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CHAMADA PÚBLICA IFES Nº 01/2021 - PROJETO DE INICIAÇÃO TECNOLÓGICA COM FOCO NO ENSINO DE PROGRAMAÇÃO RETIFICADO EM 05.04.2021 ANEXO I – Modelo do projeto 1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO 1.1 Dados da instituição da Rede Federal Nome da Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás Sigla: IFG Estado: Goiás CNPJ: 10.870.883/0004-97 E-mail: gepex.inhumas@ifg.edu.br Site: www.ifg.edu.br Endereço para correspondência: Avenida Universitária, S/Nº, Vale das Goiabeiras, CEP: 75400-000, Inhumas (GO). Representante Institucional: Luciano dos Santos Cargo: Docente (cargo) Diretor-Geral (função) CPF: 820.418.731-91 E-mail: luciano.santos@ifg.edu.br 2. EQUIPE 2.1 Membros da Equipe do Projeto Nome do Participante Campus Tipo de Vínculo Função na equipe Formação Acadêmic a Link do Currículo lattes Leandro Alexandre Freitas Inhumas (IFG) (X) Docente ( ) Servidor público federal ( ) Estudante ( ) Externo (X) Coordenador ( ) Colaborador Externo ( )Extensionista ( ) Monitor ( ) Voluntário Doutorado e Pós-Doutor ado em Ciências da Computaçã o http://lattes.c npq.br/74509 82711522425 Nisval Ferreira Guimarães Inhumas (IFG) (X) Docente ( ) Servidor público federal ( ) Estudante ( ) Externo ( ) Coordenador ( ) Colaborador Externo ( )Extensionista ( ) Monitor (X) Voluntário Doutorado em Ciências da Educação http://lattes.c npq.br/03455 66690548371 Thaysa dos Anjos Silva Romanhol Inhumas (IFG) (X) Docente ( ) Servidor público federal ( ) Estudante ( ) Externo ( ) Coordenador ( ) Colaborador Externo ( )Extensionista ( ) Monitor (X) Voluntário Mestre em Estudos da Linguagem http://lattes.c npq.br/31843 36856744525 Rogério Souza e Silva Inhumas (IFG) (X) Docente ( ) Servidor público federal ( ) Estudante ( ) Externo ( ) Coordenador ( ) Colaborador Externo ( )Extensionista ( ) Monitor (X) Voluntário Mestrado em Ciência de Computaçã o http://lattes.c npq.br/56138 76184151189 Alan Keller Gomes Inhumas (IFG) (X) Docente ( ) Servidor público federal ( ) Estudante ( ) Externo ( ) Coordenador ( ) Colaborador Externo ( )Extensionista ( ) Monitor (X) Voluntário Doutorado em Ciências de Computaçã o e Matemátic a Computaci onal http://lattes.c npq.br/05985 33987527432 Ciro José Almeida Macedo Cidade de Goiás (IFG) (X) Docente ( ) Servidor público federal ( ) Estudante ( ) Externo ( ) Coordenador ( ) Colaborador Externo ( )Extensionista ( ) Monitor (X) Voluntário Mestrado em Engenharia Elétrica e de Computaçã o http://lattes.c npq.br/74619 21402514789 Antônio Carlos de Oliveira Júnior Goiânia (Universi dade Federal de Goiás - UFG) (X) Docente ( ) Servidor público federal ( ) Estudante ( ) Externo ( ) Coordenador ( ) Colaborador Externo ( ) Extensionista ( ) Monitor (X) Voluntário Doutorado e Pós-Doutor ado em Ciências da Computaçã o http://lattes.c npq.br/31488 13459575445 Lorenna Silva Oliveira Costa Inhumas (IFG) (X) Docente ( ) Servidor público federal ( ) Estudante ( ) Externo ( ) Coordenador ( ) Colaborador Externo ( )Extensionista ( ) Monitor (X) Voluntário Doutorado em Ciências Ambientais http://lattes.c npq.br/97517 65169603546 Karla Ferreira Dias Cassiano Inhumas (IFG) (X) Docente ( ) Servidor público federal ( ) Estudante ( ) Externo ( ) Coordenador ( ) Colaborador Externo ( )Extensionista ( ) Monitor (X) Voluntário Doutorado em Química http://lattes.c npq.br/23560 86258354546 Maria Angélica Peixoto Inhumas (IFG) (X) Docente ( ) Servidor público federal ( ) Estudante ( ) Externo ( ) Coordenador ( ) Colaborador Externo ( )Extensionista ( ) Monitor (X) Voluntário Doutorado em Sociologia http://lattes.c npq.br/67372 85046727428 Darlene Ana de Paula Vieira Inhumas (IFG) (X) Docente ( ) Servidor público federal ( ) Estudante ( ) Externo ( ) Coordenador ( ) Colaborador Externo ( )Extensionista ( ) Monitor (X) Voluntário Doutorado em Agronomia http://lattes.c npq.br/19797 92246665140 Maria Aparecida Rodrigues de Souza Inhumas (IFG) ( ) Docente (X) Servidor público federal ( ) Estudante ( ) Externo ( ) Coordenador ( ) Colaborador Externo ( )Extensionista ( ) Monitor (X) Voluntário Mestrado em Educação http://lattes.c npq.br/37607 84820828698 Milena Bruno Henrique Guimarães Inhumas (IFG) ( ) Docente (X) Servidor público federal ( ) Estudante ( ) Externo ( ) Coordenador ( ) Colaborador Externo ( )Extensionista ( ) Monitor (X) Voluntário Especializa ção em Gestão de Bibliotecas Escolares http://lattes.c npq.br/07805 46395341742 Cristiana Ferreira Franco Inhumas (IFG) ( ) Docente (X) Servidor público federal ( ) Estudante ( ) Externo ( ) Coordenador ( ) Colaborador Externo (X)Extensionista ( ) Monitor ( ) Voluntário Graduação em Letras e Especializa ção em Tradução/I nterpretaçã o de Libras, e em Docência em Libras http://lattes.c npq.br/73740 98521840879 Kelvy Pereira Fernandes Inhumas (Subsecr etaria de Educação do Estado de Goiás ( ) Docente ( ) Servidor público federal ( ) Estudante (X) Externo ( ) Coordenador (X) Colaborador Externo ( )Extensionista ( ) Monitor ( ) Voluntário Bacharelad o Educação Física http://lattes.c npq.br/65393 91876401404 Rúben França Xavier Goiânia (Universi dade Federal de Goiás - UFG) ( ) Docente ( ) Servidor público federal ( ) Estudante (X) Externo ( ) Coordenador ( ) Colaborador Externo ( )Extensionista ( ) Monitor (X) Voluntário Bacharel em Sistemas de Informação e Mestrando em Ciências da Computaçã o http://lattes.c npq.br/43477 23663075319 Ítalo Gabriel França Xavier Inhumas (IFG) ( ) Docente ( ) Servidor público federal (X) Estudante ( ) Externo ( ) Coordenador ( ) Colaborador Externo ( )Extensionista (X) Monitor ( ) Voluntário Graduando em Engenharia de Software http://lattes.c npq.br/81919 64343303839 João Vitor Siqueira Silva Inhumas (IFG) ( ) Docente ( ) Servidor público federal (X) Estudante ( ) Externo ( ) Coordenador ( ) Colaborador Externo ( )Extensionista (X) Monitor ( ) Voluntário Graduando em Engenharia de Software http://lattes.c npq.br/21448 41697357421 Victor Hugo Cardoso Duarte Inhumas (IFG) ( ) Docente ( ) Servidor público federal (X) Estudante ( ) Externo ( ) Coordenador ( ) Colaborador Externo ( )Extensionista (X) Monitor ( ) Voluntário Graduando em Sistemas de Informação http://lattes.c npq.br/45790 50161137681 Estêvão Braga Cintra Inhumas (IFG) ( ) Docente ( ) Servidor público federal (X) Estudante ( ) Externo ( ) Coordenador ( ) Colaborador Externo ( )Extensionista (X) Monitor ( ) Voluntário Estudante do curso técnico Integrado em Informática para Internet http://lattes.c npq.br/80666 23665412289 Layane Elen Chaves Inhumas (IFG) ( ) Docente ( ) Servidor público federal (X) Estudante ( ) Externo ( ) Coordenador ( ) Colaborador Externo ( )Extensionista (X) Monitor ( ) Voluntário Estudante do curso técnico Integrado em Química http://lattes.c npq.br/66857 64505576442 João Lopes Santana Neto Inhumas (IFG) ( ) Docente ( ) Servidor público federal (X) Estudante ( ) Externo ( ) Coordenador ( ) Colaborador Externo ( )Extensionista ( ) Monitor (X) Voluntário Graduando em Sistemas de Informação http://lattes.c npq.br/59591 35623444763 Luiz Felizardo da Silva Neto Inhumas (IFG) ( ) Docente ( ) Servidor público federal (X) Estudante ( ) Externo ( ) Coordenador ( ) Colaborador Externo ( )Extensionista ( ) Monitor (X) Voluntário Graduando em Sistemas de Informação http://lattes.c npq.br/52099 99159016113 Oscar Junior Soares da Silva Inhumas (IFG) ( ) Docente ( ) Servidor público federal (X) Estudante ( ) Externo ( ) Coordenador ( ) Colaborador Externo ( )Extensionista ( ) Monitor (X) Voluntário Estudante do curso técnico integrado em informática para Internet http://lattes.c npq.br/59559 88725852226 Jaqueline Barbosa Carvalho Inhumas(IFG) ( ) Docente ( ) Servidor público federal (X) Estudante ( ) Externo ( ) Coordenador ( ) Colaborador Externo ( )Extensionista ( ) Monitor (X) Voluntário Estudante do curso técnico integrado em informática para Internet http://lattes.c npq.br/27268 22303623534 2.2 Discorrer sobre a experiência anterior dos membros da