Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Audição e Equilíbrio Audição → A energia sonora é transmitida através dos meios gasoso, líquido e sólido à criando a vibração das moléculas do meio → O ar é o meio mais comum em que ouvimos a energia sonora → As ondas sonoras dependem de uma amplitude e de uma frequência → Qualquer coisa capaz de perturbar as moléculas (objetos de vibração) à serve como fonte sonora → Um mecanismo básico de produção do som utilizando um diapasão como exemplo → Som é a interpretação da amplitude, frequência e duração das ondas sonoras. → A audição é a nossa percepção da energia carregada por “ondas sonoras” → Quando percutido, o diapasão vibra, criando distúrbios nas moléculas de ar que produzem a onda sonora → A onda sonora consiste em zonas de compressão (moléculas estão mais próximas e a pressão está aumentada) e zonas de rarefação (moléculas estão mais afastadas e a pressão é baixa) QUANTO MAIOR A AMPLITUDE O IIOIIIO MAIS ALTO O SOM → Uma onda sonora medida ao longo do tempo consiste em pressões de rápida alternância. → Pressão alta durante a compressão das moléculas → Pressão baixa durante rarefação → A diferença entre a pressão das moléculas nas 2 zonas determina a amplitude da onda. → Relacionada com o volume do som FREQUÊNCIA DA ONDA SONORA (HERTZ) → A frequência de vibração da onda sonora determina o timbre que ouvimos → Quanto mais rápida a vibração mais alto o timbre → Ondas de baixa frequência percebida como som baixo → grave → Ondas de alta frequência percebida como som alto → agudo → Frequência número de oscilações por unidade de tempo/ Hertz → O som é a interpretação do cérebro da frequência, amplitude e duração das ondas sonoras que chegam até nossas orelhas → O cérebro traduz a frequência das ondas em um som INTENSIDADE → Conversa normal nível de ruído de 60dB. → A partir de 80 dB já ocorrem danos nos receptores auditivos TRANSDUÇÃO 1. Vibração mecânica 2. Ondas fluidas 3. Sinais químicos 4. Potenciais de ação A ORELHA: AUDIÇÃO → Órgão sensorial especializado em duas funções distintas: audição e equilíbrio → Orelha externa, média e interna → Complexo vestibular da orelha interna é o sensor do equilíbrio → Restante da orelha é utilizado pra audição DOIS DISCOS MEMBRANOSOS: → Janela oval (janela do vestíbulo) à qual o estribo se fixa → Janela redonda (janela da cóclea) separa o líquido que preenche a cóclea do ar que preenche a orelha média. → A força total de uma onda sonora aplicada a membrana timpânica é transferida para a janela oval (área menor) à força aumentada em 20X. → A energia transmitida para a orelha interna pode ser reduzida pela contração de músculos: • Músculo tensor do tímpano à fixa-se ao martelo • Músculo estapédio à fixa-se ao estribo → Contração leva a amortecimento do movimento ósseo CÓCLEA → É a região do ouvido interno onde as ondas sonoras são convertidas primeiro em ondas de fluidos e então sinais químicos e finalmente em potencial de ação. → A cóclea contém o aparato de transdução sensorial → Órgão de corti → Um espiral dividida em três partes: • Rampa Vestibular – perilinfa • Rampa Timpânica – perilinfa • Rampa Média (ducto coclear) – endolinfa TRANSDUÇÃO DO SOM → O órgão de corti está sob a membrana basilar → A informação vem através de vibrações para a janela oval, provando ondas liquidas na rampa vestibular, que causam oscilações na rampa média, levando a uma alteração mecânica nas células ciliadas, os estereocílios que presentes no órgão de corti TRANSMISSÃO SONORA → Nesse movimento de ondas, são provocadas alterações mecânicas nos estereocílios que vão levar a abertura ou fechamento de canais iônicos → Quando os estereocílios se movimentam em direção ao sineocílio maior, provoca a abertura de canais iônicos, com consequente entrada de íons principalmente potássio e cálcio, levando a despolarização da célula ciliada e liberação por exocitose de glutamato que desenvolve potenciais de ação no nervo coclear → Quando ocorre o sentido inverso, e os estereocílios viram em direção ao menor estereocílio, os canais iônicos se fecham, cessando a entrada de potássio e cálcio, e consequentemente a célula hiperpolariza e a liberação de glutamato cessa AMPLIFICADOR COCLEAR → Células ciliadas internas (95%) - Elementos sensoriais, aferentes → Células ciliadas externas (5%) - Elementos motores, eferentes, Feixe olivococlear, Refinam a precisão tonotópica → Embora haja 4 x mais células ciliadas externas do que internas PROJEÇÃO → Via de ascensão – córtex auditivo primário → Locais de processamento da informação por todas as regiões do