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SISTEMA NERVOSO 2 0

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SISTEMA NERVOSO 
Por: Carol Batista 
DIVISÃO ANATÔMICA DO SISTEMA NERVOSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
 O sistema nervoso central (SNC), é composto 
pelo encéfalo (crânio) e pela medula espinal 
(canal vertebral). O encéfalo é parte do SNC 
localizado no crânio e que possui neurônios. A 
medula espinal conecta-se com o encéfalo por 
meio do forame magno do occipital. 
 O encéfalo é constituído pelo cérebro, pelo 
cerebelo e pelo tronco encefálico: 
Cérebro: é constituído pelos dois hemisférios 
do telencéfalo e pelo diencéfalo. 
Cerebelo: é constituído pelos dois hemisférios 
cerebelares e pelo verme do cerebelo. 
Tronco encefálico: é constituído pelo 
mesencéfalo, pela ponte e pelo bulbo. O bulbo 
continua-se inferiormente com a medula 
espinal. 
 O encéfalo e a medula espinal são os locais 
para onde são encaminhadas todas as 
informações captadas pelos corpos neuronais 
fora do SNC, sendo também centros de 
processamento dessas informações e de 
elaboração de respostas. 
 
 
 
 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
 Sistema nervoso periférico (SNP) é formado 
por todo tecido nervoso fora do SNC. Os 
componentes do SNP incluem os nervos, os 
gânglios e terminações nervosas. 
 NERVOS: São feixes de fibras nervosas 
(axônios e prolongamentos de neurônios) que 
conduzem impulsos nervosos e se situa fora do 
encéfalo e da medula espinal. 12 pares de 
nervos cranianos emergem do encéfalo e 31 
pares de nervos espinais emergem da medula 
espinal. 
 Cada nervo segue um caminho definido e supre 
uma região específica do corpo. 
 GÂNGLIOS: são pequenas massas de tecido 
nervoso composto por corpos celulares 
(corpos de neurônios) que se localizam fora 
do SNC. Tem associação intima com os nervos 
cranianos e espinais. 
 Unem o SNC aos órgãos periféricos. 
 É no gânglio onde ocorre a sinapse, fazendo o 
arco reflexo. 
 Gânglios sensitivos e gânglios motores 
viscerais. 
 Na extremidade das fibras que constituem os 
nervos situam-se as terminações nervosas, 
que são do tipo sensitivas (aferentes) e 
motoras (eferentes). 
 Os plexos entéricos são extensas redes 
neuronais localizadas nas paredes de órgãos do 
sistema digestório. 
 Receptor sensitivo: estrutura do sistema 
nervoso que monitora as mudanças dos 
ambientes externo e interno. Recebe os 
estímulos. 
 TERMINAÇÕES NERVOSAS: são 
formações espalhadas pelo corpo com a função 
de captar os estímulos nervosos. Podem ser: 
- Terminações nervosas exteroceptoras: são 
receptores que coletam informações do meio 
SISTEMA NERVOSO 
externo, como: dor, temperatura, tato, pressão. 
Existem, ainda, receptores especiais (visão, 
audição e equilíbrio, olfato, gustação). 
- Terminações nervosas proprioceptores: 
são receptores que se localizam mais 
profundamente nos músculos, nas articulações, 
nos tendões ou aponeuroses, ligamentos e no 
labirinto, podendo gerar impulsos conscientes 
e inconscientes. Estão relacionados com a 
manutenção da atividade muscular, postura e 
cinestesia. Estímulos internos. 
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DOS NERVOS 
 Nervos espinais: são nervos mistos, pois 
apresentam fibras sensitivas (aferentes) e 
motoras (eferentes). Controlam atividade 
motora do tronco, membros por meio das 
eferentes bem como informam ao SN a 
sensibilidade dessa parte do corpo por meio das 
fibras aferentes. 
 Nervos cranianos: As fibras aferentes 
somáticas podem ser subdivididas em gerais e 
especiais. As fibras aferentes somáticas 
gerais conduzem estímulos de dor, 
temperatura, tato e pressão da cabeça. As 
fibras aferentes somáticas especiais 
conduzem impulsos de visão, audição e 
equilíbrio. 
As fibras aferentes viscerais podem ser 
subdivididas em gerais e especiais. As fibras 
aferentes viscerais gerais levam impulsos 
originados em vísceras. Já as fibras aferentes 
viscerais especiais conduzem sensações de 
gustação e olfação. 
No caso das fibras eferentes, as fibras 
eferentes somáticas não se subdividem e vão 
inervar os músculos estriados esqueléticos. No 
entanto, as fibras eferentes viscerais podem 
ser subdivididas em gerais e especiais. As 
fibras eferentes viscerais especiais inervam 
músculos estriados esqueléticos. As fibras 
eferentes viscerais gerais inervam músculos 
lisos, cardíaco e glândulas. 
DIVISÃO DO SNP 
 É dividido em sistema nervoso somático 
(SNS), sistema nervoso autônomo (SNA) E 
Sistema nervoso entérico (SNE). 
 Sistema nervoso somático: é composto por 
(1) neurônios sensitivos que transmitem 
informações para o SNC a partir de receptores 
somáticos na cabeça, no tronco e nos membros 
e de receptores para os sentidos especiais da 
visão, da audição, da gustação e do olfato, e por 
(2) neurônios motores que conduzem impulsos 
nervosos do SNC exclusivamente para os 
músculos esqueléticos. Está relacionado com 
as ações voluntárias. 
 Sistema nervoso autônomo: é formado por 
(1) neurônios sensitivos que levam 
informações de receptores sensitivos 
autônomos – localizados especialmente em 
órgãos viscerais como o estômago e os 
pulmões – para o SNC, e por (2) neurônios 
motores que conduzem os impulsos nervosos 
do SNC para o músculo liso, o músculo 
cardíaco e as glândulas. Está relacionado com 
ações involuntárias. 
 Tem componentes que fazem parte do SNC e 
SNP. 
 No SNC o principal centro controlador do 
SNA é o hipotálamo. 
 A parte motora (Fibras eferentes) do SNA: 
é composta por dois ramos: divisão simpática 
e divisão parassimpática. Os efetores 
recebem nervos de ambas as divisões e 
geralmente tem ações opostas. 
 Simpático: reações de luta e fuga. 
 Parassimpático: Repouso e digestão. 
 Sistema nervoso entérico: é involuntário. 
 