equipe executora identificada no presente projeto – caso já tenham algum histórico de execução – ou em projetos relacionados e/ou experiência na área e/ou conhecimento técnico no tema e/ou outras experiências pertinentes, referenciando o conteúdo dos currículos Lattes enviados na proposta. A equipe que elaborou a proposta e que participará da implantação deste projeto é formada por professores/as, técnicos-administrativos da educação em nível médio e superior, todos/as pesquisadores/as, além de estudantes, vinculados ao IFG - Câmpus Inhumas, e estão envolvidos com atividades dos seguintes núcleos de pesquisa: Núcleo de Estudos aplicados a Redes de computadores e Sistemas distribuídos (NumbERS), Núcleo de Estudos e Pesquisas em Tecnologia da Informação (NETI), Núcleo de Estudos e Pesquisa em Educação e Ciências (NEPEC), Grupo de Pesquisas e Estudos em Leitura (GPEL), Núcleo de Estudos e Pesquisa Interação Alimentos e Plantas (NEPIAP) e Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares (NEPEINTER). Os proponentes possuem ampla experiência em planejamento/execução de projetos e submissão de propostas para captação de recursos em editais de diferentes agências/órgãos de fomento como Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Rede Nacional de Ensino em Pesquisa (RNP) e Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) . Entre as experiências mencionadas, destaca-se a participação em projetos que envolvem: ● A captação de recursos do CNPq, FAPEG e PROEX para realização de eventos, explorando temas como ciência e tecnologia como elemento para a inclusão social, socialização de reflexões sobre problemas globais a partir dos problemas locais , diversidade e riquezas naturais para o Desenvolvimento Sustentável, entre outros; ● Captação de recursos do CNPq em editais universais; ● Captação de bolsas para estudantes por meio de parcerias com prefeitura e centros de pesquisa; ● A infraestrutura de suporte de tecnologias móveis para a automação de processos na Agropecuária; ● A utilização de comunidades Virtuais Semânticas em Salas de Aula Interativas; ● Coordenação de projeto de construção de um Escritório Inteligente, visando a aplicação de IoT, conectando o mundo físico com o mundo digital; ● Participação em projetos de pesquisa relacionados à tecnologia 5G e redes LoRa; ● Participação em projetos de pesquisa relacionados a redes definidas por software (Software-Defined Network - SDN); ● Constituição de parceria com instituição educacional regional, por meio de convênio, para o processo de oferta de curso de formação inicial e continuada; ● A análise do potencial alelopático de extratos de folhas da planta medicinal; ● Estudo da fotodegradação com utilização da radiação ultravioleta em Efluente Sintético; ● O impacto da poluição do ar no ambiente de trabalho a partir da coleta de material particulado e da correlação entre a poluição do ar e a saúde ocupacional dos trabalhadores do IFG; ● Determinação da qualidade de água; ● Reaproveitamento do eletrodo de vidro para medições analíticas de íons Pb(II), permitindo discutir os aspectos teóricos da Eletroquímica e Eletroanalítica pertinentes; ● Aplicação de princípios da Química Verde na avaliação da qualidade de recursos hídricos; ● Tratamento de efluente sintéticos compostos por diferentes corantes alimentícios ; ● Desenvolvimento de Sistema Automatizado para Medidas de Eficiência de Células Fotovoltaicas Orgânicas Sensibilizadas por Corantes; ● Realização de Feiras de Ciências para a comunidade local mediante captação de recursos no âmbito do CNPq e do Programa Nacional de Apoio às Feiras de Ciências da Educação Básica/Fenaceb; ● Captação de recursos externos com apoio do comércio local; ● A caracterização físico-química de banana nanica desidratada osmoticamente; ● Produção de sabão líquido com essência de amêndoa utilizado óleo de fritura; ● Produção de sabão com óleo de fritura e cascas de pequi fermentada e alecrim; ● A implementação de subprojetos vinculados ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência; ● Construção de propostas curriculares para a EJA a partir de temas vivenciais; ● Investigação em rede sobre Educação Ambiental e Tecnologias da Informação e Comunicação na Formação de Professores e proposições de reconfiguração curricular; ● Realização de oficinas em escolas da região; ● Discussões curriculares na formação inicial e continuada de professores; ● A abordagem de questões sócio-científicas na Educação Básica; ● Orientação de estudantes em nível de iniciação científica, trabalhos de conclusão de curso e mestrado. 2.3 Deverá ser encaminhada cópia do currículo Lattes atualizado do coordenador, do extensionista e do colaborador externo, além do comprovante de matrícula de cada estudante integrante da equipe executora do projeto. Em anexo. 3. DESCRIÇÃO DO PROJETO 3.1 Título do projeto CODIFICA: Ensino de Programação de Aplicações para Internet das Coisas para Estudantes do Nível Fundamental 3.1.1 Objeto (descrever a(s) atividade(s) de iniciação tecnológica) ● Estudar sobre os conceitos fundamentais da computação, em nível de hardware e software, tais como arquitetura de computadores, sistemas operacionais e aplicações; ● Capacitar os estudantes quanto aos conceitos de lógica matemática e de programação. A linguagem de programação Scratch (AIVALOGLOU, 2016) será utilizada como suporte para este aprendizado; ● Qualificar os alunos para o uso de linguagens de programação Scratch e Python (PYTHON, 2021). O foco do aprendizado destas linguagens será em cenários para Internet das Coisas; ● Implementar pequenas aplicações com as linguagens de programação Scratch e Python; ● Desenvolver protótipos de experimentação com as plataformas de hardware Arduino e Raspberry PI utilizando as linguagens Scratch e Python; ● Estudar sobre interfaces de comunicação sem fio, em particular, Wi-Fi. Para a parte prática, faremos implementações com a interface de rádio NodeMCU (ESP8266) ; ● Estudar e fazer uso da plataforma de middleware para Internet das Coisas e Cidades Inteligentes desenvolvida pelo centro de pesquisa CPqD, do qual temos parceria, denominada Dojot (CPQD, 2021). A plataforma Dojot permite abstrair questões mais complexas relacionadas ao armazenamento de dados (como obtenção do histórico de informações), tratamento de eventos e exceções; ● Compreender os conceitos mais básicos de Inteligência Artificial; ● Estudar sobre frameworks de Inteligência Artificial (IA), tais como OpenCV (OPENCV, 2021) e TensorFlow (TENSORFLOW, 2021). É importante ressaltar que os estudantes utilizarão estes frameworks como forma de abstrair os conceitos mais complexos da área de IA. Estes frameworks implementam diversas propriedades de IA e, portanto, facilitam a aplicação de suas técnicas; ● Desenvolver diversos projetos de pequeno porte que permitirão aos estudantes aplicarem todos os conceitos apresentados anteriormente. Entre os projetos, teremos: a) Aplicações para a área de domótica que possibilitarão o controle automático da iluminação e climatização do ambiente, além de um sistema de segurança para de emissão de alertas do local monitorado; b) Robôs com capacidades autônomas, guiados por sensores e atuadores; c) Lixeira Inteligente, capaz de detectar a quantidade de resíduos e emitir alertas a serviços de coleta de lixos; d) Medição do nível da qualidade da água, a fim de proporcionar à concessionária de abastecimento a melhoria de processos de tratamento da água; e) Boné inteligente capaz de detectar a presençade obstáculos. Este dispositivo vestível (weareable computing) busca identificar barreiras por meio dos sensores acoplados e auxiliar na locomoção de deficientes visuais através dos atuadores. 