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SP 1.5 Várias pedras no caminho - Sis Renal 1 🪨 SP 1.5 Várias pedras no caminho - Sis Renal Elizângela tem 42 anos, é cozinheira de mão cheia e trabalha várias horas por dia deixando de lado seu autocuidado. Há mais de uma década ela sofre com cálculos renais, o que acha normal, uma vez que existem vários casos na família. Só vai ao médico, quando a dor lombar é tão intensa que a impede de trabalhar. Em algumas ocasiões já eliminou “pedrinhas” na urina, sendo que em uma das vezes, um exame laboratorial evidenciou cristais de oxalato de cálcio. Nas horas livres, Elizângela é voluntária no grupo da igreja que frequenta e, mais recentemente, algumas das suas colegas notaram que ela está mais pálida. Sempre muito animada, Elizângela confessou que realmente está se sentindo muito cansada, não tem dores, mas notou que suas pernas estão sempre inchadas ao final do dia. Ultimamente, seus sintomas pioraram, acorda com o rosto inchado e tem urinado um volume bem menor, por esse motivo, resolveu procurar o hospital. O exame clínico mostrou edema generalizado, com os seguintes sinais vitais: FR=28 irpm (incursões respiratórias por minuto), FC= 100 bpm (batimentos por minuto); PA: 150 x 100 mmHg. Exames laboratoriais de sangue evidenciaram: uréia= 270 mg/dL (<50 mg/dL); creatinina= 6,0 mg/dL (<1,5 mg/dL); potássio= 5,5 Eq/L (3,5-5,0 mEq/L); sódio= 140 mEq/L (135-145 mEq/L); pH úrico= 4,5. A paciente foi internada e fez uma ultrassonografia abdominal, que demonstrou rins de tamanho reduzido, com numerosas formações densas em seu interior. O médico indicou sua transferência para a UTI e, como estava sem comer nada desde cedo, foi liberada dieta hipossódica e hipoproteica. Ao final do dia, seus familiares receberam assustados a informação que Dona Elisângela já passou por uma diálise sanguínea e que existe a possibilidade de uma indicação de transplante renal. Palavras desconhecidas Oxalato de cálcio; Hipossódica e hipoproteica Problemas Cálculos renais; Falta de acompanhamento médico; Pedras na urina; Histórico familiar (insuficiência renal); Diálise sanguínea; Urina em volume menor; Redução no tamanho dos rins; SP 1.5 Várias pedras no caminho - Sis Renal 2 Pálida, cansada, inchaço Possibilidade de transplante; Edema generalizado; Exames laboratoriais alterados; Hipóteses Possui pedras no rim por não ingerir água; Redução dos rins pode ser causado pela insuficiência renal; Diagnóstico tardio por não ir ao médico com frequência, negligência da paciente por achar normal; Inchaço e retenção de líquido pelo problema renal; Alimentação inadequada, rica em sódio e potássio Questões de aprendizagem Qual a anatomia e fisiologia dos rins? (filtração glomerular, homeostase hidroeletrolítica e como é formada a urina) Anatomia 1. Filtração - Os rins estão localizado fora da cavidade peritoneal no abdome e pesam cerca de 150 gramas cada, com o tamanho de uma mão fechada. O lado medial de cada rim apresenta região indentada chamada hilo onde passam a artéria e veia renais, vasos linfáticos, suprimento nervoso e o ureter. Na bexiga, a urina é armazenada e periodicamente eliminada do corpo. SP 1.5 Várias pedras no caminho - Sis Renal 3 O rim é revestido por cápsula fibrosa resistente, que protege as estruturas internas, que são mais delicadas. Se o rim for cortado de cima para baixo, as duas principais regiões que podem ser visualizadas são as regiões do córtex externo e da medula interna. A medula é dividida em 8 a 10 massas de tecidos em forma de cone chamados pirâmides renais. A base de cada pirâmide se origina entre as regiões cortical e medular e termina na papila, que se projeta para o espaço da pelve renal, em formato de funil que continua na extremidade superior do ureter. A borda externa da pelve é dividida em estruturas de fundo-cego chamadas cálices maiores que se dividem emcálices menores, que coletam urina dos túbulos de cada papila. As paredes dos cálices, da pelve e do ureter contêm elementos contráteis que conduzem a urina em direção à bexiga. SUPRIMENTO SANGUÍNEO RENAL Para os dois rins corresponde normalmente a 22% do débito cardíaco ou 1.100 mL/min. A artéria renal entra no rim pelo hilo e se divide progressivamente para formar artérias INTERLOBARES, ARQUEADAS, INTERLOBULARES (também chamadas artérias radiais) e AFERENTES, que terminam nos capilares glomerulares, onde grandes quantidades de líquido e de solutos (exceto as