Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AVC 1 🗿 AVC Vascularização do SNC Sistema Venoso veias superficiais → seios profundos AVC 2 Irrigação arterial: AVC 3 AVC 2a causa de morte, 3a causadora de incapacidade Déficit agudo atribuído a lesão aguda focal no SNC, secundário a causa vascular. Tipos de AVC AVC 4 Isquêmico → 80 a 85% dos casos = o coágulo bloqueia fluxo sanguíneo para determinada área Trombótico (80%), Embólico (20%) e venoso (mais raro) Imagem hipodensa, hipersinal da artéria (3 a 4h), edema Hemorrágico → 15 a 20% dos casos = o sangramento ocorre dentro ou ao redor do cérebro Intraparenquimatoso ou hemorragia subaracnóidea Imagem com hiperdensidades (sangramento) Ataque Isquêmico Transitório (AIT): episódio transitório de disfunção neurológica causada por isquemia focal encefálica, medular ou na retina sem infarto → maior fator de risco para AVCi (17% em 90 dias) A maioria dura de 10 a 20min Ocorre lesão isquêmica em 40% dos pacientes anteriormente definidos como AIT AVC ISQUÊMICO Principais causas do AVCi Cardíacas: Fibrilação atrial → favorece formação de coágulos Doenças valvulares Trombos de VE Tipo aterotrombótico: Placa carotídea com êmbolo aterosclerótico Hipofluxo por estenose carotídea Aterosclerose intracraniana Doença nas artérias perfurantes AVC 5 Fatores de risco para AVCi Não modificáveis: idade, sexo, raça, genéticos Modificáveis: HAS, DM, doenças cardíacas, disslipidemias, tabagismo, etilismo, cocaína, obesidade, sedentarismo, ACO, apneia obstrutiva do sono Rastreamento de fatores de risco e investigação etiológica: Hemograma, provas de coagulação, Hb1a1, glicemia jejum, lipidograma, chagas, investigação vascular de vasos da base, pescoço e intracranianos por TC, RM, US Eco transesofágico e ecg Holter ou telemetria Subtipos → clínica igual, mas fontes diferentes Acidente vascular cerebral isquêmico do tipo embólico Menor porcentagem, mas maior reicidiva Principalmente de origem cardíaca (especial a FA) Acidente vascular cerebral isquêmico do tipo trombótico Infartos lacunares: doenças de pequenos vasos → infartos subcorticais, sendo os locais mais acometidos a cápsula interna, os núcleos da base e o tronco encefálico Causa principal: HAS Síndromes lacunares clássicas: Déficit motor puro, sensitivo puro, sensitivo-motor Hemiparesia atáxica Síndromes de territórios arteriais Síndrome da a. cerebral anterior → hemiparesia contralateral de predomínio em MMII, perda sensorial, apraxia, afasia (se hemisfério dominante), déficits de motivação AVC 6 Síndrome da a. cerebral média: afasia (de expressão ou sensitiva - hemisfério dominante), hemianopsia homônima contralateral, anosognosia, hemiparesia contralateral de MMSS, desorientação espacial e negligência (hemisfério não dominante) Síndrome da a. cerebral posterior: hemianopsia homônima contralateral, perda sensitiva e disestesia ao contato (síndrome talâmica), alexia, agrafia, agnosia visual, prosopasognosia (dificuldade de identificar rostos), distúrbios de memória (lobo temporal medial) Artéria basilar → quadros muito graves: alterações motoras uni ou bilaterais, acometimento de nervos cranianos alternados à hemiparesia (paresia contralateral, NC ipslateral à lesão) Tratamento nas fases agudas e crônicas Diagnóstico diferencial: AVCh, tumor, hipoglicemia, epilepsia, aura da migrânea, abcesso, síncope, labirintopatia, transtornos psicogênicos Diagnóstico e tratamento: Trombolítico - até 4h30min do início dos sintomas AVCi, ictus <4,5h, NHISS>4, sintomas neurológicos persistentes, ausência de contraindicações AVC 7 Contraindicações: hemorragia intracraniana (independente de quando foi), sangramento ativo (exceto menstruação), RNI>1,5, PA >185/110 Agudo que não pode trombolítico: Se embólico → anticoagulates → Varfarina Se trombótico → antiagregantes plaquetários → AAS (24h a 48h pós AVCi), clopidogrel, triclopidina Controle clínico, fisioterapia, fonoaudiologia Outros cuidados: corrigir hipertermia, corrigir hipo e hiperglicemia, corrigir saturação para ≥94%, PA em tto conservador < 220/110 e em trombólise < 185/110 AVC Hemorrágico Hemorragia cerebral espontânea / Hemorragia intra- parenquimatosa Sangramento no interior do parênquima cerebral AVC 8 Tende a recorrer, de modo isquêmico (aproximadamente 62%) Hemorragia subaracnóidea Sangramento arterial no espaço subaracnóideo