3.2 Objetivos (geral e específicos) O objetivo geral deste trabalho é capacitar os estudantes dos dois últimos anos do ensino fundamental quanto a programação, em particular, focada em dispositivos para Internet das Coisas. Os objetivos específicos abaixo são desdobramentos do objetivo geral: ● Criar e oferecer espaços para difusão e o diálogo de conhecimentos científico, tecnológico e culturais para troca de experiências, estimulando a aproximação do IFG-Câmpus Inhumas e a comunidade externa, por meio da parceria com as secretarias do Estado de Goiás e do Município de Inhumas; ● Criar espaços de produção, divulgação e ensino-aprendizagem de programação de computadores no contexto da Internet das Coisas; ● Proporcionar o contato com saberes e fazeres da comunidade de Inhumas a fim de estabelecer diálogos e proposição de soluções para os problemas identificados; ● Desenvolver projetos multidisciplinares com estudantes das duas últimas séries do ensino fundamental, fundamentados no tripé pesquisa, ensino e extensão; ● Estimular a produção de conteúdos por meio de pesquisas e atividades investigativas que visem contribuir com a cultura Maker; ● Promover o protagonismo estudantil na proposição e condução de projetos por parte dos instrutores de monitores; ● Desenvolver habilidades socioemocionais que contribuam na atuação e tomadas de decisão na sociedade e mundo do trabalho; ● Trabalhar com os estudantes possibilidades de empreendedorismo e cooperativismo no âmbito da Internet das Coisas; ● Envolver professores das redes estaduais e municipais no desenvolvimento do projeto com vistas a contribuir com a formação continuada; ● Realizar a integração entre as diferentes soluções desenvolvidas; ● Propor mudanças curriculares nas instituições escolares envolvidas no projeto; ● Realizar eventos de divulgação das ações desenvolvidas no projeto, tanto com a comunidade escolar, quanto com a comunidade de forma geral, a fim de promover a popularização da ciência e desenvolvimento tecnológico; ● Contemplar estudantes com deficiência auditiva e surdez: em consulta à Subsecretaria de Educação do Estado de Goiás, esta proposta disponibilizará vagas para todos os alunos com deficiência auditiva (6 estudantes) e surdez (18 estudantes) e, para isso, teremos intérpretes responsáveis por dar todo suporte em nossas aulas. 3.3 Justificativa e relevância do projeto de iniciação tecnológica 3.3.1 Contextualização Inseridas em um contexto de profundas mudanças estruturais da sociedade, marcadas principalmente pelo desenvolvimento científico-tecnológico e por consequentes rearranjos produtivos em escala internacional, as preocupações educacionais da segunda metade do século XX ressaltaram a necessidade de superar as carências escolares e suas implicações para a vida e o desenvolvimento social. As demandas surgiram a partir de acentuadas desigualdades sociais e econômicas que levaram à emergência e/ou ao agravamento de problemas de alta complexidade, entre eles pode-se destacar: i) Escassez de recursos naturais; ii) Crise do petróleo/crise mundial da energia; iii) O aumento dos impactos ambientais das atividades industriais, agrícolas e produtivas em geral nos diferentes ecossistemas; iv) O aumento da competitividade no mercado internacional; e v) Sucessivas crises econômicas na década de 1970. Com foco em medidas educativas auxiliares que proporcionassem resultados imediatos na contenção dos problemas emergentes nesse período, várias propostas pedagógicas receberam destaque no cenário internacional a partir da década de 1960, influenciando diretamente a produção e disseminação de programas educacionais orientados ao fortalecimento da relação global-local. Desta forma, as declarações dos programas educacionais foram orientadas para a construção de diretrizes que integrassem as políticas educacionais ao novo ensejo de reorganização estrutural em nível internacional. Essas conexões emergentes no campo da educação proporcionaram a construção de uma rede de flutuação de novas ideias educacionais que passaram a ser compartilhadas no mundo todo. Nesse cenário, os programas e ações dos organismos multilaterais e as políticas educacionais nacionais passaram a planejar a construção de noções e estratégias dirigidas para, entre outras demandas, a ampliação do acesso à educação, capacitação, comunicação, informação; e fortalecimento dos princípios científicos e suas aplicações para o desenvolvimento socioambiental, econômico e cultural. Nesse contexto, destacaram-se as vertentes pedagógicas enunciadas à luz da chamada “Educação moral/cívica” que obteve grande impacto nas produções políticas e acadêmicas das décadas seguintes, principalmente nos países industrializados. Dentre as principais correntes pedagógicas filiadas a essa abordagem teórica, encontrava-se a Educação de Valores e a Teoria pró-social (KIRCHENBAUM et al., 1978). A Educação para a pró-sociabilidade pode ser compreendida por seus fundamentos que edificam a Educação para a Cidadania, pois suas bases de matriz psicológica consistem em conduzir os indivíduos na aquisição de comportamentos pró-sociais, ou seja, que redundem em consequências positivas por meio de ações e julgamentos voluntários sobre questões de sua realidade. Nessa perspectiva, as vertentes de educação pró-social enfatizavam o processo de desenvolvimento humano, bem como o produto gerado. A função prioritária do educando seria, dessa forma, a intervenção para modificar situações sociais por meio de estratégias de Educação para a Cidadania (KOLLER, 1997). Assim, nasciam os fundamentos de um projeto educacional capaz de promover mudanças almejadas no âmbito da cultura e do desenvolvimento cognitivo em prol de transformações radicais na sociedade a partir do comportamento moral e da participação efetiva do/a estudante. Diante dessa tendência, a necessidade da adoção de um enfoque educacional orientado para a ação e a resolução de problemas passou a ser difundida em discussões e eventos educacionais. Com relação às demandas socioambientais, por exemplo, as propostas educativas inovadoras pró-sociais deveriam favorecer o vínculo entre os problemas e as soluções globais e locais, levando em consideração as particularidades regionais. Dessa forma, seria possível a aquisição de conhecimentos científicos e técnicos que lhes permitiriam desenvolver mecanismos de gestão dos novos processos de desenvolvimento mais eficazes (UNESCO, 1987a, 1987b). Nesse sentido, as propostas curriculares passaram a destacar a necessidade de integração da educação com o mundo do trabalho e os modelos de desenvolvimento socioeconômico, considerando a avaliação de seus impactos e visando proporcionar a construção de habilidades para a investigação, avaliação e ação no processo interdisciplinar de solução de problemas e tomada de decisões (UNESCO, 1989, 1987a). O enfoque da resolução de problemas marcou as proposições internacionais principalmente na década de 1980 e conduziu a formulação de orientações educacionais desde então. A intensificação dos problemas socioambientais nesse período contribuiu efetivamente com o fortalecimento dessa concepção metodológica para os processos de ensino e aprendizagem, indicando etapas de execução de propostas com esse objetivo, tais como: i) Identificar problema, suas causas e efeitos; ii) Formular e avaliar possíveis soluções; e iii) Planejar ação efetiva. Essas ações significariam, do ponto de vista pedagógico, a possibilidade de desenvolvimento de novas atitudes perante os problemas socioambientais, de respostas criativas e participação em tomada de decisões, assim como resultaria em ações coletivas e individuais (UNESCO, 1983). Em suma, a história dessas metodologias aponta para o desenvolvimento de alternativaseducacionais decorrentes da necessidade de promover maior interação entre os sujeitos e a realidade por meio de técnicas, ferramentas e tecnologias educacionais aplicadas, como por exemplo, o ensino de programação. Possibilita-se assim o contato dos/as estudantes com experiências de aplicações dos princípios científicos em situações concretas, permitindo exploração, invenção e resolução de problemas através do uso de lógica computacional e software. Essas estratégias estão sendo incorporadas gradativamente nas propostas