proteínas plasmáticas) são filtrados para iniciar a formação da urina. As extremidades distais dos capilares, de cada glomérulo, coalescem para formar a arteríola eferente, que forma segunda rede de capilares, os capilares peritubulares, que circundam os túbulos renais. A circulação renal é única, visto ter dois leitos capilares, o glomerular e o peritubular, organizados em série e separados pelas arteríolas eferentes que auxiliam na regulação da pressão hidrostática nas duas redes de capilares. A alta pressão hidrostática nos capilares glomerulares (cerca de 60 mmHg) resulta na filtração rápida de líquidos e de eletrólitos, enquanto pressão hidrostática baixa, nos capilares peritubulares (cerca de 13 mmHg), permite sua rápida reabsorção. Por meio de modificações da resistência das arteríolas aferente e eferente, os rins podem regular a pressão hidrostática nos capilares glomerulares e peritubulares, alterando, assim, a intensidade da filtração glomerular, da reabsorção tubular ou de ambas, em resposta às demandas homeostáticas do corpo. Os capilares peritubulares se esvaziam nos vasos do sistema venoso que cursam paralelos aos vasos arteriolares. Os vasos sanguíneos do sistema venoso progressivamente formam a veia interlobular, veia arqueada, veia interlobar e veia renal, que deixam o rim pelo hilo, paralelo à artéria renal e ao ureter. O NÉFRON É A UNIDADE FUNCIONAL DO RIM Os néfrons não podem ser regenerados e são cerca de 800.000 a 1 milhão de néfrons em cada rim. Portanto, com a lesão renal, doença ou envelhecimento, o número de néfrons reduz-se gradualmente(após os 40 anos de idade o número de néfrons diminui por cerca de 10% a cada 10 anos). Cada néfron contém (1) grupo de capilares glomerulares chamado glomérulo, pelo qual grandes quantidades de líquido são filtradas do sangue; e (2) longo túbulo, no qual o líquido filtrado é convertido em urina, no trajeto para a pelve renal. O glomérulo contém rede de capilares glomerulares, são recobertos por células epiteliais e envolvidos pela cápsula de Bowman, se unificam e se anastomosam e que têm pressão hidrostática alta - 60 mmHg. O líquido filtrado dos capilares glomerulares flui SP 1.5 Várias pedras no caminho - Sis Renal 4 para o interior da cápsula de Bowman e daí para o interior do túbulo proximal que se situa na zona cortical renal. A partir do túbulo proximal, o líquido flui para o interior da alça de Henle, que mergulha no interior da medula renal. Cada alça consiste em ramos descendente e ascendente. As paredes do ramo descendente e da parte inferior do ramo ascendente são muito delgadas, delgado da alça de Henle. Após a porção ascendente da alça ter retornado parcialmente de volta ao córtex, as paredes ficam mais espessas e são denominadas segmento espesso do ramo ascendente. No final do ramo ascendente espesso existe um pequeno segmento que tem em sua parede placa de células epiteliais especializadas, conhecidas como mácula densa que tem como papel importante no controle da função do néfron. Depois da mácula densa, o líquido entra no túbulo distal que fica no córtex renal. O túbulo distal é seguido pelo túbulo conector e o túbulo coletor cortical, que levam aos ductos coletores corticais, cerca de 8 a 10 ductos que se unem para formar o único ducto coletor maior que vai para a medula e forma o ducto coletor medular. Os ductos coletores se unem para formar ductos progressivamente maiores que se esvaziam na pelve renal, pelas extremidades das papilas renais. Em cada rim, existem cerca de 250 grandes ductos coletores,cada um dos quais coleta urina de aproximadamente 4.000 néfrons. TRANSPORTE DA URINA A PARTIR DO RIM, ATRAVÉS DOS URETERES E PARA A BEXIGA O fluxo de urina dos ductos coletores para o interior dos cálices renais os distende e aumenta sua inerente atividade marca-passo. Com isso, são desencadeadas contrações peristálticas que se difundem para a pelve renal eao longo do ureter, propelindo a urina da pelve renal em direção à bexiga. em adultos, os ureteres têm de 25 a 35 centímetros (10 a 14 polegadas). As paredes dos ureteres contêm músculo liso, inervado por fibras simpáticas e parassimpáticas, assim como por plexos intramurais de neurônios e fibras nervosas que se estendem ao longo de todo o ureter. Como ocorre com outras musculaturas lisas viscerais, contrações peristálticas ao ureteraumentadas pela estimulação parassimpáticainibidas pela estimulação simpática.Os ureteres penetram na bexiga