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1 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- 
A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) 
Data 
01/09/2021 
Numero 
POP-23 
Revisão 
0 
Folha 
01/17 
Data para revalidação 
01/09/2023 
1. ÁREA: Enfermagem, Medicina, Farmácia 
2. DEFINIÇÃO: A injeção IM é aquela onde o medicamento ou substância é administrado diretamente no 
tecido muscular. 
3. PRESCRIÇÃO: Médica (exceto imunobiológicos que usamos de acordo com o Calendário do Programa 
Nacional de Imunização-PNI). 
4. EXECUTANTE: Auxiliares de Enfermagem, Enfermeiros, Farmacêuticos, Médicos, Técnicos de 
Enfermagem. 
5. INDICAÇÕES: Administração de medicamentos em geral e diversas vacinas. 
6. LOCAIS DE ADMINISTRAÇÃO: Administrada na massa muscular. Sendo as principais regiões: 
deltoidea; Face Antero lateral da coxa; Ventrogluteo; Dorsoglúteo (figura 01) 
7. VELOCIDADE DE ABSORÇÃO: Absorção do medicamento irá depender da sua composição, bem 
como o músculo utilizado. Por exemplo, no caso de um antitérmico, a ação é rápida, porém no caso de um 
antibiótico como a penicilina, a ação é prolongada. As medicações administradas na região dorsoglúteo 
podem ter absorção mais lenta do que nos demais locais. 
8. VOLUME ACONSELHÁVEL: Depende das características do paciente e do músculo. 
Em adultos eutróficos Crianças, idosos, hipotróficos 
 Região dorsoglúteo e Ventrogluteo: até 5 ml 
 Vasto lateral da coxa: até 4 ml 
 Deltoide: até 3 ml 
 Evitar fazer mais do que 2 ml em cada 
local 
Fonte: TAYLOR, 2007 p.773) 
Figura 01- Regiões de Aplicação de Injeção Intramuscular 
 
Fonte: Google imagens/várias (Adaptado). 
 
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- 
A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) 
Data 
01/09/2021 
Numero 
POP-23 
Revisão 
0 
Folha 
02/17 
Data para revalidação 
01/09/2023 
9. VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS TIPOS DE TÉCNICAS E LOCAIS DE APLICAÇÃO DA INJEÇÃO 
INTRAMUSCULAR 
VANTAGENS/INDICAÇÕES DESVANTAGENS/ 
CONTRA INDICAÇÕES 
1. TÉCNICA DE ADMINISTRAÇÃO EM Z* 
 Indicada para todas as medicações ou principalmente para as 
mais irritantes 
 Permite, após a retirada da agulha, criar um caminho em 
ziguezague, mantendo a medicação no interior do músculo, 
prevenindo desta forma a infiltração de drogas irritantes nos 
tecidos adjacentes o que reduz a dor e o desconforto. 
Especialmente para aqueles que utilizam injeções repetidas. 
 Injeções intramusculares profundas de medicamentos ou 
drogas irritantes, como o ferro, que podem infiltrar-se nos tecidos 
subcutâneos e pele, podendo manchá-la ou levar a necrose 
 Soluções oleosas; 
 Usuários hemofílicos, em que haja necessidade extrema de IM 
(Ex.: Vacina Antitetânica) 
 Inadequada para injeção no deltoide 
2. VENTROGLÚTEA (“Local de Hochstetter”) 
 Considerado o local mais seguro. Correspondente ao glúteo 
médio; 
 Espessura muscular grande, em média 4 cm na zona central 
 Tecido adiposo é menos espesso que o do glúteo; 
 Região limitada por estruturas ósseas, que a separa das de 
grandes vasos sanguíneos ou nervos; 
 Direção das fibras musculares, evita o deslocamento da 
medicação para a região do nervo isquiático (ciático) livrando-o 
de irritação; 
 Epiderme pobre em germes patogênicos anaeróbios em relação 
à região DG, pois é menos passível de ser contaminada com 
fezes e urina; 
 Pode ser aplicada em qualquer decúbito, sem necessidade de 
movimentar o paciente/ usuário. 
• Desconhecimento pelos profissionais da anatomia e 
farmacologia, bem como falta de prática e habilidade para 
execução da técnica 
3. DORSOGLÚTEA 
 Segunda opção em termos de segurança para aplicação IM 
 Aplicação em um grande músculo (glúteo máximo) 
 Deve ser utilizado apenas para crianças maiores de 3 anos e que 
já andam há pelo menos 1 ano 
 Próximo a grandes vasos (artéria glútea) e nervos (ciático) 
 A grande variabilidade na espessura do tecido subcutâneo 
dificulta o acesso à profundidade da massa muscular glútea; 
 Absorção relativamente lenta do medicamento em comparação 
com outros músculos e consequentemente, o mais baixo nível 
sérico de todas as regiões de aplicação de injeção IM. 
 Associada à lesão do nervo ciático e da artéria glútea superior 
4. VASTO LATERAL DA COXA 
 Local preconizado para menores de 2 anos, devido à maior 
proporção muscular 
 Região bastante dolorosa devido à presença do nervo cutâneo 
lateral 
5. DELTÓIDE 
 Fácil acesso 
 Bem aceito por profissionais e usuários 
 Suporta volume pequeno 
 Não deve ser utilizado para crianças até 12 anos. 
 Próximo ao nervo radial e artéria braquial 
 Evitar o membro pós mastectomia ou fístula arteriovenosa 
*Não é um local, mas uma técnica que pode ser utilizada para aplicação da injeção IM em todas as regiões, especialmente a 
dorsoglutea e Ventrogluteo. 
Fonte: TAYLOR, 2007; COREN SP 2012; SÂO PAULO, 2015 (Adaptado). 
 
