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Trabalhos na AV 2 em Tecnologias do transporte de Garga

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TRABALHOS DA AV2 FEITOS:
TECNOLOGIAS DO TRANSPORTE DE CARGA: OK
Vamos dar início ao nosso primeiro tema de debate para a AV2.
Após terem estudado as aulas 7 e 8, todos devem trazer exemplos de fatores que impactam no custo operacional do transporte de cargas, comentando-os à luz da realidade brasileira.
R: A tendência atual em transportes no Brasil seria a integração de diferentes modalidades de transporte com o objetivo de obter ganho de eficiência e redução de custos.
No custo do transporte deveremos considerar duas características:
Característica do produto: Aspectos como volume, densidade, formato, manuseio e valor são levados em consideração;
Características do mercado: aspectos como localização, grau de concorrência, equilíbrio do tráfego de cargas e sazonalidade. O Custo Brasil significa o complexo conjunto de fatores de custos (institucionais e econômicos) que o país apresenta, de forma diferenciada, em relação a outros países. 
O diferencial de custo prejudica as exportações do país, pela dificuldade de competitividade internacional, e é apontado como um dos obstáculos para o crescimento  na área de transportes. Os custos de implantação e de operação das praças de pedágio e os adicionais de operação das vias, tais como guinchos, socorro mecânico e ambulâncias, devem ser computados no custo de operação total do sistema, bem como os custos de operação da via, por exemplo, o controle de condições de tráfego, congestionamentos, segurança e desvios. Os custo do usuário ou da carga, levando em conta as condições da rodovia e a depreciação do veículo. Quanto melhor o padrão da rodovia, menor será o custo operacional do usuário e da carga.
Encontrar o nível de serviço adequado aos requisitos dos embarcadores, de forma a satisfazer o cliente sem incorrer em custos desnecessários, ainda é um desafio para muitas empresas que atuam com transporte de cargas.
A gestão do transporte nas organizações implica decisões sobre como movimentar materiais e produtos acabados entre diferentes pontos de uma determinada rede de negócios.
A expectativa das empresas é pela incorporação de outros atributos do serviço, tais como o cumprimento dos prazos, a transparência de custos e o desenvolvimento de serviços apropriados e integrados com fornecedores e clientes. Para as empresas de menor porte, pois, ao mesmo tempo em que normalmente não há uma gestão especializada, os pequenos e médios negócios têm pouco poder de barganha no mercado, dado o volume de suas operações.
Entende-se que os embarcadores gerenciam o transporte a partir do nível de serviço que prevalece na cadeia na qual a empresa está inserida, e têm menos impacto neste gerenciamento questões como frequência da demanda, volume financeiro dos produtos a serem movimentados e outros fatores. As empresas tendem a apenas responder ao nível de exigência e, por isso, não usam o transporte, e talvez a logística, como oportunidade para criar diferenciais competitivos.
Para melhor entendimento  no contexto  acesse:
http://www.tecnologistica.com.br/artigos/gestao-do-transporte-em-industrias-de-pequeno-e-medio-portes-no-brasil-o-que-este-tipo-de-embarcador-deseja/
 
2ª Questão: Formação de preço do frete Ref. Aula 9
R:Formação de Preços de Fretes do transporte rodoviário
A análise da formação de preços no transporte de carga passa necessariamente pelo reconhecimento explícito de que a natureza da demanda por esses serviços é de segunda ordem ou derivada, isto é, surge do desejo de empresas e consumidores transacionarem produtos, na cadeia de produção-comercialização. Dessa forma, o estudo de fretes praticados no transporte de carga deve considerar, obrigatoriamente, a estrutura dos mercados de oferta e demanda do produto do qual deriva a demanda por transporte em questão. Outro fator a se considerar é a estrutura de mercado do próprio negócio de transporte e sua respectiva estrutura de custos. A estrutura de mercado da oferta de transporte irá permitir maior ou menor discriminação de preços por serviços ou segmentos do mercado, enquanto a estrutura de custos está relacionada com atributos do serviço, tais como distância, tamanho do lote, valor, densidade, requisitos de manuseio etc.
 