pelo músculo detrusorna região do trígonovesical. Normalmente, os ureteres percorrem obliquamente vários centímetros pela parede vesical. O tônus normal do músculo detrusor comprime a parte do ureter inserida na parede vesical, evitando o refluxo de urina da bexiga quando ocorre aumento da pressão intravesical durante a micção ou compressão vesical. Cada onda peristáltica ao longo do ureter aumenta a pressão no interior do próprio ureter de modo que a região que passa através da parede vesical se abre, permitindo fluxo de as são e A FORMAÇÃO DA URINA RESULTA de FILTRAÇÃO GLOMERULAR, REABSORÇÃO TUBULAR E SECREÇÃO TUBULAR SP 1.5 Várias pedras no caminho - Sis Renal 5 As intensidades com que as diferentes substâncias são excretadas na urina representam a soma de três processos renais: (1) filtração glomerular; (2) reabsorção de substâncias dos túbulos renais para o sangue; e (3) secreção de substâncias do sangue para os túbulos renais. Matematicamente isso pode ser expresso por: Taxa de excreção urinária = Taxa de filtração - Taxa de reabsorção + Taxa de secreção A formação da urina começa quando grande quantidade de líquido praticamente sem proteínas é filtrada dos capilares glomerulares e passam para o interior da cápsula de Bowman. A maior parte das substâncias no plasma, exceto as proteínas, é livremente filtrada, de modo que a concentração dessas substâncias no filtrado glomerular da cápsula de Bowman é a mesma do plasma. Conforme o líquido filtrado sai da cápsula de Bowman e flui pelos túbulos, é modificado pela reabsorção de água e solutos específicos, de volta para os capilares peritubulares ou pela secreção de outras substâncias dos capilares peritubulares para os túbulos. A Figura 26-10 mostra a depuração renal de quatro substâncias hipotéticas. A substância, mostrada no painel A, é livremente filtrada pelos capilares glomerulares, mas não é reabsorvida e nem tampouco secretada. Portanto, a intensidade da excreção é igual à intensidade com que foi filtrada. Certas substâncias indesejáveis no corpo, tais como a creatinina, são depuradas pelos rins dessa maneira, permitindo a excreção de praticamente todo o filtrado. No painel B, a substância é livremente filtrada, mas também é parcialmente reabsorvida pelos túbulos de volta para a corrente sanguínea. Portanto, a intensidade da excreção urinária é menor que a da filtração pelos capilares glomerulares. Nesse caso, a intensidade da excreção é calculada como a intensidade da filtração menos a da reabsorção. Esse padrão é típico para muitos eletrólitos corporais, como os íons sódio e cloreto. No painel C, a substância é livremente filtrada pelos capilares glomerulares, mas não é excretada na urina porque toda a substância filtrada é reabsorvida pelos túbulos de volta para a corrente sanguínea. Esse padrão ocorre para algumas substâncias nutricionais que estão presentes no sangue, como aminoácidos e glicose. Esse tipo de depuração permite a conservação dessas substâncias nos líquidos corporais. A substância no painel D é livremente filtrada pelos capilares glomerulares, não sendo reabsorvida, mas quantidades adicionais dessa substância são secretadas do sangue capilar peritubular para os túbulos renais. Esse padrão frequentemente ocorre com os ácidos e as bases orgânicos e permite que essas substâncias sejam rapidamente retiradas do sangue, para serem excretadas, em grande quantidade, na urina. A intensidade da excreção, nesse caso, é calculada como a intensidade da filtração mais a de secreção tubular. Para cada substância plasmática, ocorre combinação de filtração, reabsorção e secreção. A intensidade com que cada substância é excretada na urina depende das intensidades relativas desses três processos renais básicos.Figura 26-10. Depuração renal de quatro substâncias hipotéticas. A, A substância é livremente filtrada, mas não reabsorvida. B, A substância é livremente filtrada, mas parte da carga filtrada é reabsorvida de volta ao sangue. C, A substância é livremente filtrada, mas não é excretada na urina porque toda a quantidade filtrada é reabsorvida dos túbulos para o sangue. D, A substância é livremente filtrada, não é reabsorvida e é secretada do sangue capilar peritubular para os túbulos renais. FILTRAÇÃO, REABSORÇÃO E SECREÇÃO DE DIFERENTES SUBSTÂNCIAS SP 1.5 Várias pedras no caminho - Sis Renal 6 Em geral, a reabsorção tubular é quantitativamente mais importante do que a secreção na formação da urina, mas