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C A R L O S H E N R I Q U E S I L V A S O A R E S
GUIA PRÁTICO:
PROCEDIMENTOS DE
ENFERMAGEM
SUMÁRIO
Aferição da Pressão Arterial.............................................................02
Aferição da Frequência Respiratória...........................................04
Mensuração da Temperatura.........................................................05
Aferição do Pulso..................................................................................07
Cateterismo Vesical............................................................................09
Sondagem Nasogátrica......................................................................11
Aspiração de Vias Aéreas..................................................................13
Oxigenoterapia.......................................................................................15
Administração de Medicamentos..................................................18
Vias Parenterais e Cuidados de Enfermagem.........................25
Cuidados com Feridas........................................................................35
Posições para Exames........................................................................46
Banho no Leito.......................................................................................50
Aplicação de Calor e Frio..................................................................52
Admissão, Tranferência e Alta do Paciente..............................54
Lavagem Instestinal ou Enema......................................................58
Cuidados com Colostomia...............................................................60
Cuidados com Gastrostomia...........................................................62
Cuidados com Cistostomia..............................................................64
Cálculo de Medicamentos................................................................70
01
02
Pressão Arterial (PA).
A pressão arterial é a força exercida sobre as paredes
de uma artéria pelo sangue pulsando sob pressão a
partir do coração. A unidade-padrão para medir a PA
é milímetros de mercúrio (mmHg).
03
Pressão Arterial (PA).
04
Frequência Respiratória (FR).
A respiração é o
mecanismo que o
organismo utiliza para a
troca de gases entre a
atmosfera e o sangue e o
sangue e as células.
Quadro: Valores de referência da frequência respiratória de acordo
com a idade.
05
Temperatura.
A temperatura do corpo é a
diferença entre a quantidade
de calor produzido por
processos corporais e a
quantidade perdida para o
ambiente externo.
06
Temperatura oral
Coloque o termômetro sob a
língua do paciente,
recomendando que o
conserve na posição,
mantendo a boca fechada. O
termômetro deve ser de uso
individual. 
Calce as luvas de procedimento
e coloque o paciente em
decúbito lateral esquerdo com
a perna direita flexionada
(posição de Sims). Lubrifique a
ponta do termômetro
(utilizando vaselina ou
lidocaína) e introduza-o no ânus
na direção do umbigo (cerca de
1,5 cm no lactente, 2 cm na
criança e 4 cm no adulto). O
termômetro deve ser de uso
individual. 
Temperatura retal
Quadro: Variação média da temperatura de acordo com o local de
verificação.
07
Pulso.
O pulso é o limite palpável do
fluxo sanguíneo em uma artéria
periférica. O sangue flui através
do corpo num circuito
contínuo. O pulso é um
indicador indireto do estado
circulatório.
Você pode avaliar qualquer artéria para a frequência de pulso,
mas você normalmente usa a artéria radial, porque ela é fácil de
palpar. Quando a condição de um paciente piora de repente,
recomenda-se localizar o sítio da carótida para avaliar o pulso
rapidamente.
A) Carotídeo
B) Braquial
C) Radial
D) Femoral
E) Pedioso
F) Tibial Posterior.
Locais para palpação do
pulso.
08
Quadro: Valores de referência da frequência cardíaca de acordo
com a idade.
Ao identificar alterações no pulso, o técnico em Enfermagem
deve comparar a frequência encontrada na tomada do pulso
periférico com a do pulso apical, comunicando e registrando a
discrepância, quando houver. Associar alterações com os dados
obtidos na pressão arterial, respiração e temperatura, além de
verificar a ocorrência de dor, ansiedade e atividade física
recente.
09
Consiste na inserção de um
cateter na bexiga, por meio da
uretra. Tem como funções
promover um fluxo contínuo de
urina, em casos de obstrução ou
quando o indivíduo não
consegue controlar a micção, e
também ajuda na obtenção de
amostras de urina livre de
contaminação. 
Cateterismo Vesical
A sondagem vesical pode ser de alívio
(intermitente) ou de demora. As
sondas de alívio (Figura A) são,
geralmente, plásticas (Nelaton) e as de
demora são elásticas, flexíveis e
autoestáticas, devido à presença de um
balão em sua extremidade que,
quando insuflado no interior da bexiga,
impede sua saída. Podem ser do tipo
sonda de Foley (Figura B) com duas
vias (um lúmen para drenagem de
urina e o outro para insuflar e
desinsuflar o balão), ou sonda de
Owens (Figura C) de três vias, sendo a
terceira utilizada para irrigação vesical
Figura A
Figura B
Figura C
10
11
Sondagem Nasogástrica
A dieta é fornecida por meio de
uma sonda introduzida pelo nariz
ou boca, passando pelo esôfago
e sendo posicionada no
estômago.
12
A técnica, preferencialmente, deve ser realizada antes da
alimentação, para evitar refluxo, ou cerca de 30 minutos após a
dieta. Caso a/o paciente apresente sinais de secreção espessa,
pode ser realizado nebulização com solução fisiológica antes da
aspiração, para favorecer a fluidificação das secreções.
O procedimento deve ser feito conforme a necessidade do
paciente, devendo-se evitar uma padronização por horário, pois
não atende à necessidade individual. A sequência de aspiração
segue a orientação geral, da região menos contaminada para o
mais contaminado, ou seja, do nariz para a cavidade oral.
13
Aspiração de Vias Aéreas
A aspiração das vias aéreas
superiores é uma técnica
utilizada quando o paciente se
encontra incapacitado de realizar
as eliminações das secreções de
via aéreas.
Aspirar a traqueostomia
sempre em 1º lugar.
Aspirar a cavidade nasal
em 2º lugar.
Aspirar a cavida oral
sempre por último.
14
15
Oxigenoterapia
É a administração de oxigênio por meio da
via inalatória com o objetivo de prevenir ou
melhorar a hipóxia tecidual. É uma droga
terapêutica e deve ser utilizada com cautela,
inclusive sob prescrição médica.
Vamos conhecer os diferentes sistemas de liberação de gás para
a administração de oxigênio.
Máscara de Venturi
A máscara de Venturi é um dispositivo
indicado a pessoas que fazem
oxigenoterapia controlada, pois ela
fornece uma concentração exata de
oxigênio.
A maioria dos fabricantes segue uma
tabela de cores padrão. Entenda mais
sobre o funcionamento de cada uma
delas:
A Máscara de Venturi é simples, fornece grandes concentrações
de O2, provoca irritações de pele e mucosa em consequências
do uso contínuo de uma máscara e interfere na fala e na
alimentação.
16
A máscara facial simples é usada para a
oxigenoterapia a curto prazo. Ela se
encaixa sem apertar e distribui
concentrações de oxigênio de 6 a 12
L/min (35% a 50% de oxigênio). A
máscara é contraindicada para pacientes
com retenção de dióxido de carbono,
porque a retenção pode ser agravada. As
taxas de fluxo devem ser 5 L ou mais
para evitar a reinalação de dióxido de
carbono exalado retido na máscara.
Máscara Facial Simples
Uma máscara de reinalação parcial e de
não reinalação é uma máscara simples
com uma bolsa de reservatório que deve
ser enchida em pelo menos um terço à
metade na inspiração e distribui uma
taxa de fluxo de 10 a 15 L/min (60% a
90% de oxigênio). 
