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Anatomia da Medula Espinhal

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MEDULA ESPINHAL 
A ME é uma estrutura cilíndrica, um pouco achatada anteroposteriormente, que se estende da base do crânio (forame magno) até a 2-3a (L2-3) vértebra cervical (na região lombar alta - cone medular). 
Dela saem 31 pares de nervos espinhais mistos (sensitivos e motores): 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo.
⟶ Esse nervos partem dos espaços intervertebrais (os forames intervertebrais) 
⟶ São 8 nervos cervicais porque acima da vértebra atlas (1a) sai o primeiro par de nervos espinhais.
A coluna fica protegida dentro do canal vertebral ou medular (arcabouço ósseo formado pela união da vértebras) 
⟶ A medula espinhal cessa o seu crescimento ainda no período da primeira infância/adolescência, enquanto que o canal vertebral continua crescendo até a idade adulta. Por isso, a medula termina por volta da vértebra L1-3, mas a coluna vertebral continua se desenvolvendo até a região sacral. 
· Cauda Equina: aglomerado de fibras nervosas e feixes dos nervos espinhais que ainda continuam saindo ou chegando da medula espinhal pelos forames intervertebrais que estão abaixo de L1-3 (fim da medula). 
· Intumescências Cervical e Lombar: São dilatações que representam os plexos braquial e sacral. Estes locais são mais dilatados porque são responsáveis pela concentração de corpos de neurônios que vão direcionar ou receber informações oriundas dos membros superiores e inferiores. Grande responsáveis pelos movimentos dos membros e pela grande sensibilidade presente neles. 
Corte transversal da medula:
· Substância Cinzenta (central): aspecto de letra H, formada pela concentração de corpos de neurônios e dendritos. 
· Substância Branca (periférica): local de concentração da fibra mielínicas (axônios). 
A concentração de substância branca e cinzenta varia de acordo com a topografia da medula. 
· Região cervical: maior concentração de substância branca. 
· Região lombar: maior concentração de substância cinzenta. 
Estruturas da substância cinzenta:
· Cornos ou Colunas: Anterior, Lateral e Posterior 
· Forame Central ou de Magendie (região central) ou comissura cinzenta 
Estruturas da substância branca:
· Sulcos e Fissuras: 
· Fissura mediana anterior da medula (maior e mais importante)
· Sulcos laterais anteriores
· Sulcos laterais posteriores
· Sulco mediano posterior da medula. 
· Funículos: delimitados pelos sulcos
· Funículo anterior da medula: entre os sulcos laterais anteriores - equilíbrio e postura
· Funículo lateral da medula: entre o sulco lateral anterior e o sulco lateral posterior de mesmo lado - sensibilidade - trato espinotalâmico
· Funículo posterior da medula: entre os dois sulcos laterais posteriores.
· Na região cervical da medula há dois novos sulco, os sulcos intermédios posteriores, que delimitam o funículo posterior da medula em um segmento mais medial e dois segmentos mais laterais, os fascículos. 
· Fascículos
· Fascículo cuneiforme: o mais lateral - sensibilidade dos MMSS
· Fascículo grácil: o mais medial - sensibilidade dos MMII
Os neurônios internunciais ou interneurônios são os neurônios de associação entre os nervos periféricos e a medula, e vice-versa. Para que a informação seja passada e respondida com estímulos motores existem tratos na nossa medula responsáveis por essa interpretação. Esses tratos são aglomerados de feixes fibroso (axônios neuronais) 
Os lemniscos também são aglomerados de feixes fibroso (axônios neuronais) 
Tato discriminatório (epicrítico): permite o reconhecimento da forma (estereognosia), tamanho, textura dos objetos, e dois pontos.
A comissura branco se localiza abaixo do canal medular e é definida como fibras de substância branca que cruzam o plano mediano, relacionadas a sensibilidade. Na siringomielia podemos ter uma lesão da comissura branca e, consequentemente, termos uma lesão sensitiva bilateral. 
A substância gelatinosa tem relação direta com a dor.
⤍ Imagem a nível torácico - relacionado ao sistema nervoso simpático, neurônios motores pré-ganglionares. 
Trato córtico-espinhal anterior: fibras do sistema piramidal. Informações motoras eferentes do sistema piramidal. 
 
Existem na região da superfície da coluna regiões de núcleos, que são aglomerados de corpos de neurônios, que podem não estar na substância cinzenta. 