curriculares nacionais, e que estabelece interligações com a literatura da Educação Moral/Cívica que, conforme afirma Koller (KOLLER, 1997), esteve condicionada à preocupação com relação ao aproveitamento social dos conteúdos escolares. As conjecturas das diferentes abordagens para a Educação Moral/Cívica e a Teoria pró-social instituíram-se como prospecção de práticas pedagógicas de aprendizagem na ação. Tal fundamento pedagógico prevê a criação de oportunidades para agir mediante a interação entre os sujeitos e seu meio: a contínua tarefa baseada em action-taking. O modelo pragmático da solução de problemas gerou disposições para a criação de novas estratégias e objetivos de ensino. Diante do resumido relato histórico das conexões que estiveram presentes nessa fundamentação, também cabe destacar que a ideia da formação de sujeitos ativos remonta às perspectivas pedagógicas do estadunidense John Dewey, as quais ganharam espaço ainda no início do século XX. A defesa pela democratização do espaço escolar para maior participação dos estudantes levou Dewey (DEWEY, 1979) a propor práticas educativas cujo objetivo central era promover o desenvolvimento da cidadania por meio da integração social e da experiência compartilhada. Dewey experimentou seus princípios pedagógicos baseados em “Learn doing” no final do século XIX, quando fundou uma Lab School em Chicago – EUA, onde buscou redefinir as funções da escola ao priorizar a experiência mediante formação de grupos, criação de planos e execução de atividades sob a orientação dos professores. Nessa proposta, buscava-se desenvolver nos estudantes as habilidades para que tivessem consciência e condições de enfrentar obstáculos encontrados (GALIANI; MACHADO, 2004). Em consonância com os princípios mencionados anteriormente, a Base Nacional Curricular Comum (BNCC) (BRASIL, 2019) orienta que os processos de ensino e aprendizagem devem procurar desenvolver competências e habilidades voltadas para a análise de fenômenos naturais e processos tecnológicos, a fim de construir habilidades para propor ações de aperfeiçoamento dos processos produtivos, minimização dos impactos socioambientais e desenvolvimento de condições para melhoria das condições de vida no âmbito local, regional e global. Associada à importância de estratégias que incentivem a investigação científica nas propostas curriculares fundamentadas na ideia de “aprender-fazendo”, a articulação entre diferentes componentes curriculares aparece como dispositivo metodológico essencial, visto que potencializa a compreensão dos problemas em suas diferentes dimensões e o estabelecimento de sistemas de cooperação para o desenvolvimento das propostas de resolução. A perspectiva multidisciplinar da apreensão da realidade considera a diversidade de elementos constitutivos de um mesmo objeto e, portanto, ressalta a necessidade do estabelecimento de sistemas de cooperação com diferentes áreas do conhecimento, com vistas ao alcance de uma abordagem interdisciplinar. Ademais, propostas dessa natureza podem ampliar a noção de mundo dos/as estudantes, alcançar a superação do pensamento fragmentado por meio da integração dos conhecimentos e contribuir para a compreensão e o desenvolvimento de novos produtos utilizáveis em situações de interesse social. A integração de conhecimentos é um princípio educativo expresso nos textos normativos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e permeia os documentos institucionais a partir de diretrizes que buscam refletir os princípios humanísticos da educação no mundo do trabalho por meio da formação profissional e tecnológica. A aplicação social de produtos e processos resultantes de práticas learning by doing constitui importante papel frente às tentativas de fortalecer a função social da educação. Em articulação com esses preceitos, o Parecer CNE/CEB nº 11/2012, introdutório às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio (BRASIL, 2012a, 2012b), indica a necessidade de adotar metodologias que envolvam diferentes situações de vivência, aprendizagem e trabalho que vão desde experimentos a outras atividades em ambientes especiais como laboratórios, oficinas, etc. No horizonte dessas aspirações também estão contemplados mecanismos de simulação e projetos de pesquisa e/ou intervenção por meio de ações individuais e em equipe. Dessa forma, seria possível promover a integração entre os conhecimentos, bem como o desenvolvimento de níveis de raciocínio cada vez mais complexos (BRASIL, 2012a, 2012b). Vivemos um tempo em que as inovações são corriqueiras. Constantemente, somos informados de novas tecnologias, de usos alternativos às existentes, de aplicativos e sistemas informatizados mais modernos e seguros. Também temos acesso a produtos de consumo com pequenas melhorias, com mais recursos do que os existentes e outros totalmente diferentes. A velocidade da mudança ultrapassa nossa capacidade de nos mantermos atualizados (VIAN, 2019, p. 1). Essa fase evolutiva das tecnologias é denominada de Revolução 4.0. Ela é baseada na utilização da Internet das Coisas, Inteligência Artificial, biotecnologia, entre outras inovações, que estão modificando o nosso dia a dia e a rotina dos negócios ao redor do mundo” (VIAN, 2019, p. 1). Esse panorama apresenta desafios e oportunidades às organizações sociais, governamentais e econômicas. A pesquisa da Deloitte (apud VIAN, 2019, p. 1) […] mostra que os empresários brasileiros destacam como principais desafios para o avanço da “Revolução 4.0” a falta de profissionais preparados para o uso das tecnologias e o desconhecimento sobre todas as competências necessárias para a força de trabalho nesta nova era. Assim, o ponto de atenção mais relevante é a preparação das pessoas para atuarem neste novo ambiente produtivo e competitivo. Este desafio envolve as universidades, empresas, centros de tecnologia, escolas técnicas e centros de formação [...]. Nesse sentido, esta proposta, composta por esta equipe multidisciplinar, objetiva a estruturação de projetos a serem executados no âmbito do movimento maker (PAYNE, 1993) através do ensino de programação para estudantes dos dois últimos anos do ensino fundamental, pleiteando, para tanto, a captação de recursos a fim de desenvolver atividades de articulação entre ensino, pesquisa e extensão. As possibilidades de formação integrada envolvendo as três esferas avançam por meio de metodologias fundamentadas na perspectiva learning by doing, uma vez que os componentes de ensino dessa proposta inserem elementos de investigação, criação, inovação, cooperação, aplicação em situações concretas, resolução de problemas, melhoria das condições de vida, desenvolvimento cognitivo e protagonismo estudantil. Por meio da Aprendizagem Baseada em Projetos, os proponentes vislumbram meios para a integração de conhecimentos que, nos moldes da formação integrada tal como explicam Moura e Pinheiro (MOURA, 2009), deverão ser contemplados de forma equânime, visando a uma formação integral do cidadão autônomo e emancipado. Assim, a relevância dessa proposta justifica-se em sua contribuição para o fortalecimento da cultura learning by doing a partir de suas características centrais, quais sejam: i) Promover a aproximação de diferentes áreas por meio dos projetos já em execução no câmpus; ii) Aglutinar ações de compreensão, construção, melhoramento e aplicação de produtos pertinentesaos eixos tecnológicos e problemas locais; iii) Promover parcerias com as secretarias estaduais e municipais de educação, visando realizar ações de extensão e formação dos estudantes do ensino médio e dos últimos anos do ensino fundamental; iv) Desenvolver diferentes formas de articulação entre conhecimentos, tais como a metodologia de ensino por projetos baseada na integração Science, Technology, Engineering, Arts e Mathematics (STEAM), o trabalho contínuo para aprimoramento de estrutura para Fab Lab e as abordagens críticas inerentes ao campo das Ciências Humanas e às vertentes críticas de educação. 