Máscara Não Reinalante
 Inspecione frequentemente a bolsa de reservatório para
certificar-se de que ela está inflada. Se estiver esvaziada, o
paciente está respirando grandes quantidades de dióxido de
carbono exalado. Os sistemas de oxigênio de alto fluxo devem
ser umidificados
17
Uma cânula nasal é um dispositivo
simples e confortávelusado para a
distribuição precisa de oxigênio. As duas
presas nasais são ligeiramente curvas e
inseridas nas narinas do paciente. Para
manter as presas nasais no lugar,
encaixe a sonda afixada sobre as orelhas
do paciente e fixe-a sob o queixo
utilizando o conector de deslizamento. 
Cânula Nasal
Conecte a cânula nasal a uma fonte de oxigênio umidificado com
uma taxa de fluxo de até 1 a 6 L/min (24% a 44% de oxigênio). As
taxas de fluxo igual ou maiores que 4 L/min têm um efeito de
secagem na mucosa e, portanto, necessitam de umidificação
18
Administração de Medicamentos
Na prática da Enfermagem, é uma função
terapêutica das mais sérias
responsabilidades, que envolve
conhecimentos relacionados com a
terminologia medicamentosa, a ação, a
dose, os efeitos colaterais, as vias e
métodos, além da segurança no momento
da administração evitando riscos para o
cliente.
Vias de Administração
A via de administração de medicamentos depende entre outros
fatores: da rapidez com que se deseja a ação do medicamento; da
natureza e quantidade do medicamento a ser administrado e das
condições do paciente. A Enfermagem administra medicamentos
nas vias relacionadas abaixo. Outras vias como intra-arterial,
intratecal e intraperitoneal são administradas pelo profissional
médico.
✓ Via gastrointestinal: via oral, via sublingual, via sonda
nasogástrica e via retal;
✓ Via vaginal;
✓ Via ocular;
✓ Via nasal;
✓ Via auricular ou otológica;
✓ Via tópica ou cutânea;
✓ Via parenteral: via intradérmica ou intracutânea (ID), via
subcutânea ou hipodérmica (SC), via intramuscular (IM), via
endovenosa (EV) ou intravenosa (IV).
19
Via Oral
É a administração de medicamentos pela
boca, absorvidos principalmente no
estômago e intestino. É uma das vias
mais comuns para administração de
medicamentos, sendo prática, segura,
simples e menos dispendiosa. 
Via Sublingual A via sublingual é a administração de
medicamentos sob a língua. Ela permite
que alguns medicamentos entrem na
corrente sanguínea, por ser uma região
rica em vasos, a absorção se dá nos vasos
sanguíneos existentes no dorso da língua,
ocorrendo de forma rápida. Recomenda-
se ao paciente que se abstenha de
engolir a saliva por alguns minutos,
permitindo assim a absorção da droga.
20
Via Enteral
Consiste na introdução de
medicamentos através de uma
sonda nasogástrica ou
nasoenteral. É utilizada em
clientes inconscientes e/ou
impossibilitados de deglutir. 
Via Tópica
É a aplicação de medicamento
na pele, podendo ter ação local
ou geral, é absorvida pela
camada epidérmica para dentro
da derme
21
Via Retal Via retal é a introdução de
medicamentos através do ânus, 
 sob a forma de supositório,
pomada e clister medicamentoso. 
Sendo necessário alguns
cuidados específicos
22
Via Ocular
É a administração de medicamentos
na conjuntiva ocular sob forma de
colírio ou pomadas, tem como
objetivos: dilatar ou contrair as
pupilas, acelerar a cicatrização,
combater a infecção, anestesiar e
lubrificar os olhos
23
Via Nasal É a administração de
medicamentos na narina, tendo
como objetivos: proteger a mucosa
nasal, aliviar a congestão nasal,
diminuir a irritação e edema da
mucosa, tratar infecções, e facilitar
a respiração. O medicamento é
absorvido pelos vasos da mucosa
nasal.
24
Via Auricular ou Otológica
É a introdução de medicamentos no canal auditivo
externo com a finalidade de prevenir ou tratar
processos inflamatórios e ou infecciosos, facilitar a
saída de cerume e corpos estranhos. O medicamento é
absorvido pelos vasos da mucosa auditiva, seguindo as
recomendações.
Intradérmica ou intracutânea (ID): aplicação de
medicamentos sob a derme;
Subcutânea ou hipodérmica (SC): introdução de
medicamentos no tecido subcutâneo;
Intramuscular (IM): introdução de medicamentos em um
músculo;
Intravenosa ou endovenosa (IV ou EV): aplicação de
medicamentos em um acesso venoso periférico ou central.
Os locais de administração de medicamentos por via parenteral
mais utilizados pela Enfermagem são:
25
Vias Parenterais
A administração parenteral de
medicamentos é a administração
de medicamentos através de
injeções dentro dos tecidos
orgânicos. Este é um
procedimento invasivo que é
realizado usando as técnicas
assépticas.
Figura: Comparação do âgulo de injeção.
26
A escolha do local de aplicação dependerá da via de
administração, das condições da pele do cliente, que deve estar:
livre de qualquer sinal de inflamação – hiperemia, calor, edema e
dor, sinais de irritação, paresias, tecido cicatricial e ainda locais
com diminuição ou ausência de sensibilidade. 
Figura: Partes de uma seringa.
Quanto ao material utilizado, as seringas são graduadas de 1mL,
3mL, 5mL, 10mL e 20mL, a escolha depende do volume da
medicação a ser aspirada. As agulhas também são selecionadas
de acordo com a via de aplicação, a quantidade do tecido
subcutâneo ou muscular, as características da rede vascular e a
medicação a ser aspirada/injetada. Para que se proceda uma
punção venosa é necessário equipamento apropriado como
dispositivo intravenoso periférico, cateter agulhado comum
(scalp) e cateter sobre agulha (jelco).
Figura: Partes de uma agulha.
27
Figura: Tamanhos de Seringas.
Figura: Tamanhos de Scalp
Figura: Tamanhos de Agulhas.
13x4,5 20x0,55 25x0,6 25x7 30x7 25x0,80 30x8 40x12
Figura: Tamanhos de Jelco.
24G
Os Scalps são indicados em
infusões de curta duração ou
coleta de sangue para exames.
São compostos por agulhas com
calibres 19G, 21G, 23G, 25G e
27G sendo que quanto menor o
número, maior é o calibre. 
O Jelco é composto por uma agulha e
revestimento flexível, tendo a possibilidade de,
após o acesso venoso, poder retirar a agulha,
ficando apenas o revestimento. Ao contrário do
scalp, possui tempo de permanência maior,
permitindo também a infusão de grandes
volumes de forma rápida. Quanto maior o
número, menor é o calibre. 
28
A via intradérmica é a aplicação de
medicamentos na camada dérmica da
pele, que se localiza logo abaixo da
epiderme. Tem como finalidade
realizar testes alérgicos e diagnósticos,
dessensibilização e vacina BCG,
internacionalmente padronizada –
inserção inferior do músculo deltóide
do braço direito.