A atividade motora somática não visceral é controlada pelo córtex cerebral, cerebelo, gânglios da base e outras estruturas subcorticais. 
Os comandos voluntários iniciam no córtex cerebral e seguem pelo trato piramidal, passam para os neurônios motores inferiores que, através de nervos cranianos ou espinhais, chegam aos músculos estriados, que são as estruturas efetoras. Podemos afirmar que o gatilho motor é derivado da via piramidal, que se inicia no córtex cerebral, na área motora primária (giro pré central ou área 4 de Brodmann) e desce, passando pela cápsula interna, coroa radiada, até chegar ao tronco encefálico, onde passa então pelo mesencéfalo, ponte e bulbo (decussação das pirâmides). 
Paralelamente ao sistema piramidal há o sistema extrapiramidal, que é constituído pelos núcleos da base (núcleos caudado, putamen e globo pálido), substância negra e núcleo subtalâmico (de Luys), área extrapiramidal do córtex cerebral (área 6), alguns núcleos talâmicos, núcleo rubro, oliva, formação reticular, teto mesencefálico. Ele é responsável pela parte automática dos movimentos como os associados ao caminhar, falar, escrever, nadar, dirigir uma bicicleta ou automóvel ⤍ controle e modulação do movimento (ajuste fino).
Lesões do sistema extrapiramidal não provocam paralisias, e sim causam movimentos involuntários anormais (tremores, coréia, atetose, balismo), alterações do tônus (hipertonia ou hipotonia), diminuição de movimentos (hipocinesia).
· Trato rubroespinhal: controle de tônus dos músculos flexores dos membros
· Trato teto-espinhal: desce de forma homolaterais pelo funículos anteriores e termina em região cervical - tônus de cabeça (músculos do pescoço) e movimentos reflexos da cabeça (percepção visual)
· Trato vestibuloespinhal: descem homolateralmente - controle de tônus do músculos extensores do membros e equilíbrio
· Tratos reticuloespinhal: controle da postura, moduladores de tônus e atividades reflexas relacionadas à postura. 
Envoltórios da medula:
São responsáveis pelo revestimento e pela proteção da medula ao longo do canal vertebral. 
Meninges: 
· Pia-Máter - mais interna
· Aracnóide - intermediária
· Dura-Máter - mais externa: é mais espessa e mais fibrosa, sendo mais resistente. Está em contato direto com o periósteo da vértebra, evitando o excesso de atrito entre o osso e a ME. 
Entre as meninges temos os espaços meníngeos:
· Subaracnóideo: entre a membrana aracnóide e a pia-máter; espaço bem maior e com concentração do líquor
· Subdural: espaço entre a dura-máter e a membrana aracnóide. 
· Extradural: espaço entre o periósteo da vértebra e o dura-máter
TRONCO ENCEFÁLICO
É uma estrutura localizada entre o Diencéfalo e a Medula Espinhal. É formado por 3 estruturas: 
1. Mesencéfalo 
2. Ponte 
3. Bulbo Raquidiano ou medula oblonga 
Ele é um local de passagem de fibras nervosas. 
A substância cinzenta aqui passa a ser mais periférica, e a substância branca agora se encontra na região central.
BULBO RAQUIDIANO:
É a região mais inferior do tronco encefálico. 
A oliva bulbar faz parte do sistema extrapiramidal. Aí temos, por exemplo, o núcleo olivar inferior que faz parte do complexo de elementos que compõem o sistema extrapiramidal.
Pirâmides bulbares: local de passagem do trato piramidal.
Tubérculo do núcleo grácil e Tubérculo do núcleo cuneiforme: local de grande concentração de corpos neuronais responsáveis por fazer uma intermediação das fibras neuronais ascendentes (sensitivas) que vêm da medula para o bulbo. As informações sensitivas são prioritariamente recebidas pela região posterior da medula e do tronco encefálico.
12 - fixação do cerebelo: é feita por três grupamentos de fibras que cruzam do cerebelo para o tronco encefálico ⤍ pedúnculos cerebelares⤍ inferiores, (pertencem ao bulbo raquidiano), cavidade do quarto ventrículo (se comunica com o espaço subaracnóide das meninges) 
NERVOS CRANIANOS:
O tronco encefálico é um grande local de origem/saída e chegada de vários nervos cranianos. A maioria dessas raízes nervosas estão no bulbo. 