 
 
 
 
FUNÇÕES DO SN 
 Função sensitiva: receptores sensitivos 
detectam estímulos que são levadas para o 
encéfalo e medula espinal por meios dos nervos 
cranianos e espinais. 
 Função Integradora: processa as informações 
sensitivas e gera uma resposta. 
 Função motora: desencadea uma resposta 
motora específica por meio da ativação de 
efetores por intermédios dos nervos cranianos 
e espinais. 
 
 
 
 
SISTEMA NERVOSO 
DIVISÃO FUNCIONAL DO SISTEMA NERVOSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPOSIÇÃO DO SN 
 Neurônio: unidade funcional e estrutural do 
SN que atua como elemento de condução de 
estímulos. Apresenta um corpo celular, um 
axônio e dendritos. Os dendritos são locais de 
captação dos estímulos. No corpo celular, 
estão localizados o núcleo e organelas 
celulares. Axônio é o eixo de condução das 
mensagens geradas no corpo celular. Os 
axônios e dendritos podem apresentar a bainha 
de mielina que funciona como isolante e 
acelera a transmissão de estímulos. 
 Neuroglia: células de sustentação dos 
neurônios. 
 Substância branca: tecido nervoso formado 
por prolongamentos de neurônios (axônios), 
com fibras mielínicas. 
 Substância cinzenta: formado por corpos de 
neurônios e células da neuroglia com fibras 
amielínicas. / Núcleo: no SNC e Gânglios: 
SNP. 
 
 Núcleo: massa de substância cinzenta dentro 
de substância branca ou grupo delimitado de 
neurônios. 
 Córtex: substância cinzenta que se dispõe em 
uma camada fina na superfície do cérebro e do 
cerebelo. 
 Trato: feixe de fibras nervosas. 
 Oligondendrócitos: 
 Bainha de mielina: 
 Microglia: fagocitose. 
 Dendritos: 
 Astrócitos: 
 O estímulo é recebido pelos axônios, enviado 
ao trato, formando vias. 
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DOS NERVOS 
 Nervo Sensitivo: Fibras conduzem impulsos 
do SNP > SNC 
 Nervo Motor: SNC > SNP 
 Nervo Misto: SNC >< SNP 
ARCO REFLEXO SIMPLES 
 Envolvem apenas uma sinapse e dois neurônios 
(um sensitivo e um motor). 
 Não envolve a consciência / nem o telencéfalo. 
 
Estímulo > receptor sensitivo aferente > centro de 
integração > neurônio motor eferente > resposta. 
ARCO REFLEXO COMPOSTO 
 Envolvempelo menos duas sinapses e três 
neurônios (um sensitivo, um motor e pelo 
menos um de associação entre eles). 
 
SISTEMA NERVOSO 
 
 
 
MEDULA ESPINAL 
 A medula espinhal é uma massa cilindroide, de 
tecido nervoso, situada dentro do canal 
vertebral, sem entretanto ocupá-lo 
completamente. É a porção mais caudal do 
sistema nervoso central, sendo a continuação 
do bulbo. 
 Cranialmente, a medula limita-se com o bulbo, 
aproximadamente ao nível do forame magno 
do osso occipital. 
 Apresenta duas dilatações denominadas 
intumescência cervical e intumescência 
lombar, situadas nos níveis cervical e lombar. 
 Essas intumescências correspondem as áreas 
em que fazem conexão com a medula as 
grossas raízes nervosas que formam os plexos 
braquial e lombossacral, destinado a inervação 
dos membros superiores e inferiores 
respectivamente. 
 A medula possibilita a interação do encéfalo 
com o restante do corpo, pois é nela que 
transitam as vias sensitivas e motoras. Ela 
também regula reflexos motores. 
MENINGES E ESPAÇOS MENIÍNGEOS 
 Membranas de tecido conjuntivo que 
protegem o encéfalo e a medula espinal. 
 A medula, como todo o sistema nervoso 
central, é revestida por três membranas, 
denominadas meninges. A duramáter, mais 
externa, espessa e resistente; a aracnoide, 
média e muito delicada; e a piamáter, mais 
interna, delgada e em íntimo contato com o 
tecido nervoso. As meninges delimitam entre si 
três espaços: espaço epidural (entre a dura-
máter e o canal vertebral), espaço subdural 
(cavidade virtual entre a dura-máter e a 
aracnoide) e espaço subaracnóideo (entre a 
aracnoide e a pia-máter). Este último contém o 
líquido cerebrospinal ou liquor, que exerce 
função de proteção do sistema nervoso contra 
choques mecânicos. 
LIQUIDO CEREBROSPINAL (LCE) 
 É um liquido incolor que protege o encéfalo 
e a medula espinal contra lesões químicas e 
físicas e que transporta oxigênio e glicose 
para os neurônios e neuroglia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NERVOS ESPINAIS 
 A medula espinal dá origem a 31 pares de 
nervos espinais que emergem pelos forames 
intervertebrais, sendo oito cervicais, 12 
torácicos, cinco lombares, cinco sacrais e um 
coccígeo. Cada nervo espinal é formado pela 
união das raízes posteriores e anteriores de 
cada segmento medular. 
 A raiz anterior é motora e a raiz posterior é 
sensitiva. A raiz sensitiva conecta-se ao 
gânglio espinal. 
CORTE TRANSVERSAL DA MEDULA 
 Na medula, a substância branca é periférica, e 
a substância cinzenta, central. 
 Substância cinzenta: apresenta projeções 
denominadas colunas: duas anteriores, duas 
posteriores e duas laterais. Estas últimas estão 
presentes apenas nas regiões torácica e lombar. 
SISTEMA NERVOSO 
 Substância branca: na medula, os feixes de 
fibras nervosas que têm a mesma origem, 
trajeto e função formam tratos, os quais podem 
ser ascendentes ou descendentes. Um conjunto 
de tratos forma um funículo. 
 A substância cinzenta da medula situa-se 
internamente à substância branca. Os 
neurônios da substância cinzenta podem ser 
classificados como aferentes ou sensitivos, 
eferentes ou motores e de associação ou 
internunciais. 
 Os neurônios aferentes recebem as fibras 
aferentes (sensitivas) que entram na medula 
pelas raízes sensitivas (posteriores) dos 
nervos espinais, e seus axônios originam as 
fibras nervosas ascendentes da substância 
branca da medula. Do mesmo modo, os 
axônios dos neurônios eferentes constituem as 
fibras eferentes (motoras) que saem da medula, 
formando as raízes motoras (anteriores) dos 
nervos espinais. Os neurônios de associação 
ligam os neurônios aferentes com os eferentes 
através de seus axônios, denominadas fibras de 
associação, o que possibilita a realização de 
reflexos medulares. 
 A substância branca na medula é externa à 
cinzenta e formada exclusivamente por fibras 
nervosas. Essas fibras são axônios de 
neurônios, situados na medula, que fazem 
sinapses em neurônios localizados em níveis 
superiores (tronco encefálico, cerebelo ou 
cérebro) e na própria medula, ou são axônios 
de neurônios situados em níveis superiores que 
estão descendo para estabelecer sinapses com 
neurônios da medula. As fibras da substância 
branca organizam- se em feixes denominados 
tratos ou fascículos. Cada feixe de fibras 
apresenta funções específicas. Elas podem ser 
sensoriais (ascendentes), motoras 
(descendentes) ou de associação (transversais e 
longitudinais). Como exemplo, podemos citar 
o trato espinotalâmico lateral, que sai da 
medula e vai ao tálamo, levando informações 
de dor e temperatura. 
 A conexão entre a medula, os receptores 
sensoriais e os órgãos efetuadores é feita pelos 
nervos espinais. Tais nervos trazem todas as 
informações sensoriais do tronco e dos 
membros até a medula, que irá, então, repassá-
las aos segmentos superiores (tronco 
encefálico, cerebelo e cérebro), onde serão 
processadas e, em alguns casos, tornadas 
conscientes, como os impulsos de dor e de tato. 
Do mesmo modo, os impulsos motores vêm de 
fibras originadas em segmentos superiores até 
a medula e, daí, pelos nervos espinais, chegam 
até os órgãos efetuadores (músculos e 
glândulas). 
 