Via Intradérmica
As soluções devem ser cristalinas e isotônicas. A derme é quase
inextensível, na prática observamos que o volume máximo a ser
introduzido é 0,1mL ou frações inferiores, porém alguns autores referem
que pode ser administrado até 0,5 mL. O ângulo de inserção da agulha
com a pele é 15º. Veja a seguir como realizar a administração de
medicamentos por via intradérmica
29
É a administração de medicação no
tecido subcutâneo. Essa via tolera
substâncias aquosas, cristalinas e
suspensões. Porém, deve ser de fácil
absorção e não permite substâncias
irritantes. Essa via tem como objetivo a
absorção lenta e contínua da
medicação como antiglicemiante
(Insulina) e anticoagulantes (heparina,
clexane) e vacinas (antissarampo,
rubéola e tríplice viral e tetra viral).
Via Subcutânea
O local de administração deve ser livre de
nervos e procedências ósseas. Pode-se
utilizar toda tela subcutânea, porém de
acordo com a inserção local, a
acessibilidade e a capacidade e distensão
local do tecido, alguns locais são mais
indicados, conforme figura ao lado.
Figura: Locais recomendados
O tecido subcutâneo é sensível a soluções
irritantes e a grandes volumes de
medicamento. Desta maneira, você
administra apenas pequenos volumes
(0,5 a 1,5 mL) de medicamentos
hidrossolúveis por via subcutânea para
adultos. Você administra volumes
menores até 0,5 mL para crianças
30
31
Via Intramuscular É a administração de solução
aquosa, oleosa ou suspensão 
 medicamentosa no músculo, é de
rápida absorção, devido grande
número de vasos sanguíneos,
porém mais lenta que a via
endovenosa
É necessário estar atento ao
volume a ser administrado em 
cada músculo. Normalmente, o
volume varia de 2 a 5 mL. As
soluções devem ser sempre
isotônicas (composição de
eletrólitos semelhante a do
sangue), sob pena de necrose
grave do tecido muscular
Por ordem de preferênciaos locais de aplicação devem ser:
1ª) Região Ventroglútea. 2ª) Região da face ântero-lateral da coxa.
3ª) Região Dorsoglútea. 4ª) Região deltóidea.
32
33
Via Endovenosa É a aplicação de medicação no
interior de uma veia, proporcionando
a absorção da quantidade ministrada
e ação imediata. Possibilita a
administração de grande volume de
líquidos, de forma contínua, sendo
uma via para medicamentos que
necessitam de diluição. É utilizada
ainda para retirar sangue para
exames laboratoriais.
Veias do dorso da mão – rede venosa dorsal e veias metacarpianas; 
Veias do antebraço – cefálica, antibraquial mediana, radial, cubital ou
ulnar; 
Veias do braço; 
Veias da face interna do cotovelo – cefálica, basílica, cefálica
mediana, basílica mediana; 
Veias da cabeça.
Para selecionar o local deve ser considerado: acesso e condições do vaso,
tipo de líquido a ser injetado, duração da infusão. As veias mais utilizadas
são: 
Deve-se evitar veias localizadas em
membros sequelados ou com
cicatrizes extensas. As veias da perna
não são recomendadas a menos que
outros locais não sejam acessíveis por
causa do perigo da estagnação na
circulação periférica e possíveis
complicações. As veias do couro
cabeludo são muito utilizadas para
crianças, por causa do seu acesso e
facilidade de evitar deslocamentos da
agulha.
34
35
Feridas e Curativos
Uma ferida é um rompimento
da integridade e função dos
tecidos docorpo. O curativo é o
conjunto de cuidados
dispensados a uma lesão,
visando proporcionar segurança
e conforto ao doente e
favorecer a cicatrização.
O uso de curativos requer uma compreensão sobre a
cicatrização de feridas. Uma variedade de material para curativos
está disponível comercialmente. Sua correta seleção facilita a
cicatrização da ferida. O tipo de curativo varia de acordo com a
avaliação da ferida e a fase de cicatrização.
Finalidades dos curativos.
Protege uma ferida contra contaminação de microrganismos
Auxilia na hemostasia
Promove a cura absorvendo a drenagem e debridando uma
ferida
Apoia ou suporta o local de uma ferida
Promove isolamento térmico da superfície de uma ferida
Fornece um ambiente úmido
 Quando a pele tem uma solução de continuidade, um curativo
ajuda a reduzir a exposição a microrganismos. No entanto, quando a
drenagem é mínima, a necessidade dele é eliminada, porque o
processo de cicatrização forma um selo de fibrina natural. As feridas
com perda tecidual extensa sempre precisam de um curativo.
36
Ácidos Graxos Essenciais
(AGE).
Ação: mantém a umidade da ferida; Promove
quimiotaxia (atração de leucócitos), angiogênese
(formação de novos vasos sanguíneos) e acelera o
processo de granulação tecidual; favorece o
desbridamento e o alívio da dor. Na pele íntegra,
o AGE promove a hidratação, formando uma
película protetora que previne abrasões,
escoriações e lesões por pressão.
Vejamos a seguir as principais coberturas disponíveis
no mercado.
Indicação: prevenção de lesões por pressão,
venosa e neurotróficas; tratamento de feridas
abertas. 
Contraindicação: cicatrização por primeira
intenção; hipergranulação e hipersensibilidade.
Aplicação e Troca: em ferida aberta, após limpeza com SF 0,9%,
aplicar o AGE diretamente no leito da ferida ou em gaze úmida.
Ocluir com cobertura secundária (gaze e compressa seca) e fixar. A
periodicidade de troca deverá ser até que o curativo secundário
esteja saturado ou a cada 12 ou 24 horas. Em pele íntegra, aplicar o
óleo diretamente sobre a pele por meio de massagem de conforto,
contudo deve-se evitar áreas com eritema que não desaparece
após o alívio da pressão local, tendo em vista tratar-se de uma
lesão por pressão em estágio I.
37
Papaína Ação: enzima proteolítica e
perioxidases retiradas do látex do
vegetal mamão papaia
(CaricaPapaya).
Indicação: debridamento químico,
não intervindo na integridade do
tecido sadio; tem ação bactericida,
bacteriostática e anti-inflamatória;
estimula a força tênsil da cicatriz e
reduz a formação de queloides,
gerando melhor resultado estético.
Contraindicação: tratamento de lesões abertas,
infectadas e para debridamento de tecido desvitalizado
ou necrótico.
Aplicação e Troca: aplicar a papaína após limpeza da lesão
com SF 0,9% ou solução de papaína (diluir 1g do pó em 100 ml
de SF a 0,9%). Em presença de tecido necrosado, cobrir esta
área com fina camada do pó ou gel. Na presença de crosta
necrótica, fazer vários pequenos cortes longitudinais de
pequena profundidade com bisturi, antes de aplicar a papaína,
para facilitar a absorção. A periodicidade de troca deverá ser
no máximo de 24 horas ou de acordo com a saturação do
curativo secundário.
38
Hidrocoloide Ação: cobertura sintética
derivada da celulose natural, que 
contém partículas hidrofílicas. A
placa contém em sua face
externa uma película de
poliuretano semipermeável não
aderente e sua camada interna é
composta de gelatina, pectina e
carboximetilcelulose sódica. 
