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1 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) Data 01/09/2021 Numero POP-23 Revisão 0 Folha 01/17 Data para revalidação 01/09/2023 1. ÁREA: Enfermagem, Medicina, Farmácia 2. DEFINIÇÃO: A injeção IM é aquela onde o medicamento ou substância é administrado diretamente no tecido muscular. 3. PRESCRIÇÃO: Médica (exceto imunobiológicos que usamos de acordo com o Calendário do Programa Nacional de Imunização-PNI). 4. EXECUTANTE: Auxiliares de Enfermagem, Enfermeiros, Farmacêuticos, Médicos, Técnicos de Enfermagem. 5. INDICAÇÕES: Administração de medicamentos em geral e diversas vacinas. 6. LOCAIS DE ADMINISTRAÇÃO: Administrada na massa muscular. Sendo as principais regiões: deltoidea; Face Antero lateral da coxa; Ventrogluteo; Dorsoglúteo (figura 01) 7. VELOCIDADE DE ABSORÇÃO: Absorção do medicamento irá depender da sua composição, bem como o músculo utilizado. Por exemplo, no caso de um antitérmico, a ação é rápida, porém no caso de um antibiótico como a penicilina, a ação é prolongada. As medicações administradas na região dorsoglúteo podem ter absorção mais lenta do que nos demais locais. 8. VOLUME ACONSELHÁVEL: Depende das características do paciente e do músculo. Em adultos eutróficos Crianças, idosos, hipotróficos Região dorsoglúteo e Ventrogluteo: até 5 ml Vasto lateral da coxa: até 4 ml Deltoide: até 3 ml Evitar fazer mais do que 2 ml em cada local Fonte: TAYLOR, 2007 p.773) Figura 01- Regiões de Aplicação de Injeção Intramuscular Fonte: Google imagens/várias (Adaptado). 2 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) Data 01/09/2021 Numero POP-23 Revisão 0 Folha 02/17 Data para revalidação 01/09/2023 9. VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS TIPOS DE TÉCNICAS E LOCAIS DE APLICAÇÃO DA INJEÇÃO INTRAMUSCULAR VANTAGENS/INDICAÇÕES DESVANTAGENS/ CONTRA INDICAÇÕES 1. TÉCNICA DE ADMINISTRAÇÃO EM Z* Indicada para todas as medicações ou principalmente para as mais irritantes Permite, após a retirada da agulha, criar um caminho em ziguezague, mantendo a medicação no interior do músculo, prevenindo desta forma a infiltração de drogas irritantes nos tecidos adjacentes o que reduz a dor e o desconforto. Especialmente para aqueles que utilizam injeções repetidas. Injeções intramusculares profundas de medicamentos ou drogas irritantes, como o ferro, que podem infiltrar-se nos tecidos subcutâneos e pele, podendo manchá-la ou levar a necrose Soluções oleosas; Usuários hemofílicos, em que haja necessidade extrema de IM (Ex.: Vacina Antitetânica) Inadequada para injeção no deltoide 2. VENTROGLÚTEA (“Local de Hochstetter”) Considerado o local mais seguro. Correspondente ao glúteo médio; Espessura muscular grande, em média 4 cm na zona central Tecido adiposo é menos espesso que o do glúteo; Região limitada por estruturas ósseas, que a separa das de grandes vasos sanguíneos ou nervos; Direção das fibras musculares, evita o deslocamento da medicação para a região do nervo isquiático (ciático) livrando-o de irritação; Epiderme pobre em germes patogênicos anaeróbios em relação à região DG, pois é menos passível de ser contaminada com fezes e urina; Pode ser aplicada em qualquer decúbito, sem necessidade de movimentar o paciente/ usuário. • Desconhecimento pelos profissionais da anatomia e farmacologia, bem como falta de prática e habilidade para execução da técnica 3. DORSOGLÚTEA Segunda opção em termos de segurança para aplicação IM Aplicação em um grande músculo (glúteo máximo) Deve ser utilizado apenas para crianças maiores de 3 anos e que já andam há pelo menos 1 ano Próximo a grandes vasos (artéria glútea) e nervos (ciático) A grande variabilidade na espessura do tecido subcutâneo dificulta o acesso à profundidade da massa muscular glútea; Absorção relativamente lenta do medicamento em comparação com outros músculos e consequentemente, o mais baixo nível sérico de todas as regiões de aplicação de injeção IM. Associada à lesão do nervo ciático e da artéria glútea superior 4. VASTO LATERAL DA COXA Local preconizado para menores de 2 anos, devido à maior proporção muscular Região bastante dolorosa devido à presença do nervo cutâneo lateral 5. DELTÓIDE Fácil acesso Bem aceito por profissionais e usuários Suporta volume pequeno Não deve ser utilizado para crianças até 12 anos. Próximo ao nervo radial e artéria braquial Evitar o membro pós mastectomia ou fístula arteriovenosa *Não é um local, mas uma técnica que pode ser utilizada para aplicação da injeção IM em todas as regiões, especialmente a dorsoglutea e Ventrogluteo. Fonte: TAYLOR, 2007; COREN SP 2012; SÂO PAULO, 2015 (Adaptado). 