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ODONTOGENETICA - TED Ciclo Celular

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ODONTOGÊNICA
TE� - Cic�� ���ul��
1) Estudar e escrever o ciclo celular (mitose/meiose) e;
2) Relacionar, de forma breve, com a odontologia.
CICLO CELULAR
As células passam por processos responsáveis pela formação de novas células a partir de
outras preexistentes. O ciclo celular compreende dois períodos fundamentais: a interfase e a
divisão celular (mitose/ meiose e citocinese). A alternância entre a mitose e a intérfase é
conhecida como ciclo celular.
- mitose/meiose (divisão nuclear)
- citocinese (divisão citoplasmática)
Antes da divisão celular, uma célula deve duplicar o seu conteúdo, incluindo o seu DNA, o
que ocorre durante a intérfase. A intérfase é dividida em três fases G1, S e G2.
- G1 (gap 1): acontece a síntese de RNA e de proteínas, ocorre entre o intervalo da
mitose e a fase S.
- Fase S (síntese): replicação do DNA.
- G2: ocorre algum reparo do DNA e a célula se prepara para a mitose. Nessa etapa, a
célula apresenta duas cópias idênticas de cada um dos 46 cromossomos (o intervalo
entre a fase S e a próxima mitose).
OBS: Uma célula típica gasta a maior
parte da sua vida na intérfase.
OBS1: Alguns tipos celulares, como os
neurônios e as hemácias, não se
dividem quando se diferenciam; em vez
disso, elas permanecem presas em uma
fase chamada G0 (“G zero”). Outras
células, como as células do fígado,
podem entrar em G0, mas após uma
lesão no órgão, retornam ao G1 e
continuam por todo o ciclo celular.
MITOSE
A mitose é uma das fases da divisão celular, em que cada célula origina duas células- filhas
com a mesma quantidade de material genético da célula -mãe. Esse processo é dividido
em 4 fases: prófase, metáfase, anáfase e telófase.
- Prófase: A cromatina inicia sua espiralização, transformando -se em cromossomoso.
As duas cromátides irmãs de cada cromossomo ficam juntas, ligadas por um ponto
denominado centrômero. A membrana nuclear, que envolve o núcleo, se rompe. Os
centríolos (duplicados na fase S) migram para os polos opostos da célula. O nucléolo
desaparece.
- Metáfase: Os cromossomos atingem a espiralização máxima. Durante a metáfase, as
fibras do fuso começam a se contrair e puxar os centrômeros dos cromossomos para
se colocarem no centro da célula (plano equatorial).
- Anáfase: Os cromossomos se divide, permitindo que as cromátides se separam no
centrômero e as cromátides-irmãs de cada cromossomo agora se tornam
cromossomos-filhos independentes, que se dirigem para os pólos opostos da célula.
No fim da anáfase, a célula apresenta 92 cromossomos separados, metade em uma
extremidade da célula e a outra metade na outra. Se tudo correu bem, os dois grupos
de cromossomos são idênticos.
- Telófase: as fibras do fuso desaparecem e os cromossomos começam a se
descondensar, ocorre a formação de uma nova membrana nuclear em torno de cada
um dos dois grupos de 46 cromossomos. A citocinese geralmente acontece após a
divisão nuclear e resulta em uma divisão do citoplasma em duas partes quase iguais.
Com o fim desta fase se originam duas células filhas diplóides, idênticas à célula
original.
MEIOSE
A meiose é um tipo especial de divisão celular, exclusiva dos organismos que se reproduzem
de forma sexuada, ou seja, exclusivo de células germinativas. Esse processo de divisão
celular se resume a um processo pelo qual uma célula diplóide (2n) origina quatro células
haploides (n), reduzindo à metade o número de cromossomos constante de uma espécie.
Por exemplo, quando um ovócito e um espermatozoide se unem para formar um zigoto, os
seus cromossomos são combinados em uma única célula. De outra forma, o zigoto teria 92,
em vez dos 46 cromossomos normais.
Em contraste com a mitose, a meiose consiste em uma etapa de replicação do DNA seguida
de duas etapas de segregação cromossômica e divisão celular. Além disso, a sequência
geral de eventos nas meioses masculina e feminina é a mesma; no entanto, o momento da
gametogênese é muito diferente nos dois sexos.
A meiose é dividida em duas etapas: a primeira divisão meiótica (meiose I) e a segunda
divisão meiótica (meiose II).
- Meiose I (ou divisão reducional): uma
célula diplóide vai formar duas células
haploides, promovendo assim uma
diminuição no número de cromossomos.