Hemorragia intraparenquimatosa: Hemorragia cerebral espontânea ou hemorragia intraparenquimatosa na ausência de trauma imediato ⇒ Sangramento no interior do parênquima cerebral com formação de hematoma Mecanismo: alterações estruturais da parede de pequenas artérias perfurantes Causas: Primária: HAS → Pseudoaneurismas de Charcot-Bouchard (HAS crônica levando à dissecção de parede dos vasos de a. perfurantes) Secundárias: Congênita ou adquiridas → MAV, abuso de drogas, angiopatia amilóide, neoplasias, transformações de AVEi, coagulopatias, leucemias AVC 9 Lesões resultantes: Focais: destruição de tecido cerebral Globais: redução da perfusão sanguínea cerebral Manifestações clínicas: cefaleia, alteração de consciência, vômitos, crises convulsivas, vertigem, déficits motores e/ou sensitivos Não usar dexa, antiepiléptico só se tiver crise Localização: Núcleos da base ~50% (principalmente caudado) Tálamo ~15% Lobos ~15% Explosão lobar: coexistência de contusão cerebral, sangue no espaço subdural causado por hemorragia dos vasos corticais superficiais, e hematoma no interior da substância branca, na profundidade da área contusa Tronco encefálico ~10% → maior chance de evoluir para Hidrocefalia não comunicante Cerebelo ~10% → maior chance de evoluir para Hidrocefalia não comunicante Hemorragia subaracnóidea Causa principal: aneurisma → screening de familiares se dois ou + parentes de primeiro grau são afetados Os aneurismas no polígono de willis surgem, usualmente, na bifurcação ou junção das artérias. 20% a 40% na porção terminal da artéria carótida interna; 30% a 40% na junção das artérias cerebral anterior com a comunicante anterior AVC 10 20% na primeira ramificação da artéria cerebral média e 34% na segunda; 4% na bifurcação da artéria basilar; 5% a 10% na junção das artérias vertebrais com a basilar Em crianças, 40% a 45% dos aneurismas surgem na artéria cerebral posterior AVC 11 Proximidade de NC III com AcoP. Então, uma dilatação significativa pode causar oftalmoparesia e midríase ipsilateral Manifestação clínica: cefaleia lancinante (pior da vida - 1s a 1min), alteração de consciência, meningismo, hipertensão intracraniana, cefaleia sentinela. Sinal de Kerning: Quando o sinal é positivo, o paciente sente dor, resistência e incapacidade de estender o joelho por completo. O paciente flete o pescoço ao ter a extensão realizada. AVC 12 Sinal de Brudsinski: flexão de ambas as pernas e coxas em resposta a flexão passiva do pescoço. O examinador coloca uma das mãos abaixo da cabeça do paciente e flexiona o pescoço; uma flexão espontânea dos quadris e joelhos bilateralmente indica sinal positivo Liquor, se imagem indisponível ou ausente sangramento, mas clínica muito sugestiva Liquor limpo: Considerar tempo, pois a xantocromia pode não ter começado. Liquor sanguinolento: Considerar punção traumática, colher 3 frascos (limpa com a progressão) Plexo perimedular → colher devagar com seringa para não colabar os frascos e puxar sangue (se pá não usar seringa aqui é melhor kkkkk mas vai que espontâneo não vem) Deixar 1mL de ar na seringa para puxar, diminui resistência Complicação: vasoespasmo (2 a 7 dias após) nas artérias adjacentes da ruptura, por inflamação devido à presença de sangue. AVC 13 AVC 14 Tratamento: cateter e balão; Nimodipina 60 mg VO 4/4 h por 21 dias (Atualmente, apenas o bloqueador de canal de cálcio Nimodipina tem benefício comprovado no tratamento do vasoespasmo na HSA); Resultados controversos: Sulfato de Magnésio; ESTATINAS (aumentam a liberação de óxidonítrico e diminui os mediadores inflamatórios liberados pelas células endoteliais) Prevenção: 3H → induzir hipertensão relativa, hipervolemia e hemodiluição nestes doentes para melhorar fluxo sanguíneo cerebral e evitar isquemia tardia Tratamento: Controle de sintomas (dor, hipertensão) Aneurisma: Cirurgia aberta para clipagem Endovascular com mola Prognóstico: Imediato: mortalidade de 24 a 30% nas primeiras 3 semanas Casos internados: 30 a 60% Nível de consciência na chegada no hospital é o parâmetro que melhor se relaciona com mortalidade Miose → midríase = ruim AVC 15 Tardio: mortalidade maior do que na população geral (1 a 15 anos), influenciada por idade, doença cardiovascular, HAS e extensão da lesão Recuperação funcional: sem qualquer incapacidade 15%, discreta 37%, moderada a grave 48%
Compartilhar