3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) Data 01/09/2021 Numero POP-23 Revisão 0 Folha 03/17 Data para revalidação 01/09/2023 10. MATERIAIS PARA INJEÇÃO IM Prescrição médica legível (exceto os imunobiológicos que usamos no Calendário do Programa Nacional de Imunização (PNI)) Seringa de 1 a 5 ml (dependendo do volume a ser injetado) Agulhas em calibre adequado (ver quadro 1) Almotolia com álcool 70% (dispensável para aplicação de imunobiológico*) Bolas de algodão seco *Vacinas: Em caso da aplicação de imunobiológicos, não há necessidade de antissepsia com álcool a 70%, devendo a área ser limpa com água e sabão, se houver sujidade perceptível (BRASIL, 2014). Posição da agulha em Injeções Intramusculares Durante a introdução da agulha o bisel deve estar lateralizado ou no sentido da fibra muscular e perpendicular à pele ou formando um ângulo 90º. Pois quando o bisel estiver vertical ou contrário a fibra muscular aumenta as chances de lesão das fibras musculares. Figura 02- Recomendação Para Administração Intramuscular em Crianças Fonte: COREN-SP, 2012 4 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) Data 01/09/2021 Numero POP-23 Revisão 0 Folha 04/17 Data para revalidação 01/09/2023 Quadro 1 – Modelo e Indicação de Agulhas para Injeção Modelos Disponíveis Comprimento (cm) X Calibre Agulha (mm) Via de Administração Região de Aplicação Cor do Canhão Características do Usuário 20 x 0,55 2,0 X 0,55 IM Vasto lateral coxa Crianças 25 X 0,6 2,5 X 0,6 IM Vasto lateral coxa Crianças (a avaliação clínica da musculatura é imprescindível) Deltóide Adultos magros 25 X 0,7 2,5 X 0,7 IM Vasto lateral coxa Deltoide EV • Homens • Mulheres peso menor 90 Kg 30 x 0,7 3,0 X 0,7 IM Ventroglúteo Dorsoglúteo Homens com peso corpóreo entre 60- 118Kg; Mulheres com peso corpóreo entre 60- 90 Kg) 25 X 0,8 2,5 X 0,8 IM (em adultos) Vasto lateral coxa Deltoide EV Homens com peso corpóreo entre 60- 118Kg; Mulheres com peso corpóreo entre 60- 90 Kg) 30 x 0,8 3,0 X 0,8 IM (em adultos) Ventroglúteo Dorsoglúteo Homens com peso maior 118 kg Mulheres com peso até 90 Kg 40 x 0,8 4,0 X 0,8 IM adultas obesos Deltoide; Vasto lateral coxa Mulheres com peso maior de 90 Kg Homens com peso maior 118 kg 40 X 1,2 4,0 X 1,2 _____ Aspiração; Preparação de medicamentos / . Uso veterinário __________ Fonte: A organizadora Figura 03- Prega muscular para injeção Fonte: Google imagens/prega para injeção intramuscular (Adaptado) 5 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) Data 01/09/2021 Numero POP-23 Revisão 0 Folha 05/17 Data para revalidação 01/09/2023 11. TIPOS DE TÉCNICAS E LOCAIS DE APLICAÇÃO DA INJEÇÃO INTRAMUSCULAR 11.1 A TÉCNICA DE ADMINISTRAÇÃO EM “Z” 11.1.1 Higienizar as mãos 11.1.2 Preparar os materiais, escolhendo a agulha de menor calibre adequadaao local e tipo de substância a ser administrada 11.1.3 Oriente o usuário sobre o procedimento 11.1.4 Posicionar o usuário o mais confortável possível conforme o local escolhido para aplicação 11.1.5 Localizar local de aplicação e realizar a antissepsia no local da aplicação com algodão embebido em álcool 70% fazendo movimentos unidirecionais de cima para baixo ou circular de dentro para fora e deixar secar 11.1.6 Segure o algodão entre o segundo e terceiro dedo da mão dominante 11.1.7 Com a mão dominante, segure a seringa em forma de caneta entre o polegar e o indicador 11.1.8 Posicione a mão não dominante acima do local que será administrado o medicamento 11.1.9 Utilizando