Essas células diplóides são a ovogônia
nas mulheres e a espermatogônia nos
homens.
- Meiose II (ou divisão equacional):
durante essa estapa cada célula haploide
é replicada, ou seja, o número de
cromossomos das células que se
dividem é mantido igual ao das células
que se formam.
Cada etapa da meiose (meiose I e meiose II) apresenta suas respectivas subdivisões. A
primeira fase do ciclo celular meiótico é a intérfase I, replicação do DNA cromossômico,
seguido pela prófase I, metáfase I, anáfase I e telófase I que são as subdivisões da meiose
I.
- Prófase I: começa com a condensação e helicoidização dos filamentos de cromatina,
que se tornam visíveis como cromossomos. À medida que a prófase I progride, as
cromátides dos dois cromossomos se entrelaçam.Uma segunda característica-chave da
prófase I é a formação de quiasmas, estruturas em forma de X que marcam o
acoplamento entre cromossomos homólogos.
- Metáfase I: finalização do fuso e pelo alinhamento dos bivalentes, que ainda estão
ligados em quiasmas, no plano equatorial. Os dois centrômeros de cada bivalente
permanecem em lados opostos do plano equatorial.
- Anáfase I: os quiasmas desaparecem e os cromossomos homólogos são puxados
pelas fibras do fuso em direção aos pólos opostos da célula.
- Telófase I:começa quando o cromossomo atinge os lados opostos da célula. Os
cromossomos se deselicoidizam ligeiramente, e uma nova membrana nuclear começa
a se formar.
Depois da telófase I, a divisão equacional, meiose II, se inicia com a intérfase II, onde nenhuma
replicação do DNA acontece. O ponto principal que diferencia a interfase mitótica da meiótica é
que não existe fase S, ou seja, não há síntese de DNA e duplicação do genoma, entre a primeira e
a segunda divisão meiótica. Após essa fase, ocorre a prófase II, anáfase II, metáfase II e telófase
II que são as subdivisões da meiose II.
OBS: A meiose II é semelhante a uma mitose normal, exceto que o número de cromossomos é
23 em vez de 46; as cromátides de cada um dos 23 cromossomos separam-se e uma
cromátide de cada cromossomo passa para cada célula-filha.
- Prófase II: os cromossomos ficam espessos à medida que se helicoidizam, a
membrana nuclear desaparece e novas fibras do fuso se formam. Essa fase se parece
com a prófase mitótica, exceto pelo fato de que o núcleo apresenta apenas um número
haplóide de cromossomos.
- Metáfase II: as fibras do fuso levam os cromossomos a se alinharem no plano
equatorial.
- Anáfase II: os centrômeros se dividem e cada um carrega uma única cromátide em
direção aos pólos da célula. As cromátides agora se separaram, mas em razão da
formação do quiasma e do crossing-over, as cromátides irmãs recentemente separadas
podem não ser idênticas.
- Telófase II: começa quando os cromossomos atingem os pólos opostos da célula. Lá,
eles começam a se deselicoidizar. Novas membranas nucleares são formadas ao redor
de cada grupo de cromossomos e a citocinese acontece. Nos gametas masculinos, o
citoplasma é novamente dividido igualmente entre as duas células filhas, formando
assim quatro células filhas funcionais cada uma com quantidades iguais de
citoplasma. Nos gametas femininos, uma divisão citoplasmática desigual ocorre
novamente, formando um ovócito e outro corpúsculo polar.
RELAÇÃO COM A ODONTOLOGIA
Após o estudo pode ser analisado que a relação do ciclo celular com a odontologia é ampla,
em situações de lesão tecidual como em procedimentos em que há necessidade de incisão ou
que tenha ocorrido algum dano ao tecido, o ciclo celular apresenta uma inegável relevância
na regeneração e crescimento celular promovendo assim a reparação e cicatrização tecidual.
Além disso, o ciclo celular também está envolvido em condições em que ocorrem alteraçõescelulares, sejam por motivos fisiológicos ou patológicos, como é o caso de cânceres ou
infecções por microorganismos.
REFERÊNCIAS
1. TREVILATTO, P. C., WERNECK, R. I. Genética odontológica. Editora Artes
Médicas, São Paulo, 2014.
2. NUSSBAUM, R.L.; MCLNNES, R.R.; WILLARD, H.F. Thompson & Thompson.
Genética Médica. Sétima edição, Guanabara Koogan, 2008.
3. JORDE, LB; CAREY, JC; BAMSHAD, MJ. Genética Médica. 4ª edição. Elsevier, RJ,
2010.

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