Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Synthya Bomtempo - Olho – ANATOMIA E FISIOLOGIA CLASSIFICAÇÃO: • Túnica externa (fibrosa) – composta pela córnea, pelo limbo e pela esclera • Média (úvea) – composta pela íris, corpo ciliar e coróide. • Interna – composta pela retina. CÓRNEA Promove a proteção do globo ocular, é transparente, não vascularizada e muito inervada. Ceratite é a inflamação da córnea. Se essa ceratite ultrapassa o epitélio da córnea gera uma cicatriz e muitas vezes é necessário transplante de córnea. CONJUNTIVA A conjuntiva é uma membrana mucosa transparente que recobre o globo ocular. Ela é dividida em bulbar (cobre o globo ocular) e palpebral (cobre a pálpebra) Synthya Bomtempo Abaixo da conjuntiva está a esclera, que é uma estrutura mais opaca (o branco do olho). Entre a esclera e a córnea está o limbo, onde estão as células tronco, que promove a ploriferação da córnea e sua nutrição. Conjuntivite é a inflamação da conjuntiva. A quemose é o edema da conjuntiva. O pterígio é a degeneração da conjuntiva ocular e pode entrar na córnea. ÍRIS Está localizada na porção anterior da úvea. Seu orifício central é a pupila. Sua função é controlar a luz penetrante. Miose é o fechamento da pupila e midríase é a abertura a pupila. CRISTALINO O cristalino fica atrás da íris, não possui inervação e nem vascularização. Sua função é de adaptação visual. Ele é preso pelos ligamentos chamados de zônula, que liga o cristalino aos processos ciliares. Os processos ciliares produzem o humor aquoso, esse líquido passa pelas câmaras posterior e anterior, sendo drenado na câmara anterior. Caso esse dreno não funcione bem, aumenta a pressão ocular, causando GLAUCOMA. A acomodação ocular é feita pela contração e relaxamento dos músculos ciliares, que mudam a convergência do cristalino. A catarata é a opacificação do cristalino, comum da velhice (catarata senil). CORÓIDE É a última parte da úvea e tem como função nutrir parte da retina. Aproximadamente, 80% do olho é composto pelo humor vítreo (água, colágeno e ácido hialurônico), esse gel mantém a forma do nosso olho. Ao longo da vida o vítreo se torna mais aquoso, ocorrendo seu descolamento da ratina e causando “mosca volante”. RETINA Synthya Bomtempo A retina é a parte mais interna do olho e faz a transdução. Possui dez camadas. A mácula é a região da retina que fica a visão nítida/central. A toxoplasmose congênita afeta essa região e afeta profundamente a visão. Cones e bastonetes ficam na fóvea (parte interior da mácula). NERVO ÓPTICO Dividido em: intraocular, orbital, intracanalicular e intracraniana. ANAMNESE Os elementos de identificação são sempre importantes no raciocínio diagnóstico, pois algumas afecções oculares ocorrem com mais frequência em determinadas idades e sexos. A profissão deve ser sempre valorizada, pois alguns tipos de trabalho favorecem o aparecimento de certas afecções. Os hábitos alimentares têm importante papel nas afecções carenciais, como a avitaminose A, que causa olho seco, úlcera de córnea, cegueira noturna e transtornos na visão cromática. O uso abusivo de bebidas alcoólicas e o tabagismo podem conduzir à diminuição da acuidade visual por lesão desmielinizante do nervo óptico. SINAIS E SINTOMAS • Sensação de corpo estranho • Queimação ou ardência – geralmente causada por refração (grau) conjuntivite, ceratite, diminuição do sono, produto externo. • Prurido • Sensação de olho seco • Lacrimejamento ou epífora • Dor ocular – podem ser causadas por inflamação, infecção, aumento da pressão ocular, glaucoma • Fotofobia • Cefaleia – frontal, geralmente no final do dia, quando é de origem oftalmológica. • Hemeralopia e nictalopia. • Xantopsia, iantopsia e cloropsia. • Diplopia • Escotoma Synthya Bomtempo • Hemeralopia e nictalopia - a hemeralopia ou “cegueira diurna” caracteriza-se por uma função deficiente dos cones. A nictalopia ou “cegueira noturna” é mais comum e relaciona-se