3.3.2 Internet das Coisas O conceito de ubiquidade tem se tornado cada vez mais real em nossos dias, graças à convergência, disseminação, e popularização de tecnologias de rádio, dos microprocessadores e dos dispositivos digitais, aliados a novos paradigmas como o da Internet das Coisas (SAID, 2013). O paradigma de Internet das Coisas (Internet of Things - IoT) descreve um mundo onde objetos físicos cotidianos, conectados à Internet, coletam dados de seus arredores com o propósito de monitoramento, análise, otimização e controle (AL-FUQAHA, 2015). Para realizar essa visão, aplicações IoT requerem diferentes tipos de software, hardware e tecnologias de comunicação trabalhando de forma integrada. De fato, avanços tecnológicos nos últimos anos têm tornado a IoT uma realidade. Com custos, dimensões e requisitos de energia cada vez menores, pequenos dispositivos agora são capazes de mensurar, de forma não intrusiva, o ambiente ao seu redor e enviar os dados coletados a dispositivos dotados de mais recursos, como celulares, gateways ou hotspots WiFi. Adicionalmente, tecnologias sem fio de longo alcance como Long Range (LoRaWAN) e 5G, permitem que dispositivos IoT enviem dados para servidores de borda ou serviços online hospedados em infraestruturas de computação em nuvem. Nessas infraestruturas, dados enviados pelos sensores podem ser processados e analisados para gerar um novo conhecimento, o qual pode ser usado para atuar de volta no ambiente monitorado. Como consequência de todos esses avanços, diferentes tipos de casos de usos envolvendo IoT foram ou estão sendo implantados por empresas e pela academia, incluindo Espaços Inteligentes (SHUANG-HUA, 2014), Carros Conectados (DATTA, 2018), Cidades Inteligentes (SANCHEZ, 2014) e Indústria 4.0 (SANCHEZ, 2014) e Indústria de Música e Entretenimento, em particular a Internet of Music Things (ROY, 2018). Enquanto tais casos de uso podem ser desenvolvidos de forma ad hoc, uma arquitetura de referência é normalmente empregada, onde um middleware ou plataforma IoT funciona como uma camada de integração entre os diferentes sensores, atuadores, dispositivos e aplicações (GUTH, 2018). Em resumo, uma plataforma IoT é responsável por: i) Receber dados dos dispositivos conectados; ii) Processar os dados recebidos; iii) Prover os dados processados para aplicações conectadas; e iv) Controlar os dispositivos. Dado o interesse crescente em casos de uso e aplicações envolvendo IoT e a complexidade desses sistemas, mais de 100 plataformas IoT foram propostas nos últimos anos (GUTH, 2018), incluindo tanto soluções proprietárias (AMAZON, 2021; WILDER, 2012), como também plataformas de código aberto (CPQD, 2021; BATISTA, 2016; FIWARE, 2021; OpenMTC, 2021; SiteWhere, 2021). Tais plataformas variam desde o tamanho e complexidade da solução, suporte e documentação, até mesmo no modelo de programação utilizado. A Dojot é uma plataforma de código aberto para implementação e implantação de aplicações IoT (CPQD, 2021). Ela foi criada e é mantida pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), e tem como propósito facilitar o desenvolvimento de aplicações para Cidades Inteligentes, com foco nos pilares de segurança pública, mobilidade urbana e saúde. A Dojot possui um conjunto de componentes de software que são realizados na forma de microsserviços. A arquitetura de microsserviços promove a modularidade de um sistema através da colaboração de serviços distribuídos, independentes e de pequena granulosidade, que se comunicam através de Web services ou chamadas de procedimento remoto (DRAGONI, 2017). O modelo de microsserviço é especialmente vantajoso para sistemas distribuídos de larga-escala, pois combina as vantagens de uma arquitetura orientada a serviços com requisitos como integração e entrega continuada, virtualização sob demanda e orquestração automatizada. Os microsserviços da Dojot são baseados em componentes de software de código aberto bem conhecidos em ambientes de computação em nuvem, enquanto outros foram desenvolvidos especificamente para a plataforma. Neste trabalho, pretendemos utilizar a plataforma de middleware IoT Dojot para auxiliar os estudantes na implementação e implantação de nossas aplicações. O coordenador desta proposta tem trabalhado com a Dojot no desenvolvimento de diversas aplicações para ambientes inteligentes, em particular Campus e Cidades Inteligentes. Atualmente, ele também tem coordenado projetos de pesquisa relacionados à implementação e implantação de aplicações que serão executadas em escritórios da Rede Nacional de Pesquisa (RNP): ● Smart Office: escritório da RNP monitorado por dispositivos IoT a fim de auxiliar na reserva do ambiente; ● Aplicações que auxiliam no combate à pandemia da COVID-19: ○ Cálculo do Distanciamento Social: a partir de técnicas de visão computacional e inteligência artificial, o cálculo do distanciamento entre pessoas em um ambiente é realizado e, em casos de violação desse distanciamento, uma mensagem de notificação é enviada ao administrador do ambiente com fotos do ocorrido; ○ Detecção do uso de máscara e medição de temperatura: identifica se os usuários presentes no ambiente da RNP estão fazendo uso de máscara e se a temperatura corporal está dentro dos parâmetros normais. Esta aplicação também faz uso de IA. Além dessa parceria com a RNP, o proponente tem orientado e trabalhado com o CPqD no desenvolvimento de um protocolo para carregamento de veículos elétricos e aplicações para obtenção de informações de sensores de placas eletrovoltáicas e medidores de energia, no âmbito do projeto Campus Sustentável, da UNICAMP (UNICAMP, 2021). 3.4 Metodologia (definir os materiais, métodos e técnicas a serem adotados para a execução do projeto). Explicitar as metodologias ativas de atuação e a tecnologia digital foco da iniciação tecnológica. Para execução deste trabalho, pretendemos utilizar as seguintes metodologias ativas: ● Ensino híbrido: os estudantes participarão de aulas síncronas e assíncronas. As aulas síncronas ocorrerão de maneira presencial (nos laboratórios do Instituto Federal de Goiás, Campus Inhumas, assim que formos autorizados a retornar) e por meio de plataformas de videoconferência, tais como Google Meet, ambiente da RNP e/ou Zoom. Já as aulas assíncronas ocorrerão por meio da oferecimento de materiais didáticos, como apostilas e tutoriais, além de vídeo-aulas, todos elaborados por nosso grupo e disponibilizados através de nossa sala virtual no Classroom, do Google; ● Aprendizado Baseado em Projetos (Project Based Learning): foram criadas diversas atividades para que nossos estudantes apliquem os conceitos aprendidos e desenvolvam suas habilidades através de projetos, com o auxílio e suporte dos monitores, seja de graduação e/ou do ensino técnico; ● Aprendizado Maker: as aulas permitirão aos estudantes realizarem experiências do tipo "mãos na massa" (do inglês, hands on) através do uso de tecnologias já existentes e aquelas por eles desenvolvidas. Segundo a ONU: “o mundo deve aproveitar o conhecimento dos jovens para alcançar objetivos globais”, “sem aproveitar a energia, o conhecimento tecnológico e o otimismo dos jovens, o mundo não tem chances de alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável” (ONU, 2021); ● Aprendizado em Pares ou Times (Team Based Learning): esta metodologiapossibilitará o emprego do trabalho em pequenos grupos de aprendizagem, em que os estudantes serão convidados a resolver problemas durante e após as aulas. Para isso, dividiremos a turma em pequenos grupos de trabalho para resolução das atividades propostas. A fim de atender os objetivos desejados, adotaremos a metodologia descrita a abaixo a partir da execução das seguintes etapas: ● Etapa 1. Inicialmente, pretendemos apresentar aos estudantes os conceitos fundamentais da computação relacionados a hardware e software, tais como arquitetura de computadores, sistemas operacionais e aplicações. Isso possibilitará se ambientaram com a área