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- 
A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) 
Data 
01/09/2021 
Numero 
POP-23 
Revisão 
0 
Folha 
03/17 
Data para revalidação 
01/09/2023 
10. MATERIAIS PARA INJEÇÃO IM 
 Prescrição médica legível (exceto os imunobiológicos que usamos no Calendário do Programa Nacional de 
Imunização (PNI)) 
 Seringa de 1 a 5 ml (dependendo do volume a 
ser injetado) 
 Agulhas em calibre adequado (ver quadro 1) 
 Almotolia com álcool 70% (dispensável para aplicação de imunobiológico*) 
 Bolas de algodão seco 
 
*Vacinas: Em caso da aplicação de imunobiológicos, 
não há necessidade de antissepsia com álcool a 70%, 
devendo a área ser limpa com água e sabão, se houver 
sujidade perceptível (BRASIL, 2014). 
Posição da agulha em Injeções Intramusculares 
Durante a introdução da agulha o bisel deve estar lateralizado ou no sentido da fibra muscular e perpendicular à 
pele ou formando um ângulo 90º. Pois quando o bisel estiver vertical ou contrário a fibra muscular aumenta as 
chances de lesão das fibras musculares. 
Figura 02- Recomendação Para Administração Intramuscular em Crianças 
 
Fonte: COREN-SP, 2012 
 
 
 
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- 
A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) 
Data 
01/09/2021 
Numero 
POP-23 
Revisão 
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Folha 
04/17 
Data para revalidação 
01/09/2023 
Quadro 1 – Modelo e Indicação de Agulhas para Injeção 
Modelos 
Disponíveis 
Comprimento (cm) X 
Calibre Agulha (mm) 
Via de 
Administração 
Região de Aplicação 
Cor do 
Canhão 
Características do Usuário 
20 x 0,55 
 
2,0 X 0,55 
 
IM 
 
Vasto lateral coxa 
 
 Crianças 
25 X 0,6 2,5 X 0,6 
IM 
 
 
 Vasto lateral coxa 
 
 Crianças (a avaliação 
clínica da musculatura é 
imprescindível) 
Deltóide 
 Adultos magros 
 
25 X 0,7 2,5 X 0,7 
IM 
 
Vasto lateral coxa 
Deltoide 
 EV 
• Homens 
• Mulheres peso menor 90 
Kg 
30 x 0,7 3,0 X 0,7 IM 
Ventroglúteo 
 Dorsoglúteo 
 Homens com peso 
corpóreo entre 60- 118Kg; 
 Mulheres com peso 
corpóreo entre 60- 90 Kg) 
25 X 0,8 2,5 X 0,8 
IM 
(em adultos) 
Vasto lateral coxa 
Deltoide 
EV 
 Homens com peso 
corpóreo entre 60- 118Kg; 
 Mulheres com peso 
corpóreo entre 60- 90 Kg) 
30 x 0,8 3,0 X 0,8 
IM 
(em adultos) 
Ventroglúteo 
 Dorsoglúteo 
 Homens com peso maior 
118 kg 
 Mulheres com peso até 
90 Kg 
40 x 0,8 4,0 X 0,8 
IM adultas obesos 
 
 Deltoide; 
Vasto lateral coxa 
 Mulheres com peso 
maior de 90 Kg 
 Homens com peso maior 
118 kg 
40 X 1,2 4,0 X 1,2 _____ 
 Aspiração; 
Preparação de 
medicamentos / 
. Uso veterinário 
 
