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feito por Natiély Oliveira CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO INTRODUÇÃO ** Usado como base (forramento) em restaurações, sendo elas permanentes ou provisórias; CIMENTOS “ A palavra cimentação é definida como o uso de uma substância modelável que tem como objetivo selar ou cimentar duas partes, mantendo-as juntas.” BASES / FORRADORES ** Na utilização de resina composta, o ionômero de vidro é a base mais indicada para o procedimento, já que tem mais compatibilidade com a estrutura dental e com a resina. PASSO A PASSO ( QUANDO HOUVER EXPOSIÇÃO PULPAR): colocamos o pó do hidróxido de cálcio PA ,depois o cimento de hidróxido de cálcio para cobrir apenas o pó, após isso utilizamos o cimento de ionômero de vidro. 1972 – WILSON E KENT CLASSIFICAÇÃO DOS CIMENTOS E INDICAÇÕES − Tipo I – cimentação – C − Tipo II – restauração – R − Tipo III – base, forramento, selamento de fissuras e fóssulas – F RESTAURAÇÕES PROVISÓRIAS OU PERMANENTES − Possuem menor resistência quando comparados a outros materiais restauradores ( resina composta). − Restaurações classe V, classe III estritamente proximal e linguais. − Adequação do meio bucal ( limpar as cavidades, remover a dentina cariada e colocar um material provisório, como o ionômero de vidro que libera flúor e deixa essa cavidade mais saudável para outro tratamento). − É indicado em odontopediatria principalmente para selamento de cavidades, tratamento restaurador atraumático (ART) − É um tratamento inicial. PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO-PULPAR − Barreira contra a passagem de agentes irritantes de outros materiais restauradores. − Reduzir a penetração de fluidos orais. − Traumas térmicos e químicos. Cavidades rasas ou medias Cavidades muito profundas Cavidades profundas Restaurador ( selante) Base Forrador Cimento de óxido de zinco e eugenol Cimento de ionômero de vidro Hidróxido de cálcio MTA Cimento de silicato Presença de flúor e alta estabilidade dimensional Policarbonato de zinco Adesividade ao dente CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO feito por Natiély Oliveira SELANTES DE FÓSSULAS E FISSURAS CIMENTAÇÃO DE BANDAS ORTODÔNTICAS E PRÓTESES NÚCLEOS DE PREENCHIMENTOS CLASSIFICAÇÃO PELA COMPOSIÇÃO QUIMICA − Cimento de ionômero de vidro reforçado por metais − Cimento de ionômero de vidro convencional (muito utilizado) − Cimento de ionômero de vidro modificado por resina ( muito utilizado) − Compômeros ( resina que contem partículas que também tem no ionômero de vidro, porem não são considerados ionômero) CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO MODIFICADO POR METAIS − Adição de particulas constituídas por ligas metálicas. − Tentativa de melhoria das propriedades mecânicas, − Estética comprometida – cor acizantada. COMPOSIÇÃO PÓ: Convencional + partículas de almagama ou ligas de prata. LÍQUIDO: Semelhante ao convencional. COMPOSIÇÃO DO IONÔMERO CONENCIONAL PÓ: Partículas de vidro de cálcio e flúor – aluminio- silicato, solúvel em ácido. RADIOPACIDADE: óxido de lantâneo, estrôncio, bário ou zinco ( na radiografica veremos um material mais esbranquecido) LIQUIDO: Água + Ác. Poliacrílico − Copolímeros: ác. Iracônico, ác. Tartárico, ác. Tricarboxílico, ác. maléico ( muda as caracteristicas de trabalho e de presa, são adicionados principalmente para diminuir a viscosidade). − Aumentam o tempo de trabalho e dimunuem o tempo de presa. REAÇÃO DE PRESA DO IONÔMERO DE VIDRO CONVENCIONAL Ácido + Base Sal + Água Fases: I, II,III Ca² CaF² AlF² Al³ Poliácidos Partículas de vidro feito por Natiély Oliveira FASE DE DESCOLAMENTO DE IONS (FASE I) − Fase aquosa do ácido umedece as partículas − H desloca Ca e Al − Ca e Al