as células musculares, 
há terminações axônicas que liberam 
neurotransmissores que 
proporcionam a atividade contrátil do 
músculo; 
- Atividade: contração lenta, fraca, 
involuntáriae pode se dividir. 
 
 
 
Regeneração Tecidual 
- Músculo cardíaco: não se regenera; 
- Músculo esquelético: células satélites 
dispostas paralelamente às fibras 
musculares – é possível que ocorra a 
formação de novas células, como no 
processo de reparo de uma lesão ou 
de hipertrofia decorrente do exercício 
intenso, por exemplo. Esse processo 
acontece através da divisão e fusão 
de mioblastos quiescentes, que são as 
chamadas células satélites. Estas 
possuem características fusiformes, 
mononucleadas, com o núcleo escuro 
e menor do que aquele da célula 
muscular. 
- Músculo liso: resposta regenerativa 
eficiente (na parede de vasos – 
pericitos). As células musculares lisas 
podem se dividir, o que permite o 
reparo do tecido lesado e o aumento 
de órgãos, como o útero durante a 
gravidez, por exemplo. 
OBS: 
- HIPERTROFIA: aumento do volume 
das células 
- HIPERPLASIA: proliferação das 
células por divisões mitóticas 
Anotações

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