__________ 
Fonte: A organizadora 
 
Figura 03- Prega muscular para injeção
 
Fonte: Google imagens/prega para injeção intramuscular (Adaptado) 
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- 
A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) 
Data 
01/09/2021 
Numero 
POP-23 
Revisão 
0 
Folha 
05/17 
Data para revalidação 
01/09/2023 
11. TIPOS DE TÉCNICAS E LOCAIS DE APLICAÇÃO DA INJEÇÃO INTRAMUSCULAR 
11.1 A TÉCNICA DE ADMINISTRAÇÃO EM “Z” 
11.1.1 Higienizar as mãos 
11.1.2 Preparar os materiais, escolhendo a agulha de menor 
calibre adequadaao local e tipo de substância a ser 
administrada 
11.1.3 Oriente o usuário sobre o procedimento 
11.1.4 Posicionar o usuário o mais confortável possível 
conforme o local escolhido para aplicação 
11.1.5 Localizar local de aplicação e realizar a 
antissepsia no local da aplicação com algodão 
embebido em álcool 70% fazendo movimentos 
unidirecionais de cima para baixo ou circular de dentro 
para fora e deixar secar 
11.1.6 Segure o algodão entre o segundo e terceiro 
dedo da mão dominante 
11.1.7 Com a mão dominante, segure a seringa em 
forma de caneta entre o polegar e o indicador 
11.1.8 Posicione a mão não dominante acima do local 
que será administrado o medicamento 
11.1.9 Utilizando a região ulnar da mão não 
dominante (parte lateral da mão), tracione os tecidos da pele subjacentes e tecidos subcutâneos 
aproximadamente 2,5 cm e 3,5 cm. 
A Técnica em Z, ““Z-track”) 
É um método de aplicação de injeção IM em 
qualquer região do corpo (embora não seja 
recomendável no deltoide), onde com a 
manipulação da região cria-se um ziguezague 
através dos tecidos, capaz de vedar o trajeto da 
agulha, para evitar o retorno da medicação. Para 
realização da técnica em Z todo o preparo para 
administração de medicamentos IM é idêntico. 
Figura 04- O trajeto da injeção na técnica em z 
 
Fonte: Google imagens/ 
technique/https://quizlet.com/423960195/pcc2-exam-1-flash-
cards/ (Adaptado). 
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- 
A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) 
Data 
01/09/2021 
Numero 
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Folha 
06/17 
Data para revalidação 
01/09/2023 
11.1.10 Com a mão dominante, introduza a agulha com bisel lateralizado, em ângulo reto (90o) 
11.1.11 Mantendo a pele tracionada, segure a seringa com o polegar e o dedo indicador da mão não 
dominante 
11.1.12 Com a mão dominante, puxe o êmbolo discretamente para trás e observe se há refluxo de sangue. 
Caso isso não ocorra, faça a aplicação 
11.1.13 Aguarde aproximadamente 10 segundos antes de retirar a agulha e só então solte a pele 
11.1.14 Não massagear para não ocorrer o extravasamento da medicação, apenas pressionar levemente 
por alguns segundos o local com algodão seco ou embebido de álcool 70% para fazer hemostasia 
11.1.15 Ocluir com curativo próprio se disponível 
11.1.16 Orientar quanto aos cuidados ou possíveis eventos que poderá ocorrer com a aplicação 
11.1.17 Despreze a seringa e a agulha utilizadas na caixa coletora de material perfurocortante 
11.1.18 Faça a higienização das mãos (ver POP 26 Higienização das mãos) 
11.1.19 Realizar os registros necessários 
 
Figura 05- Técnica de Administração Em Z 
 
Fonte: google imagens/ Intramuscular Z-track Injection/ https://www.youtube.com/watch?v=dd8iIa2Xt04 (Adaptado) 
 
 
 
 
 
Fonte: Google imagens/ técnica em z 
https://www.youtube.com/watch?v=dd8iIa2Xt04
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- 
A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) 
Data 
01/09/2021 
Numero 
POP-23 
Revisão 
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Folha 
07/17 
Data para revalidação 
01/09/2023 
11.2 Aplicação na Região Dorsoglutea (Técnica Tradicional) 
11.2.1 Higienizar as mãos 
11.2.2 Preparar os materiais, escolhendo a agulha de menor calibre adequada ao local e tipo de substância 
a ser administrada 
11.2.3 Oriente o usuário sobre o 
procedimento 
11.2.4 Posicionar o usuário 
(atentar-se para o risco de 
síncope, especialmente 
naqueles que referirem terem 
medo de injeção). Se for o caso, 
colocar o usuário em decúbito 
lateralizado, com a perna de 
cima flexionada e colocada na 
frente da perna que está 
embaixo 
11.2.5 Localizar local de aplicação 
11.2.6 Realizar antissepsia no local da aplicação, fazendo movimentos unidirecional de cima para baixo ou 
circular de dentro para fora com algodão com álcool a 70% e deixar secar 
11.2.7 Segure o algodão entre o terceiro e quarto dedos da mão dominante 
11.2.8 Localize o músculo grande glúteo e trace uma cruz imaginária (dividindo o glúteo em 4 quadrantes, 
sendo a linha horizontal origem na saliência mais proeminente do sacro; linha vertical origem na tuberosidade 
isquiática) 
Figura 06- Local para Injeção região dorsoglutea 
 
Fonte: Googleimagens/Injeção dorsoglútea (Adaptado) 
 