Indicação: mantém ambiente da lesão úmido, o que favorece
o debridamento autolítico, a neoangiogênese e a granulação;
protege as terminações nervosas, assim como a área de
traumas da contaminação bacteriana; mantém o isolamento
térmico; adere à pele sem aderir-se diretamente à lesão;
protege a pele, na prevenção de lesão por pressão.
Aplicação e Troca: após a limpeza das áreas perilesional e
lesional com SF a 0,9%, limpar e secar adequadamente a pele
ao redor, especialmente para o uso de placa. Na apresentação
em gel, grânulo ou pasta, aplicar o produto diretamente na
lesão. Na apresentação em hidrofibra, aplicar como cobertura
primária, requerendo cobertura secundária para fixação. Na
apresentação em placa, deve-se adequar o diâmetro do
hidrocoloide para que ultrapasse a borda da lesão em, pelo
menos, 2 a 3 centímetros, de maneira a aderir na pele íntegra.
Trocar a placa sempre que o gel extravasar, o curativo se
deslocar e ou, no máximo, a cada 3 ou 5 dias, embora haja
indicação de permanência até 7 dias, caso esteja em boas
condições, por isso o curativo precisa ser identificado com a
data da aplicação.
39
Filme Transparente Ação: mantém o ambiente
úmido, realiza a permeabilidade
seletiva, permitindo a difusão
gasosa e evaporação de água,
sendo impermeável a entrada de
fluidos e microrganismos no
ambiente da lesão. Devido a sua
transparência, facilita a
observação da lesão e o
debridamento autolítico.
Indicação: cobertura primária ou secundária; lesões
superficiais (estágio I) com drenagem mínima; lesões cirúrgicas
limpas com pouco exsudato; queimaduras superficiais; áreas
doadoras de pele; dermoabrasão; fixação de cateteres;
proteção da pele adjacente a fístulas e na prevenção delesões
por pressão.
Aplicação e Troca: após limpeza com SF 0,9%, aplicar o curativo
sobre a lesão, iniciando pelo centro e prosseguindo para a área
perilesional, evitando esticá-lo. A permanência da cobertura é
de até 7 dias, dependendo do volume de exsudato ou
descolamento do mesmo. Caso seja usado de forma
inadequada, pode ocasionar a maceração da pele ao redor da
lesão.
Contraindicação: lesão exsudativa, profunda e infectada;
ferida com cicatrização por primeira intenção.
40
Alginato de Cálcio
Ação: promove a hemostasia,
através da troca iônica, pois o íon 
livre de cálcio amplifica a cascata
de coagulação; possui alta
capacidade de absorver
exsudato, formando um gel que
mantém a umidade, promove a
granulação e auxilia o
debridamento autolítico.
Indicação: feridas cavitárias; feridas com ou sem infecção, com
exsudação moderada a intensa, com ou sem tecido necrótico e
com ou sem sangramento.
Contraindicação: feridas com pouca drenagem de exsudato, 
superficial ou queimaduras.
Aplicação e Troca: pode ser recortado, mas deve utilizar
tesoura estéril, manusear com luvas ou pinças estéreis. Na
forma de placa, deve ser recortado do tamanho certo da ferida
para evitar maceração na área perilesional. Em todas as
apresentações irá requerer cobertura secundária. Utilizar a
forma de fita em feridas cavitárias, preenchendo o espaço
parcialmente. A frequência de trocas é de acordocom a
quantidade de exsudato presente na ferida, podendo ser de 48h
a 7 dias. A cobertura secundária deverá ser trocada quando
houver necessidade.
41
Carvão Ativado
Ação: remove e retém as
moléculas do exsudato e as
bactérias, exercendo o efeito de
limpeza, além de filtrar e eliminar
odores. A prata exerce função
bactericida, complementando a
ação do carvão, o que estimula a
granulação e aumenta avelocidade
da cicatrização.
Indicação: feridas com moderado a muito exsudato
neoplásico, fétida, com odor acentuado, com ou sem infecção. 
Contraindicação: ferida não muito exsudativa, superficial,
recoberta por necrose, com sangramento, exposição óssea e
tendinosa, e nas queimaduras.
Aplicação e Troca: promover limpeza da ferida com SF 0,9%,
aplicar diretamente sobre a ferida e fixar com cobertura
secundária. Troca pode ser feita entre 48h a 7 dias, conforme a
saturação da cobertura, sendo a troca mais frequente no início
da terapia ou em caso de infecção. Quando o odor e o exsudato
reduzirem, esse tipo de cobertura deve ser substituída por
outra que promova o meio úmido.
42
Bota de Unna
Ação: auxilia o retorno
venoso, diminuindo o
edema, promove a proteção
e favorece a cicatrização de
lesão venosa e edema
linfático.
Composição: bandagem impregnada com pasta de óxido de
zinco a 10%, glicerina, água destilada e gelatina em pó.
Indicação: lesão venosa.
Contraindicação: lesões arteriais ou mistas (arteriovenosa).
Lesões infectadas ou com miíase.
Aplicação e Troca:
aplicação semelhante a
uma bandagem, no sentido
da circulação venosa, ou
seja, distal para proximal,
do pé até abaixo do joelho.
A troca do curativo
geralmente ocorre após 7
dias, devendo-se atentar
para sinais de infecção
local e sistêmica durante a
utilização da bota.
43
Espuma Ação: promove absorção de
exsudato, sendo aplicada na fase 
inflamatória, quando há
produção de maior quantidade
de exsudato ou para lesão com
exsudação e infecção, sendo,
nesse caso, indicada a espuma
com prata. Promove isolamento
térmico e acolchoamento físico
da lesão. Diminui a produção de
odor, caso possua carvão ativado
em sua composição.
Composição: cobertura estéril de poliuretano que apresenta
camadas superpostas com superfície aderente ou não, a
depender do fabricante.
Indicação: diversos tipos de lesões, tais como as venosas e
dermoabrasões, feridas com perda tecidual parcial, superficial,
profunda ou total, sendo uma excelente escolha para ferida
cavitária.
Contraindicação: lesão com muito tecido necrótico ou na
ausência de exsudato.
Aplicação e troca: promover limpeza da ferida com SF 0,9%,
aplicar diretamente sobre a ferida e fixar com cobertura
secundária, caso não seja aderente. A troca pode ser feita a cada
3 dias ou conforme a saturação da cobertura.
Contraindicação: gestante, lactente antes de 2 meses de vida
ou prematuro, por causa do risco de Kernicterus, lesão cerebral 
provocada por hiperbilirrubinemia. Pessoas com
hipersensibili dade ao produto.
44
Sulfadiazina de Prata
Indicação: prevenção de
colonização e tratamento
de queimadura.
Aplicação e Troca: aplicar camada do produto sobre a lesão e
cobrir com gaze umidificada com SF 0,9%, em seguida com gaze
seca. A troca deve ocorrer a cada 12 ou 24 horas, sempre
atentando para a remoção da pomada remanescente do
curativo anterior a cada nova troca de curativo. Em lesões que
dispensem oclusão, o creme pode ser aplicado na pele,
dispensando cobertura secundária.