· Nervos Cranianos (IX, X, XI e XII)
ESTRUTURAS
Núcleos: aglomerados de corpos neuronais que estão fora da substância cinzenta
Tratos e lemniscos: aglomerados de fibras 
Lemnisco medial: complexo de aglomerados de axônios neuronais que ascendem conduzindo as informações sensitivas que advém do trato espinotalâmico.
Formação reticular do bulbo: formado por grupos de núcleos que transitam por todo o tronco encefálico 
Corte ao nível da decussação das pirâmides
Corte ao nível das pirâmides:
fibras arqueadas
Início do 4o ventrículo
Corte ao nível das olivas bulbares:
Corte ao nível da transição entre a ponte o bulbo
PONTE:
Localizada entre o mesencéfalo e o bulbo
1 – Sulco Basilar: aloja a artéria basilar 
2 – Pedúnculo Cerebelar inferior
3 – Pedúnculo Cerebelar médio: interligam a ponte com o cerebelo 
4 –Sulco Bulbo Pontino: limite entre a ponte e o bulbo
5 – Sulco Mediano do 4o ventrículo
6 – Eminências Mediais do 4o ventrículo
7 – Sulco Limitante do 4o ventrículo
A região posterior da ponte é chamada de assoalho do 4o ventrículo (5, 6 e 7). 
Colículo facial: projeção de parte do nervo facial; joelho do nervo facial.
Trígono do hipoglosso e do vago: projeções de corpos de neurônios dos respectivos nervos para dentro da cavidade do 4o ventrículo 
Área vestibular: equilíbrio, união com o cerebelo.
Estrias medulares: axônios neuronais que cruzam o plano mediano fazendo associações de um lado para o outro.
Véu medular superior: lâmina de substância branca que cruzam o plano mediano como se estivesse equilibrando os pedúnculos cerebelares superiores. 
ESTRUTURA DA PONTE
Corte no véu medular superior
MESENCÉFALO:
Localizado entre a ponte e o diencéfalo 
1 – Pedúnculo Cerebral: sustentação do cérebro 
2 – Fossa Interpeduncular do mesencéfalo: local de saída do nervo oculomotor 
3 – Colículos Superiores 
4 – Colículos Inferiores 
Aqueduto cerebral: interliga a cavidade do 4o ventrículo com o 3o ventrículo. Limites:
· Anteriormente: pedúnculo cerebral
· Posteriormente: teto do mesencéfalo
Substância negra: neurônios dopaminérgicos que têm melanina. Participa do controle dos movimentos involuntários ⤍ sua lesão causa parkinson 
Núcleo rubro ou vermelho: é parte do sistema extrapiramidal e tem comunicação com o tálamo (fibras rubro estriadas) e medula. Movimentos involuntários. 
FORMAÇÃO RETICULAR
É uma rede difusa de neurônios, localizada entre a substância branca e cinzenta do tronco encefálico, ocupando a região central do tronco
NÚCLEOS DA FR
PRINCIPAIS FUNÇÕES
DIENCÉFALO
O diencéfalo é um dos componentes do nosso encéfalo, sendo restrita a região mediana (encoberta pelo telencéfalo) e superior ao mesencéfalo. 
Os segmentos hemisféricos do diencéfalo são conectados uma à outra por intermédio das comissuras inter-hemisféricas (fibras mielínicas que cruzam o plano mediano). 
· Comissuras: são qualquer ponto que une os dois hemisférios encefálicos. 
TERCEIRO VENTRÍCULO:
É conectado com o 4o ventrículo graças ao aqueduto de Sylvius ou cerebral.
Cavidade que comporta o líquor:
· É produzido e absorvido por células que compõem o plexo coróide 
· As células que compõem esse plexo estão localizadas no teto do terceiro ventrículo
· O plexo é um aglomerado de células ependimárias
As paredes do diencéfalo representam as paredes laterais do terceiro ventrículo. Ou seja, o terceiro ventrículo é limitado pelas paredes do diencéfalo. 
A aderência intertalâmica é uma estrutura que conecta os hemisférios do diencéfalo a nível do 3o ventrículo.
