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SENAC EAD JESSICA CRISTINA COELHO ATIVIDADE 1 IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DE RISCO Identificando fatores de risco na empresa Metalúrgica 5 Rodas Cajamar 2022 Passo 1: preencha a tabela de acordo com os fatores de risco apresentados no processo descritivo da empresa. Veja o exemplo na cor azul. a) Separe os fatores de risco conforme sua classificação e indique os setores nos quais esses riscos ocorrem. b) Identifique a existência de limites de tolerância e indique o valor deles quando pertinente. • Para os fatores de risco químicos, procure pelo nome da substância. Por exemplo, para “vapores de tolueno” procure por “tolueno”. • Caso o limite de tolerância exista, mas haja necessidade de mais dados para determiná-lo, marque como ND (não determinado). • Se um limite não existir na NR-15, marque como NA (não aplicável). c) Indique o tipo de monitoramento para cada fator de risco com base na existência ou não de um limite de tolerância. IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DE RISCO EMPRESA Metalúrgica 5 Rodas NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS: Administrativo (5) Soldagem (6) Corte (4) e Pintura (2) Classificação do fator de risco # Fator de risco Setores Limite de tolerância (NR-15) Tipo de monitoramento (qualitativo ou quantitativo) FÍSICO 1 Calor Soldagem ND Quantitativo 2 Ruído intermitente Soldagem, Corte e Pintura Limite máximo para 8 horas de exposição diária: 85 dB (A) Quantitativo 3 Vibração de corpo inteiro Soldagem O limite de exposição ocupacional diária à vibração de corpo inteiro corresponde ao valor da aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 1,1 m/s2 ou valor da dose de vibração resultante (VDVR) de 21,0 m/s1,75. Quantitativo 4 Vibração de mãos e braços Soldagem e Corte O limite de exposição ocupacional diária à vibração em mãos e braços corresponde a um valor de aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 5 m/s2, sendo o nível de ação o valor de aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 2,5 m/s². Quantitativo 5 Radiação não ionizante – Ultravioleta Soldagem NA Qualitativo QUÍMICO 1 Fumos de cobre Soldagem NA Qualitativo 2 Fumos de cromo VI Soldagem NA Qualitativo 3 Fumos de ferro Soldagem NA Qualitativo 4 Fumos de manganês Soldagem 1mg/m3 no ar, para jornada de até 8 (oito) horas por dia. Quantitativo 5 Gás dióxido de nitrogênio Soldagem Para jornada de até 48 horas semanais é tolerada a quantidade de 4 ppm ou 7 mg/m3. Quantitativo 6 Gás ozônio (ou ozona) Soldagem É tolerada a quantidade de 0,08 ppm ou 0,16 mg/m3 numa jornada de até 48 horas semanais. Quantitativo 7 Ácido fosfórico (líquido) Corte e Pintura NA Qualitativo 8 Vapor de 2-butoxietanol Corte e Pintura ND Quantitativo 9 Névoa de cromato de zinco Pintura NA Qualitativo 10 Vapor de 2-butanol (ou álcool sec-butílico) Pintura Quantidade tolerada em uma jornada de até 48 semanais é de 115 ppm ou 350 mg/m3. Quantitativo 11 Vapor de tolueno Pintura Para até 48 horas semanais de trabalho a quantidade tolerada é de 78 ppm ou 290 mg/m3. Quantitativo 12 Vapor de xileno Pintura 78 ppm ou 340 mg/m3 (jornada de 48 horas semanais) Quantitativo Passo 2: indique formas de controle possíveis para os fatores de risco, conforme tabela a seguir. a) Considere apenas a exposição do trabalhador envolvido na atividade. b) Cite pelo menos uma forma de controle em cada célula. c) Os controles marcados com “***” não devem ser preenchidos. Forma de controle Fator de risco Controle na fonte Controle na trajetória Controle no receptor Calor *** Redução da umidade relativa do ar. Aumento da movimentação do ar. Limitação do tempo de exposição. Exames médicos (recomenda-se a realização de exames médicos pré- admissionais com a finalidade de detectar possíveis problemas de saúde que possam ser agravados com a exposição ao calor, tais como: problemas cardiocirculatórios, deficiências glandulares, problemas de pele, hipertensão etc.). As vestimentas devem ser adequadas com o ambiente e devem ser confeccionadas com cores claras. Educação e treinamento para que os funcionários tenham consciência do risco que a exposição ao calor representa, educando quanto ao uso correto dos equipamentos de proteção, alertando sobre a importância do asseio pessoal e promovendo a utilização e manutenção correta das medidas de proteção no ambiente. Ácido fosfórico (líquido) Se possível, fazer a substituição do produto tóxico ou nocivo. Ordem, limpeza e organização. *** Limitação do tempo de exposição. Medidas educativas e treinamento. Uso de equipamento de proteção individual. Controle médico. Gases e fumos do processo de solda *** Encerramento ou enclausuramento da