e utilizarem desses conceitos fundamentais para aplicação das técnicas de desenvolvimento; ● Etapa 2. Qualificaremos os estudantes quanto aos conceitos de lógica matemática e de programação. Para isso, utilizaremos como suporte a linguagem de programação Scratch, que tem sido amplamente utilizada na comunidade acadêmica mundial para ensino de desenvolvimento de software; ● Etapa 3. Apresentaremos os conceitos mais fundamentais de Internet das Coisas e suas aplicações no mundo real; ● Etapa 4. A fim de empregar os conceitos de IoT, ensinaremos os estudantes a implementarem pequenas aplicações com as linguagens Scratch e Python. A sintaxe dessas linguagens de programação será apresentada por meio do desenvolvimento dessas aplicações; ● Etapa 5. Desenvolveremos protótipos com as plataformas de hardware Arduino e Raspberry PI. Nesta etapa, estaremos preparando os estudantes para se adequarem ao ambiente de desenvolvimento IoT com plataformas de hardware reais; ● Etapa 6. Essa etapa envolve o estudo e desenvolvimento de protótipos com a interface de rádio NodeMCU (ESP8266). Isso possibilitará nossos estudantes implementarem aplicações IoT que se comunicam entre si por meio de redes sem fio; ● Etapa 7. O desenvolvimento de aplicações para IoT necessita de plataformas de middleware que deem suporte a protocolos como Message Queuing Telemetry Transport (MQTT) e Hypertext Transfer Protocol (HTTP), capazes de abstrair a complexidade da comunicação entre as entidades envolvidas. Neste sentido, estaremos introduzindo aos nossos estudantes a plataforma Dojot que implementa diversos protocolos e mecanismos internos na forma de microsserviços, responsáveis por habilitar o desenvolvedores ao rápido desenvolvimento de aplicações; ● Etapa 8. A compreensão de conceitos básicos de Inteligência Artificial é de extrema importância para o uso desta tecnologia. Desta forma, inicialmente apresentaremos esses fundamentos aos estudantes e, após isso, introduziremos os frameworks de Inteligência Artificial, tais como OpenCV e TensorFlow. Estes frameworks têm a capacidade de abstrair os conceitos mais complexos da área de IA e, como possuem algoritmos e modelos já implementados, possibilitará que façamos uso destes mecanismos de forma mais simplificada; ● Etapa 9. Esta será a última etapa desta proposta e, por meio dela, aplicaremos todo o conhecimento adquirido ao longo do curso através do desenvolvimento de diversos mini-projetos. Os estudantes serão divididos em pequenos grupos e as propostas de aplicações são descritas a seguir: a) Aplicações para a área de domótica: controle automático da iluminação e climatização do ambiente, e sistema de segurança para de emissão de alertas do local monitorado; b) Robôs com capacidades autônomas, guiados por sensores e atuadores; c) Lixeira Inteligente, capaz de detectar a quantidade de resíduos e emitir alertas a serviços de coleta de lixos; d) Medição do nível da qualidade da água, a fim de proporcionar à concessionária de abastecimento a melhoria de processos de tratamento da água; e) Boné inteligente capaz de detectar a presença de obstáculos. Este dispositivo vestível (weareable computing) busca identificar barreiras por meio dos sensores acoplados e auxiliar na locomoção de deficientes visuais através dos atuadores. A Figura 1 apresenta a estudante Layane Elen com o Boné Inteligente que desenvolvemos e que foi apresentado na Campus Party de 2019; f) Aplicação para identificação do uso de máscara e medição de temperatura. A Figura 2 ilustra a aplicação API de reconhecimento facial do MIT (BALUPRITHVIRAJ, 2021) que utilizamos para detecção do uso de máscara. A Figura 2 (a), exibe uma caixa (denominada bounding box) na cor vermelha na face do usuário, identificando a ausência do uso de máscara. Já a Figura 2 (b), exibe o bounding box na cor verde, detectando o uso de máscara. O percentual exibido acima do bounding box em cada uma das figuras está relacionado à taxa de assertividade da ausência ou do uso de máscara. Figura 1. Estudante Layane Elen com o protótipo do Boné Inteligente na Campus Party. Figura 2. Aplicação para detecção do uso de Máscara. De maneira transversal a tudo isso, os estudantes desenvolverão projetos multidisciplinares de diversos níveis e modalidades, fundamentados no tripé da pesquisa, ensino e extensão. A criação das mais diversas soluções no âmbito do IFG culminará com sua implantação e capacitação de todos os agentes envolvidos nos cenários definidos. Cabe ressaltar que esse processo será realizado em diálogo constante com as escolas parceiras e seus respectivos professores a fim de possibilitar modificações nos currículos escolares e promover a inserção da inovação tecnológica do mundo Maker nos conteúdos e metodologias na prática escolar. 3.5 Cronograma de execução (apresentar as atividades do projeto e os respectivos prazos previstos para sua execução. Sugere-se a adoção de um gráfico de Gantt) A Tabela 1 apresenta o cronograma de execução do projeto, em que as células na cor verde representam o(os) mês(meses) necessários para realização de cada atividade. Tabela 1. Cronograma de execução Atividade Mês 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Ensino de conceitos fundamentais da computação relacionados a hardware e software Ensino de lógica matemática e de programação Apresentação de conceitos mais fundamentais de Internet das Coisas e suas aplicações no mundo real Implementação de pequenas aplicações com as linguagens Scratch e Python Desenvolvimento de protótipos com as plataformas de hardware Arduino e Raspberry PI Desenvolvimento de protótipos com a interface de rádio NodeMCU (ESP8266) Introdução à plataforma IoT Dojot Compreensão dos conceitos mais básicos de Inteligência Artificial e introdução dos frameworks OpenCV e TensorFlow Desenvolvimento de minit-projetos através de grupos 3.6 Identifique a(s) parceria(s) com a(s) Secretaria(s) Estadual e/ou Municipal(is) de educação. Possíveis parcerias com outras instituições locais/regionais atuantes junto ao projeto também devem ser identificadas. Obrigatório anexar documento formal de comprovação ou manifestação de parceria da secretaria de educação estadual e/ou municipal. O Instituto Federal de Goiás, Campus Inhumas, firmou parceria com a Sub-secretaria do Estado de Goiás, que abrange escolas de 10 municípios, entre eles: Araçu, Brazabrantes, Goianira, Inhumas, Itauçu, Nova Veneza, Santa Rosa, Santo Antônio de Goiás e Taquaral. Além disso, estabelecemos parceria com o Câmpus IFG da Cidade de Goiás e com o Instituto de Informática da UFG (localizado na cidade de Goiânia). Eles serão nossos colaboradores na execução deste projeto de iniciação tecnológica, auxiliando principalmente na preparação de conteúdo para o curso e em desdobramentos de projetos de pesquisa que surgirão a partir da experiência deste trabalho. 4. ABRANGÊNCIA DO PROJETO 4.1. Em qual(is) grupo(s) de estudantes atua ou pretende atuar? Identifique as principais vulnerabilidades do grupo de estudantes escolhido e como a iniciação tecnológica pode motivar e desenvolver o despertar do raciocínio criativo tecnológico no grupo. O presente projeto de iniciação tecnológica atuará em grupos de estudantes que apresentam grande vulnerabilidade socioeconômica na cidade de Inhumas e região. Segundo informaçõesapresentados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), tanto pelo resumo técnico quanto nos dados por escola, em 2017, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) das escolas públicas dos anos finais do ensino fundamental ficou entre 4,9 e 5,9 no município de Inhumas. Esses números ficaram acima da média nacional para a mesma rede, entre 3,5 e 4,4; mas abaixo da média nacional para a rede privada, entre 5,8 e 6,4. Apesar de estar acima da média nacional, esses índices estão abaixo do ideal e distantes das projeções para 2019 e 2021. O IDEB é calculado considerando a nota no Sistema de Avaliação da Educação Básica - SAEB (nota média padronizada - N) e a taxa de aprovação (indicador de rendimento - P), pela fórmula N x P. O CODIFICA apresenta possibilidades reais de mudanças curriculares no âmbito da educação por meio da inserção de conteúdos relacionados ao desenvolvimento de software. O domínio da linguagem computacional, da capacidade de tomadas de decisão, capacidade de proposição de soluções a problemas de alta relevância social, habilidades socioemocionais para atuar na sua prática social, solidariedade e empatia, capacidade desenvolvimento de sistemas de automatização e protótipos vinculados ao desenvolvimento sustentável, são possibilidades reais no processo de formação dos estudantes envolvidos, seja das escolas parceiras, seja da instituição proponente. O diálogo entre diversas áreas, tais como Informática; Ciências da Natureza (Química, Física e Biologia); Ciência e Tecnologia de Alimentos; Linguagens; Ciências Humanas (Sociologia); Matemática e suas tecnologias; entre outros, possibilitará aos estudantes atribuírem sentido aos conhecimentos escolares, contribuindo no processo de aprendizagem dos conceitos e formação integral dos mesmos. 