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Metalurgia Física - Atividade 4 Recristalização da Liga de Alumínio AA5182 Arthur Araújo, José Carlos do Prado, Laura Fagnani e Maria Victória Siqueira 1) Explicar a variação de dureza mostrada na Figura 1 correlacionando com os fenômenos de recuperação e recristalização. A liga AA 5182 foi recozida em diferentes temperaturas de 260,288,316 e 343°C. Nas amostras recozidas em 260,288 e 316°C é possível observar uma pequena diminuição da dureza, em decorrência a recuperação do material, provavelmente resultante da aniquilação das discordâncias, que ocorrem quando os segmentos de discordâncias de sinais opostos se aproximam, ou outro processo de recuperação pode ter sido a poligonização, que ocorre quando as discordâncias em cunha de mesmo sinal se acumumam em um mesmo plano de escorregamento e acabam se alinhado verticalmente, diminuindo a tensão de discordâncias. Na amostra tratada a 343°C, pela temperatura elevada, não é possível observar a ocorrência de recuperação do material, e ele parte direto para o processo de recristalização. Depois dessa pequena diminuição de dureza, ocorre uma queda acentuada da dureza, causada pelo processo de recristalização do material. onde são formados cristais novos, em pontos que há uma alta energia de deformação, como na intersecção de linhas de escorregamento, nos contornos de grãos e nos contornos de maclas. Esses novos grãos se formam, livres de deformação, e vão crescendo consumindo a matriz deformada ao seu redor, e consequentemente, diminuindo a dureza. 2) A partir do gráfico de dureza x tempo da Figura 1, e dos dados de HVRV e HVRX apresentados na Tabela 1, calcule as frações recristalizadas X(10), X(20), X(40), X(100) e X(1000) para as amostras da liga AA5182 recozidas nas temperaturas de 260, 288 e 316°C. Utilizem a equação 1. ● A 260°C X(10)= (97-114)/(97-71)= -0,65 = -65% X(20)= (97- 109)/(97- 71)= -0,46 = -46% X(40)= (97- 107)/(97- 71)= -0,38 = -38% X(100)= (97-102)/(97-71)= -0,19 = -19% X(1000)= (97-90)/(97-71)= 0,77= 7,7% KATIA REGINA CARDOSO poderiam ter mantido o gráfico no trabalho. Facilita a compreensão. KATIA REGINA CARDOSO mais uma vez me desculpem por solicitar alguns valores anteriores ao do início da recristalização KATIA REGINA CARDOSO esta conta está errada. KATIA REGINA CARDOSO muito bom ● A 288°C X(10)= (101-106)/(101-71)= -0,16 = -16% X(20)= (101-104)/(101-71)= -0,1= -10% X(40)=(101-99)/(101-71)= 0,06= 6% X(100)=(101-91)/(101-71)= 0,33= 33 % X(1000)=(101-71)/ (101-71)= 1= 100% ● A 316°C X(10)= (102-88)/(102-71)= 0,45 = 45% X(20)= (102-77)/(102-71)= 0,80= 80% X(40)=(102-71)/(102-71)= 1= 100% X(100)= (102-71)/(102-71)=1=100% X(1000)=(102-71)/(102-71)=1= 100% 3) Usando a equação 2 com os valores de k e n da tabela 