a região ulnar da mão não dominante (parte lateral da mão), tracione os tecidos da pele subjacentes e tecidos subcutâneos aproximadamente 2,5 cm e 3,5 cm. A Técnica em Z, ““Z-track”) É um método de aplicação de injeção IM em qualquer região do corpo (embora não seja recomendável no deltoide), onde com a manipulação da região cria-se um ziguezague através dos tecidos, capaz de vedar o trajeto da agulha, para evitar o retorno da medicação. Para realização da técnica em Z todo o preparo para administração de medicamentos IM é idêntico. Figura 04- O trajeto da injeção na técnica em z Fonte: Google imagens/ technique/https://quizlet.com/423960195/pcc2-exam-1-flash- cards/ (Adaptado). 6 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) Data 01/09/2021 Numero POP-23 Revisão 0 Folha 06/17 Data para revalidação 01/09/2023 11.1.10 Com a mão dominante, introduza a agulha com bisel lateralizado, em ângulo reto (90o) 11.1.11 Mantendo a pele tracionada, segure a seringa com o polegar e o dedo indicador da mão não dominante 11.1.12 Com a mão dominante, puxe o êmbolo discretamente para trás e observe se há refluxo de sangue. Caso isso não ocorra, faça a aplicação 11.1.13 Aguarde aproximadamente 10 segundos antes de retirar a agulha e só então solte a pele 11.1.14 Não massagear para não ocorrer o extravasamento da medicação, apenas pressionar levemente por alguns segundos o local com algodão seco ou embebido de álcool 70% para fazer hemostasia 11.1.15 Ocluir com curativo próprio se disponível 11.1.16 Orientar quanto aos cuidados ou possíveis eventos que poderá ocorrer com a aplicação 11.1.17 Despreze a seringa e a agulha utilizadas na caixa coletora de material perfurocortante 11.1.18 Faça a higienização das mãos (ver POP 26 Higienização das mãos) 11.1.19 Realizar os registros necessários Figura 05- Técnica de Administração Em Z Fonte: google imagens/ Intramuscular Z-track Injection/ https://www.youtube.com/watch?v=dd8iIa2Xt04 (Adaptado) Fonte: Google imagens/ técnica em z https://www.youtube.com/watch?v=dd8iIa2Xt04 7 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) Data 01/09/2021 Numero POP-23 Revisão 0 Folha 07/17 Data para revalidação 01/09/2023 11.2 Aplicação na Região Dorsoglutea (Técnica Tradicional) 11.2.1 Higienizar as mãos 11.2.2 Preparar os materiais, escolhendo a agulha de menor calibre adequada ao local e tipo de substância a ser administrada 11.2.3 Oriente o usuário sobre o procedimento 11.2.4 Posicionar o usuário (atentar-se para o risco de síncope, especialmente naqueles que referirem terem medo de injeção). Se for o caso, colocar o usuário em decúbito lateralizado, com a perna de cima flexionada e colocada na frente da perna que está embaixo 11.2.5 Localizar local de aplicação 11.2.6 Realizar antissepsia no local da aplicação, fazendo movimentos unidirecional de cima para baixo ou circular de dentro para fora com algodão com álcool a 70% e deixar secar 11.2.7 Segure o algodão entre o terceiro e quarto dedos da mão dominante 11.2.8 Localize o músculo grande glúteo e trace uma cruz imaginária (dividindo o glúteo em 4 quadrantes, sendo a linha horizontal origem na saliência mais proeminente do sacro; linha vertical origem na tuberosidade isquiática) Figura 06- Local para Injeção região dorsoglutea Fonte: Googleimagens/Injeção dorsoglútea (Adaptado) 8 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) Data 01/09/2021 Numero POP-23 Revisão 0 Folha 08/17 Data para revalidação 01/09/2023 11.2.9 No quadrante superior externo (no centro da cruz imaginária), com o polegar e indicador da mão não dominante, firmar o músculo acima do local a ser aplicado a injeção 11.2.10 Com a mão dominante introduza a agulha com um único impulso, e o bisel lateralizado em ângulo reto (90º) 11.2.11 Depois que a agulha perfurar a pele, mantenha polegar e o dedo indicador da mão dominante firme para segurar o canhão e o corpo da seringa (Sem que haja troca de mão!) 11.2.12 Com a mão não dominante, puxe o êmbolo discretamente até retorno de bolhas de ar 11.2.13 Se houver refluxo de sangue, despreze