COMPONENTES DO DIENCÉFALO:
sulco hipotalâmico
⇒ Sulco Hipotalâmico: pequena depressão localizada na região central do diencéfalo (abaixo da região do tálamo). É um dos principais achados macroscópicos na região diencéfalo, sendo um ponto de referência importante para a identificação dos principais segmentos/divisões que o diencéfalo apresenta:
· Segmento acima: tálamo
· Segmento abaixo: hipotálamo
Tálamo 
· Aderência Intertalâmica: comissura que cruza o plano mediado
· Estria Medular do Tálamo: elevação de fibras que convergem para o ponto da comissura da habênulas. 
· Plexo Coróide do 3º Ventrículo
· Sulco Hipotalâmico: pertence, estruturalmente, ao tálamo
· Pulvinar do tálamo: porção mais posterior, ovóide e dilatada
· As paredes laterais do 3o ventrículo são prioritariamente formadas pelas paredes do tálamo. 
Regiões do tálamo:
· Anterior: núcleos/região anterior do tálamo - memória - sistema límbico 
· Posterior: núcleo pulvinar do tálamo 
· Medial 
· Lateral
⇒ Lâmina medular interna do tálamo: axônios neuronais mielínicos ⤍ divide o tálamo na região medial e lateral. 
Núcleos talâmicos: 
Sistema ativador reticular ascendente (SARA): área da formação reticular que tem participação dos núcleos talâmicos e participa do controle da ativação encefálica.
Ex.: ativa o cérebro quando estamos acordando. 
· Uma lesão nessa área pode levar o indivíduo ao coma. 
· Como induzido: inibição da SARA e dos núcleos talâmicos 
Os núcleos intralaminares estão dentro da estria/lâmina medular interna do tálamo. 
Núcleo ventral anterior: motricidade ⤍ relacionado com as vias motoras, principalmente no sistema extrapiramidal. Ligação direta com os núcleos da base telecefálicos. Movimentos involuntários. 
Núcleo ventral lateral: movimentos relacionados ao cerebelo ⤍ coordenação, tônus, propriocepção. 
· Trato cerebelo-talâmico-cortical: informações e controle inconscientes de como estamos enquanto andamos (posição dos braços, cabeça, perna...)
· Informações ascendentes/aferentes
Núcleo ventro póstero lateral (VPL)* e núcleo ventro póstero medial (VPM): São pontos de conexão das vias ascendentes que trazem informações sensoriais que se dirigem para córtex somestésico (giro pós-central) 
Núcleo intermédio: conexão com o nervo trigêmeo. 
Corpos Geniculados: se relacionam diretamente com os colículos do mesencéfalo ⤍ braços. Essa conexão é uma importante passagem das vias visuais. 
· Medial
· Lateral
Colículos Inferiores - auditivo
· C. superiores + corpos geniculados medial ⤍ lobo temporal ⤍ conexão importante com a área vestibular 
Colículos Superiores - visual
· C. superiores + corpos geniculados laterais ⤍ Essa conexão é uma importante passagem das vias visuais
Funções do tálamo
Hipotálamo: 
· Quiasma Óptico: ponto de cruzamento das vias visuais do nervo óptico (retina medial ou nasal). 
· Infundíbulo: haste de sustentação da hipófise (canal de passagem para os sistema porta-hipofisário ou eixo hipotálamo-hipofisário) 
· Corpos Mamilares: elevações arredondadas na região ínfero-posterior, que possui alguns núcleos hipotalâmicos. Uma das suas funções é o controle de passagem das vias do trato óptico. 
Núcleos hipotalâmicos:
· Aglomerados de corpos de neurônios inseridos no interior da substância branca. 
⇒ No encéfalo, a substância cinzenta está na região mais exterior, enquanto a substância branca se encontra mais internamente. 
⇒ Os nossos comportamentos somáticos são ativados por esses núcleos hipotalâmicos. 
⇒ Além disso, são responsáveis pela produção de hormônios ou do controle da sua produção (comandos estimuladores ou inibidores), incluindo o armazenamento na neuro-hipófise, na hipófise ⤍ função endócrina.