 As aferências sensitivas são transmitidas dos 
receptores sensitivos até os cornos posteriores 
da medula espinal, e as eferências motoras são 
enviadas pelos cornos anterior e lateral da 
medula espinal até os efetores (músculos e 
glândulas). 
TRONCO ENCEFÁLICO 
 
 Localizado acima da medula espinal, 
abaixo do diencéfalo e anterior ao cerebelo. 
 O tronco encefálico é dividido em: Bulbo 
(caudalmente), mesencéfalo (cranialmente) 
e ponte (situado entre ambos). 
 Do tronco encefálico emergem 10 dos 12 
pares de nervos cranianos. 
 Apresenta uma cavidade (IV ventrículo). 
 Formado por substância branca e cinzenta. 
 Na sua constituição entram corpos de 
neurônios que se agrupam em núcleos e 
fibras nervosas que, por sua vez, se 
agrupam em feixes denominados tratos, 
fascículos ou lemniscos. 
 
SISTEMA NERVOSO 
BULBO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 É a continuação superior da medula 
espinal. 
 Superiormente separa-se da ponte pelo 
sulco bulbopontino. 
 No bulbo há substância branca que contém 
os tratos sensitivos e motores que se 
projetam entre a medula espinal e outras 
partes do encéfalo. Na parte anterior do 
bulbo parte da subs. branca forma 
protusões, de cada lado da fissura mediana 
anterior chamada pirâmide, que constitui a 
condensação do trato motor voluntário, 
denominado de trato corticoespinal, em 
direção a medula espinal. A maior parte 
dessas fibras cruza obliquamente o plano 
mediano na região caudal do bulbo 
constituindo a decussação das pirâmides 
(onde ocorre o cruzamento dos neurônios 
motores piramidais e explica porque cada 
lado do encéfalo é responsável pelos 
movimentos voluntários do lado oposto do 
corpo). 
 Os tratos corticospinais são responsáveis 
pelos movimentos voluntários dos quatro 
membros e do tronco. 
 Tubérculo Grácil e Cuneiforme (recebe 
dos membros superiores e inferiores, 
núcleos associados a tato, pressão, 
vibração e propriocepção consciente). 
 Lateralmente ao sulco lateral anterior há 
uma saliência ovalada, a oliva (um 
agrupamento de neurônio, formada por 
uma grande massa de substância cinzenta, 
o núcleo olivar inferior). Neurônios desse 
núcleo se projetam para o cerebelo 
utilizada para aprender novas habilidades 
motoras. 
 O Bulbo apresenta núcleos (agrupamento 
de corpos celulares), que controlam 
funções vitais, como respiração e coração, 
também controlam os reflexos de vômito, 
deglutição, tosse, espirro e soluço. 
NÚCLEOS DOS NERVOS CRANIANOS NO 
BULBO 
 Núcleo do nervo hipoglosso: núcleo 
motor – fibras somáticas para a 
musculatura da língua. 
 Núcleo ambíguo: (união do nervo 
glossofaríngeo, vago e acessório)– núcleo 
motor – fibras para a musculatura da 
laringe e faringe. 
 Núcleo dorsal do nervo vago: fibras 
parassimpáticas para vísceras torácicas e 
abdominais. 
 Núcleo salivatório inferior: (n. acessório) 
– fibras para glândula parótida. 
 Núcleo do trato solitário: (n. Facial, 
glossofaríngeo e vago) – recebe fibras 
aferentes viscerais e está relacionada com a 
gustação. 
 Núcleo espinal do n. trigêmeo: (n, Facial, 
trigêmeo, glossofaríngeo e vago) - recebe 
fibras aferentes somáticas da cabeça. 
 Núcleos vestibulares e cocleares: (n. 
vestibulococlear) – recebe fibras da orelha 
– equilíbrio e audição. 
NÚCLEOS DO PRÓPRIO BULBO 
 Núcleo grácil e cuneiforme: recebe fibras 
relacionada a propriocepção consciente, 
sensibilidade vibratórias e tato epicrítico. 
 Complexo olivar: estação retransmissora. 
 