a dose (bem como a seringa e a agulha utilizadas) e prepare uma nova dose. Caso contrário injetar a medicação lentamente (cerca de 10 segundos por ml da medicação) 11.2.14 Aguarde aproximadamente 10 segundos antes de retirar a agulha que deve ser mais rápido do que a introdução 11.2.15 Retire a agulha em movimento único e firme 11.2.16 Pressionar o local com algodão seco ou embebido de álcool por algum segundo para fazer hemostasia 11.2.17 Ocluir com curativo próprio se disponível 11.2.18 Orientar ao usuário os cuidados ou possíveis eventos que poderá ocorrer com a aplicação 11.2.19 Despreze a seringa e a agulha utilizadas na caixa coletora de material perfurocortantes 11.2.20 Faça a higienização das mãos (ver POP 26 Higienização das mãos) 11.2.21 Realizar os registros necessários *Vacinas: Em caso da aplicação de imunobiológicos, não há necessidade de antissepsia com álcool a 70%, devendo a área ser limpa com água e sabão, se houver sujidade perceptível (BRASIL,2014). 9 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) Data 01/09/2021 Numero POP-23 Revisão 0 Folha 09/17 Data para revalidação 01/09/2023 11.3 Aplicação na Região Ventrogluteo (VG) ou “Técnica de Hochstetter” 11.3.1 Higienizar as mãos 11.3.2 Preparar os materiais, escolhendo a agulha de menor calibre adequada ao local e tipo de substância a ser administrada. 11.3.3 Oriente o usuário sobre o procedimento 11.3.4 Posicionar o usuário o mais confortável possível (atentar-se para o risco de síncope, especialmente naqueles que referirem terem medo de injeção), se for o caso, colocar o usuário em decúbito lateralizado com o quadril e os joelhos flexionados 11.3.5 Localizar o local da administração Realizar antissepsia no local da aplicação com algodão embebido em álcool 70% fazendo movimentos unidirecionais de cima para baixo ou circulares de dentro para fora, deixar secar 11.3.6 Segure o algodão entre o terceiro e quarto dedos da mão dominante 11.3.7 Posicione o dedo médio da mão não dominante sobre a crista ilíaca, deixando a mão espalmada sobre o trocanter 11.3.8 Afastar o dedo indicador apontando-o para a espinha ilíaca anterossuperior, formando um triângulo Figura 07- Posição deitada para injeção ventrogluteo Fonte: Google imagens/ VentroglutealInjectionSite Figura 08- Localização injeção ventrogluteo Fonte: https://www.imgrumweb.com/hashtag/concursonasaude https://www.imgrumweb.com/hashtag/concursonasaude 10 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) Data 01/09/2021 Numero POP-23 Revisão 0 Folha 10/17 Data para revalidação 01/09/2023 11.3.9 Com a mão dominante introduza a agulha com bisel lateralizado no centro do triângulo e em ângulo reto (90º) 11.3.10 Depois que a agulha perfurar a pele, mantenha polegar e o dedo indicador da mão dominante firme parasegurar o canhão e o corpo da seringa (Sem que haja troca de mão) 11.3.11 Com a mão não dominante, puxe o êmbolo discretamente até retorno de bolhas de ar 11.3.12 Observe se há refluxo de sangue. Caso isso não ocorra, injetar a medicação lentamente (cerca de 10 segundos por ml da medicação) 11.3.13 Caso ocorra o refluxo de sangue, não faça a aplicação. Retire a agulha e reinicie o processo 11.3.14 Após aplicação, aguarde aproximadamente 10 segundos antes de retirar a agulha lentamente 11.3.15 Pressionar o local com algodão seco ou embebido de álcool 70% por alguns segundos para fazer hemostasia 11.3.16 Ocluir com curativo próprio se disponível 11.3.17 Orientar ao usuário os cuidados ou possíveis eventos que poderá ocorrer com a aplicação 11.3.18 Despreze a seringa e a agulha utilizadas na caixa coletora de material perfurocortante 11.3.19 Faça a higienização das mãos (ver POP 26 Higienização das mãos) Figura 09- Local da injeção ventrogluteo em crianças Fonte: googleimagens/https://immunisationhandbook.health.gov.au (Adaptado) Aspiração no momento da administração: Tratando-se de aplicação de imunobiológico em tecido muscular, o Ministério da Saúde orienta que NÃO está mais indicada a prática exceto quando o local for a região ventrogluteo) (MS, 2021). Já as demais injeções não há benefícios ou malefício evidentes. 