reagem com F − H desloca Ca e P − Grupos carboxílicos reagem Ca dente − Inserção na cavidade bucal-brilho FASE DE FORMAÇÃO DA MATRIZ DE POLIÁCIDOS (FASE I I) − Cálcio reage com cadeias de poliácidos formando poliacrilato de cálcio − Formação do gel de sílica − Cimento endurece: 5 a 10 min após espatulação FASE DE FORMAÇÃO DO GEL SÍLICA ( FASE I I I ) − Primeiras 24h até 48h − Expansão à umidade − Produto final MANIPULAÇÃO Materiais necessários: Placa de vidro ou bloco de papel impermeável e espátula. Proporcionamento: Varia de acordo com o fabricante e o tipo de CIV Geralmente: 1,25 – 1,5 g de pó/1 ml de líquido. CUIDADOS DURANTE O PROPORCIONAMENTO Com o pó: agitar o frasco de modo a homogeneizá-lo. − Dosar o pó seguindo recomendações do fabricante. − Dividir o pó em duas partes Com o líquido: o frasco deve estar na posição vertical, a uma certa distância, de modo a permitir a saída livre da gota. − Caso apresente bolha, a gota deve ser descartada Incorporação da primeira metade do pó por 15 segundos. A consistência do cimento deve ser de modo que se forme um fio de 3-4cm. Descartar o material caso comece a perder o brilho e tenha alteração de consistência: Fase borachoide. feito por Natiély Oliveira FALHAS NO PROPORCIONAMENTO MUITO PÓ − diminui o tempo de trabalho e de geleificação − reduz a adesividade- diminui a translucidez POUCO PÓ − mistura fluida − aumenta a solubilidade − diminui a resistência à abrasão INSERÇÃO − Presença do brilho superficial- grupos carboxílicos disponíveis para se ligar ao cálcio − Preenchimento de forma homo gênia − Eliminar bolhas no cimento CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO MODIFICADO POR RESINA ** Algumas marcas apresentam mais componetes além do pó e o liquido. 1. Primer (fotopolimeriza) 2. Pó 3. Líquido 4. Finishing gloss ** Ler a bula do material para certificar se precisa da utilização de um ácido na limpesa da cavidade. COMPOSIÇÃO PÓ: Particulas de vidro + ativadores para a polimeração por luz e/ou quimica ( HEMA, bis- GMA). − Fotoiniciadores: Canforoquinona LÍQUIDO: Água+ ácido poliacrílico ou ácido polia crílico com alguns grupamentos carboxílicos modificados com monômeros de metacrilato ou hidroxietil-metacrilato. MANIPULAÇÃO − Ler na bula e ver o que pede − Condicionar com ácido fosforico na cavidade por 15 segundos, passar uma lavagem, secar. − Aplicar primer por 30 segundos e fotopolimerizar. − Fazer a manipulação do pó + liquido ( uma medida de pó para uma gota de liquido) e aplicar. − Fazer fotopolimerização + ativação química. PROPRIEDADES: LIBERAÇÃO DE FLUORETO − Propriedades anticariogênicas − Altos níveis inicialmente – 24h a 48h − Liberação constante: menor quantidade − Recarregamento ( ex: aplicação do flúor) feito por Natiély Oliveira ADESIVIDADE − Química − Dentina < Esmalte (quantidade Ca) − Superfície intacta < Condicionada − Materiais convencionais< Híbridos − Superfície dental limpa COEFICIENTE DE EXPASÃO TÉRMICA − Convencionais: mais próximo da estrutura dentária − CIV modificado por resina: mais próximo da resina composta BIOCOMPATIBILIDADE − Pode ser utilizado em cavidades rasas ou médias profundidades. RESISTÊNCIA Á ABRASÃO − Baixa − Controle da rugosidade da superfície − Modificados por metais: Maior resistência − CIV Convencionais < CIV resinosos CIV RESINOSO X CIV CONVENCIONAL Vantagens: − Maior tempo de trabalho e menor tempo de presa − Menor sensibilidade a umidade − Menor solubilidade − Maior resistência inicial Desvantagens: − Contração de polimeração − Menor liberação de flúor COMPÔMEROS − Partículas de carga semelhantes às dos ionômeros − Embebido em matriz resinosa − Reação ácido-base insignificante − Presa - Fotopolimerização
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