com uma deficiente função dos bastonetes. • Nistagismo - são movimentos repetitivos rítmicos dos olhos. • Dismetria ocular - representa uma série de movimentos conjugados pendulares, de amplitude decrescente, que ocorrem durante a mudança de fixação. Os olhos executam um movimento exagerado, ultrapassando o objeto de fixação. Pode haver hipermetria ou hipometria. • Flutter - é um tipo de movimento ocular conjugado, involuntário, em salvas intercaladas por períodos de imobilidade. • Diminuição e perda da visão (AMAUROSE) • Secreção ocular XANTOPSIA, IANTOPSIA E CLOROPSIA Xantopsia: visão amarelada Iantopsia: visão violeta Cloropsia: visão verde DIPLOPIA Visão dupla É importante conhecer o momento do aparecimento da diplopia, se constante ou intermitente, se ocorre em certas posições do olhar ou a determinadas distâncias, se os dois objetos vistos são horizontais ou verticais. ESCOTOMA É uma área de cegueira parcial ou completa, dentro de um campo visual normal ou relativamente normal. Neste ponto, a visão diminui apreciavelmente em relação à parte que o circunda. Os escotomas podem ser unilaterais ou bilaterais e devem ser investigados quanto a posição, forma, tamanho, intensidade, uniformidade, início e evolução. Quanto à posição, um escotoma pode ser central (quando corresponde ao ponto de fixação), periférico (quando situado distante do ponto de fixação) e paracentral (quando situado próximo ao ponto de fixação). Com relação à forma, pode ser circular (traduz uma lesão focal na retina e na coroide), oval (indica uma lesão do feixe papilomacular, sendo característico da neurite retrobulbar), arciforme (característico do glaucoma crônico), cuneiforme (ocorre nas afecções coroidianas justapapilares ou na atrofia óptica), anular (o central indica lesão macular, o paracentral corresponde ao glaucoma crônico e o periférico, à degeneração pigmentar da retina), pericecal (em todas as alterações que rodeiam e incluem a papila – glaucoma crônico simples, edema de papila, neurite óptica) e hemianóptico (lesão quiasmática). O tamanho tem pouca importância, embora possa mostrar a gravidade da lesão. O mesmo escotoma pode variar de tamanho de um dia para outro, dependendo Synthya Bomtempo da progressão da doença que o produz. Com relação à intensidade, varia da cegueira absoluta a um mínimo de perda da acuidade visual. O escotoma tem uniformidade quando responde da mesma forma, em toda a sua área, a estímulos da mesma intensidade. Escotomas de alta intensidade e uniformidade, relativamente raros, são facilmente demonstrados até por métodos rudimentares de perimetria. O início e a evolução podem ser de grande importância clínica, havendo marcadas diferenças entre as várias doenças. Assim, o início de um escotoma em uma ambliopia pelo uso de tabaco é gradual em seu curso e de evolução muito lenta, enquanto o escotoma central, na esclerose múltipla, aparece em horas. TERMINOLOGIAS DE DIMINUIÇÃO OU PERDA DE VISÃO Ambliopia – um dos olhos não transmite corretamente a imagem para o cérebro. Amaurose – perda total da visão por problemas no nervo óptico. Hemeralopia – “cegueira diurna” é a diminuição da visão com a diminuição da quantidade de luz devido a deficiência de cones. Nictalopia – “cegueira noturna” é a diminuição da visão com a diminuição a luz devido a deficiência de bastonetes. Diplopia – visão dupla. O paciente não consegue fixar a fóvea no objeto, havendo um desvio ocular. Hipermetropia – dificuldade para focar de perto devido a um “olho curto”. Presbiopia – dificuldade para focar de perto devido à velhice (músculos ciliares enrijecidos) Miopia – dificuldade para focar de longe devido a um olho “longo”. Astigmatismo – dificuldade focal devido a alterações na curvatura da córnea. EXAME FÍSICO Feito pela inspeção e palpação. GLOBO OCULAR E CAVIDADE ORBITÁRIA ⎯ Hipertelorismo: grande afastamento das duas cavidades⎯ Hipoplasia orbitária bilateral e simétrica ⎯ Microftalmia: olhos menores que o normal Na palpação da órbita, investiga-se principalmente a reborda óssea, procurandose solução de continuidade, fraturas e espessamento. Presença de crepitação (estalo/ruído) traduz passagem de ar de algum seio da face para o tecido subcutâneo. Nevos (pinta) e melanomas EXOFTALMIA Synthya Bomtempo protrusão do globo ocular APARELHO LACRIMAL Para reconhecer pequenos aumentos de volume, é necessário levantar a pálpebra do paciente, pedindose a ele que olhe para baixo e para dentro. Pela palpação, avaliamse a consistência, a profundidade e a sensibilidade das glândulas lacrimais. ⎯ EPÍFORA: excesso de lágrimas PÁLPEBRAS Pela inspeção, investigam-se a cor, a textura, a posição e os movimentos das pálpebras, além de eventual presença de edema. Na região periocular, procurase observar se os cílios estão virados para dentro (triquíase), se houve queda (madarose) ou se os cílios se tornaram brancos (poliose). No local de implantação dos cílios, deve-se investigar a presença de hiperemia, escamas e úlceras, alterações comuns nas blefarites. A borda da pálpebra deve estar em aposição ao globo, e não invertida (entrópio) ou evertida (ectrópio). ⎯ Lagoftalmia: a pálpebra inferior não consegue cobrir o globo ocular CONJUNTIVA E ESCLERA A conjuntiva é uma membrana mucosa, transparente e fina, que reveste a esclera até o limbo e a superfície posterior da pálpebra. Por debaixo da conjuntiva, é possível, às vezes, observar alguns vasos tortuosos – são os vasos episclerais. Excetuandose estes vasos e eventuais depósitos de pigmentos, a esclera normal tem cor brancoporcelana. Esta cor pode modificarse por depósitos de pigmentos, como acontece na icterícia e na melanose ocular, em que ocorre depósito de bilirrubina e melanina, respectivamente Hemorragia subconjuntival – geralmente por hipertensão CÓRNEA ⎯ Microcórnea ⎯ Megalocórnea Ao se observar a câmara anterior, através de uma boa iluminação, de preferência com a lâmpada de fenda, devem-se notar a profundidade, a turvação do humor aquoso (irite), a presença de sangue (hifema) e o acúmulo de exsudato celular (hipópio). Ceratocone – córnea em formato de cone Leucoma corneano PUPILA Synthya Bomtempo pupilas de tamanhos diferentes (anisocoria) O reflexo pupilar à luz é testado da seguinte maneira: com uma iluminação uniforme sobre a face do paciente, fazse incidir um feixe luminoso sobre um dos olhos. A pupila normal contraise vigorosa e rapidamente, mantendo esta contração. É o reflexo fotomotor direto. A pupila do outro olho deve contrairse simultaneamente e com a mesma intensidade – é o reflexo fotomotor indireto ou consensual. O outro reflexo a ser investigado é o reflexo para perto Diminuição: luz, sonolência, diminuição da atividade simpática, intoxicação de narcóticos, pilocarpina Aumento: escuro, excitação, susto (ativação simpática) aumento da pressão intraocular, isquemia cerebral, atropina, colírios decongestionantes Reflexo fotomotor direto e consensual – o direto é quando avalia o olho que joga a luz e o consensual é quando joga a luz no olho e analisa o outro. O normal é ambom diminuires CRISTALNO Em relação à posição do cristalino, pode-se encontrar deslocado (luxado) Com o oftalmoscópio, pode-se caracterizar a perda de transparência do cristalino (catarata) pelo desaparecimento do clarão pupilar. ÍRIS Sem íris (ver o nome - Cologoma TESTE DE ACUIDADE VISUAL Escalas (diferença de tamanho) TESTE DE VISÃO DE CORES Daltonismo Patologias maculares – consequencia da cloroquina TESTE DE VISÃO DE CONRASTRE Ver se visualiza as coisas com a diminuição do contraste MOTILIDADE OCULAR Teste de múculos: músculos retos, oblíquos, inferior e superior Teste que identifica paralisias intraoculares Desvios devem ser considerados probremas neurológicos Estrabismo convergente (desvio para dentro) e divergente (desvio para fora), hipertropis (um olho sobre outro) Synthya Bomtempo TRATO ÓPTICO
Compartilhar