11 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) Data 01/09/2021 Numero POP-23 Revisão 0 Folha 11/17 Data para revalidação 01/09/2023 11.4 Aplicação na região Vasto Lateral da Coxa 11.4.1 Higienizar as mãos 11.4.2 Preparar os materiais, escolhendo a agulha de menor calibre adequada ao local e tipo de substância a ser administrada 11.4.3 Oriente o usuário sobre o procedimento 11.4.4 Posicionar o usuário o mais confortável possível (atentar-se para o risco de síncope, especialmente naqueles que referirem terem medo de injeção), se for o caso, colocar o usuário em decúbito dorsal ou ficar na posição sentada. 11.4.5 Localizar o local da administração, dividindo-se a área entre o joelho e o grande trocanter em terços. O medicamento deverá ser administrado na face lateral do terço médio da coxa, medido entre o joelho e o trocanter maior 11.4.6 Realizar a assepsia da pele com algodão embebido álcool 70% em movimentos unidirecionais de cima para baixo u movimentos circulares de dentro para fora, esperar secar 11.4.7 Segure o algodão entre o terceiro e quarto dedos da mão dominante 11.4.8 Com a mão não dominante tracionar a pele para baixo, com os dedos indicador e polegar, mantendo o músculo firme 11.4.9 Com a mão dominante introduza a agulha com o bisel lateralizado e perpendicular à pele ou formando um ângulo de 90º. Figura 10- Localização Injeção Vasto Lateral da Coxa Fonte: Googleimage/vastus lateral thigh injection (Adaptado) 12 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) Data 01/09/2021 Numero POP-23 Revisão 0 Folha 12/17 Data para revalidação 01/09/2023 11.4.10 Depois que a agulha perfurar a pele, mantenha polegar e o dedo indicador da mão dominante firme para segurar o canhão e o corpo da seringa (Sem que haja troca de mão!) 11.4.11 Com a mão não dominante, puxe o êmbolo discretamente até retorno de bolhas de ar (este procedimento está em desuso para aplicação de imunobiológico) 11.4.12 Observe se há refluxo de sangue. Caso isso não ocorra, injetar a medicação lentamente (cerca de 10 segundos por ml da medicação) 11.4.13 Caso ocorra o refluxo de sangue, não faça a aplicação. Retire a agulha e reinicie o processo 11.4.14 Após aplicação, aguarde aproximadamente 10 segundos antes de retirar a agulha lentamente 11.4.15 Pressionar o local com algodão seco ou embebido de álcool por alguns segundos para fazer a hemostasia 11.4.16 Ocluir com curativo próprio se disponível 11.4.17 Orientar ao usuário os cuidados ou possíveis eventos que poderá ocorrer com a aplicação 11.4.18 Despreze a seringa e a agulha utilizadas na caixa coletora de material perfurocortantes 11.4.19 Faça a higienização das mãos (ver POP 26 Higienização das mãos) 11.4.20 Realizar os registros necessários Ângulo da agulha Quando tratar-se de bebês prematuros ou recém-nascido, pode ser necessária a utilização da agulha 13x4,5mm (prematuros extremos) ou a angulação de 45º naquelas em que a musculatura não suporta o ângulo de 90º (avaliar individualmente). (Ver Quadro 01- Modelo e Indicação de Agulhas para Injeção) 13 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) Data 01/09/2021 Numero POP-23 Revisão 0 Folha 13/17 Data para revalidação 01/09/2023 11.5 Aplicação Na Região Deltoidea 11.5.1 Higienizar as mãos 11.5.2 Preparar os materiais, escolhendo a agulha de menor calibre adequada ao local e tipo de substância a ser administrada 11.5.3 Oriente o usuário sobre o procedimento 11.5.4 Posicionar o usuário o mais confortável possível (atentar-se para o risco de síncope, especialmente naqueles que referirem terem medo de injeção), se for o caso, colocar o usuário sentado ou deitado com braços relaxados estendidos ao longo do corpo 11.5.5 Localizar o local de administração 11.5.6 Traçar uma linha aproximadamente 5 cm (3 dedos) abaixo do acrômio, e duas linhas em diagonal que se encontram na inserção inferior do deltoide ou linha axilar (“Triângulo Invertido imaginário”) 11.5.7 Realizar antissepsia no local da aplicação com algodão embebido