Hidrogel
Indicação: Mantém o meio
úmido e é autolítico. Indicado
para Desbridamento autolítico e
hidratação da ferida
45
46
Posição para Exames
Certos exames e procedimentos terapêuticos requerem o
posicionamento da pessoa de forma adequada, permanecendo
coberto, com exceção da área a ser examinada. Tem por
finalidade possibilitar a execução e/ou coleta de material para
exames.
Vejamos a seguir as principais posições usadas para a
realização de exames.
Decúbito Dorsal ou Supina
A pessoa deve ser colocada deitada de costas, com as pernas
estendidas ou ligeiramente flexionadas para provocar o
relaxamento dos músculos abdominais. Os braços devem estar
estendidos ao longo do corpo. É indicada para a realização de
exame físico e em cirurgias cesarianas.
Decúbito Lateral Direito ou Esquerdo
O paciente permanece em
decúbito lateral, esquerdo ou
direito, oferecendo acesso à parte
superior do tórax e região renal.
Sempre do lado contralateral ao
da cirurgia. Ex. Cirurgias torácicas.
47
Decúbito Ventral ou Prona
Refere-se à posição deitada com abdome voltado para o leito.
Quando se trata de procedimento cirúrgico os braços devem
ficar estendidos para frente e apoiados em talas permitindo a
abordagem da coluna cervical, da área retal e das extremidades
inferiores. É indicada para a facilitação da expansão pulmonar e
cirurgias da coluna e Hérnia de disco, por exemplo.
Posição de Sims
Colocar o indivíduo em decúbito lateral esquerdo, mantendo a
cabeça apoiada no travesseiro. O corpo deve estar ligeiramente
inclinado para frente, com o braço esquerdo esticado para trás,
de forma a permitir que parte do peso do corpo se apoie sobre
o peito. O braço direito deve ser posicionado de acordo com a
vontade da pessoa. Os membros inferiores devem estar
flexionados, o direito mais que o esquerdo. Cobrir o indivíduo,
expondo apenas a área necessária. É indicada para os exames
vaginais, retais, clister e lavagem intestinal.
48
Posição Genupeitoral
A pessoa deve ser posicionada ajoelhada sobre a cama, com os
joelhos afastados, as pernas estendidas e o peito apoiado sobre
a cama. A cabeça deve estar lateralizada, apoiada sobre os
braços. O indivíduo é coberto com um lençol grande. É indicada
para os exames vaginais e retais.
Posição Ginecológica
Posicionar o paciente em decúbito dorsal horizontal. Com a
perna flexionada sobre as coxas, a planta dos pés apoiada sobre
o colchão e os joelhos bem afastados. Utilizar lençol, garantindo
a necessidade da pessoa. É indicada para exames e/ou
tratamentos da genitália e do reto.
Posição de Trendelenburg
O paciente é posicionado em decúbito dorsal, com o corpo em
um plano inclinado, de forma que a cabeça fique mais baixa em
relação ao corpo. É indicada para cirurgias da região pélvica,
estado de choque, tromboflebites.
49
Posição de Trendelenburg Reverso ou Proclive
Mantém as alças intestinais
na parte inferior da cavidade
abdominal. Reduz a pressão
sanguínea cerebral. Ex.
Posição utilizada para
cirurgias de abdome
superior e cranianas.Posição de Fowler
Posicionar a pessoa em decúbito dorsal, elevar a cabeceira da
cama até que o tronco atinja um ângulo de 45º em relação à
cama. É denominada semi-Fowler quando a cabeceira está em
um ângulo de 30º. É indicada para alimentação e em patologias
respiratórias, de um modo geral. 
Posição de Canivete (Kraske, Jakkniff ou Depage): 
O paciente é colocado em decúbito ventral, em seguida, com o
abdome em contato com o colchão da mesa cirúrgica, flexiona-se
o corpo na região do quadril, de modo que o tórax, os membros
superiores e os membros inferiores fiquem em posição mais
baixa do que a região a ser operada; as regiões do quadril e do
glúteo ficam em um plano mais elevado, em ângulo de
aproximadamente 90°. Ex: procedimentos proctológicos.
50
O banho no leito é aquele realizado em pessoas acamadas;
favorece uma maior interação entre o enfermo e a equipe de
Enfermagem, bem como, proporciona a possibilidade da
observação de possíveis alterações físicas de motricidade e
sensibilidade psíquicas e emocionais durante a realização do
procedimento, que quando detectadas precisam ser informadas
com brevidade e obrigatoriamente registradas em prontuário
Banho no Leito
O banho de aspersão é
aquele realizado no
banheiro com a água
sendo aspergida pelo
chuveiro. O banho de
imersão é realizado
dentro de uma banheira
Para a realização do banho no leito é necessária inicialmente a
separação e organização do material.
Biombo; 
Sabonete (preferencialmente líquido), xampu, creme hidratante; 
Jarra com água (certificar-se que a temperaturada água está
agradável para o banho); 
Bacia, cuba rim; 
Compressas de gaze, compressas de algodão ou luva de banho,
luvas de procedimentos; 
Hastes flexíveis; 
Comadre/papagaio; 
Tesoura para unhas; 
Bolas de algodão; 
Toalha, lençóis limpos e roupa de uso pessoal.
51
52
Aplicação de Calor e Frio
Calor e frio podem ser utilizados
para uma variedade de
propósitos terapêuticos. Podem
ser aplicados em uma parte
específica do corpo ou em toda
extensão corporal, no intuito de
causar mudança sistêmica ou
local na temperatura corpórea.
Aplicações de calor e frio podem ser úmidas ou secas, utilizando-
se muitas formas e métodos. Quando prescritas, devem incluir o
tipo de aplicação, a área do corpo a ser tratada e a frequência,
bem como a duração das intervenções.
Aplicação de Calor (Termoterapia)
O calor tem a finalidade de dilatar
os vasos sanguíneos periféricos,
aumentar o metabolismo tissular,
reduzir a viscosidade do sangue,
além de aumentar a
permeabilidade capilar.
Sendo assim, a termoterapia pode ser indicada para: aliviar a dor
(isquemia, edema); melhorar a oxigenação e nutrição dos
tecidos; acelerar a supuração (contraindicado na apendicite);
contribuir para eliminação de substâncias tóxicas para a
corrente circulatória; fluidificar os exsudatos; amolecer crostas;
promover alívio da congestão, inflamação, espasmo muscular
(relaxamento dos músculos); aumentar o peristaltismo e
promoção de conforto
53
O frio tem como finalidade
promover a vasoconstricção dos
vasos sanguíneos periféricos,
diminuir o metabolismo tecidual
(menor consumo de O2), diminuir o
fluxo sanguíneo aos tecidos e
reduzir a liberação local de
substâncias que produzem dor
(histamina, serotonina, bradicinina),
além de reduzir o espasmo
muscular e alterar a sensibilidade
tissular (dormência). 
Diante disso, a crioterapia é indicada para: diminuir a
temperatura corpórea, a congestão e a inflamação; controlar
hemorragias; aliviar a dor; diminuir e/ou prevenir edema; tratar
algumas síndromes dolorosas crônicas e trauma direto, sendo a
redução da inflamação o principal objetivo dessa terapêutica,
que é o tratamento de escolha nas primeiras 24 a 48 horas após
uma lesão.