tronco encefálico → A informação ascende de forma ipsilateral e contralateral → Chega de forma ipsilateral a partir das orelhas no bulbo, mas a partir do bulbo, fibras ascendem tanto de forma contralateral e ipsilateral, identificando que a informação vai atingir os dois lados CIRCUITO AUDITIVO → A informação chega através do nervo coclear no bulbo, entra no núcleo coclear dorsal através da estria dorsal, intermedia e principalmente corpo trapezoide, então, ascende para o núcleo olivar superior na ponte, a partir daí, se tem sempre cruzamento de fibras → Vai via lemnisco lateral até o colículo inferior no mesencéfalo → A partir desse colículo inferior, ascende ipsilateral para o tálamo, corpo geniculado medial do tálamo, essas fibras fazem sinapse e ascendem em sentido ao córtex auditivo primário CIRCUITO AUDITIVO → Receptores (células estereociliadas), → Neurônios sensoriais e via ascendente (nervo coclear - VIII), → Núcleos e áreas corticais auditivas. SUBMODALIDADES AUDITIVAS 1. Discriminação da intensidade sonora (amplitude da onda) 2. Discriminação de tons (frequência da onda) 3. Localização espacial dos sons. Discriminação da intensidade sonora (amplitude da onda) → Quanto mais alto o som: • Maior a amplitude de vibração da membrana basilar • Maior a frequência de disparos na terminação nervosa •Maior o número de células ciliadas estimuladas Discriminação de tons (frequência) → Local na membrana basilar onde ocorre o estímulo → Princípio da posição: • Sons de baixa frequência: ativa membrana basilar perto do ápice da cóclea • Sons de alta frequência: ativa membrana basilar perto da base da cóclea → A codificação para o tom do som é uma função da membrana basilar • Onda de baixa frequência → percorre toda a membrana basilar e cria seu deslocamento máximo na porção final (mais flexível) • Onda de alta frequência → cria deslocamento máximo na porção inicial da membrana basilar → não são transmitidos muito longe → A interpretação da frequência sonora (TONS) depende da tonotopia do sistema auditivo (membrana basilar, receptores, neurônios da via) PATOLOGIAS → Geralmente classificadas em 3 tipos gerais de acordo com o local do problema: • PERDA DE AUDIÇÃO CONDUTIVA: O som não pode ser transmitido através da orelha externa ou média. • PERDA DE AUDIÇÃO SENSITIVO NEURAL: Danos na orelha interna. • PERDA CENTRAL DA AUDIÇÃO: Danos de vias neurais ou córtex. Equilíbrio SISTEMA VESTIBULAR → É usado na manutenção do equilíbrio, detectando acelerações angulares e lineares da cabeça → O aparelho vestibular responde a mudanças de posição do corpo no espaço → É composto pelo labirinto membranoso contido no labirinto ósseo → Labirinto membranoso é composto: • 3 canais semicirculares; • 2 órgãos otolíticos: utrículo e sáculo → A transdução do sinal é a mesma para a audição e equilíbrio quando se fala da movimentação do estereocílios CANAIS SEMICIRCULARES → Detectam a aceleração rotacional em várias direções → Os 3 canais semicirculares são orientados em ângulos retos um com outro → Células vestibulares possuem um cinocílio localizado em um lado do feixe ciliar → Em uma extremidade de cada canal → câmara alargada → ampola → contém uma estrutura sensorial → crista → Crista → células ciliadas + massa gelatinosa denominada cúpula (que se estende da base até o topo da ampola). → Cílios das células são inseridos na cúpula Como a rotação é detectada? → A inércia da endolinfa a mantém estacionária enquanto canais semicirculares horizontais rotacionam e inclinam a cúpula no sentido oposto da rotação → A endolinfa empurra as células gelatinosas e consequentemente os estereocílios → A inclinação dos estereocílios provoca a abertura de canais de K+ e sua entrada na célula → despolariza a célula → abertura de canais de Ca2+ → liberação de NTs para neurônio aferente do nervo vestibular → As estruturas sensoriais dos órgãos otolíticos são: → A mácula do utrículo detecta a aceleração para frete ou desaceleração (cabeça inclina) → As máculas estão horizontais quando sua cabeça está na sua posição ereta normal → Se a cabeça se inclina para trás, a gravidade desloca os otólitos e as células ciliadas são ativadas CIRCUITO DO EQUILÍBRIO → As células vestibulares ciliadas são tonicamente ativas e liberam NTs nos neurônios sensoriais primários do nervo vestibular → Neurônios sensoriais fazem sinapse com núcleos vestibulares do bulbo ou vão direto ao cerebelo. → Vias colaterais vão do bulbo para cerebelo ou sobem via reticular e tálamo. → Maior parte de integração do equilíbrio ocorre no cerebelo RELAÇÕES HODOLÓGICAS VESTIBULARES
Compartilhar