em álcool 70% fazendo movimentos unidirecional de cima para baixo ou movimentos circulares de dentro para fora (este procedimento está em desuso no caso de imunobiológico) 11.5.8 Segure o algodão entre o terceiro e quarto dedos da mão dominante 11.5.9 Posicione os dedos da mão não dominante, imediatamente acima do local a ser introduzido a agulha e utilizando os dedos indicador e polegar, firmar o músculo (pessoa eutrófica) ou fazer prega Figura 12- Localização da Região deltoide 14 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) Data 01/09/2021 Numero POP-23 Revisão 0 Folha 14/17 Data para revalidação 01/09/2023 idosos, edemaciados ou hipotróficos) 11.5.10 Com a mão dominante introduza a agulha no centro do “Triângulo Invertido imaginário”, com um único impulso, e o bisel lateralizado e perpendicular à pele ou formando um ângulo reto (90º) 11.5.11 Depois que a agulha perfurar a pele, mantenha polegar e o dedo indicador da mão dominante firme para segurar o canhão e o corpo da seringa (sem que haja troca de mão, “mão que pica, mão que fica”!) 11.5.12 Com a mão não dominante, puxe o êmbolo discretamente até retorno de bolhas de ar (este procedimento está em desuso para imunobiológicos) 11.5.13 Observe se há refluxo de sangue. Caso isso não ocorra, injetar a medicação lentamente (cerca de 10 segundos por ml da medicação) 11.5.14 Caso ocorra o refluxo de sangue, não faça a aplicação. Retire a agulha e reinicie o processo Aguarde aproximadamente 10 segundos antes de retirar a agulha lentamente 11.5.15 Pressionar o local com algodão seco ou embebido de álcool 11.5.16 Solicitar que o usuário mantenha pressionado por alguns segundos para fazer hemostasia 11.5.17 Ocluir com curativo próprio se disponível 11.5.18 Orientar ao usuário os cuidados ou possíveis eventos que poderá ocorrer com a aplicação 11.5.19 Despreze a seringa e a agulha utilizadas na caixa coletora de material perfurocortante 11.5.20 Faça a higienização das mãos (ver POP 26 Higienização das mãos) 11.5.21 Realizar os registros necessários 15 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) Data 01/09/2021 Numero POP-23 Revisão 0 Folha 15/17 Data para revalidação 01/09/202312. PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DA APLICAÇÃO DAS INJEÇÕES INTRAMUSCULARES E CUIDADOS PROFILÁTICOS: TIPOS DE COMPLICAÇÕES CAUSAS CUIDADOS PRINCIPAIS Dor A pele e tecido subcutâneo são ricamente inervados e os receptores da dor são estimulados pela agulha, quando penetra e disseca o tecido conectivo. O músculo é menos inervado, mas a infusão de solução no espaço intersticial pode ser muito dolorosa, pela irritação devida à própria solução, ao pH ou à tonicidade alta para a solução fisiológica. Local de aplicação errado em relação a qualidade da medicação injetada: há medicações que exigem grande massa muscular, uma vez que uma superfície possibilita acentuada velocidade de absorção. Proceder a diluição conforme orientação do fabricante. Produtos mais diluídos, embora sejam melhor absorvíveis, podem aumentar a dor pelo aumento da distensão no tecido. Por outro lado, soluções pouco diluídas podem provocar maior irritação local e consequentemente dor, bem como outras complicações como nodulações. Velocidade muito rápida da injeção (maior que 10 segundos por ml) Hematomas e hemorragia Ocorrem por extravasamento de sangue após lesão de capilares e vasos Não realizar hemostasia Realizar hemostasia de forma incorreta utilizando-se de massagem e não pressão local Escolha correta do local, longe de vasos sanguíneos maiores Após a retirada da agulha fazer a hemostasia com uma leve pressão, por cerca de 10 segundos, pois causa menos trauma e irritação aos tecidos e não empurra a medicação para o subcutâneo. Necrose tecidual Presença de substâncias trombogênicas, injetadas na luz do vaso ou intramural, que conduziriam à trombose local e embolia periférica; Velocidade da injeção; Injeção acidental intra-arterial ou intravenosa. Ex: não aspirar o êmbolo antes de injetar a medicação, pois, uma vez introduzida no vaso, ela poderá causar