PONTE 
 Porção interposta entre o bulbo, 
inferiormente, e o mesencéfalo 
superiormente, anterior ao cerebelo e 
repousa sobre a parte basilar do osso 
occipital e o dorso da sela túrcica do 
esfenoide. 
 Apresenta na porção anterior um sulco 
mediano raso, o sulco basilar, que aloja a 
SISTEMA NERVOSO 
artéria basilar. A partir deste sulco, 
numerosas fibras transversais convergem 
de cada lado para formar os pedúnculos 
cerebelares médios que penetram no 
cerebelo. 
 Entre a base da ponte e o pedúnculo 
cerebelar médio emerge o nervo trigêmeo 
(V), por duas raízes, uma maior (raiz 
sensitiva) e outra menor (raiz motora). 
 A porção dorsal da ponte não apresenta 
linha de demarcação com a porção aberta 
do bulbo, constituindo com ela o assoalho 
do quarto ventrículo. 
 A parte anterior da ponte é separada do 
bulbo pelo sulco bulbo-pontino de onde 
emerge cada lado o abducente, facial e 
vestibulococlear. 
NÚCLEOS DOS NERVOS CRANIANOS NA 
PONTE 
 Núcleo do nervo trigêmeo: núcleo 
sensorial – sensações somáticas da cabeça 
e pescoço. Núcleo motor – fibras somáticas 
para a musculatura da mastigação. 
 Núcleo do nervo abducente: – núcleo 
motor – controla os movimentos do globo 
ocular. 
 Núcleo do nervo facial: região sensorial – 
recebe impulsos relacionados ao paladar. 
Região motora – inerva gls. Salivares e 
lacrimal e mm. da expressão facial. 
 Núcleo do vestibulococlear: núcleos 
pontinhos recebem impulsos sensitivos e 
enviam impulsos para o aparelho 
vestibular. Estes nervos estão relacionados 
com equilíbrio. 
NÚCLEOS PRÓPRIOS DA PONTE 
 Núcleo Olivar superior: relacionado a via 
auditiva. 
QUARTO VENTRICULO 
 Os ventrículos são cavidades anatômicas 
dentro de algumas regiões do encéfalo. Os 
dois primeiros ventrículos são chamados 
de ventrículos laterais e estão localizados 
no interior de cada hemisférios cerebral. 
 O terceiro e quarto ventrículo são 
medianos, sendo o terceiro ventrículo a 
cavidade do diencéfalo e o quarto 
ventrículo na cavidade do tronco 
encefálico. 
 Nestas cavidades, ocorre a produção do 
liquor (liquido cefalorraquidiano) que 
preenche os ventrículos. Os ventrículos se 
comunicam e o liquor circula dos 
ventrículos laterais até o 4° ventrículo, daí 
alcança o espaço subaracnóide se 
distribuindo em volta do encéfalo e 
medula espinal. 
 O QUARTO VENTRÍCULO: é uma 
cavidade mediana que se estende da porção 
aberta do bulbo até a parte posterior da 
ponte. O teto dele é formado parcialmente 
pelo cerebelo e pelo mesencéfalo, se 
comunica com o espaço subaracnóideo 
pelas aberturas laterais e por uma abertura 
mediana. Superiormente ele se comunica 
com o 3° ventrículo (diencéfalo) através do 
aqueduto cerebral, um canal situado no 
mesencéfalo. 
 
MESENCÉFALO 
 Está localizado abaixo do diencéfalo e 
acima da ponte. 
 É atravessado longitudinalmente pelo 
aqueduto cerebral, que comunica o quarto 
ao terceiro ventrículos. 
 A região anterior a ele denomina-se 
tegmento, onde se localizam os dois 
pedúnculos cerebrais, e a região posterior, 
o teto do mesencéfalo, onde se localizam os 
corpos quadrigêmeos. 
 Os pedúnculos cerebrais > comunicam o 
telenféfalo com o tronco encefálico. 
Anteriormente entre os dois pedúnculos 
existe em depressão chamada fossa 
interpeduncular. 
 Na face posterior do mesencéfalo, há 
quatro eminências arredondadas (corpos 
quadrigêmeos), sendo dois colículos 
superiores e dois colículos inferiores. 
Caudalmente aos colículos inferiores, uma 
membrana nervosa forma o véu medular 
superior. Caudalmente a cada colículo 
inferior emerge o nervo troclear IV par 
craniano. 
 
SISTEMA NERVOSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NUCLEOS DOS NERVOS CRANIANOS NO 
MESENCÉFALO 
 Núcleo do nervo oculomotor: Núcleo 
motor – fibras somáticas para mm. do 
olho e fibras viscerais para os mm. Ciliar e 
esfíncter da pupila. 
 Núcleo do nervo troclear: – núcleo 
motor – controla os movimentos do globo 
ocular 
 
NÚCLEOS DO PRÓRPIO 
MESENCÉFALO 
 Núcleo rubro: recebe fibras do cerebelo e 
áreas motoras. Origina o trato rubrospinal 
– coordenação de movimentos musculares 
 Substância negra: neurônios produtores 
de dopamina – conexão com núcleos da 
base. 
 Núcleo do colículo superior: relacionado 
a visão . 
 Núcleo do colículo inferior: relacionado 
a audição. 
 Núcleo pré-tectal: está relacionado aos 
reflexos da pupila. 
 
