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Código de Ética e Disciplina da OAB

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Deontologia
1) Com base nos dispositivos estabelecidos no Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogado do Brasil acerca do tema publicidade profissional na advocacia, é correto afirmar que:
Resposta: é permitida a publicidade profissional do advogado em caráter meramente informativo, primando pela discrição e sobriedade, não podendo caracterizar captação de clientes ou mercantilização da profissão.
A publicidade profissional do advogado tem caráter meramente informativo e deve primar pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão, sendo vedados a veiculação da publicidade por meio de outdoors, rádio, cinem e televisão, o fornecimento de dados de contato, como endereço e telefone, em colunas ou artigos literários, culturais acadêmicos ou jurídicos, publicados na imprensa, bem assim quando de eventual participação em programas de rádio ou televisão, ou em veiculação de matérias pela Internet, sendo permitida a referência a e-mail. Além disso, responder com habitualidade à consulta sobre matéria jurídica, nos meios de comunicação social.
2) Tício, advogado recém-formado, vem enfrentando dificuldades em conseguir uma cartela de clientes para o seu escritório. Em vista disso, passa a distribuir panfletos em frente ao prédio da Previdência Social de sua cidade, visando a captar clientes para atuar na área de Direito Previdenciário. Nos referidos panfletos, consta sua especialidade, Direito Previdenciário, o valor de honorários cobrados por seus serviços profissionais, com valor inferior ao fixado na tabela de honorários da OAB. Nos termos do Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil, a conduta de Tício é:
Resposta: incorre em infração disciplinar consistente na captação irregular de causas, ao distribuir panfletos ao público oferecendo seus serviços como advogado.
O advogado, em sua publicidade, deve ser discreto e sóbrio, primando pela finalidade informativa, não podendo oferecer seus serviços mediante distribuição irregular de panfletos (art. 40, inciso I, CED), pois isso caracteriza captação de cliente. Da mesma forma, a menção de valores para a prestação de serviço não é autorizado pelo CED nos anúncios feitos pelos advogados, ainda mais em valores inferiores aos estipulados nas tabelas de honorários da OAB (art. 48, §6º, CED).
3) Caio é advogado de João, empresário, indiciado como réu em um processo originário de uma operação investigativa de uma força-tarefa entre membros do Ministério Público e Polícia Federal. O Promotor de Justiça do caso chamou o advogado Tício para depor sobre assuntos relacionados a fatos que envolvem seu cliente em outro processo. Nesse caso, frente ao disposto no Código de Ética e Disciplina da Ordem do Advogados do Brasil:
Resposta: Caio não é obrigado a depor perante o Promotor de Justiça, uma vez que os fatos são relacionados a seu cliente João.
O advogado não é obrigado a depor, em processo ou procedimento judicial, administrativo ou arbitral, sobre fatos a cujo respeito deva guardar sigilo profissional, não podendo haver coação ao advogado para que quebre sigilo profissional. Não há hierarquia e nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério Público, devendo todos tratarem-se com consideração e respeito recíprocos. O sigilo profissional é eterno, salvo nos caso do art. 37 do CED.
4) No exercício da advocacia pro bono e ao atuar como defensor nomeado, observando o disposto no Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil, constata-se:
Resposta: que a advocacia pro bono é a prestação gratuita, eventual e voluntária de serviços jurídicos em favor de pessoas naturais que não disponham de recursos para a contratação de profissional.
A advocacia pro bono não pode ser usada como instrumento de publicidade para a captação de clientes, assim como também não para fins político-partidários ou eleitorais, nem beneficiar instituições que visem a tais objetivos. Essa é a prestação gratuita, eventual e voluntária de serviços jurídicos em favor de instituições sociais sem fins econômicos e aos seus assistidos, sempre que os beneficiários não dispuserem de recursos para a contratação de profissional, bem como para pessoas naturais que, igualmente, não dispuserem de recursos para, sem prejuízo do próprio sustento, contratar advogado.
5) Sepriano é advogado de David em uma ação de divórcio com pedido de pensão alimentícia. Neste processo, discute-se a partilha dos bens, o cunho financeiro, o pensionamento e a guarda dos filhos menores do casal. Irresignado com as exigências de Cláudia, sua ex-mulher, David confessa a Sepriano, este na condição de seu advogado, que contratará um assassino de aluguel para dar um jeito em Claudia. Frente a essa revelação, Sepriano deve revelar o segredo que lhe foi confidencializado às autoridades competentes, violando o sigilo profissional e a confiança de seu cliente?
Resposta: Sepriano pode revelar o segredo que lhe foi confiado por David, em razão da vida de Claudia, ex-mulher deste último, estar em risco.
O sigilo profissional cederá em face de circunstâncias excepcionais que configurem justa causa, como nos casos de grave ameaça ao direito à vida e à honra, ou que envolvam defesa própria (art. 37, CED).

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