 
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- 
A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) 
Data 
01/09/2021 
Numero 
POP-23 
Revisão 
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Folha 
08/17 
Data para revalidação 
01/09/2023 
11.2.9 No quadrante superior externo (no centro da cruz imaginária), com o polegar e indicador da mão não 
dominante, firmar o músculo acima do local a ser aplicado a injeção 
11.2.10 Com a mão dominante introduza a agulha com um único impulso, e o bisel lateralizado em 
ângulo reto (90º) 
11.2.11 Depois que a agulha perfurar a pele, mantenha polegar e o dedo indicador da mão dominante firme 
para segurar o canhão e o corpo da seringa (Sem que haja troca de mão!) 
11.2.12 Com a mão não dominante, puxe o êmbolo discretamente até retorno de bolhas de ar 
11.2.13 Se houver refluxo de sangue, despreze a dose (bem como a seringa e a agulha utilizadas) e prepare 
uma nova dose. Caso contrário injetar a medicação lentamente (cerca de 10 segundos por ml da medicação) 
11.2.14 Aguarde aproximadamente 10 segundos antes de retirar a agulha que deve ser mais rápido do que 
a introdução 
11.2.15 Retire a agulha em movimento único e firme 
11.2.16 Pressionar o local com algodão seco ou embebido de álcool por algum segundo para fazer 
hemostasia 
11.2.17 Ocluir com curativo próprio se disponível 
11.2.18 Orientar ao usuário os cuidados ou possíveis eventos que poderá ocorrer com a aplicação 
11.2.19 Despreze a seringa e a agulha utilizadas na caixa coletora de material perfurocortantes 
11.2.20 Faça a higienização das mãos (ver POP 26 Higienização das mãos) 
11.2.21 Realizar os registros necessários 
*Vacinas: Em caso da aplicação de imunobiológicos, não há necessidade de antissepsia com álcool a 70%, 
devendo a área ser limpa com água e sabão, se houver sujidade perceptível (BRASIL,2014). 
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- 
A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) 
Data 
01/09/2021 
Numero 
POP-23 
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Folha 
09/17 
Data para revalidação 
01/09/2023 
11.3 Aplicação na Região Ventrogluteo (VG) ou “Técnica de Hochstetter” 
11.3.1 Higienizar as mãos 
11.3.2 Preparar os materiais, escolhendo a 
agulha de menor calibre adequada ao local 
e tipo de substância a ser administrada. 
11.3.3 Oriente o usuário sobre o 
procedimento 
11.3.4 Posicionar o usuário o mais 
confortável possível (atentar-se para o risco 
de síncope, especialmente naqueles que 
referirem terem medo de injeção), se for o 
caso, colocar o usuário em decúbito 
lateralizado com o quadril e os joelhos 
flexionados 
11.3.5 Localizar o local da administração 
Realizar antissepsia no local da aplicação 
com algodão embebido em álcool 70% 
fazendo movimentos unidirecionais de cima 
para baixo ou circulares de dentro para fora, 
deixar secar 
11.3.6 Segure o algodão entre o terceiro e quarto dedos da mão dominante 
11.3.7 Posicione o dedo médio da mão não dominante sobre a crista ilíaca, deixando a mão espalmada 
sobre o trocanter 
11.3.8 Afastar o dedo indicador apontando-o para a espinha ilíaca anterossuperior, formando um triângulo 
Figura 07- Posição deitada para injeção ventrogluteo 
 
 Fonte: Google imagens/ VentroglutealInjectionSite 
 
 
Figura 08- Localização injeção ventrogluteo 
 
 Fonte: https://www.imgrumweb.com/hashtag/concursonasaude 
https://www.imgrumweb.com/hashtag/concursonasaude
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- 
A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) 
Data 
01/09/2021 
Numero 
POP-23 
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Folha 
10/17 
Data para revalidação 
01/09/2023 
11.3.9 Com a mão dominante introduza a agulha com bisel lateralizado no centro do triângulo e em ângulo 
reto (90º) 
11.3.10 Depois que a agulha 
perfurar a pele, mantenha 
polegar e o dedo indicador da 
mão dominante firme parasegurar o canhão e o corpo da 
seringa (Sem que haja troca de 
mão) 
11.3.11 Com a mão não 
dominante, puxe o êmbolo 
discretamente até retorno de bolhas de ar 
11.3.12 Observe se há refluxo de sangue. Caso isso não ocorra, injetar a medicação lentamente (cerca de 
10 segundos por ml da medicação) 
11.3.13 Caso ocorra o refluxo de sangue, não faça a aplicação. Retire a agulha e reinicie o processo 
11.3.14 Após aplicação, aguarde aproximadamente 10 segundos antes de retirar a agulha lentamente 
11.3.15 Pressionar o local com algodão seco ou embebido de álcool 70% por alguns segundos para fazer 
hemostasia 
11.3.16 Ocluir com curativo próprio se disponível 
11.3.17 Orientar ao usuário os cuidados ou possíveis eventos que poderá ocorrer com a aplicação 
11.3.18 Despreze a seringa e a agulha utilizadas na caixa coletora de material perfurocortante 
11.3.19 Faça a higienização das mãos (ver POP 26 Higienização das mãos) 
Figura 09- Local da injeção ventrogluteo em crianças 
 
 Fonte: googleimagens/https://immunisationhandbook.health.gov.au 
 (Adaptado) 
 
 
Aspiração no momento da administração: Tratando-se de aplicação de imunobiológico em tecido muscular, o 
Ministério da Saúde orienta que NÃO está mais indicada a prática exceto quando o local for a região 
ventrogluteo) (MS, 2021). Já as demais injeções não há benefícios ou malefício evidentes. 
 