Aplicação de Frio (Crioterapia)
Na aplicação de frio, devem-se investigar palidez, cianose,
dormência e dor. Cabe ressaltar ainda que não se deve realizar 
esse tipo de terapia quando a pessoa estiver com tremores, pois 
eles podem se intensificar e aumentar perigosamente a
temperatura corporal. Não ultrapassar 20 minutos de aplicação
de frio.
54
Normalmente, as rotinas e
procedimentos administrativos
referem-se à: admissão,
transferência e alta do paciente,
que seguem uma sequência
preestabelecida no prontuário.
Assim, neste momento de recepção da pessoa que irá se
internar, a equipe de Enfermagem deverá incluir cuidados
relacionados aos fatores biofísicos, psicossociais, ambientais, de
autocuidado, educacionais e também de planejamento da alta,
os quais precisam, então, ser supervisionados ou investigados
pelo enfermeiro.
Admissão, Tranferência e Alta do
Paciente
Admissão do Paciente
A admissão é o momento de entrada
do paciente no serviço de saúde, para
ocupação de um leito, com a
finalidade de submeter-se a um
tratamento clínico, cirúrgico e/ou
realização de procedimentos
específicos
55
Transferência do Paciente
É um procedimento de
deslocamento do enfermo
dentro do mesmo setor, entre
setores do mesmo hospital, e
também de uma instituição
para outra, de acordo com a
necessidade do próprio serviço,
bem como as condições
impostas pelo tratamento
instituído.
56
Desta forma, destacamos alguns tipos de transferência: 
Deslocamento dentro do hospital: da enfermaria/apartamento
para centro cirúrgico, para outros setores – quando da realização 
de exames ou outros procedimentos –, da unidade de tratamento 
intensivo (UTI) para enfermarias/apartamentos são exemplos de
deslocamentos, entre outros; Deslocamento para fora
dohospital: usual quando o enfermo vai realizar exames ou
tratamentos, retornando em seguida à unidade hospitalar de
origem; Deslocamento definitivo para outra instituição de
saúde: ocorre alta do paciente da instituição de saúde de origem
e admissão em outro serviço, como, por exemplo, transferência
para um serviço especializado em determinada área.
57
Alta do Paciente
Trata-se da saída da pessoa da
instituição de saúde. A alta é
definida em consenso pela equipe
multiprofissional ou,
individualmente, pelo profissional
médico, e assinada somente por
este. Acontece mediante a cura,
melhora ou inalteração do quadro
que originou a internação.
A equipe de Enfermagem deve fazer da alta um momento
agradável e dar apoio durante a saída da pessoa. As
necessidades físicas e psicológicas da pessoa podem ser
superadas com o apoio da família e da equipe de saúde.
58
Um Enema é uma instilação de uma
solução dentro do reto e cólon
sigmoide. O objetivo principal é
promover a defecação pelo estímulo
do peristaltismo intestinal ou pela
lubrificação, tornando a evacuação
mais fácil. A indicação principal é
promover o alívio temporário da
constipação intestinal, remoção das
fezes impactadas, esvazia mento do
intestino para a realização de exames
diagnósticos ou cirurgia.
Existem diferentes
líquidos constituintes do
enema, dentre eles:
solução com água
morna, soro fisiológico,
soluções hipertônicas
(Fleetenema) como,
enemas com óleo.
Lavagem Intestinal ou Enema
O enema pode ser de limpeza, o qual serve para remover as fezes
do cólon; pode ser emoliente, cuja finalidade é diminuir a
inflamação ou irritação da mucosa; anti-helmíntico, indicado para
remoção de vermes ou parasitas; o enema adstringente para
diminuir hemorragias e o analgésico para aliviar a dor.
59
60
Os estomas são aberturas cirúrgicas
de alguma cavidade do organismo
para o meio externo com o objetivo
de permitir a entrada ou saída de
substâncias e são realizadas quando
há algum comprometimento da
função normal do órgão que pode
afetar outros sistemas orgânicos. 
Nos casos em que a eliminação
intestinal está comprometida,
como, por exemplo, em
obstruções intestinais, são
realizadas colostomias, abertura
em alguma parte do cólon,
tornando-se, então, a via de
eliminação intestinal, podendo ser
temporária ou permanente
Cuidados com Estomas
Na colostomia devemos observar sinais de inflamação, cor, odor e a
consistência das fezes. Devido aos movimentos peristálticos, as fezes
são eliminadas continuamente e para isso são usadas bolsas coletoras
que possuem um adesivo que adere à pele vedando a saída de fezes
ao redor do estoma e protegendo-o; tem fundo aberto, que permite
que sejam esvaziadas várias vezes por dia e as trocas dependem do
tipo de bolsa, podendo acontecer até duas vezes por semana. As
bolsas podem ainda ser de uma ou duas peças, em que são trocados
somente o saco coletor e uma placa permanente aderida ao estoma.
Podem ter também filtro para gazes.
Colostomia
61
62
A Gastrostomia pode ser
realizada por meio de uma
abertura cirúrgica na parede
abdominal, ao nível do
estomago, ou por via
endoscópica percutânea, que é
uma técnica não cirúrgica
realizada, utilizando um
aparelho endoscópio, e com o
paciente sob anestesia local. 
Gastrostomia/Jejunostomia
Tem o propósito de administrar alimentos e líquidos por período
prolongado em pacientes debilitados, que não conseguem deglutir os
alimentos. A regurgitação é menos provável de ocorrer na
gastrostomia do que nas alimentações por SNG, porque o esfíncter
gastroesofagiano permanece intacto.
Fixar a sonda à parede do abdome, com fita adesiva hipoalergênica
ou esparadrapo, para evitar trações e deslocamentos acidentais; 
Realizar curativo diário ou quando necessário com SF a 0,9%;
Em caso de deslocamento, vazamento ao redor da sonda ou dor
no momento da administração da dieta, interromper a infusão e
comunicar ao enfermeiro responsável;
Os cuidados para evitar a obstrução são os mesmos que o da
sonda nasoenteral.
Cuidados Importantes com a Gastrostomia/Jejunostomia.
A Jejunostomia pode ser por meiode uma abertura cirúrgica na
parede abdominal ao nível do jejuno (parte superior do intestino
delgado) ou por via endoscópica percutânea. A ministração dos
alimentos pela jejunostomia deve ser feita de forma mais lenta, para
não estimular o trânsito intestinal, e assim permitir maior absorção
dos nutrientes
63
64
Cistostomia é um procedimento que
consiste em uma incisão cirúrgica
realizada na pelve, ou seja, (região
abaixo da cicatriz umbilical, e acima da
genitália).Depois disso, é introduzida a
sonda para realizar o esvaziamento da
bexiga.
Cistostomia
Embora a inserção do dreno de tórax seja de responsabilidade
médica, muitos aspectos relativos aos cuidados com esse tipo de
dreno são de responsabilidade da equipe de enfermagem. As
complicações são mais prováveis de ocorrer se o dreno for
manipulado por profissionais sem o conhecimento e ou habilidade
adequados. A partir desta perspectiva, é muito importante que o
cuidado ao paciente com dreno de tórax seja embasado em
evidência científica a fim de prevenir potenciais complicações e
promover a segurança do paciente.