1. N. Preóptico
2. N. Supraquiasmático - relógio biológico (luminosidade); tem ligação importante com a pineal. 
3. N. Supraóptico
4. N. Hipotalâmico Anterior / Área
5. N. Paraventricular
6. N. Dorsomedial
7. N. Ventromedial
8. N. Arqueado
9. N. Hipotalâmico Posterior / Área
Divisão segmentar: antiga :)
· Periventricular - controla a libertação de hormonas do lobo anterior da hipófise 
· Intermediária (Medial) - regula o sistema nervoso autônomo, a libertação de hormonas do lobo posterior da hipófise e o ritmo circadiano 
· Lateral - controlaas emoções devido às suas conexões com o sistema límbico e regula a alimentação e o ciclo sono-vigília
· As substâncias quando de natureza química desconhecida são chamadas de Fatores de Liberação ou Fatores de Inibição 
· (RF = Releasing Factor) ou (IF = InhibiIng Factor) 
· Após a sua idenIficação passam a ser chamados de Hormônios de liberação ou Hormônios de Inibição. (RH = Releasing Hormone) ou (IH = InhibiIng Hormone)
	Principais Funções
· Regulação da Adenohipófise
· Regulação da Diurese
· Regulação do Fluxo de Leite Materno e Contrações do Parto
· Regulação da Temperatura
· Controle do SNA
· Regulação da Fome, Sede, Emoções
Epitálamo 
Comissura Posterior
Comissura das Habênulas
Pineal: principal elemento do epitálamo 
· Melatonina: controle do ciclo sono-vigília; estimulação no período noturno (ausência de luz) e estimulação no período diurno (presença de luz) 
· Age em sincronia com o núcleo supraquiasmático do hipotálamo (relógios biológicos).
· A melatonina também estimula a hipófise sobre os hormônios gonadotróficos. 
· sede, fome
Subtálamo
⤍ Região de transição do mesencéfalo para o diencéfalo. Não tem elementos que macroscópicamente o caracterize. 
Menor região do diencéfalo 
Núcleo Subtalâmico: relacionado, junto da substância nigra, com funções motoras involuntárias. Faz parte do sistema extrapiramidal. Lesão ⤍ hemibalismo: grandes movimentos involuntários que os pacientes podem apresentar. 
Casos:
· fibromialgia
· Apendicite
· Ascite + derrame pleural
CEREBELO
RELAÇÕES ANATÔMICAS:
· Responsável por coordenação motora (movimentos voluntários), tônus muscular, equilíbrio e propriocepção. 
· Está localizado na região inferior do cérebro e posteriormente ao tronco encefálico, ao qual se liga pelo pedúnculos cerebelares. Está alojado na base do osso occipital (região póstero-inferior da calota craniana ⤍ fossas cerebelares). 
· Na região entre o tronco encefálico e o cerebelo nós temos a cavidade do 4o ventrículo. 
DIVISÃO ANATÔMICA:
Vérmis cerebelar: porção central ligada diretamente ao tronco cerebral pelos pedúnculos cerebelares. 
Hemisférios Cerebelares: porções laterais
- Folhas: linhas (adentram no parênquima formando sulcos)
Vérmis: 
· Alguns sulcos se aprofundam no tecido do vérmis cerebelar, e passam a ser chamados de fissuras cerebelares que dividem o vérmis cerebelar em segmentos. 
· A união de folhas representa os lóbulos e sua junção forma os lobos. 
· Essas divisões coloridas são lóbulos. 
· A língula só existe no vérmis.
Hemisférios Cerebelares
Asa do Lóbulo Central - folhas que seguem do lóbulo central do vérmis. 
Parte Anterior do Lobo Quadrangular - folhas que seguem do lóbulo do culmen 
Parte Posterior do Lobo Quadrangular - folhas que seguem do lóbulo do declive
· Divididos pela fissura prima
Lóbulo Semilunar Superior - folhas que seguem do lóbulo do folium
Lóbulo Semilunar Inferior - folhas que seguem do lóbulo do tuber
· Divididos pela fissura horizontal
Lobo Biventre - folhas que seguem do lóbulo piramidal
Tonsilas - folhas que seguem do lóbulo da úvula
Flóculo - folhas que seguem do lóbulo nódulo
DIVISÃO ONTOGENÉTICA:
Lobo Flóculo-Nodular - porção do cerebelo que primeiro surgiu ao longo do desenvolvimento das espécies. 
Lobo Anterior - língula, central, cúlmen e declive. 
Lobo Posterior
DIVISÃO FILOGENÉTICA:
Arquicerebelo: região mais primitiva formada no lobo flocular - intimamente relacionado com a região posterior do tronco. No 4o ventrículo está o assoalho vestibular, local de onde saem diversos núcleos relacionados com a função vestibular do 8o par craniano. 