operação, a fim de impedir a dispersão do contaminante para todo o ambiente de trabalho. Segregação da operação ou processo. Limitar a exposição do trabalhador ao risco. Medidas educativas e treinamentos. Devem ser usados respiradores de filtro químico e mecânico. Nos locais onde há presença de gases e poeiras, respiradores de filtro combinado. Névoas e vapores do processo de pintura Se possível substituir o produto tóxico ou nocivo. Utilização de pintura por imersão ao invés de pintura com pistola. Mecanização e automatização de processos como ensacamento de pós. Encerramento ou enclausuramento da operação. Segregação da operação ou processo. Ventilação geral diluidora. Ventilação local exaustora. Limitação do tempo de exposição. Medidas educativas e treinamento. Uso de equipamento de proteção individual. Controle médico. Radiação não ionizante – UV *** *** Equipamentos de proteção individual, tais como: óculos com lentes filtrantes, roupas apropriadas para proteção do braço, tórax, mãos e outros. Vapor de 2 – butoxietanol Se possível, substituir o produto tóxico ou nocivo. Este procedimento técnico nem sempre é possível, mas, quando for possível, é a maneira mais segura de se eliminar ou minimizar o risco da exposição. Ordem, limpeza e conservação. Encerramento ou enclausuramento da operação. Segregação da operação ou processo. Ventilação geral diluidora. Ventilação local exaustora. Limitar a exposição do trabalhador ao risco. Medidas educativas e treinamentos. Uso de equipamento de proteção individual. Os exames médicos admissionais e periódicos devem ser feitos como forma de controle da saúde geral dos trabalhadores, de detecção de fatores e predisposições a doenças profissionais, assim como avaliação da efetividade dos métodos de controle empregados. Vibração de corpo inteiro Calibração adequada dos pneus. Assentos com suspensão a ar. Cabines com suspensão. Utilização dos bancos com descanso para os braços, apoio lombar e ajuste do assento e do apoio das costas. Implantação de programa de supervisão médica. *** Alternar as atividades no decorrer da jornada de trabalho, evitando permanecer por muito tempo em determinada atividade. Diálogo de segurança com o trabalhador. Treinamento adequado. Vibração de mãos e braços Realizar manutenção em ferramentas para mantê-las em bom estado de conservação. Trocar componentes gastos ou defeituosos. Implantar programas de supervisão médica. *** Utilizar luvas antivibração. Executar práticas adequadas de trabalho que permitam manter as mãos e o corpo do trabalhador aquecidos bem como minimizar o acoplamento mecânico entre o trabalhador e a ferramenta vibratória. Ruído intermitente (análise de forma geral) Substituição do equipamentopor equipamento mais silencioso. Balanceamento das partes móveis. Lubrificação dos rolamentos e mancais. Redução de impactos sempre que possível. Modificação do processo de produção quando possível. Ajuste no cronograma de produção visando a diminuição da quantidade de máquinas funcionando ao mesmo tempo. Aplicação de material amortecedor com o objetivo de diminuição da vibração. *** Limitação do tempo de exposição. Fazer o uso de protetores auriculares. Deverão ser usados de forma correta e obedecer aos requisitos mínimos de qualidade representada pela capacidade de atenuação, que deverá ser devidamente atestada por órgão competente. Realizar exames médicos periodicamente (audiométricos). Regulagem dos motores. Execução de plano de ajuste periódico da estrutura das máquinas. Passo 3: agora que você já identificou os fatores de risco e conhece os limites de tolerância, é o momento de descrever os possíveis efeitos que os agentes podem causar à saúde dos trabalhadores. • Para isso, escolha NO MÍNIMO um fator de risco e um agente e preencha a tabela explicitando os efeitos à saúde. • Seja objetivo na descrição e consulte o conteúdo da unidade curricular para desenvolver essa etapa. • Para o agente químico, pesquise a Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos – FISPQ e cite o efeito à saúde. EFEITOS À SAÚDE Classificação do fator de risco Agente Efeitos Químico Ácido fosfórico Irritante dos olhos, da pele e do sistema respiratório superior. Provoca queimaduras na pele e nos olhos. Dermatite. Vapor de tolueno Se inalado causará náusea, vômito, dor de cabeça, tontura, dificuldade respiratória ou perca da consciência. Físico Radiação não ionizante – UV Seus efeitos principais para a saúde são eritema, conjuntivite, câncer de pele e queimaduras. Vibrações Cansaço, irritação, dores nos membros afetados, dores na coluna, doença do movimento, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles e lesões circulatórias.
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