65
O Dreno Torácico consiste num tubo
que é inserido no tórax para drenagem
de gases ou secreções. Pode ser
colocado no pós-operatório de uma
cirurgia torácica ou cardíaca, ou para
resolver complicações de um
traumatismo ou enfisema. 
Cuidados com o Dreno de Tórax
O enfermeiro deve transportar o
paciente com dreno de tórax sem
pinçar o sistema, assim como deve
mantê-lo abaixo do ponto de inserção
do dreno no tórax do paciente,
atentando para o volume e aspecto
do material drenado, além de avaliar
o padrão respiratório e sinais e
sintomas de insuficiência respiratória. 
66
A presença de selo d’água no
dreno de tórax impede a
entrada de ar na cavidade
pleural durante a inspiração. A
troca do selo d'água do frasco
coletor do dreno de tórax tem
como objetivo avaliar e
documentar a coloração, a
consistência e a quantidade do
líquido drenado.
67
68
A retirada do dreno torácico
deve ser sempre realizada pelo
médico e auxiliada pelo
enfermeiro, não devendo ser
realizado por um profissional
apenas, evitando assim
complicações e propiciando
condições para tomada de
decisão rápida, caso haja
intercorrências
69
Os cuidados de enfermagem com o de tórax compreendem
diversos aspectos relativos a sua inserção, manipulação,
manutenção e retirada. Dessa maneira, esses profissionais
devem possuir conhecimento científico e habilidade técnica para
prestar assistência embasada em evidência científica ao paciente
portador desse tipo de dreno, a fim de prevenir potenciais
complicações relativas ao procedimento e promover a segurança
do paciente. Ressalta-se ainda que os cuidados com o dreno de
tórax devem realizados mediante a elaboração efetiva da
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), prevista na
Resolução COFEN 358/09. 
70
Cálculo de Medicamentos
O Cálculo de Medicação e Gotejamento é o procedimento
necessário para garantir a administração por via endovenosa
dos medicamentos e demais volumes prescritos pela equipe
médica na quantidade correta e pelo período de tempo
adequado. Por se tratar de uma função essencialmente técnica,
muitos profissionais podem negligenciar essa etapa da
abordagem terapêutica, comprometendo a eficácia da
intervenção e a saúde dos pacientes.
No entanto, o esclarecimento sobre o cálculo de medicação está
entre as temáticas mais importantes para os profissionais de
enfermagem na atualidade, exigindo bastante atenção, perícia e
proatividade dos enfermeiros. 
Quando toda a equipe está focada e acompanha o passo a
passo da rotina de tratamento, é possível promover a eficácia da
medicação prescrita e favorecer a melhora contínua das
pessoas que recebem os cuidados médicos adequados.
Como estruturar uma regra de três:
1º) Deve-se colocar na mesma fila as grandezas iguais, ou seja,
ml abaixo de ml e mg abaixo de mg.
2°) Na primeira linha coloca-se o que se sabe (o que temos). Na
segunda linha coloca-se o que se precisa descobrir (o que
queremos), substituindo o valor que falta e o que se procura por
X (conhecido como Incógnita).
71
Cálculo com Regra de Três
A regra de três simples serve para
resolver problemas que relacionam
dois valores de uma grandeza. O valor
desconhecido será tratado por “X”.
Essa é uma das formas de cálculo
mais usadas na enfermagem para
calcular medicação (COREN, 2011).
A prescrição médica é amoxicilina
em suspensão por via oral,
devendo ser administrada 380
mg de 12/12h. O frasco do
medicamento possui uma
apresentação de 250 mg/5 mL.
Quantos mL devem ser
administrados em cada dose?
O que temos disponível na unidade: 250 mg → 5 mL
(Lemos que 200 mg está para 5 mL.)
O que queremos na prescrição: 380 mg → X (Lemos que
380 mg está para “X”, que é o valor buscado.)
 Agora vamos colocar em prática por meio da resolução
dessa questão.
 Agora, usando a propriedade fundamental da regra de
três, resolvemos da seguinte forma essa questão, começando
sempre pela incógnita (“X”). Considere que o ponto (“.”)
equivale a um sinal de multiplicação.
 250 mg ----------------------- 5 ml
 380 mg ------------------------ X
 250 . X = 380 . 5
 X = 1900 / 250
 X = 7, 6 ml.
 Desse modo, a cada 12 horas deverão ser administradas
uma dose de 7,6 ml de amoxicilina. 
72
73
Cálculo de Gotejamento
Volume a ser infundido em ml (V)
Tempo que se leva para que a solução
“corra”; podendo ser em horas e minutos
(T).
Gotas (gts)
Microgotas (mgts)
Ainda que na maioria dos serviços o
gotejamento seja realizada por bombas de
infusão, é preciso observar que em provas,
concursos e em casos de falhas nos
equipamentos deve-se utilizar as fórmulas
tradicionais com os seguintes elementos
(COREN, 2011).
Vamos responder um exemplo para fixação.
A senhora M.O.S, 70 anos, deu entrada em uma unidade de
pronto atendimento com quadro sugestivo de hipoglicemia.
Entre os procedimentos adotados, foi prescrita a administração
de 500mL de soro glicosado para ser infundido em 6h. Quantas
gotas por minuto são necessárias para essa infusão?
Para os números após a vírgula MAIORES que 5 conserva o
último, e soma + 1.
Ex: 27, 77.Como o número após a vírgula é 7, arredondando
ficaria 7+1 = 8. Portanto, seria: 27,8.
E como esse número está mais próximo de 28 que de 27
então o correto será aproximar para 28.
 Veja que nos é pedido quantas gotas por minuto serão
necessária. Logo, usaremos a fórmula de gts/min.
 Gts/min = V 
 ________
 T x 3
 Gts/min = 500 
 ________
 6 x 3
 Gts/min = 500 
 ________
 18
 Gts/min = 27, 77 (arredondando temos 28 gotas/min).
ATENÇÃO: A regra matemática para o arredondamento diz que:
74
 Diferente da maioria das medicações, no solvente da
penicilina cristalina, deve-se considerar o volume do soluto, que
no frasco-ampola de 5.000.000 UI equivale a 2 ml e no frasco de
10.000.000 UI equivale a 4 ml.
 Quando coloca-se 8ml de Água Destilada em 1 Frasco-
Ampola de de 5.000.000 UI, obtém-se como resultado uma
solução contendo 10ml.
 Quando coloca-se 6 ml de Água Destilada em 1 Frasco-
Ampola de 10.000.000 UI, obtém-se como resultado uma solução
contendo 10ml.
75
Cálculo com Penicilina Cristalina
Antibiótico de largo espectro
largamente utilizado em
unidades hospitalares tem
frasco ampola em
apresentações mais comuns
com 5.000.000 UI e
10.000.000 UI.
Prescrição (o que queremos): 3.500.000UI 
O que temos disponível: 10.000.000 UI
Diluente: 6ml.
Vamos resolver a questão por partes.
 1ª) Deve-se entender o que foi pedido, então coloca-se o
que se tem.