uma embolia seguida de isquemia e necrose. Uso adequado da técnica: aspirar o êmbolo antes de injetar a medicação, Administração do produto lentamente Verificar que alguns tipos de medicações são preconizados via intramuscular profunda com agulhas específicas como por exemplo aquelas que contem ferro. Continuação 16 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) Data 01/09/2021 Numero POP-23 Revisão 0 Folha 16/17 Data para revalidação 01/09/2023 TIPOS DE COMPLICAÇÕES CAUSAS CUIDADOS PRINCIPAIS Fibrose muscular, seguida de contratura do músculo. É o resultado de processo isquêmico ou miosite química no local. Daí se forma tecido fibroso, atrofia as fibras musculares e resulta em contratura do músculo Massagem local vigorosa após a injeção resultando em extravasamento de substância potencialmente irritante para tecido subcutâneo. Múltiplas injeções em um só local: após repetidas injeções no mesmo local, manchas, depressões, fibrose e outras complicações podem ocorrer devido a concentração, pH, natureza química da droga e cinética de absorção Observar as medicações que exigem técnica IM profunda (ex: alguns hormônios, à base de ferro) e utilizar a “técnica em Z” na região Ventrogluteo ou dorsoglutea com a escolha correta da agulha. Reação inflamatória local: dor, edema, calor hiperemia Volume injetado acima do suportado pelo local, o que resulta em compressão de vasos e nervos Local inapropriado da injeção e propriedade irritante da droga. Ex: Cefalotina. Fazer o posicionamento adequado do usuário conforme a técnica Formação de abscesso − Infecção por Estafilococos ou outros patógenos Patógenos introduzidos pela agulha contaminada principalmente por bactérias presentes em região glútea contaminada com fezes e urina Em pessoa acamada ou com higiene precária, dar preferência aos locais mais limpos como ventrogluteo, vasto lateral da coxa e deltoidea. Caso escolha a região dorsoglutea, fazer uma boa higiene local com água e sabão seguida ou não do uso de álcool 70%. Alteração da sensibilidade e mobilidade do membro. Lesão de nervos próximos ao músculo utilizado devido injeção de volume acima do suportado pelo músculo ou aplicação muito próximo ao nervo atingido Escolha inadequada da área a ser introduzida a medicação: a região dorsoglutea deve ser evitada devido a vasos e ramificações dos nervos do glúteo superior. Já a região deltoidea constitui o último a ser utilizado devido ao nervo circunflexo e ramificações de vasos na sua porção inferior esquerda. Nódulos • Soluções não absorvidas ou precipitadas, produto irritante, estar diluída em solvente oleoso ou de absorção lenta, alta concentração. • Escolha inadequada da agulha e da seringa: a medicação retida no tecido adiposo é muito lentamente absorvida e podem ocorrer nodulações; no paciente emagrecido, pode atingir inervações ou estruturas ósseas. Fazer diluição correta conforme orientação do fabricante. Aplicação em local apropriado, lembrar de substancias que necessitam maior profundidade como por exemplo: medicações contendo ferro. Continuação 17 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) Data 01/09/2021 Numero POP-23 Revisão 0 Folha 17/17 Data para revalidação 01/09/2023 TIPOS DE COMPLICAÇÕES CAUSAS CUIDADOS PRINCIPAIS • Fenômeno de Arthus, • A reação provocada por injeções repetidas no mesmo local, caracterizada pela não absorção do antígeno, ocasionando infiltração, edema, hemorragia e necrose no ponto de inoculação. Ex: Injeção vacina dT Fazer rodízio de local, nas injeções que exigem administração repetida. Incompatibilidade entre os componentes Misturar medicamentos em uma só seringa Individualizar a aplicação de cada substância, vacina ou medicação, usando seringas, agulhas e locais para diferentes aplicações. • Desmaio e sudorese 05 minutos após a injeção e sensação do líquido escorrendo no local. • Injeção intra-arterial acidental de material insolúvel ou pouco solúvel. (Ex: Penicilina) • Medo de injeção resultando em síncope vasovagal (perda da consciência devido à redução da pressão sanguínea), geralmente