CENTROS DE CONTROLE 
 Centro de controle do reflexo do vômito 
 Controle cardiovascular 
 Reflexo da respiração 
Processam informações vegetativas e 
promovem respostas reflexas. 
CENTRO DE CONTROLE DO REFLEXO DO 
VÔMITO 
 Não apresenta núcleo específico. 
 Desencadeiam vômito. 
 Receptores do vômito do útero, orelha e 
coração. 
CENTRO CARDIOVASCULAR 
SISTEMA NERVOSO 
 Núcleo do trato solitário, núcleo posterior 
do nervo vago. 
 Centro vasomotor. 
 Controle da frequência respiratória e força 
de contração. 
REFLEXO DA RESPIRAÇÃO 
 Núcleo do trato solitário, núcleo ambíguo, 
núcleo retrambíguo, núcleo posterior do 
nervo vago e formação reticular. 
 Centro respiratório. 
 Altera a frequência respiratória. 
FORMAÇÃO RETICULAR 
 É uma rede de neurônios sensoriais e 
motores que mantém conexão com o 
cérebro, cerebelo e medula espinal. 
NÚCLEOS DA FORMAÇÃO RETICULAR 
 Também denominada de substância 
reticular, ela apresenta uma constituição 
intermediária entre a subs. Branca E 
cinzenta contendo corpos de neurônio em 
meio a fibras mielínicas. 
 Substância cinzenta periaquedutal: 
regulação da dor. 
 Núcleos da rafe: neurônios produtores de 
serotonina. 
 Locus Ceruleus: neurônios produtores de 
noradrenalina. 
 Área tegmentar ventral: Neurônios 
secretores de dopamina. 
 
CEREBELO 
 Porção do encéfalo que fica posterior ao 
tronco encefálico, repousando na fossa 
cerebelar do occipital. 
 Apresenta porção mediana: verme do 
cerebelo e duas massas laterais (os 
hemisférios cerebelares). 
 Sua superfície apresenta lâminas 
transversais de tecido nervos (folhas 
cerebelares), que são separadas por sulcos 
cerebelares. Sulcos mais profundos 
(fissuras do cerebelo), delimitam lóbulos. 
 A face anterior do cerebelo forma parte do 
teto do 4° ventrículo e nesta região se liga 
ao tronco encefálico por 3 pares de fibras: 
(1) Os pedúnculos cerebelares superiores, 
que se ligam ao mesencéfalo; (2) os 
pedúnculos cerebelares médios, que se 
ligam à ponte; (3) e os pedúnculos 
cerebelares inferiores, que se ligam ao 
bulbo. 
 Substância cinzenta é externa (córtex 
cerebelar), e a branca, interna (corpo 
medular do cerebelo). 
 No interior do corpo medular do cerebelo 
existem 4 pares de núcleos de substância 
cinzenta chamadas de núcleos centrais do 
cerebelo, o mais evidente é o núcleo 
denteado. 
FUNCIONAIS 
 Funções: manutenção do equilíbrio, da 
postura corporal e do tônus muscular, 
planejamento motor e coordenação de 
movimentos finos. 
 Ao contrário do que ocorreno cérebro, os 
impulsos que chegam ao córtex cerebelar 
não se tornam conscientes. 
 O cerebelo tem conexões com as seguintes 
estruturas ligadas à motricidade: áreas 
motoras do córtex cerebral, núcleos da 
base, núcleos motores do tronco 
encefálico, neurônios motores da medula e 
neurônios do tronco encefálico e da medula 
que levam informações proprioceptivas. 
 Lesões cerebelares: dependendo da região 
afetada, há perda de equilíbrio, alterações 
do tônus e da postura corporal, tremores e 
perda de coordenação motora. 
 
SISTEMA NERVOSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIENCÉFALO 
 O cérebro é formado pelo diencéfalo e 
pelo telencéfalo. O encéfalo ocupa cerca 
de 0% da cavidade craniana. 
 O diencéfalo ocupa posição mediana. 
 É encoberto pelo telencéfalo. 
 O diencéfalo é constituído por: 
hipotálamo, tálamo, subtálamo e 
epitálamo. 
 Apresenta uma cavidade ventricular, o 3° 
ventrículo. 
 Mantém conexão com: Quiasma óptico, 
glândula hipófise, Glândula Pineal / Tem 
funções vegetativas e cognitivas 
(capacidade de aprender). 
TERCEIRO VENTRÍCULO 
 Cavidade estreita, mediana e ímpar do 
diencéfalo. 
 Tem uma quantidade grande de liquor 
(liquido cerebroespinal – tem células 
imunológicas, auxilia na nutrição, 
barreira imunológica e física, protege 
contra choques. 
 Localizado entre os dois tálamos. 
 Se comunica com o QUARTO 
VENTRÍCULO pelo aqueduto cerebral e 
com os ventrículos laterais (no telencéfalo) 
pelos forames interventriculares. 
 Um sulco hipotalâmico na parede lateral do 
3° ventrículo estende-se do forame 
interventricular ao aqueduto cerebral e 
separa o tálamo, acima do hipotálamo, 
abaixo. 
 A parede posterior do ventrículo, muito 
pequena, é formada pelo epitálamo, que se 
localiza acima do sulco hipotalâmico. 
 Nas paredes laterais há as estrias medulares 
do tálamo, onde se insere a tela corióide 
que forma o teto do 3° ventrículo. 
 A parede anterior do 3° ventrículo é 
formada pela lâmina terminal, que une os 
dois hemisférios e se dispõe entre o 
quiasma óptico e comissura anterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA NERVOSO 
TÁLAMO 
 São duas massas de forma oval de subs. 
cinzenta, dispostas uma de cada lado na 
porção laterodorsal do diencéfalo. 
 Um tálamo liga-se ao do lado oposto por 
meio da aderência intertalâmica. 
 Constituído principalmente por substância 
cinzenta. 
 Maior estrutura do diencéfalo. 
 Na extremidade anterior – apresenta o 
tubérculo anterior do tálamo. 
 Extremidade Posterior - bem maior – 
pulvinar do tálamo. Se projeta para os 
corpos geniculados lateral (faz parte da via 
óptica) e medial (via auditiva). 
 O tálamo é uma área muito importante do 
cérebro, relacionada sobretudo com a 
sensibilidade. 
 Os estímulos motores não passam pelo 
tálamo, somente o sensitivo. 
NÚCLEOS TALÂMICOS 
GRUPO ANTERIOR 
 Recebem fibras dos núcleos mamilares 
(hipotálamo) 
 Projeta fibras para o giro do cíngulo 
 Comportamento emocional 
GRUPO POSTERIOR 
 
 Núcleo Geniculado Lateral: 
- Recebe informações do trato óptico. 
- Projeta impulsos para o córtex visual. 
 Núcleo Geniculado Medial: 
- Recebe informações do colículo inferior 
- Projeta impulsos para o córtex auditivo. 
 Núcleo Pulvinar: 
- Relacionado ao mecanismo de atenção. 
GRUPO LATERAL 
 Núcleo Ventral Posterior: 
- Recebe fibras dos lemniscos medial, 
espinal e trigeminal e envia fibras para o 
giro pós-central. 
- Relaciona-se com temperatura, tato, 
pressão, propriocepção, dor e paladar. 
 