 2ª) Utiliza-se a regra de três. Lembre-se que o 10 ml que
aparece na fórmula foi a soma de 6ml do diluente + 4ml de
cristais (soluto).
 10.000.000 UI ---------------------- 10 ml 
 3.500.000 UI ------------------------ X
 10.000.000. X = 3.500.000 . 10
 X = 35.000.000 35 
 ________________ ou ________ X = 3,5 ml.
 10.000.000 10
 
 Diante do exposto, o volume em mililitros que deverá ser
aspirado para atender a prescrição é de 3,5 ml de penicilina
cristalina.
Com base nessas informações vamos resolver uma uma questão
para melhor fixação. 
Pergunta: Para atender uma prescrição de 3.500.000UI de
penicilina cristalina, o volume em mililitros que deverá ser
aspirado de um frasco de 10.000.000UI, que foi diluído em 6ml de
água destilada, é de?
76
Quando se tem frascos com apresentação diferente da graduação
da seringa ou ainda quando não existir seringa de insulina na
unidade, utiliza-se a fórmula abaixo (COREN, 2011).
77
Cálculo de Insulina
A insulina é sempre medida em unidades internacionais (UI) ou
(U).
Exemplo: Prescrição Médica 20 UI de insulina NPH rotulado 100
UI/ml e seringa de insulina graduada 100 UI/ml.
Resposta: Deve-se aspirar na seringa de insulina até a
demarcação de 20 UI. 
Frasco (F): 100 UI
Seringa (S): 1 ml
Prescrição (P): 20 UI
·X: É o que procuramos.
ATENÇÃO: Algo que você precisa saber sobre o cálculo de
insulina é que independente do volume da seringa apresentada
na questão, nesse caso seringa de 3 ml, você sempre colocará na
fórmula a seringa de 1 ml. 
 Porque usar apenas 1 ml se a seringa é de 3 ml? Porque
utiliza-se a quantidade equivalente à seringa de insulina (como se
estivéssemos substituindo) (COREN, 2011).
 Temos os seguintes dados retirados da prescrição.
Agora que temos os dados bastar substituir na fórmula que vimos
anteriormente: 
 100 UI ------------ 1 ml
 20 UI --------------- X
 100 . X = 20 . 1
 20
 X= _________ = 0,2 ml. 
 100 
78
Vamos responder uma questão para ver como
acontece na prática.
Foram prescritos 20 UI de insulina NPH (apresentação 100
UI/mL) para um Adulto com Diabetes tipo II descompensada.
Porém, na unidade hospitalar, as seringas disponíveis são de 3
mL. Para cumprir a prescrição, utilizando as seringas de 3 ml, a
quantidade de insulina a ser administrada é de?
Quando fala-se de SG 5% tem-se 5g —100ml
Quando fala-se de SG 10% tem-se 10g —100ml
Quando fala-se de SG 15% tem-se 15g —100ml
Quando fala-se de SF 0,9% tem-se 0,9g —100ml
 Pode-se manipular de forma a aumentar ou diminuir a
concentração ou estabelecer uma nova solução.
 Para aumentar a concentração de um soro: Neste caso será
necessário descobrir de quanto é a concentração do soro
prescrito e a concentração da solução que temos disponível na
unidade.
Veja a seguir?
 Tendo essas informações em mãos vamos agora resolver
uma questão para melhor fixação do conteúdo.
79
Cálculo de Transformação de Soro
Soro é uma solução que pode ser
isotônica, hipertônica e hipotônica e tem
como finalidades: hidratação,
alimentação, curativos, solvente de
medicações (ampolas), compressa ocular,
compressas diversas, e outros (COREN,
2011). Seus volumes podem variar de
ampolas de 10 ml ou 20 ml e frascos de
100 ml, 250 ml, 500 ml e 1000 ml. 
Soro Glicosado de 500ml a 5% (isso significa que eu tenho 5g
de glicose em 100 ml, mas quantas gramas de glicose eu terei
em 500ml?). Vamos descobrir por meio de uma regra de três
simples.
 Vamos resolver a questão por etapas
Etapa 1 - Verifique o que temos disponível na unidade.
 5g---------------------- 100ml
 X------------------------- 500ml
 100 . X = 5 . 500
 2.500 25 
 X = _________ ou _______ X = 25g.
 100 1
 Ou seja, tenho 25g de glicose em 500ml de soro.
Etapa 2 - Verifique o que precisamos para atender a prescrição.
·Soro Glicosado de 500ml a 10% ( o que significa que eu tenho 10g
de glicose em 100 ml, mas quantas gramas de glicose eu terei em
500ml?). 
 10g---------------------- 100ml
 X------------------------- 500ml
 100 . X = 10 . 500
 5.000 50 
 X = _________ ou _______ X = 50g.
 100 1
 Ou seja, tenho 50g de glicose em 500ml de soro.
 Portanto, se já temos 25 de glicose na unidade, mas
precisamos de 50g para atender a prescrição médica, teremos de
acrescentar, ao SG a 5% 25g de glicose.
80
Foi prescrito um soro glicosado de 500ml a 10%. Entretanto, no
posto de enfermagem há apenas soro glicosado de 500ml a 5% e
ampolas de glicose a 50% com 10ml. Quantas ampolas de Glicose
a 50% com 10ml serão necessárias para essa transformação?
Ampolas de Glicose a 50% com 10ml ( o que significa que eu
tenho 50g de glicose em 100 ml, mas quantas gramas de
glicose eu terei em 10ml?). 
Etapa 3 - Temos na unidade ampolas glicose a 50% com 10ml e
vamos aspirar dessas ampolas a quantidade de glicose que
precisamos.
 50g---------------------- 100ml
 X------------------------- 10ml
 100 . X = 50 . 10
 X = 500 5 
 _________ ou _______ X = 5g.
 100 1
 Logo, tenho 5g de glicose em uma ampola de 10ml de
glicose a 50%.
Etapa 4 - Nessa etapa iremos descobrir quantas ampolas de
glicose a 50% devemos acrescentar ao soro prescrito. Lembre-se
que precisamos de 25g de glicose para acrescentar ao soro
prescrito.
 1 ampola ---------------------- 5g
 X ------------------------- 25g
 5 . X = 25 . 1
 X = 25
 _________ X = 5 ampolas.
 5 
 Diante do exposto, precisaremos de 5 ampolas de 5g de
glicose a 50% para atender a prescrição solicitada na questão. 
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1ª) Potter, Patrícia A. Fundamentos de Enfermagem/ Patrícia A.
Potter, Anne Griffin Perry. 9ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.
2ª) Brunner e Suddarth. Tratado de Enfermagem Médico-
Cirúrgico - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
3ª) Barros, Alba Lúcia et al. Anamnese e Exame Físico – Porto
Alegre: Artmed, 2016.
4ª ) Boas Práticas: cálculo seguro. Volume I e II (COREN SP, 2011).
5ª) Gomes, Cleide Oliveira et al. Semioténica em enfermagem.
Natal: EDUFRN, 2018.
6ª) KAWAMOTO, E.E; FORTES, J.I. Fundamentos de Enfermagem.
3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
7ª) CAMARGNANI, M.I.S. et al. Procedimentos de Enfermagem:
Guia prático. 2ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
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Referências

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