a secreção tem papel importante na determinação das quantidades de potássio, íons hidrogênio e outras poucas substâncias que são excretadas na urina. A maioria das substâncias que devem ser retiradas do sangue, principalmente os produtos finais do metabolismo, como ureia, creatinina, ácido úrico e uratos, é pouco reabsorvida e, assim, excretada em grande quantidade na urina. Certos fármacos e substâncias estranhas são também pouco reabsorvidos, mas, além disso, são secretados do sangue para os túbulos, de modo que suas intensidades de excreção são altas. De modo oposto, eletrólitos como os íons sódio, cloreto e bicarbonato, são reabsorvidos e, assim, pequena quantidade aparece na urina. Certas substâncias nutricionais, como os aminoácidos e a glicose, são completamente reabsorvidas dos túbulos para o sangue e não aparecem na urina, mesmo que grande quantidade seja filtrada pelos capilares glomerulares. Cada um dos processos — filtração glomerular, reabsorção tubular e secreção tubular — é regulado de acordo com as necessidades corporais. Por exemplo, quando ocorre excesso de sódio no corpo, a intensidade com que o sódio normalmente é filtrado aumenta e pequena fração do sódio filtrado é reabsorvida, resultando em excreção urinária aumentada de sódio. Para a maioria das substâncias, as intensidades de filtração e de reabsorção são extremamente altas em relação às de excreção. Portanto, mesmo ligeiras alterações na filtração glomerular ou na reabsorção tubular podem levar a alterações relativamente grandes da excreção renal. Por exemplo, aumento da filtração glomerular (FG) de apenas 10% (de 180 para 198 L/dia) poderia elevar o volume urinário por 13 vezes (de 1,5 para 19,5 L/dia) se a reabsorção tubular permanecesse constante. Na realidade, alterações da filtração glomerular e da reabsorção tubular geralmente agem de forma coordenada para produzir as alterações necessárias da excreção renal. https://www.youtube.com/watch?v=EI2ewVSUKh4 Quais os sintomas e tratamentos dos cálculos renais? (causas, sintomas, tratamentos e consequências) Sintomas Dor intensa, normalmente no lado do abdômen, frequentemente associada a náuseas. Dores locais: costas, flanco (um lado da parede abdominal), no abdômen, parte lateral do corpo ou testículo Dores circunstanciais: devido a pedras nos rins ou durante a micção https://www.youtube.com/watch?v=EI2ewVSUKh4 SP 1.5 Várias pedras no caminho - Sis Renal 7 Tipos de dor: súbita no abdômen No trato urinário: desejo persistente de urinar, micção excessiva, micção frequente ou sangue na urina No corpo: calafriosou suor No aparelho gastrointestinal: náusea ou vômito Também é comum: sensação de queimação Tratamento O tratamento é feito por meio do uso de fluidos e medicamentos para retenção urinária O tratamento inclui analgésicos e ingestão de muita água para ajudar a expelir a pedra. Procedimentos médicos podem ser necessários para remover ou quebrar as pedras maiores. Cuidados médicosAumento da ingestão de líquidos e Bicarbonato MedicamentosAntiemético, Medicamento para retenção urinária, Anti-inflamatórios não esteroides e Diurético Procedimento médicoTerapia extracorpórea por ondas de choque, Litotripsia a laser e Litotripsia Consequências Hidronefrose Qual a diferença na insuficiência renal crônica e insuficiência renal aguda? Insuficiência renal é a condição na qual os rins perdem a capacidade de efetuar suas funções básicas. insuficiência renal crônica insuficiência renal crônica (IRC), quando esta perda é lenta, progressiva e irreversível. insuficiência renal aguda A insuficiência renal pode ser aguda (IRA), quando ocorre súbita e rápida perda da função renal. https://bvsms.saude.gov.br/insuficiencia-renal-aguda/#:~:text=Insuficiência renal é a condição,é lenta%2C progressiva e irreversível. Fatores de risco e epidemiologia relacionados ao desenvolvimento de uma doença renal crônica? Por que os pacientes renais crônicos necessitam de uma dieta hipossódica e hipoproteica? Análise dos exames clínicos e laboratoriais. uréia= 270 mg/dL(<50 mg/dL); A ureia é uma substância produzida pelo fígado, como resultado do metabolismo das proteínas provenientes da alimentação. Após metabolização, a ureia circulante no sangue é filtrada pelos rins e eliminada na urina. Algumas situações que podem levar ao aumento da ureia no sangue são: Insuficiência renal; https://bvsms.saude.gov.br/insuficiencia-renal-aguda/#:~:text=Insufici%C3%AAncia SP 1.5 Várias