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- 
A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) 
Data 
01/09/2021 
Numero 
POP-23 
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Folha 
11/17 
Data para revalidação 
01/09/2023 
11.4 Aplicação na região Vasto Lateral da Coxa 
11.4.1 Higienizar as mãos 
11.4.2 Preparar os materiais, escolhendo a agulha de menor calibre adequada ao local e tipo de substância 
a ser administrada 
11.4.3 Oriente o usuário sobre o procedimento 
11.4.4 Posicionar o usuário o mais confortável possível (atentar-se para o risco de síncope, especialmente 
naqueles que referirem terem medo 
de injeção), se for o caso, colocar o 
usuário em decúbito dorsal ou ficar 
na posição sentada. 
11.4.5 Localizar o local da 
administração, dividindo-se a área 
entre o joelho e o grande trocanter 
em terços. O medicamento deverá 
ser administrado na face lateral do 
terço médio da coxa, medido entre o 
joelho e o trocanter maior 
11.4.6 Realizar a assepsia da pele com algodão embebido álcool 70% em movimentos unidirecionais de 
cima para baixo u movimentos circulares de dentro para fora, esperar secar 
11.4.7 Segure o algodão entre o terceiro e quarto dedos da mão dominante 
11.4.8 Com a mão não dominante tracionar a pele para baixo, com os dedos indicador e polegar, mantendo 
o músculo firme 
11.4.9 Com a mão dominante introduza a agulha com o bisel lateralizado e perpendicular à pele ou 
formando um ângulo de 90º. 
Figura 10- Localização Injeção Vasto Lateral da Coxa 
 
 
Fonte: Googleimage/vastus lateral thigh injection (Adaptado) 
 
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- 
A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) 
Data 
01/09/2021 
Numero 
POP-23 
Revisão 
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Folha 
12/17 
Data para revalidação 
01/09/2023 
11.4.10 Depois que a agulha perfurar a pele, mantenha polegar e o 
dedo indicador da mão dominante firme para segurar o canhão e o 
corpo da seringa (Sem que haja troca de mão!) 
11.4.11 Com a mão não dominante, puxe o êmbolo discretamente 
até retorno de bolhas de ar (este procedimento está em desuso para 
aplicação de imunobiológico) 
11.4.12 Observe se há refluxo de sangue. Caso isso não ocorra, 
injetar a medicação lentamente (cerca de 10 segundos por ml da 
medicação) 
11.4.13 Caso ocorra o refluxo de sangue, não faça a aplicação. 
Retire a agulha e reinicie o processo 
11.4.14 Após aplicação, aguarde aproximadamente 10 segundos 
antes de retirar a agulha lentamente 
11.4.15 Pressionar o local com algodão seco ou embebido de álcool por alguns segundos para fazer a 
hemostasia 
11.4.16 Ocluir com curativo próprio se disponível 
11.4.17 Orientar ao usuário os cuidados ou possíveis eventos que poderá ocorrer com a aplicação 
11.4.18 Despreze a seringa e a agulha utilizadas na caixa coletora de material perfurocortantes 
11.4.19 Faça a higienização das mãos (ver POP 26 Higienização das mãos) 
11.4.20 Realizar os registros necessários 
 Ângulo da agulha 
Quando tratar-se de bebês 
prematuros ou recém-nascido, 
pode ser necessária a 
utilização da agulha 13x4,5mm 
(prematuros extremos) ou a 
angulação de 45º naquelas em 
que a musculatura não suporta 
o ângulo de 90º (avaliar 
individualmente). (Ver Quadro 01- 
Modelo e Indicação de Agulhas para 
Injeção) 
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO- 
A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (IM) 
Data 
01/09/2021 
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01/09/2023 
11.5 Aplicação Na Região Deltoidea 
11.5.1 Higienizar as mãos 
11.5.2 Preparar os materiais, escolhendo 
a agulha de menor calibre adequada ao 
local e tipo de substância a ser 
administrada 
11.5.3 Oriente o usuário sobre o 
procedimento 
11.5.4 Posicionar o usuário o mais 
confortável possível (atentar-se para o 
risco de síncope, especialmente naqueles 
que referirem terem medo de injeção), se 
for o caso, colocar o usuário sentado ou 
deitado com braços relaxados estendidos 
ao longo do corpo 
11.5.5 Localizar o local de administração 
11.5.6 Traçar uma linha aproximadamente 5 cm (3 dedos) abaixo do acrômio, e duas linhas em diagonal 
que se encontram na inserção inferior do deltoide ou linha axilar (“Triângulo Invertido imaginário”) 
11.5.7 Realizar antissepsia no local da aplicação com algodão embebido em álcool 70% fazendo 
movimentos unidirecional de cima para baixo ou movimentos circulares de dentro para fora (este 
procedimento está em desuso no caso de imunobiológico) 
11.5.8 Segure o algodão entre o terceiro e quarto dedos da mão dominante 
11.5.9 Posicione os dedos da mão não dominante, imediatamente acima do local a ser introduzido a 
agulha e utilizando os dedos indicador e polegar, firmar o músculo (pessoa eutrófica) ou fazer prega 
Figura 12- Localização da Região deltoide 
 