1, calcule o tempo para 50% (t0.5) de recristalização para as temperaturas 260, 288 e 316°C. Façam o gráfico ln(t0.5) versus 1/T e determinem a energia de ativação para recristalização da liga (equação 3). Não se esqueçam de transformar a temperatura para Kelvin. Tabela 1. Valores de dureza HVRV e HVRX para as diferentes temperaturas de recristalização Temperatura (°C) HVRV HVRX k n 260 97 71 2,3 x 10-6 1,7 288 101 71 6,3 x 10-5 1,9 316 102 71 3,3 x 10-3 2,1 Cálculo de tempo para 50% (t0,5) de recristalização para as temperaturas: ● 260 °C: (t) 1 exp(− t ) ⇒ 0, 1 exp(− , ×10 ×t ) ⇒ 0, exp(− , ×10 ×t )X = − k n 5 = − 2 3 −6 1,7 5 = 2 3 −6 1,7 ln (0, ) , ×10 ×t ⇒ t ⇒ t ⇒ 5 = − 2 3 −6 1,7 ln (0,5) −2,3×10 −6 = 1,7 √1,7 301368, 3943 = 1671, st 0,5 = 1 ● 288 °C KATIA REGINA CARDOSO ok (t) 1 exp(− t ) ⇒ 0, 1 exp(− , ×10 ×t ) ⇒ 0, exp(− , ×10 ×t )X = − k n 5 = − 6 3 −5 1,9 5 = 6 3 −5 1,9 ln (0, ) , ×10 ×t ⇒ t ⇒ t ⇒ 5 = − 6 3 −5 1,9 ln (0,5) −6,3×10 −5 = 1,9 √1,9 11002, 3623 = t 134 s⇒ 0,5 = ● 316 °C (t) 1 exp(− t ) ⇒ 0, 1 exp(− , ×10 ×t ) ⇒ 0, exp(− , ×10 ×t )X = − k n 5 = − 3 3 −3 2,1 5 = 3 3 −3 2,1 n (0, ) , ×10 ×t ⇒ t ⇒ t l 5 = − 3 3 −3 2,1 ln (0,5) −3,3×10 −3 = 2,1 √2,1 210, 4460020 = t 12, s⇒ 0,5 = 8 Por sua vez, para a plotagem do gráfico de ln(t0,5) versus 1/T em K, temos: Tabela 2. Valores de ln(t0,5), temperatura de recristalização em K e inverso da temperatura em K. ln(t0,5) T (K) 1/T (K-1) 7,42124 533,15 0,001875644 4,89784 561,15 0,001782054 2,54945 589,15 0,00169736 Para o cálculo de energia de ativação para recristalização da liga, temos a equação: exp( ) ⇒ t 0,5 = 0 RT Q RX 0 = t 0,5 exp( ) RT Q RX Uma vez que é uma constante, podemos igualar a expressão para dois valores de 0 temperatura. Portanto, para R = 8,31 J/mol·K e T = 533,15 K e 561,15 K, temos: KATIA REGINA CARDOSO unidade, 1/k KATIA REGINA CARDOSO ok. Mas, lembrem-se que comentei em aula. Quando há uma dispersão nos dados, esse método que utilizaram não é adequado. ⇒ ⇒ 12, 7·exp( ) exp( )1671,1 exp( ) Q RX8,31·533,15 = 134 exp( ) Q RX8,31·561,15 134 1671,1 = exp( )Q RX4663,2 exp( ) Q RX 4430,5 4 Q RX4663,2 = Q RX 4430,5 ln(12, 7·exp( ) ) ln(exp( )) ⇒ ln(12, 7) ⇒ 4 Q RX4663,2 = Q RX 4430,5 4 + Q RX 4663,2 = Q RX 4430,5 ⇒ ln(12, 7) 4 = Q RX4430,5 − Q RX 4663,2 = 20660307,6 (Q ·4663,2) − (Q ·4430,5)RX RX = 20660307,6 Q (4663,2−4430,5)RX = 20660307,6 Q (232,7)RX Q 221962, J⇒ RX = 232,7 2,5·20660307,6 = 9 Q ≅ 222 kJ⇒ RX Referências LIU, W.C. MORRIS, J.G. Effect of initial texture on the recrystallization texture of cold rolled AA 5182 aluminum alloy. Materials Science and Engineering A. 402 (2005), p. 215–227. CARDOSO, Kátia Regina. Recristalização da Liga de Alumínio AA5182. UNIFESP. São José dos Campos, 2020.
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