· Controle do equilíbrio corporal e mov. ocular
Paleocerebelo: lobo anterior do cerebelo. 
· Controle do equilíbrio, tônus muscular e fala
Neocerebelo: lobo posterior do cerebelo. 
· Controle da coordenação motora (movimentos refinados)
NÚCLEOS CEREBELARES: 
· Denteado: maior
· Emboliforme
· Globoso
· Fastigial
⟶ Estão envolvidos nos movimentos involuntários e no refinamento dos movimentos voluntários
FUNÇÕES CEREBELARES:
1. Manutenção do equilíbrio e postura
2. Controle do tônus muscular
3. Controle dos movimentos voluntários
a. Planejamento
b. Correção do movimento
4. Aprendizagem motora
a. Fibras olivo-cerebelares
Síndrome do arquicerebelo: perda do equilíbrio, dificuldade de manter-se em pé
Síndrome do paleocerebelo: perda do equilíbrio, ataxia dos MMII e alguma alteração do tônus muscular
Síndrome do neocerebelo: incoordenação motora
⟶ Manifestações clínicas: ataxia (perda da harmonização dos movimentos - aumenta a base), disartria (dif. de fala), nistagmo, hipotonia e tremor
TELENCÉFALO
· É a maior região do encéfalo e encobre totalmente o diencéfalo.
· O dois hemisférios cerebrais são parcialmente separados por um fissura - fissura longitudinal
· Cada hemisfério é composto por uma extremidade anterior (polo frontal), posterior (polo occipital) e lateral (polo temporal).
LOBOS:
· O sulco central divide o encéfalo no lobo frontal e lobo parietal.
· Na face súpero-lateral, não existe um sulco que delimita a separação de lobo parietal para lobo occipital. Na face medial, temos o sulco parieto-occipital dividindo esses lobos. 
· O sulco lateral divide o lobo temporal do frontal e do parietal.
· Abaixo do sulco lateral temos o lobo da ínsula, que é envolvida por todos os outros lobos. 
FACE SÚPERO-LATERAL:
Face súpero-lateral
· Giro pré-central: localizado entre o sulco central e o pré-central. Essa é a área cortical MOTORA principal do nosso cérebro - de onde partem as informações motoras voluntárias para o sistema piramidal. 
· Homúnculo motor de Penfield. 
· Giro frontal superior, médio e inferior: relacionados com a função motora (planejamento do movimento), de memória
· Giro frontal inferior: área de Broca - palavra falada
Lobo Parietal
· Giro pós-central: área cortical somestésica/ somática - SENSORIAL. 
· Homúnculos sensorial de Penfield
Lobo Occipital
Sulcos e giros occipitais. 
Lobo Temporal
· Relacionados à interpretação de sinais AUDITIVOS, em especial no giro temporal superior. 
Lobo Ínsula
· Bastante envolvidas nos comportamentos - luta, defesa, proteção, agressividade
RESUMO: Face Súpero-Lateral
FACE MEDIAL:
O centro orbital da visão se encontra no sulco calcarino
Giro do cíngulo: relacionado com o sistema límbico
FACE INFERIOR:
O sulco rinal integra o rinencéfalo - responsável pela interpretação dos cheiros e integração com áreas do córtex (lobo frontal inferior e lobo temporal), trazendo lembranças. 
Sulco do hipocampo: integração com o sistema límbico.
Sistema límbico: Giro do cíngulo + fórnix + uncus + giro parahipocampal. 
VENTRÍCULOS LATERAIS
4o ventrículo ⤍ aqueduto de Sylvius/cerebral ⤍ 3o ventrículo ⤍ forames interventriculares ⤍ ventrículos laterais (antigamente o da direita era chamado de 1o e o do lado esquerdo de 2o ventrículo). 
Corpo Caloso: maior de todas as comissuras (interliga um hemisfério ao outro)
· Rostro: início do corpo caloso (região mais ântero-inferior) - menos fibras
· Joelho
· Tronco
· Esplênio
Septo Pelúcido: divide a região anterior dos dois ventrículos laterais. 