pedras no caminho - Sis Renal 8 Diminuição do fluxo de sangue para os rins, podendo ser devido à Insuficiência Cardíaca Congestiva e Infarto, por exemplo; Queimaduras graves; Desidratação; Dieta rica em proteínas. creatinina= 6,0 mg/dL(<1,5 mg/dL); A análise dos níveis de creatinina no sangue geralmente é feita para avaliar se existe algum problema nos rins, especialmente quando está muito aumentada, já que pode significar que os rins não estão conseguindo eliminar a creatinina e, por isso, está sendo acumulada no sangue. Alguns sintomas que também podem surgir em casos de creatinina alta, incluem: Cansaço excessivo; Inchaço das pernas ou braços; Sensação de falta de ar; Confusão frequente; Náuseas e vômitos. potássio= 5,5 Eq/L(3,5-5,0 mEq/L); O potássio é um mineral essencial para o bom funcionamento do sistema nervoso, muscular, cardíaco e para o equilíbrio do pH no sangue. Os níveis de potássio alterados no sangue podem causar diversos problemas de saúde como cansaço, arritmias cardíacas e desmaios. Isso acontece porque o potássio é um dos minerais mais importantes do organismo, estando presente dentro das células e no sangue O excesso de potássio no sangue é chamado de hipercalemia ou hiperpotassemia, e tem as seguintes características: Sintomas: se o excesso de potássio for leve, normalmente não há sintomas, mas caso a concentração desse mineral fique muito alta, podem surgir sintomas como redução dos batimentos cardíacos, arritmia cardíaca, fraqueza muscular, dormências e vômitos. Causas: normalmente o excesso de potássio é causado por insuficiência renal, diabetes tipo 1, uso de medicamentos diuréticos e grandes sangramentos. Diagnóstico: o diagnóstico é feito através de exames de sangue, gasometria arterial ou durante o eletrocardiograma, em que o médico identifica alterações no funcionamento do coração. sódio= 140 mEq/L(135-145 mEq/L); O sódio é importante para a manutenção da saúde e tem como principais funções: Garantir equilibrado o pH do sangue; Favorecer os impulsos nervosos e a contração dos músculos; Melhorar a qualidade os impulsos elétricos do coração; SP 1.5 Várias pedras no caminho - Sis Renal 9 Equilibrar a quantidade de água no corpo; Favorecer o funcionamento dos rins. pH úrico= 4,5 Um pH urinário baixo é o fator mais importante que leva à formação de cálculos de ácido úrico. O ácido úrico é um ácido orgânico fraco, com um pKa de 5,5. A um pH tão baixo, o ácido úrico solúvel cristaliza. Quantitativamente, com pH urinário de 5,3 e excreção de urato de 800 mg/dia, a precipitação de ácido úrico provavelmente ocorrerá mesmo com um débito urinário diário de dois litros. Como a diálise interfere na vida do paciente? As mudanças no estilo de vida acarretadas pela insuficiência renal crônica e pelo tratamento dialítico ocasionam limitações físicas, sexuais, psicológicas, familiares e sociais, que podem afetar a qualidade de vida. Na vivência cotidiana com estes pacientes, os mesmos expressam sentimentos negativos, como medo do prognóstico, da incapacidade, da dependência econômica e da alteração da autoimagem. Por outro lado, eles também reconhecem que o tratamento lhes possibilita a espera pelo transplante renal e, com isso, uma expectativa de melhorar sua qualidade de vida. As mudanças decorrentes do tratamento atingem seus familiares, pois esses necessitam ajustar sua rotina diária às necessidades de apoio ao familiar que apresenta insuficiência renal crônica. Desse modo, faz-se necessário que os trabalhadores da saúde e da Enfermagem, em particular, considerem a relevância dessas questões na sua abordagem e na elaboração do seu plano de cuidados. Percepções e mudanças na qualidade de vida de pacientes submetidos à hemodiálise PESQUISA Percepções e mudanças na qualidade de vida de pacientes submetidos à hemodiálise Perceptions and changes in the quality of life of patients submitted to hemodyalisis Percepciones y cambios en la calidad de vida de los enfermos sometidos a hemodiálisis https://doi.org/10.1590/S0034-71672011000500006 Quando é indicado o transplante renal e como o SUS auxilia? Portfólio: Essa aula eu realmente fiquei com vontade de desenhar e mostrar como funciona as coisas por meio de desenhos. Essa parte de sistema renal é mais difícil mas de certa forma é bom vermos agora pra pegar bemmmm. Tem que rever e rever pra não se confundir. https://doi.org/10.1590/S0034-71672011000500006
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