Buscar

2 Estrutura Organizacional da Farmácia Hospitalar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FARMÁCIA HOSPITALAR E CLÍNICA
2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA FARMÁCIA HOSPITALAR
- Requisitos e diretrizes para viabilizar uma farmácia: Área física e localização adequada; Posição 
adequada na estrutura organizacional; Planejamento e controle; Gerenciamento de materiais; 
Recursos humanos adequados; Horário de funcionamento; Sistema de distribuição de 
medicamentos; Informação sobre medicamentos; Otimização da terapia medicamentosa.
- Área física e localização adequada: 1,5 m2/ leito (prof. Sylvio Cimino); 1,2 m2/ leito (OPAS)
e 1 m2/ leito (Soc. Espanhola FH).
- O dimensionamento de uma farmácia deve ser considerado outros fatores como: Tipo de hospital 
(especializado, geral, policlínico, ensino, filantrópico); Nível de especialização da assistência 
médica prestada; Fonte mantenedora e tipo de atendimento (particular, convênio com SUS ou 
outros); Programação das atividades da farmácia em função das atividades propostas; Região 
geográfica onde se localiza o hospital (dificuldade de aquisição, transporte de medicamentos).
- Localização da farmácia possibilita o seu bom funcionamento. Deve adequar-se ao tipo de 
estrutura do hospital e aspectos a serem observados: Facilidade de circulação e reabastecimento; 
Equidistância das unidades, permitindo um fácil acesso; Certo grau de isolamento devido a ruídos 
(produção industrial ou semi, odores e poluição); Critério técnico e administrativo dos empregados; 
Facilitar a distribuição dos medicamentos e garantir seu armazenamento dentro dos critérios 
técnicos; Área que facilite a serviços para o paciente; Deve contar com recurso de comunicação e 
transporte.
- Segundo a SBRAFH (Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar) requisitos mínimos de 
funcionamento: Área de administração; área de armazenamento; área de dispensação; área de 
orientação farmacêutica; atividades de Manipulação de NP (Nutrição Parenteral), fracionamento, 
misturas endovenosas e outros deverão existir ambientes específicos para cada atividade.
2.1 PLANEJAMENTO E CONTROLE
- É um instrumento de gestão.
- O planejamento deve estabelecer objetivos e linhas de ações.
- O controle assegura o êxito dos planos elaborados, através de um acompanhamento de metas 
estabelecidas e a possibilidade de descobrir desvios e executar alterações necessárias.
- Assumir a direção de um serviço de farmácia, implica: Avaliar a estrutura do serviço, levantar 
dados para subsidiar diagnóstico; Estabelecer metas para curto e longo prazo (base no diagnóstico 
características da assistência prestada necessidades e condições da instituição); Elaborar um 
cronograma de trabalho, visando atingir as metas; Supervisão periódica do plano trabalho; Medidas 
corretivas (SN); Resultados alcançados; Relatórios a direção do hospital.
- Recursos Humanos: A SBRAFH determina minimamente 1 farmacêutico para 50 leitos e 1 
auxiliar para 10 leitos.
2.2 GERENCIAMENTO DOS RECURSOS MATERIAIS
- A gestão de recursos materiais deve ser executada pela seção administrativa e supervisionada pelo 
farmacêutico, que deve gerir estoques essenciais e padronizados; - Ter conhecimento: Bases 
farmacológicas dos medicamentos em estoque; condições ideais e exigência de conservação; 
controle de prazo de validade (sai primeira validade e mais próxima); Emitir mensalmente relatórios
a diretoria administrativa (gasto por centro de custo, valor financeiro de estoque, valor de aquisições
e outros indicadores) - Implantação de um sistema de controle de estoque, não haja ruptura, 
garantindo o atendimento da demanda das prescrições.
2.3 INFORMAÇÕES SOBRE MEDICAMENTOS
- Fornecer informações adequadas sobre medicamentos (equipe e pacientes).
- Manter-se atualizado: Literatura científica; visita técnicas; participação em grupos de estudo; 
eventos científicos.
- Dispor de biblioteca especializada farmacopéias; livros de farmacologia e terapêutica outras 
publicações relacionadas a ciência farmacêutica; publicações relacionadas com a especificidade e 
suporte de informática (pesquisa).
2.4 OTIMIZAÇÃO DA TERAPIA MEDICAMENTOSA
- Elaboração de uma apolítica de URM (Uso racional de medicamentos), que visa melhorar a 
garantia da qualidade e apoio da diretoria clínica, com colaboração da CFT (Comissão Farmácia e 
Terapêutica).
- URM (Uso racional de medicamentos) consiste em obter o efeito terapêutico adequado à situação 
clínica do paciente utilizando o menor número de fármacos, durante o período mais curto e com 
menor custo possível.
- Otimização da terapia medicamentosa: Análise da prescrição médica Anamnese farmacológica; 
Monitorização terapêutica; Participação das decisões do plano terapêutico; Incentivo à prescrição de
medicamentos padronizados; Notificação de reação adversas Avaliação contínua da atenção 
farmacêutica prestada aos pacientes.

Continue navegando