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idosos, edemaciados ou hipotróficos) 
11.5.10 Com a mão dominante introduza a agulha no centro do “Triângulo Invertido imaginário”, com um 
único impulso, e o bisel lateralizado e perpendicular à pele ou formando um ângulo reto (90º) 
11.5.11 Depois que a agulha perfurar a pele, mantenha polegar e o dedo indicador da mão dominante firme 
para segurar o canhão e o corpo da seringa (sem que haja troca de mão, “mão que pica, mão que fica”!) 
11.5.12 Com a mão não dominante, puxe o êmbolo discretamente até retorno de bolhas de ar (este 
procedimento está em desuso para imunobiológicos) 
11.5.13 Observe se há refluxo de sangue. Caso isso não ocorra, injetar a medicação lentamente (cerca de 
10 segundos por ml da medicação) 
11.5.14 Caso ocorra o refluxo de sangue, não faça a aplicação. Retire a agulha e reinicie o processo 
Aguarde aproximadamente 10 segundos antes de retirar a agulha lentamente 
11.5.15 Pressionar o local com algodão seco ou embebido de álcool 
11.5.16 Solicitar que o usuário mantenha pressionado por alguns segundos para fazer hemostasia 
11.5.17 Ocluir com curativo próprio se disponível 
11.5.18 Orientar ao usuário os cuidados ou possíveis eventos que poderá ocorrer com a aplicação 
11.5.19 Despreze a seringa e a agulha utilizadas na caixa coletora de material perfurocortante 
11.5.20 Faça a higienização das mãos (ver POP 26 Higienização das mãos) 
11.5.21 Realizar os registros necessários 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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01/09/202312. PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DA APLICAÇÃO DAS INJEÇÕES INTRAMUSCULARES E 
CUIDADOS PROFILÁTICOS: 
TIPOS DE 
COMPLICAÇÕES 
CAUSAS CUIDADOS PRINCIPAIS 
 Dor  A pele e tecido subcutâneo são ricamente 
inervados e os receptores da dor são estimulados 
pela agulha, quando penetra e disseca o tecido 
conectivo. O músculo é menos inervado, mas a 
infusão de solução no espaço intersticial pode ser 
muito dolorosa, pela irritação devida à própria 
solução, ao pH ou à tonicidade alta para a 
solução fisiológica. 
 Local de aplicação errado em relação a 
qualidade da medicação injetada: há medicações 
que exigem grande massa muscular, uma vez 
que uma superfície possibilita acentuada 
velocidade de absorção. 
 Proceder a diluição conforme orientação do 
fabricante. Produtos mais diluídos, embora sejam 
melhor absorvíveis, podem aumentar a dor pelo 
aumento da distensão no tecido. Por outro lado, 
soluções pouco diluídas podem provocar maior 
irritação local e consequentemente dor, bem 
como outras complicações como nodulações. 
 Velocidade muito rápida da injeção (maior que 
10 segundos por ml) 
 Hematomas e 
hemorragia 
 Ocorrem por extravasamento de sangue 
após lesão de capilares e vasos 
 Não realizar hemostasia 
 Realizar hemostasia de forma incorreta 
utilizando-se de massagem e não pressão local 
 
 Escolha correta do local, longe de vasos 
sanguíneos maiores 
 Após a retirada da agulha fazer a hemostasia 
com uma leve pressão, por cerca de 10 
segundos, pois causa menos trauma e irritação 
aos tecidos e não empurra a medicação para o 
subcutâneo. 
 Necrose tecidual  Presença de substâncias trombogênicas, 
injetadas na luz do vaso ou intramural, que 
conduziriam à trombose local e embolia 
periférica; 
 Velocidade da injeção; 
 Injeção acidental intra-arterial ou intravenosa. 
Ex: não aspirar o êmbolo antes de injetar a 
medicação, pois, uma vez introduzida no vaso, 
ela poderá causar uma embolia seguida de 
isquemia e necrose. 
 Uso adequado da técnica: aspirar o êmbolo 
antes de injetar a medicação, 
 Administração do produto lentamente 
 Verificar que alguns tipos de medicações são 
preconizados via intramuscular profunda com 
agulhas específicas como por exemplo aquelas 
que contem ferro. 
 
