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Analogia - Direito Penal

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Analogia 
 Direito Penal 
 
ANALOGIA 
• Forma de integração do direito. 
• Não existe norma para o caso concreto (lacunas). 
• Cria-se nova norma a partir de outra ou do todo do ordenamento jurídico. 
• É possível sua aplicação no direito somente a favor do réu. 
A analogia só será feita para beneficiar o réu: 
IN BONA PARTEM – em benefício do réu 
Permite absolvição ou aplicação da pena mais branda a uma situação não expressa na lei. 
IN MALA PARTEM – adota-se a lei prejudicial ao réu (de caso semelhante) 
É impossível de ser aplicado. 
Analogia significa aplicar uma hipótese, não regulada por lei, à legislação de um caso semelhante. Podemos citar, por 
exemplo, o caso do artigo 128 CP que trata do aborto. Ele só é permitido em casos excepcionais e que seja feito por 
médico. Porém, análise um fato que uma mulher tenha sido estuprada em uma cidade longe de um posto médico e ela 
tenha ido a uma parteira e pedido que a mesma faça um aborto. Nesse caso a parteira certamente será beneficiada com 
o uso da analogia, pois é perdoável que a mulher não tenha procurado um médico por morar em uma região distante, e 
a parteira, por querer ajudar e fazer sua parte, tenha feito o aborto. Portanto, a analogia precisa ser analisada e estudada 
em cada caso. 
INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA X ANALOGIA 
INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA ANALOGIA 
Há uma norma a ser aplicada no caso concreto Não existe norma a ser aplicada no caso concreto 
O legislador utiliza exemplos para, depois, utilizar a fórmula 
genérica 
Utiliza-se uma norma já existente ou um princípio geral do 
direito que regulamente um caso semelhante para ser 
aplicada ao caso concreto 
Pode se dar tanto em benefício quanto em prejuízo do 
réu 
Somente ocorre em benefício do réu 
 
QUESTÃO DE CONCURSO 
→ Na lei penal, a viabilidade da interpretação analógica compreende tão somente o sistema da alternância expressa, 
ou seja, quando a própria norma penal indica claramente a indispensabilidade da interpretação analógica. (MP/BA 
– PROMOTOR – CEFETBAHIA – 2018). ERRADA 
→ Na atividade de interpretação da norma penal, admite-se a criação de elementos ou o preenchimento de lacunas, 
já a integração da regra penal foge a esse universo. (MP/BA – PROMOTOR – CEFETBAHIA – 2018). ERRADA 
→ A utilização da analogia em matéria penal torna-se complexa porque se encontra presente o princípio da legalidade 
e, dessa maneira, a regência é conduzida pela lei em sentido estrito, mas diante de uma lacuna, todo e qualquer 
caso concreto poderá ser resolvido dentro das fronteiras legais pela integração do sistema. (MP/BA – PROMOTOR 
– CEFETBAHIA – 2018). CORRETA 
→ A analogia consiste em aplicar-se a uma hipótese já regulada por lei uma disposição mais benéfica relativa a um 
caso semelhante. (PREFEITURA DE TEIXEIRA DE FREITAS/BA – PROCURADOR MUNICIPAL – IBEG – 2016). 
ERRADA 
→ A analogia consiste em aplicar-se a uma hipótese já regulada por lei uma disposição mais benéfica relativa a um 
caso semelhante. (PREFEITURA DE TEIXEIRA DE FREITAS/BA – PROCURADOR MUNICIPAL – IBEG – 2016). 
ERRADA 
→ Entende-se por analogia o processo de averiguação do sentido da norma jurídica, valendo-se de elementos 
fornecidos pela própria lei, através de método de semelhança. (PREFEITURA DE TEIXEIRA DE FREITAS/BA – 
PROCURADOR MUNICIPAL – IBEG – 2016). ERRADA 
→ Na interpretação analógica, existe uma norma regulando a hipótese expressamente, mas de forma genérica, o 
que torna necessário o recurso à via interpretativa. (PREFEITURA DE TEIXEIRA DE FREITAS/BA – PROCURADOR 
MUNICIPAL – IBEG – 2016). CERTA 
→ Não se admite o emprego de analogia para normas incriminadoras, uma vez que não se pode violar o princípio 
da reserva legal. (PREFEITURA DE TEIXEIRA DE FREITAS/BA – PROCURADOR MUNICIPAL – IBEG – 2016). CERTA

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