Supondo hipoteticamente uma transportadora que faça um frete cujo preço 
Recebido seja de R$15,00/km Custos e Despesas Variáveis de R$ 7,50/km
e Custos e Despesas Fixas de R$ 12.000,00/mês.
O ponto crítico será: PC = R$ 12.000,00 / (R$ 15,00/km – R$ 7,50/km) = 1.600 km
O caminhão terá que rodar 1,6 mil quilômetros no mês para fazer face aos seus custos. 
No caso da transportadora citada, o valor de R$ 7,50/km incluiria, custos variáveis como combustível, pneus, etc.,no valor de R$ 6,00 e R$ 1,50 correspondentes às despesas variáveis de vendas.
O preço de R$ 15,00/km recebido como remuneração do frete cobrirá os gastos mencionados de R$ 7,50, além dos custos e receitas fixas, impostos e lucro. A soma desses, ou a diferença entre os R$ 15,00 e os R$ 7,50 é a Margem de Contribuição.
A taxa de contribuição responde a seguinte questão: do valor de R$ 15,00 de frete, qual a importância relativa da Margem de Contribuição em relação a este 
valor?
Sendo: 
TC = Taxa de Contribuição,
P = Preço,
CV = Custos variáveis
DVV = Despesas Variáveis de vendas
Tem -se:
TC = {[P –(CV + DVV)]/P} *100
Sendo, para o caso:
TC ={ [15,00 – (6,00 + 1,50)]/15,00} x 100 
TC = 50%
Outro indicador importante é a Margem de Segurança e sua taxa.
Margem e taxa de segurança Margem de segurança, no caso da transportadora, é a diferença entre a  Receita de Vendas proveniente da quilometragem em um ponto qualquer acima do ponto crítico.
Em termos de custos e despesas totais, o ponto de equilíbrio representa o 
valor de R$ 24 mil (1600 km x 7,50) + 12000;00).
Supondo que o veículo rode mensalmente 2000 km. 
A Receita de Vendas será de R$ 30.000,00 (15,00 x 2000 km). A diferença ou Margem de Segurança é de R$ 6.000,00, assim comprovada: 
(R$ 15,00 x 400 km)
A taxa de segurança significa quanto pode diminuir a receita em termos 
percentuais até atingir o PC:
Sendo:
TS = Taxa de Segurança
PC = Ponto crítico
RV = Receita de Vendas (preço unitário x km total) 
Tem - se:
TS = 1 – (PC/RV) TS = {1 – [(R$ 24.000,00 / (15,00 x 2000 km)]} x 100
TS = 20%
 
http://www.logisticatotal.com.br/files/monographs/f9386d5106b077c04c4969e3a21f2b9a.pdf
 
 
O perfil da frota de caminhões utilizada para transporte de cargas é um 
componente importante na formação do preço do frete rodoviário. 
Comparado ao transporte por carreta, o preço do frete para empresas que 
utilizam caminhão truck é 15% mais alto. Por sua vez, um rodo trem, com o dobro da capacidade da carreta, em geral mantém preços de frete 15% mais baixos. 
De forma geral, as grandes empresas contratantes de serviços de transporte no Brasil possuem um poder de barganha e uma força de negociação alta em relação aos seus transportadores, especialmente os de menor porte, que atuam em um mercado de elevada concorrência. 
Vale ressaltar, entretanto, que o crescimento econômico do país tem
aumentado a demanda por transportes. Isto significa que se não houver oferta suficiente, tanto no transporte rodoviário quanto nos modais alternativos, pode ocorrer uma pressão pela elevação dos preços de frete. 
No transporte de carga seca por veículos tipo truck e carreta
graneleira/carga seca, o preço médio pago pelo frete no Brasil é mais baixo do que as tarifas referenciais teóricas calculadas. Este perfil de transporte geralmente possui forte presença de caminhoneiros autônomos,
principalmente na movimentação de cargas por distâncias mais longas.
Os fretes rodoviários são um componente importante dos custos logísticos das empresas industriais. Os executivos responsáveis pela gestão de
transporte devem acompanhar regularmente tanto os preços pagos pelo frete quanto os custos praticados pelos prestadores de serviço.
Cabe ainda a tais gestores identificar oportunidades de reestruturações que aumentem a eficiência e reduzam o custo total. 
 
http://www.forumlogistica.net/site/new/artigos_coppead/Coppead_147_completo.pdf

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