4.1.1 Deficiência Auditiva e Surdez Segundo o último Censo Demográfico realizado no Brasil existem mais de 9 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência auditiva (IBGE, 2010). Esse número representa mais de 5% da população brasileira, na qual grande parte dos indivíduos utilizam a Língua Brasileira de Sinais para compreender o mundo. A partir da promulgação da Lei nº 10.436, de 24 de Abril de 2002 (BRASIL, 2002), a Libras foi reconhecida como a língua das comunidades surdas do Brasil. É por meio desse canal que seus usuários comunicam-se de forma visual, desenvolvem-se cognitivamente, criam conceitos, aspectos subjetivos e relacionam-se. A inclusão de pessoas com deficiência no âmbito social, político e principalmente educacional é um direito garantido pela Constituição Federal. No caso dos surdos, a igualdade de oportunidades e condições de acesso aos processos educativos é uma das principais questões a serem trabalhadas. A Lei Brasileira de Inclusão prevê maximização do “desenvolvimento acadêmico e social dos estudantes com deficiência, favorecendo o acesso, a permanência, a participação e a aprendizagem em instituições de ensino” (BRASIL, 2015, p.4). É direito do estudante surdo ter acesso à informação e à educação em sua língua, a Libras, mediada por um intérprete, quando necessário. O art.23º do Decreto 5.626 de 22 de dezembro de 2005 afirma que As instituições federais de ensino, devem proporcionar aos alunos surdos os serviços de tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa em sala de aula e em outros espaços educacionais, bem como equipamentos e tecnologias que viabilizem o acesso à comunicação, à informação e à educação (BRASIL, 2005, p.5). Ademais, por meio da educação especial é necessário que além do respeito linguístico a estes estudantes, também sejam oferecidas iguais oportunidades de acesso à pesquisa e demais esferas que compõem a educação. 4.2 Descreva a abrangência do projeto em termos de municípios atendidos. O projeto CODIFICA atenderá 10 municípios pertencentes à Sub-secretaria do Estado de Goiás, totalizando 25 escolas, entre elas, localizadas em Inhumas e região. A Tabela 2 apresenta em detalhes os municípios contemplados, bem como as respectivas escolas. A Sub-secretaria do Estado de Goiás possui 2.175 estudantes do 8º ano e 2.044 do 9º ano. Cabe ressaltar que este projeto terá uma turma específica com tradutor em Libras para estudantes com deficiência auditiva (6 estudantes) e surdez (18 estudantes). Tabela 2. Lista com Escolas a serem contempladas pelo Projeto de Iniciação Tecnológica. Cidade Unidade Escolar ARAÇU COL. EST. HERMÓGENES COELHO BRAZABRANTES COL. EST. BRAZABRANTES E. EST. VILA NOVA CATURAÍ COL. EST. MOISÉS SANTANA GOIANIRA COL. EST. JOSÉ RODRIGUES NAVES COL. EST. SÃO GERALDO CEPMG PADRE PELÁGIO E. E. PROFa JUDITH F. DIAS CEPMG JOSÉ SILVA DE OLIVEIRA CEPI PROFESSORA LÁZARA DE FÁTIMA E SILVA FLORES INHUMAS CEPI ARY RIBEIRO VALADÃO FILHO C. EST. HORÁCIO ANTÔNIO DE PAULA CEPMG MANOEL VILAVERDE COL. EST. RUI BARBOSA COL. EST. JOAQUIM PEDRO VAZ E. EST. ANTÔNIO AUGUSTO DO CARMO CAEE DIURZA LEÃO ITAUÇU CEPMG ITAUÇU NOVA VENEZA COL. EST.FRANCISCO ALVES CEPI JOSÉ PEIXOTO SANTA ROSA COL. EST. SANTA ROSA SANTO ANTÔNIO DE GOIÁS COL. EST. PADRE ALEXANDRE DE MORAIS TAQUARAL COL. EST. PRINCESA IZABEL 4.3 Caso haja, descreva como se dará a atuação multicampi no projeto. O Campus IFG da Cidade de Goiás terá colaboração do professor Ciro José Almeida Macedo, que estará dando suporte na elaboração do material didático a ser utilizado e distribuído para os estudantes, bem como atuando em projetos de pesquisa e orientação de estudantes que surgirão a partir dessa parceria. 4.4 Descreva se o IF já atua em outros projetos de extensão tecnológica na região e quais têm sido os resultados. O coordenador desta proposta, professor Leandro Alexandre Freitas, tem atuado neste momento no Projeto de Iniciação Tecnológica do edital da SETEC nº 03/2020, em que 160 estudantes serão atendidos até o final de 2022, na Cidade de Inhumas. Neste momento, aproximadamente 80 estudantes das escolas do estado e do município de Inhumas estão participando do projeto, tendo aulas de computação focadas na Economia 4.0. O projeto tem sido bem recebido pelos alunos, que veem como promissora a área, uma vez que são inúmeras as oportunidades de atuação neste mercado. A experiência do IFG Câmpus Inhumas se estende a outros projetos de extensão tecnológica. Dentre eles, podemos citar: ● Curso FIC Informática básica, que ensina sobre ferramentas de pesquisa e uso de aplicativos para celulares; ● Curso de Introdução à Orientação a Objetos e a Linguagem de Programação Java; ● IFMaker: laboratório que pretende ampliar as possibilidades dos processos de ensino e aprendizagem não apenas no IFG, mas nas instituições públicas de educação da cidade de Inhumas e região a partir de parcerias formalizadas por projetos de ensino, pesquisa e extensão, por meio da abordagem Maker; ● IFG Acessível em Libras, que está trabalhando na produção de uma série de vídeos diversificados e correlativos sobre a temática da doença da COVID-19, fazendo o uso de tecnologias de computação. 5. METODOLOGIA PARA MONTAGEM DA EQUIPE E DISTRIBUIÇÃO DE ATIVIDADES 5.1 Descrever como será a interação entre a equipe, como serão selecionados, como se dará a distribuição de atividades e outras informações pertinentes. A equipe do projeto de iniciação tecnológica, em particular monitores (em nível de graduação e técnico) e demais colaboradores voluntários, passarão inicialmente por um processo de formação antes do início das aulas. Além disso, pretendemos elaborar uma apostila que será distribuída e utilizada pelos estudantes como suporte ao longo de todo o curso. As turmas serão divididas em 30 alunos e teremos 1 hora de aula síncrona e 1 hora de aula assíncrona semanais, esta última, disponibilizada por meio de vídeos e materiais de estudo complementares. Cada turma terá um monitor em nível de graduação, responsável pela ministração das aulas e um monitor em nível técnico, para suporte e tutoria da turma. As atividades aserem realizadas pelos estudantes do projeto de iniciação tecnológica foram descritas com detalhes na Seção 3.4 desta proposta. 6. QUANTITATIVO DE ESTUDANTES E DESENVOLVIMENTO ESCOLAR ESPERADO 6.1 Descreva o quantitativo total de estudantes que o projeto terá impactado de forma direta ao final dos 12 (doze) meses – no mínimo, 280 (duzentos e oitenta) estudantes. Conforme relatado na Seção 3.6, a Sub-secretaria do Estado de Goiás possui 2.175 estudantes do 8º ano e 2.044 estudantes do 9º ano. O projeto de iniciação tecnológica CODIFICA disponibilizará 400 vagas para os estudantes do 8º e 9º anos, sendo 24 delas dedicadas a alunos com deficiência auditiva e/ou surdez. 