ocorrendo poucos minutos após injeção intramuscular devido a uma reação do sistema nervoso parassimpático, geralmente ocasionado por intenso medo. Veja o quadro “ Como ajudar a minimizar o desconforto das injeções” – (POP Adm. De Medicamentos Injetáveis) Questionar se a pessoa tem medo de injeção. Caso a resposta seja afirmativa, coloque-a em posição mais confortável possível, de preferência deitada e deixe-a assim por até 10 minutos após a administração. • Formação de abscesso e granuloma – Celulite • Volume, irritabilidade e efeito tóxico do fluido Injetado, aumentando a tensão e a compressão Vascular local. Ex. penicilina G benzatina um complexo insolúvel em água. Suas partículas demasiadamente grandes, depositadas entre as fibras musculares, podem prejudicar o processo de sua absorção. Dependendo da quantidade aplicada, e da profundidade da injeção, o fármaco pode induzir à formação de granuloma em volta do precipitado. • Em produtos liofilizados, fazer boa diluição; • Aplicar a suspensão profundamente em músculo com maior capacidade. Nunca no deltoide Fonte: CASSIANI; RANGEL, 1999 18 REFERÊNCIAS 1. BRASIL. Ministério da Saude. Orientações Quanto à Aplicação de Vacina Intramuscular E A Não Indicação De Aspiração. Disponível em: < https://sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/nt-msdidtvgpni-admintraspiracao- 200921.pdf> Acesso em 06/07/2021.2. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Fundação Nacional de Saúde. Orientações quanto à aplicação de vacina intramuscular e a não indicação de aspiração. 19/01/2021 3. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de normas e procedimentos para vacinação. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Disponível em: <http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/dezembro/11/Manual- procedimentos-vacinacao-web.pdf>. Acesso em: 19/08/2021. 4. CASSIANI SHB & RANGEL SM. Complicações locais pós-injeções intramusculares em adultos: revisão bibliográfica. Medicina, Ribeirão Preto, 32: 444-450, out. /dez. 1999. Disponível em: <http://revista.fmrp.usp.br/1999/vol32n4/complicacoes_locais_pos_injecoes.pdf> Acesso em 01/05/2019 5. CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM- BA. PARECER COREN – BA Nº 021/2013 Assunto: Dosagem de Medicamentos como Responsabilidade do Enfermeiro. Disponível em <http://ba.corens.portalcofen.gov.br/wp- content/uploads/2014/02/PT-021-DOSAGEM-DE-MEDICAMENTOS-COMO- RESPONSABILIDADE-DO-ENFERMEIRO.pdf> Acesso em 10/02/2019 6. CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM- PR. Nota Técnica nº 01/2017. Disponível em: < http://corenpr.gov.br/portal/images/pareceres/NOTTEC_17_001_Esclarecimentos_ aplicacao_ceftriaxona_intramuscular_em_criancas_por_profissionais_enfermagem .pdf> Acesso em 10/03/2019. 7. CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM- SP. PARECER COREN-SP 039/2012 – CT. Ementa: Aplicação de injeção intramuscular. Disponível em: <ttps://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/parecer_coren_sp_2012_39.pdf> Acesso em 15/03/2019. 8. GOMES, B.R.P; PAES G.O; TRAVERSO F.A. (Re) discussing the drug administration technique by the intramuscular route: a systematic review. J. res.: fundam. care. online 2019 jan/mar 11(1): 228-236. Disponível em: http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/3998 Acesso em 05 junho 2019. 9. MENESES AS, MARQUES IR. Proposta de um modelo de delimitação geométrica para a injeção ventroglútea. 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Protocolos de preparo e administração de medicamentos: Pulsoterapia e Hospital Dia/ Organizado por Eugenie Desirée Rabelo Néri...[et al.].– Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, Hospital Wlater Cantídio, 2008. 32p. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/salavac_treinando_textos11_20.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/salavac_treinando_textos11_20.pdf http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342000000200003 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342000000200003 20