Fórnix: 
· Coluna
· Corpo
· Ramo
ESTRUTURA INTERNA:
Substância Branca – Centro medular do cérebro
Fibras de associação: interligam regiões telencefálicas homolaterais/ipsilaterais (do mesmo lado). Correspondem a maior parte dos tratos
· Fascículo do cíngulo: une o lobo frontal ao temporal
· Fascículo longitudinal superior: liga os lobos frontal, parietal e occipital
· Fascículo longitudinal inferior: une o lobo occipital ao temporal
· Fascículo unciforme: liga o lobo frontal ao temporal
Fibras Comissurais: Interconectam regiões cerebrais de ambos os hemisférios
· Comissura anterior: cruza o plano mediano bem próximo ao 3o ventrículo, hipotálamo, quiasma óptico. 
· Fórnix
· Corpo Caloso
Fibras de Projeção: Conectam regiões corticais com estruturas subcorticais incluindo diencéfalo, cerebelo e tronco encefálico (são fibras ascendentes e descendentes).
Fórnix
Cápsula interna: maior local de passagemSubstância Cinzenta - periférica
⇒ Núcleos da Base
Núcleos: aglomerados de corpos neuronais que ficam inseridos no interior da substância branca. 
· Núcleo lentiforme: putâmen + globo pálido. Regulação de movimentos enviando mensagens motoras vindas do núcleo caudado ao tálamo
· Núcleo caudado: processo de memória e aprendizagem
· Amígdala: alarme cerebral - "luta ou fuga". 
- Os núcleos da base estão envolvidos com os movimentos involuntários ⤏ 
 Sistema extrapiramidal. 
Núcleos corpo estriados: n. caudado + putâmen + globo pálido
N. de Meynert: Não se sabe ao certo sua função, mas existem estudos que o associam a doenças como o Alzheimer e a epilepsia. 
N. accumbens: acredita-se que ele tenha relação com comportamentos compulsórios, convencimento 
VIAS NERVOSAS
VIAS AFERENTES SOMÁTICAS:
São as informações sensoriais/sensoriais que ascendem para o córtex sensitivo somático (córtex somestésico), no giro pós-central.
Via térmico dolorosa:
Os receptores (terminações nervosas livres, c. de Ruffini e c. Krause) são os primeiros a captar uma variação no impulso elétrico percebido nas extremidades. Estes são diretamente conectados ao 1o neurônio sensitivo (dendritos), que tem seu corpo celular localizado no gânglio dorsal e adentra a medula pelo coluna posterior da medula. É nesse local que ele se liga ao 2o neurônio sensitivo, que está na substância cinzenta.
Este 2o neurônio cruza para o lado oposto, formando o trato espinotalâmico lateral (sensações térmico dolorosas), na região do funículo lateral da ME, e ascende para o tálamo. 
Quando esses neurônios passam pela região da ponte, eles se aglomeram e se juntam com as fibras do trato espinotalâmico anterior (sensações de tato e pressão), constituindo o lemnisco espinhal. É esse lemnisco que se liga ao 3o neurônio sensitivo, presente na região do VPL no tálamo, e que permite que as fibras, enfim, partam para o córtex sensitivo. 
Via tato-pressão:
Os receptores (c. de Meissner, Pacini, discos de Meckel) conduzem os estímulos para o 1o neurônio, que encaminha os estímulos para a coluna posterior da medula, local onde encontramos o 2o neurônio sensitivo. Esse neurônio cruza para o funículo anterior da ME e forma o trato espinotalâmico anterior. Na ponte, esse trato se une ao trato espinotalâmico lateral, forma o lemnisco espinhal, que se liga ao 3o neurônio sensitivo no VPL do tálamo e depois ascende para o córtex sensitivo. 
Via da propriocepção consciente e tato epicrítico: 
Receptores mecanossensorial ⤍ 1o neurônio ⤍ ME ⤍ adentra no fascículo grácil e cuneiforme (funículo posterior) ⤍ ascende para o bulbo ⤍ é nos tubérculos dos fascículos que se encontra o 2o neurônio ⤍ esse neurônio cruza para o lado oposto (fibras arqueadas internas) ⤍ ascende para o tálamo até o VPL ⤍ sinapse com o 3o neurônio ⤍ córtex sensitivo 
Via da propriocepção inconsciente:
Receptor ⤍ 1o neurônio ⤍ região posterior da ME ⤍ sinapse com 2o neurônio na região do corno da ME ⤍ esse neurônio agora tem 2 caminhos a tomar:
· Fibras ipsilaterais ⤍ trato espinocerebelar posterior
· Fibras contralaterais ⤍ trato espinocerebelar anterior
Esses dois tratos ascendem para o cerebelo pelo pedúnculo cerebelar superior. 