 Núcleo Ventral Lateral: 
- Recebe fibras do cerebelo e projeta para 
áreas motoras. 
- Relaciona-se com motricidade somática. 
 Núcleo Ventral Anterior: 
- Recebe fibras do globo pálido e as projeta 
para áreas motoras 
- Relaciona-se com motricidade somática. 
 
GRUPO MEDIANO 
 Não é conhecida muito bem suas funções. 
 Recebe fibras do hipotálamo 
 Projeta fibras para área 9 (Brodmann) 
 Parece relacionar-se com vida vegetativa. 
 Recebem fibras da formação reticular e do 
corpo amigdaloide e projeta ao córtex 
 Parece estar relacionado a ativação 
cortical. 
 
 
 
SISTEMA NERVOSO 
HIPOTÁLAMO 
 Localizado inferiormente ao tálamo. 
 O hipotálamo compreende estruturas 
situadas nas paredes laterais do III 
ventrículo, abaixo do sulco hipotalâmico. 
 Composto por cerca de 12 núcleos. 
 Área relativamente pequena do diencéfalo. 
 Importante função: controle da atividade 
visceral. Mantém a homeostasia. 
 Funções: Controle do SNA (regula as 
ações eferentes do simpático e do 
parassimpático), Controle da glândula 
hipófise, regulação dos padrões 
emocionais e comportamentais, Regulação 
da ingestão de alimentos e água, controle 
de temperatura corporal (região pré-
óptica) e regulação dos ritmos 
circadianos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fazem parte do hipotálamo ou estão 
relacionadas com ele: QUIASMA 
ÓPTICO (localiza anteriormente no 
assoalho ventricular e representa o 
cruzamento mediano de fibras do nervo 
óptico, do qual se originarão os tratos 
ópticos). TÚBER CINÉREO (É o local 
onde a hipófise, por meio do infundíbulo, 
conectase com o hipotálamo). 
INFUNDÍBULO (formação nervosa que é 
contínua com a neuro-hipófise). 
HIPÓFISE (Glândula endócrina dividida 
em lobo posterior, a neuro-hipófise, e um 
lobo anterior, a adeno-hipófise, ambos 
recebem influência hipotalâmicas para 
exercer funções hormonais). CORPO 
MAMILARES (eminência arredondadas 
na parte anterior da fossa interpeduncular). 
 
NÚCLEOS HIPOTALÂMICOS 
 
 REGIÃO MAMILAR: Retransmite 
impulsos relacionados a olfato. 
- Núcleo mamilar: mantém relação com o 
tálamo (fascículo mamilotalâmico) e corpo 
amigdaloide (sist. Límbico) 
- Núcleo Posterior: mantém conexão com 
o tronco encefálico. 
 REGIÃO TUBERAL: Conecta a 
Glândula hipófise com o Hipotálamo. 
- Controle da saciedade. 
- Centro da fome. 
- Núcleo arqueado contém dopamina – 
controla secreção de prolactina e GH. 
 REGIÃO SUPRA 
ÓPTICA/SUPRAQUIASMÁTICA: trato 
hipotálamo hipofisário. 
- Centro da sede 
- Melatonina 
- ADH e Ocitocina. 
 REGIÃO PRÉ-ÓPTICA: regulação de 
atividades autônomas. 
- GnRH. 
 
 
EPITÁLAMO 
 Pequena região superior e posterior ao 
tálamo. 
 CONSISTE: Glândula Pineal: secreta 
hormônio melatonina. Núcleos da 
Habênula: Olfação – respostas 
emocionais. A mais evidente é o corpo 
pineal. 
 Apresenta núcleos relacionados com o 
comportamento emocional. Já a glândula 
pineal tem função endócrina, produzindo o 
hormônio melatonina. 
SUBTÁLAMO 
 Localizado na transição com o diencéfalo e 
mesencéfalo. 
 Importante regulador da motricidade 
somática. (Tem função motora). 
SISTEMA NERVOSO 
TELENCÉFALO 
 É a porção mais desenvolvida do 
encéfalo. 
 Apresenta dois hemisférios cerebrais 
separados pela fissura longitudinal do 
cérebro. 
 
 Apresenta uma saliência denominada de 
giros ou circunvoluções cerebrais, 
separadas por sulcos cerebrais. 
 Os dois hemisférios são unidos por uma 
faixa de fibras comissurais, o corpo 
caloso. São fibras que cruzam o encéfalo. 
 Os hemisférios cerebrais possuem 
cavidades, os ventrículos laterais direito e 
esquerdo, que se comunicam com o III 
ventrículo pelos forames 
interventriculares. 
 Substância Branca: Constituída por 
axônios mielinizados, Fibras de projeção 
(fora do córtex) e fibras de associação. 
 Substância Cinzenta 
CÓRTEX CEREBRAL 
 Possui organização anatômica em lobos. 
 Organização Estrutural: áreas de 
Brodmann. 
 Organização Funcional: áreas corticais – 
projeção e associação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LOBOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LOBO FRONTAL 
 Anterior ao sulco central. 
 Face Superolateral do telencéfalo. 
 É o maior lobo. 
 Em sua superfíciehá 3 sulcos principais: a) 
Sulco pré-central, b) Sulco frontal superior 
e Sulco frontal inferior. 
 Entre o sulco central e o sulco pré-central, 
está o giro pré-central, que é a principal 
área motora cortical. 
 Acima do sulco frontal superior, está o giro 
frontal superior. 
 Entre os sulcos frontal superior e inferior, 
está o giro frontal médio. 
 Abaixo do sulco frontal inferior há o giro 
frontal inferior. O giro frontal inferior do 
hemisfério esquerdo é denominado de giro 
de broca e aí se localiza a área cortical da 
palavra falada. Uma das áreas de 
linguagem do cérebro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA NERVOSO 
 