6.2 Descreva como serão divididas as atividades para cada grupo beneficiário do projeto e carga horária de cada atividade, de forma a atender a quantidade de estudantes indicados no projeto. 7. PLANO FÍSICO-FINANCEIRO 7.1. Infraestrutura para as atividades de iniciação tecnológica Nº do Item (Conforme item 5 do edital) Justificativa Quantidade Valor sugerido (Conforme item 5 do edital) Total (R$) 1 O Kit Arduino será utilizado para ensino de prototipação e programação. Esses dispositivos permitem a captura e processamento das informações monitoradas através de sensores 10 R$ 500,00 R$ 5.000,00 3 O uso do kit Lego possibilitará a realização de atividades de desenvolvimento de software que envolvem 1 R$ 8.000,00 R$ 8.000,00 design, criação, planejamento de sistemas robóticos e computacionais, favorecendo o processo de ensino-aprendizagem dos estudantes 5 Computador móvel utilizado para ministração das aulas e desenvolvimento das aplicações/protótipos junto aos estudantes 4 R$ 5.000,00 R$ 20.000,00 9 O Kit Raspberry será utilizado para ensino de prototipação e programação. Esses dispositivos permitem a captura e processamento das informações monitoradas através de sensores, entretanto, possuem maior capacidade computacional que os dispositivos Arduino 10 R$ 1.200,00 R$ 12.000,00 VALOR TOTAL R$ 45.000,00 *Valor máximo para o item 7.1: R$ R$ 45.083,33 7.2. Recursos de bolsas para as atividades de iniciação tecnológica Modalida de Nível Dura ção (mes es) Perfil do Bolsista Atividades a serem realizadas Recursos (R$) Coordena dor de projeto (Leandro Alexandr e Freitas) DTI - B 12 Doutor em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Goiás (UFG), mestre e bacharel em Ciência da Computação pela UFG. Realizou pós-doutorado na UFG no projeto Novel Enablers for Cloud Slicing (NECOS), na área de fatiamento e orquestração de recursos em nuvem. Atualmente é professor em regime de dedicação exclusiva pelo Instituto Federal de Goiás. O professor Leandro Alexandre Freitas atuou e tem atuado em diversos projetos de pesquisa científica e, atualmente, no projeto de Iniciação Tecnológica voltado para Economia 4.0, com foco na programação para dispositivos em Internet das Coisas Profissional responsável pela elaboração do projeto, pela apresentação dos resultados aos parceiros, pela prestação de contas, pela comprovação de inserção ao patrimônio dos bens permanentes adquiridos e pelo bom andamento do projeto selecionado. R$ 14.400,00 Extension ista (Cristian a Ferreira Franco) DTI- C 12 Possui especialização em tradução e interpretação de Libras e outra em docência em Libras (2017). Especialista em Docência Universitária pela UEG-Câmpus Inhumas (2018). É graduada em Letras - Português/Inglês pela UEG - Câmpus Inhumas (2014). Atualmente, é tradutora e intérprete de Libras do Instituto Federal de Educação, Servidor da instituição federal executora que auxiliará as atividades a serem desenvolvidas no projeto, de acordo com as definições do coordenador no projeto. R$ 6.600,00 Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG), Câmpus Inhumas. É membro do grupo de pesquisa e estudos em leitura do IFG. Trabalha com cursos de Formação Inicial e Continuado (FIC) desde 2014. Tem experiência na área de ensino de línguas, com ênfase no ensino de Libras através do ensino colaborativo e por meio do letramento crítico. Trabalhou por três anos e meio como coordenadora do departamento de arrecadação da Prefeitura de Nova Veneza Colabora dor Externo (Kelvy Pereira Fernande s) DTI- C 12 Possui graduação em Bacharelado em Educação Física pela Universidade Federal de Goiás (2015). Atualmente realiza Licenciatura em Educação Física e Especialização em Docência para a Educação Profissional e Tecnológica em andamento. Atualmente exerce a função de Articulador Pedagógico de Desporto Educacional pela Coordenação Regional de Educação de Inhumas Profissional graduado, preferencialment e vinculado à escola parceira do projeto, que auxiliará as atividades a serem desenvolvidas no projeto, de acordo com as definições do coordenador. R$ 6.600,00 Monitor Graduaç ão (Ítalo Gabriel França Xavier) ITI- A 12 Formado no curso Técnico em Informática pelo IFG, realizou projeto de iniciação científica na área de Internet das Preparar e ministrar as atividades de iniciação tecnológica, em sintonia com as R$ 4.800,00 Coisas e Cidades Inteligentes. Atualmente é bacharelando em Engenharia de Software, também pelo IFG orientações do coordenador do projeto, e com o apoio de metodologias ativas. Monitor Graduaç ão (Victor Hugo Cardoso Duarte) ITI- A 12 Bacharelando em Sistemas de Informação pelo IFG. Realizou projeto de iniciação científica na área de Internet das Coisas e Cidades Inteligentes. Preparar e ministrar as atividades de iniciação tecnológica, em sintonia com as orientações do coordenador do projeto, e com o apoio de metodologias ativas. R$ 4.800,00 Monitor Graduaç ão (João Vitor Siqueira Silva) ITI- A 9 Formado no curso Técnico em Informática pelo IFG, realizou projeto de iniciação científica na área de Internet das Coisas e Cidades Inteligentes. Atualmente é bacharelando em Engenharia de Software, também pelo IFG. Preparar e ministrar as atividades de iniciação tecnológica, em sintonia com as orientações do coordenador do projeto, e com o apoio de metodologias ativas. R$ 3.600,00 Monitor Técnico (Estêvão Braga Cintra) ITI- B 12 Realiza o curso de Técnico em Informática para Internet pelo IFG, e tem experiência com o desenvolvimento de aplicações Java e Python Atuar como facilitador do aprendizado, junto aos estudantes e ao monitor de graduação, nas atividades de iniciação tecnológica. R$ 1.932,00 Monitor Técnico (Layane Elen Chaves) ITI- B 12 Realiza o curso de Técnico em Química pelo IFG. Desenvolveu projeto de Iniciação Científica na área de Internet das Atuar como facilitador do aprendizado, junto aos estudantes e ao monitor de R$ 1.932,00 Coisas, recebendo premiação de 1º lugar na área de Ciências Exatas e da Terra, na VI Feira de Ciência (FeCin) graduação, nas atividades de iniciação tecnológica. VALOR TOTAL R$ 44.664,00 *Valor máximo para o item 7.2: R$45.000,00. 8. CONTRAPARTIDA DE INSTITUIÇÃO PROPONENTE Os recursos disponibilizados pela instituição não apresentam custos, pois são de propriedade do próprio IFG. Descrição Justificativa Recursos (R$) Infraestrutu ra Bolsas Espaç o físico Outras (descreve r) Laboratórios de Informática 4 laboratórios de informática para as aulas práticas dos estudantes - - - - Salas de aula Salas em que os estudantes aprenderão os principais conceitos relacionados ao desenvolvimento do projeto - - - - Laboratório de prototipação Laboratório em que os estudantes desenvolverão e experimentarão os protótipos de hardware e software criados - - - - VALOR TOTAL - - - - *Caso seja necessário, inserir mais linhas na tabela acima. 9. REFERÊNCIAS 9.1 Relacionar as principais referências bibliográficas utilizadas na elaboração do projeto. Usar o formato ABNT. AIVALOGLOU, Efthimia; HERMANS, Felienne. How kids code and how we know: An exploratory study on the Scratch repository. In: Proceedings of the 2016 ACM Conference on International Computing Education Research. 2016. p. 53-61. AMAZON. AWS IoT.Disponível em https://aws.amazon.com/iot/. Acesso em: 02 fev. 2020. AL-FUQAHA, A. et al. Internet of things: A survey on enabling technologies, protocols, and applications. IEEE Communications Surveys & Tutorials, v. 17, n. 4, pp. 2347-2376, 2015. BALUPRITHVIRAJ, K. N. et al. Artificial Intelligence based Smart Door with Face Mask Detection. In: 2021 International Conference on Artificial Intelligence and Smart Systems (ICAIS). IEEE, 2021. p. 543-548. BATISTA et al.. InterSCity: Addressing future internet research challenges for smart cities. In: 2016 7th International Conference on the Network of the Future (NOF), IEEE, 2016. pp. 1-6. BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, seção 1, 25/4/2002, p. 23 (Publicação Original). BRASIL. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. 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