VIAS AFERENTES DOS NERVOS CRANIANOS:
Via do nervo trigêmeo (V):
· Nervo misto: estímulos sensitivos da face + mastigação
· A herpes pode causar a neuralgia do trigêmeo, que causa uma dor muito forte 
Receptores ⤍ 1o neurônio ⤍ adentra a o SNC pelo gânglio trigeminal (região ântero-lateral da ponte) ⤍ passa para o núcleo sensitivo trigeminal (próximo a região reticular do tronco), onde está o 2o neurônio ⤍ cruza para o lado contralateral (fibras arqueadas externas) ⤍ formam o lemnisco trigeminal ⤍ vão para o VPM no tálamo, onde está o 3o neurônio sensitivo ⤍ córtex somestésico 
· O núcleo sensitivo também recebe prolongamentos do VII, IX e X pares (responsáveis pela sensibilidade mais interna da face). 
Via gustativa:
Receptores gustativos na língua ⤍ 1o neurônios do VII, IX e X par (localizados nos gânglios geniculados do VII e g. inferior do IX e X par) ⤍ faz sinapse com o 2o neurônio no núcleo do trato solitário ⤍ agora chamadas de fibras solitários-talâmicas ascendem para o VPM ⤍ sinapse com o 3o ⤍ córtex gustativo (giro frontal inferior) 
Via olfatória:
Receptores ⤍ células olfatórias (presentes no teto da cavidade nasal superior) são o 1o neurônio ⤍ ultrapassa a lâmina crivosa do osso etmóide ⤍ nervo olfatório ⤍ adentra o bulbo olfatório, onde se encontra o 2o neurônio ou células mitrais ⤍ forma o trato olfatório ⤍ se dirigem para o giro parahipocampal e giro uncus (rinencéfalo) 
Ligação com o sistema límbico. 
Via auditiva:
Receptor do órgão espiral de Corti (interior da cóclea) ⤍ 1o neurônio (porção coclear do VIII par) ⤍ adentra na região dos núcleos cocleares dorsal e ventral, na ponte, local onde está o 2o neurônio ⤍ parte cruza e parte ascende do mesmo lado ⤍ formam o lemnisco lateral ⤍ colículo inferior, onde encontramos o 3o neurônio (mesencéfalo) ⤍ corpo geniculado medial, 4o neurônio (diencéfalo) ⤍ lobo temporal (giro temporal transverso)
Vias vestibulares:
Receptores presentes nos canais semicirculares ⤍ 1o neurônio (fibras da parte vestibular do VIII par) ⤍ tronco encefálico ⤍ sinapse com o 2o neurônio no assoalho do 4o ventrículo (área vestibular - 4 núcleos vestibulares) ⤍ daí há duas opções: Cerebelo (arquicerebelo - equilíbrio) ou lobo temporal e parietal (interage com os núcleos dos III, IV e VI pares.
Via óptica:
Receptores (células fotorreceptoras da retina - cones e bastonetes) ⤍ células ganglionares reunidas = nervo óptico (1o neurônio) ⤍ quiasma óptico ⤍ trato óptico ⟶ podem ir para:
· Colículos superiores (mesencéfalo)
· Corpo geniculado lateral ⤍ radiações ópticas ⤍ sulco calcarino (lobo occipital)
VIAS EFERENTES:
Via piramidal:
Trato córtico-espinhal: 
Os motoneurônio do giro pré-central descem ⤍ pedúnculos cerebrais (região anterior do mesencéfalo) ⤍ região anterior da ponte ⤍ região anterior do bulbo ⤍ decussação das pirâmides ⤍ trato córtico-espinhal cruzado
Fibras que não cruzam no bulbo ⤍ trato córtico-espinhal direto (cruzam na medula)
Fibras que não cruzam de forma alguma (< 1%) ⤍ trato córtico-espinhal solitário
Na medula, um desses tratos faz sinapse com o 2o neurônio, que vai em direção aos músculos.
Movimentos voluntários. 
Trato córtico-nuclear:
Vão para os nervos cranianos que têm função motora
O IX par é o único que tem sua origem aparente posterior no tronco encefálico
Sistema extrapiramidal

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