 Esse lobo ta relacionado com planejamento 
futuro, raciocínio, pensamento abstrato, 
comportamento agressivo e sexual, 
seletividade de atenção e memória, fala e 
coordenação de movimentos voluntários. 
 Polo Frontal: 
 Giro reto: 
 Sulco olfatório: aloja o bulbo e o trato 
olfatório. 
 Bulbo olfatório: 
 Giros orbitais: 
 Giro do cíngulo: integra as emoções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LOBO PARIETAL 
 Apresenta dois sulcos principais: A) Sulco 
pós-central e B) Sulco intraparietal. 
 Entre o sulco central e pós central fica o 
giro pós-central. 
 Na maior porção do giro pós- central 
localiza-se a área que contém o córtex 
somatossensotial primário, onde 
interpreta impulsos nervosos relacionados 
a sensações gerais. 
 O sulco intraparietal separa o lóbulo 
parietal superior do lóbulo parietal inferior. 
Neste último, descrevem-se dois giros: giro 
supramarginal e giro angular. 
 O lobo occipital ocupa uma porção 
pequena da face dorsolateral do cérebro, 
onde apresenta pequenos sulcos e giros 
inconstantes e irregulares. 
 Ipc: recepciona estímulos sensitivos do 
cortéx somatossensoral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LOBO TEMPORAL 
 Apresenta-se na face dorsolateral. 
 É dividido em 3 giros: temporal superior, 
médio e inferior. Por dois sulcos paralelos 
ao sulco lateral, os sulcos temporal 
superior e temporal inferior. 
 Entre os sulcos lateral e o temporal 
superior está o giro temporal superior. 
 Entre o sulco temporal superior e o 
temporal inferior está o giro temporal 
médio. 
SISTEMA NERVOSO 
 Abaixo do sulco temporal inferior está o 
giro temporal inferior, que se limita com 
o sulco occipito-temporal. 
 Na face medial do giro temporal superior, 
observam-se sulcos transversos que o 
dividem em giros transversais. 
 Destes, o mais importante é o giro 
temporal transverso anterior, onde se 
localiza a área cortical da audição. 
 O lobo temporal se relaciona com: 
Audição, olfato, linguagem, ordenação de 
pensamento, memória, comportamento 
emocional e sexual. 
 O giro para-hipocampal, no lobo 
temporal, é uma continuação do giro 
occipitotemporal medial e lateral ao sulco 
do hipocampo. Este giro termina em uma 
dilatação chamada úncus, que junto com a 
parte do giro para-hipocampal constitui a 
área cortical da olfação. 
 O giro para-hipocampal também está 
associado ao sistema límbico. 
 Medialmente ao giro para-hipocampal, no 
interior da cavidade do corno inferior do 
ventrículo lateral, situa-se o hipocampo. É 
uma importante área da memória para fatos 
recentes e relaciona-se com o 
comportamento emocional. 
 O Hipocampo, giro para-hipocampal e o 
giro do cíngulo constituem o lobo límbico, 
relacionado com o comportamento 
emocional e o controle do sistema nervoso 
autônomo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LOBO OCCIPITAL 
 Na face medial, o sulco parietoccipital 
estende-se do corpo caloso à margem 
superior da face superolateral do 
telencéfalo, separando os lobos parietal e 
occipital. 
 Nota-se, ainda, um sulco de direção 
posterior, o sulco calcarino, em cujas 
margens se localiza o centro cortical da 
visão. 
 Estes dois sulcos (sulco calcarino e sulco 
parietoccipital) delimitam uma área 
triangular, o cúneo. 
 Abaixo do sulco calcarino, situa-se o giro 
occipitotemporal medial, que se continua 
anteriormente com o giro para hipocampal 
no lobo temporal. 
 Relaciona-se fundamentalmente com a 
visão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA NERVOSO 
 
 
LOBO INSULAR 
 Está relacionado com a percepção e a 
geração de resposta emocionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VENTRÍCULOS LATERAIS 
 São as duas cavidades ventriculares do 
telencéfalo, que se comunicam com o 
terceiro ventrículo pelos forames 
interventriculares. 
NUCLEOS DA BASE 
 Em secções do telencéfalo observa-se que 
a substância cinzenta dispõe-se em uma 
fina camada superficial denominada córtex 
cerebral. 
 A substância branca fica interna ao córtex 
constituindo o centro branco medular do 
telencéfalo, no seu interior observa-se 
massas de substância cinzenta que 
constituem os núcleos da base do 
telencéfalo, chamado de núcleos caudado, 
lentiforme, claustro e amigdaloide. 
 Núcleo caudado e lentiforme constituem o 
corpo estriado, importante área motora. 
 O corpo amigdaloide é importante 
reguladora do comportamento sexual, da 
agressividade e da memória. 
 Estão incluídos em meio a substância 
branca e participam da regulação da 
motricidade, do comportamento sexual e 
da agressividade. Controlam movimentos 
automáticos do mm.esquelético, regulação 
dos tônus musculares e pertence ao sistema 
límbico. 
CENTRO BRANCO MEDULAR 
 É constituído por fibras mielínicas que são 
classificadas em dois grupos: de projeção e 
de associação. As fibras de associação 
conectam os dois hemisférios do 
telencéfalo e são constituídas por 
comissura anterior, comissura do fórnice e 
corpo caloso. Destas, o corpo caloso é o 
maior feixe de fibra que conecta os dois 
hemisférios cerebrais. 
 As fibras de projeção conectam o 
telencéfalo com outras áreas subcorticais e 
são o fórnice e a cápsula interna. 
 