 Continuação 
 
 
 
 
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TIPOS DE 
COMPLICAÇÕES 
CAUSAS CUIDADOS PRINCIPAIS 
 Fibrose 
muscular, seguida 
de contratura do 
músculo. 
 É o resultado de processo isquêmico ou 
miosite química no local. Daí se forma tecido 
fibroso, atrofia as fibras musculares e resulta em 
contratura do músculo 
 Massagem local vigorosa após a injeção 
resultando em extravasamento de substância 
potencialmente irritante para tecido subcutâneo. 
 Múltiplas injeções em um só local: após repetidas 
injeções no mesmo local, manchas, depressões, 
fibrose e outras complicações podem ocorrer devido 
a concentração, pH, natureza química da droga e 
cinética de absorção 
 Observar as medicações que exigem técnica IM 
profunda (ex: alguns hormônios, à base de ferro) e 
utilizar a “técnica em Z” na região Ventrogluteo ou 
dorsoglutea com a escolha correta da agulha. 
 Reação 
inflamatória local: 
dor, edema, calor 
hiperemia 
 Volume injetado acima do suportado pelo local, 
o que resulta em compressão de vasos e nervos 
 Local inapropriado da injeção e propriedade 
irritante da droga. Ex: Cefalotina. 
Fazer o posicionamento adequado do usuário 
conforme a técnica 
 
 Formação de 
abscesso − 
Infecção por 
Estafilococos ou 
outros patógenos 
 
 Patógenos introduzidos pela agulha 
contaminada principalmente por bactérias 
presentes em região glútea contaminada com 
fezes e urina 
 
 Em pessoa acamada ou com higiene precária, dar 
preferência aos locais mais limpos como 
ventrogluteo, vasto lateral da coxa e deltoidea. 
 Caso escolha a região dorsoglutea, fazer uma boa 
higiene local com água e sabão seguida ou não do 
uso de álcool 70%. 
 Alteração da 
sensibilidade e 
mobilidade do 
membro. 
 Lesão de nervos próximos ao músculo utilizado 
devido injeção de volume acima do suportado 
pelo músculo ou aplicação muito próximo ao 
nervo atingido 
 Escolha inadequada da área a ser introduzida a 
medicação: a região dorsoglutea deve ser evitada 
devido a vasos e ramificações dos nervos do glúteo 
superior. 
Já a região deltoidea constitui o último a ser utilizado 
devido ao nervo circunflexo e ramificações de vasos 
na sua porção inferior esquerda. 
 Nódulos 
 
• Soluções não absorvidas ou precipitadas, 
produto irritante, estar diluída em solvente oleoso 
ou de absorção lenta, alta concentração. 
• Escolha inadequada da agulha e da seringa: a 
medicação retida no tecido adiposo é muito 
lentamente absorvida e podem ocorrer 
nodulações; no paciente emagrecido, pode 
atingir inervações ou estruturas ósseas. 
 Fazer diluição correta conforme orientação do 
fabricante. 
 Aplicação em local apropriado, lembrar de 
substancias que necessitam maior profundidade 
como por exemplo: medicações contendo ferro. 
 
 Continuação 
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 TIPOS DE 
COMPLICAÇÕES 
CAUSAS CUIDADOS PRINCIPAIS 
• Fenômeno de 
Arthus, 
 
• A reação provocada por injeções repetidas no 
mesmo local, caracterizada pela não absorção 
do antígeno, ocasionando infiltração, edema, 
hemorragia e necrose no ponto de inoculação. 
Ex: Injeção vacina dT 
 Fazer rodízio de local, nas injeções que exigem 
administração repetida. 
 Incompatibilidade 
entre os 
componentes 
 Misturar medicamentos em uma só seringa  Individualizar a aplicação de cada substância, 
vacina ou medicação, usando seringas, agulhas e 
locais para diferentes aplicações. 
• Desmaio e 
sudorese 05 
minutos após a 
injeção e sensação 
do líquido 
escorrendo no 
local. 
• Injeção intra-arterial acidental de material 
insolúvel ou pouco solúvel. (Ex: Penicilina) 
• Medo de injeção resultando em síncope 
vasovagal (perda da consciência devido à 
redução da pressão sanguínea), geralmente 
ocorrendo poucos minutos após injeção 
intramuscular devido a uma reação do sistema 
nervoso parassimpático, geralmente ocasionado 
por intenso medo. 
 Veja o quadro “ Como ajudar a minimizar o 
desconforto das injeções” – (POP Adm. De 
Medicamentos Injetáveis) 
 Questionar se a pessoa tem medo de injeção. 
Caso a resposta seja afirmativa, coloque-a em 
posição mais confortável possível, de preferência 
deitada e deixe-a assim por até 10 minutos após a 
administração. 
• Formação de 
abscesso e 
granuloma – 
Celulite 
• Volume, irritabilidade e efeito tóxico do fluido 
Injetado, aumentando a tensão e a compressão 
Vascular local. Ex. penicilina G benzatina um 
complexo insolúvel em água. Suas partículas 
demasiadamente grandes, depositadas entre as 
fibras musculares, podem prejudicar o processo 
de sua absorção. Dependendo da quantidade 
aplicada, e da profundidade da injeção, o 
fármaco pode induzir à formação de granuloma 
em volta do precipitado. 
• Em produtos liofilizados, fazer boa diluição; 
• Aplicar a suspensão profundamente em músculo 
com maior capacidade. Nunca no deltoide 
Fonte: CASSIANI; RANGEL, 1999 
 