 
 
SISTEMA NERVOSO 
ESTRUTURA DO CÓRTEX 
 O córtex cerebral é a sede das funções 
psíquicas superiores, como a linguagem, 
memória e a inteligência, bem como a 
elaboração psíquica. 
 A fina camada de substância cinzenta – o 
córtex cerebral é complexo e é formado por 
bilhões de neurónios que fazem rede 
sináptica. 
ÁREAS CORTICAIS 
 Podem ser divididas funcionalmente em 3 
tipos: primárias, secundárias e terciárias. 
 ARÉAS PRIMÁRIA: incluem as áreas 
sensitivas, onde chegam e são percebidos 
os impulsos sensoriais e as áreas motoras 
de onde partem os impulsos que resultam 
no movimento. 
 ÁREAS SECUNDÁRIAS e 
TERCIÁRIA: Realizam funções mais 
complexas, como a interpretação dos 
estímulos sensoriais, planejamento dos 
movimentos, a linguagem, memória e a 
regulação do comportamento emocional. 
 O isocórtex contém camadas.Com base no 
número de camadas – classificação 
funcional de Broadmann (52 áreas 
funcionais). 
REGIÕES FUNCIONAIS 
 Critério: localização e classificação 
anatômica e ade Brodmann. 
 Áreas de projeção e áreas de associação. 
 Áreas de projeção: Área Primária 
Motora e Sensitiva. 
 Área de Associação: Secundária e 
terciária. 
ÁREAS DE PROJEÇÃO 
ÁREA PRIMÁRIA MOTORA 
 Localiza-se no giro pré-central, (área 4). 
 Dela partem todos os impulsos motores que 
via neurônios motores do tronco encefálico 
e da medula, chegarão aos músculos 
estriados esqueléticos. 
 Essa área exibe somatotopia, ou seja, os 
impulsos destinados a cada parte do corpo 
se originam de partes específicas do giro 
pré-central e são proporcionais a 
importância funcional. Assim por terem 
musculatura mais ativa, as áreas da mão e 
da face são bem maiores. 
 Lesões nessa área resultam em paralisias 
ou paresias (perda parcial dos 
movimentos). 
 
HOMÚNCULO MOTOR 
 (ÁREA 4). 
 
 
 
ÁREA PRIMÁRIA SOMESTÉSICA 
(SENSORIAL) 
 Localiza-se no giro pós-central. (Áreas 1, 
2 e 3).SISTEMA NERVOSO 
 Nela chegam todos os impulsos 
somestésicos ou exteroceptivos, como 
impulsos de tato e dor. 
 Tal área exibe a mesma somatotopia. 
 Lesões nessa área provocam perdas 
sensoriais somestésicas em áreas corporais 
correspondentes à parte lesada no giro. 
Área primária Sensitiva: 
 Área somestésica 
 Área visual 
 Área auditiva 
 Área olfatória 
 Área gustatória 
 
HOMÚNCULO SENSITIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARÉA PRIMÁRIA VISUAL 
 Ocupa uma faixa de córtex situado nos 
lábios do sulco calcarino e estremidade do 
lobo occipital (Área 17). 
ÁREA PRIMÁRIA AUDITIVA 
 Situa-se no giro temporal superior e 
temporal transverso anterior. Lesões nessa 
área provocam surdez parcial ou total (se a 
lesão for bilateral). 
 (Área 41 e 42). 
ÁREA PRIMÁRIA GUSTATIVA 
 Ocupa a parte inferior do giro pós-central 
próxima à área somestésica da língua. 
 Sua lesão resulta em deficiência gustativa 
ou ageusia. 
 (Área 43). 
ÁREA PRIMÁRIA OLFATÓRIA 
 Ocupa extremidade do lobo temporal, está 
localizada no úncus e em parte do giro 
para-hipocampal. 
 Ocorre déficit olfatório ou anosmia após 
lesões nessa área. 
ÁREAS DE ASSOCIAÇÃO 
Secundárias 
 Sensitivas (somestésica, visual e auditiva) 
 Motora (motora suplementar, pré-motora e 
motora da fala) 
Terciárias 
 Área pré-frontal 
 Área temporoparietal. 
ÁREA DE ASSOCIAÇÃO SECUNDÁRIA 
SENSITIVA 
ÁREA SOMESTÉSICA SECUNDÁRIA 
 Área 5 e parte da área 7 
 As informações geradas pelas áreas 
primárias serão comparadas às 
informações já existentes na memória do 
indivíduo 
 Importante papel na execução dos 
movimentos – córtex pré-frontal. 
 
SISTEMA NERVOSO 
ÁREA VISUAL SECUNDÁRIA 
 É adjacente à área primária 
 Áreas 18, 19, 20, 21 e 37 
 Percepção de cor, forma e movimento. 
Interpretação de estímulos visuais 
complexos e associação com o lobo 
temporal. 
ÁREA AUDITIVA SECUNDÁRIA 
 Adjacente à área auditiva primária 
 Área 39 e parte da 22 
 Área de Wernic. 
 
ÁREA DE ASSOCIAÇÃO SECUNDÁRIA 
MOTORA 
 Área pré-motora 
 Área motora da fala. 
 Área motora suplementar. 
ÁREA PRÉ-MOTORA 
 Localizada no lobo Frontal (Área 6) 
 Força muscular, Planejamento de 
atividades motoras, principalmente de 
estímulos externos, produz sequências 
complexas de movimento. 
ÁREA MOTORA DA FALA 
 Área de Broca (Área 44 e parte da 45) 
 Parte opercular e triangular do giro frontal 
inferior 
 Conexão com giro pré-central – músculos 
do aparelho fonador. 
ÁREA MOTORA SUPLEMENTAR 
 Área 6. 
 Planejamento de sequências complexas de 
movimentos. 
ÁREAS DE ASSOCIAÇÃO TERCIÁRIA 
 Área Pré-frontal 
 Área Temporoparietal. 
ÁREA PRÉ-FRONTAL 
 Corresponde a toda porção não motora do 
lobo frontal. 
 Representa o topo da evolução. 
 Mantém conexão com todas as outras áreas 
de associação do córtex. Recebem 
informações de todas as áreas sensitivas e 
enviam às áreas motoras. 
 Funcionalidade: Planejamento estratégico 
para ações motoras, Controle do 
comportamento na adaptação ao contexto 
ambiente, Decisões de valor moral, 
Participação no mecanismo de manutenção 
da atenção. 
 
ÁREA TEMPOROPARIETAL 
 
 Áreas 39, 40 e parte da 7 
 É centro integrador das áreas auditiva, 
visual e somestésica.

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