 
 
18 
 
REFERÊNCIAS 
1. BRASIL. Ministério da Saude. Orientações Quanto à Aplicação de Vacina 
Intramuscular E A Não Indicação De Aspiração. Disponível em: < 
https://sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/nt-msdidtvgpni-admintraspiracao-
200921.pdf> Acesso em 06/07/2021.2. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Fundação Nacional de Saúde. Orientações 
quanto à aplicação de vacina intramuscular e a não indicação de 
aspiração. 19/01/2021 
 
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de normas e procedimentos para vacinação. 
Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Disponível em: 
<http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/dezembro/11/Manual-
procedimentos-vacinacao-web.pdf>. Acesso em: 19/08/2021. 
 
4. CASSIANI SHB & RANGEL SM. Complicações locais pós-injeções intramusculares 
em adultos: revisão bibliográfica. Medicina, Ribeirão Preto, 32: 444-450, out. /dez. 
1999. Disponível em: 
<http://revista.fmrp.usp.br/1999/vol32n4/complicacoes_locais_pos_injecoes.pdf> 
Acesso em 01/05/2019 
 
5. CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM- BA. PARECER COREN – BA Nº 
021/2013 Assunto: Dosagem de Medicamentos como Responsabilidade do 
Enfermeiro. Disponível em <http://ba.corens.portalcofen.gov.br/wp-
content/uploads/2014/02/PT-021-DOSAGEM-DE-MEDICAMENTOS-COMO-
RESPONSABILIDADE-DO-ENFERMEIRO.pdf> Acesso em 10/02/2019 
 
 
6. CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM- PR. Nota Técnica nº 01/2017. 
Disponível em: < 
http://corenpr.gov.br/portal/images/pareceres/NOTTEC_17_001_Esclarecimentos_
aplicacao_ceftriaxona_intramuscular_em_criancas_por_profissionais_enfermagem
.pdf> Acesso em 10/03/2019. 
 
7. CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM- SP. PARECER COREN-SP 
039/2012 – CT. Ementa: Aplicação de injeção intramuscular. Disponível em: 
<ttps://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/parecer_coren_sp_2012_39.pdf> 
Acesso em 15/03/2019. 
 
8. GOMES, B.R.P; PAES G.O; TRAVERSO F.A. (Re) discussing the drug 
administration technique by the intramuscular route: a systematic review. J. res.: 
fundam. care. online 2019 jan/mar 11(1): 228-236. Disponível em: 
http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/3998 Acesso 
em 05 junho 2019. 
 
9. MENESES AS, MARQUES IR. Proposta de um modelo de delimitação geométrica 
para a injeção ventroglútea. Rev Bras Enferm 2007 set-out; 60(5): 552-8 
 
https://sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/nt-msdidtvgpni-admintraspiracao-200921.pdf
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http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/3998
19 
 
10. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Fundação Nacional de Saúde. Capacitação de pessoal 
em sala de vacinação - manual do treinando. / Organizado pela Coordenação 
do Programa Nacional de Imunizações. 2a ed. rev. e ampl. – Brasília : Ministério da 
Saúde. Fundação Nacional de Saúde, 2001. 154 p. Disponível em 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/salavac_treinando_textos11_2
0.pdf> Acesso em 10 maio 2019. 
 
 
11. RANGEL, S.M.; CASSIANI, S. H. D. Administração de medicamentos injetáveis 
por via intramuscular: conhecimento dos ocupacionais de farmácias. Rev. esc. 
enferm. USP, São Paulo, v. 34, n. 2, p. 138-144, June 2000. Available from < 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-
62342000000200003>. Acesso em 01/05/2019 
 
12. TAYLOR, C. Fundamentos de Enfermagem. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 
1592 p. 
 
13. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ. Protocolos de preparo e administração 
de medicamentos: Pulsoterapia e Hospital Dia/ Organizado por Eugenie 
Desirée Rabelo Néri...[et al.].– Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, Hospital 
Wlater Cantídio, 2008. 32p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/salavac_treinando_textos11_20.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/salavac_treinando_textos11_20.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342000000200003
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342000000200003
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