VACINAÇÃO PERGUNTAS: ver diferença entre estar vacinado e estar imunizado 1- o que é vacina ? Quais os tipos e seu mecanismo? A vacina surge como uma alternativa de reforço ao organismo contra os patógenos, uma vez que diversos patógenos podem comprometer a saúde dos indivíduos de formas diversas, graves e até letais.. , a literatura aponta que o primeiro tratado de vacinação surgiu em meio a uma epidemia de varíola na Inglaterra, quando foi inoculado o material das pustulas da varíola bovina em pessoas saudáveis levando a crer que essas pessoas adquiriam resistência e não desenvolviam a doença .(Edward Jenner).. Pasteur injetou numa criança mordida por um cão com o vírus da raiva, um material proveniente da medula óssea de um Coelho.. e a criança n desenvolveu a doença.. com os avanços, tornou-se possível desenvolver vacinas baseada nas características dos patógenos e na doença causada por eles *A vacinação é o processo que estimula as respostas imunes adaptativas protetoras contra os microrganismos por meio da exposição a formas ou componentes não patogênicos de microrganismos.* Nosso S. Imune, possui células de defesa (leucócitos=células brancas) que combatem os patógenos.. as vacinas são um “treinamento” para o S.Imune… Os macrófagos, por exemplo, são as primeiras células a ter contato com os patógenos… , eles engolem o microorganismos (fagocitose); Células B e T, induzir a ação dos anticorpos.., para encontrar os patógenos é dificil.. as células possuem receptores.. da mesma forma, os patogenos possuem os antigenos ( receptores), isso envolve especificidade, ou seja, para cada patogeno haverá receptores específicos/diferentes.. e quando uma célula de defesa (B/T) se liga ao antígeno, ela pode ativar a produção de anticorpos(imunoglobulinas) que por sua vez, atacam e neutralizam ação do patógeno.. [Resposta Imune Adaptativa******] A imunidade adquirida específica corresponde à proteção contra cada agente infeccioso ou antígeno. A resposta específica inicia-se quando os agentes infecciosos são reconhecidos nos órgãos linfoides pelos linfócitos T e B. Os linfócitos B iniciam a produção de anticorpos específicos (imunidade humoral) contra o antígeno. Já os linfócitos T viabilizam a produção de células de memória (imunidade celular). Quando os mecanismos da resposta inespecífica não são suficientes para deter a infecção, a resposta específica será desencadeada. Após o reconhecimento do linfócito B específico, inicia-se a produção de anticorpos. A primeira classe de imunoglobulina a ser produzida é a IgM e, posteriormente, a IgG (resposta primária). A IgG ficará presente, na maioria das vezes, para o resto da vida. As imunoglobulinas específicas contra esse antígeno serão produzidas todas as vezes em que o organismo entrar em contato com esse agente etiológico (resposta secundária). Tal resposta é mais rápida, uma vez que não há período indutivo, pois na resposta primária ocorreu a estimulação dos linfócitos T de memória. Algumas vacinas necessitam da aplicação de mais de uma dose, para uma adequada proteção. É importante respeitar o intervalo mínimo entre as doses, pois isso corresponde ao período da queda de anticorpos produzidos pela dose anterior. As doses administradas no período inferior ao intervalo mínimo deverão ser repetidas, com exceção da vacina rotavírus humano ; Nas situações em que o antígeno não estimula as células de memória (antígeno T-independente), a persistência dos anticorpos poderá ser limitada. A vacina polissacarídica meningocócica A e C não estimula as células de memória. Por isso, a duração da resposta imunológica é limitada a apenas 3 a 5 anos. As vacinas virais e bacterianas, atenuadas ou inativadas, são eficazes e estimulam a produção de células de memória (antígenos T-dependente)[CONFIRMAR] . As vacinas que estimulam as células de memória têm uma grande vantagem, pois – em situações de atraso no cumprimento do calendário vacinal – não haverá necessidade de recomeçar o esquema vacinal. No entanto, é importante salientar que, durante o período em que as pessoas não estiverem com o esquema vacinal completo, elas não estarão protegidas. É importante que o antígeno vacinal seja aplicado o mais precocemente possível, antes que a pessoa entre em contato com o agente infeccioso. A vacina aplicada irá estimular a produção de anticorpos específicos e a produção de células de memória (resposta primária). Tais células permitirão a rápida produção de anticorpos específicos no momento da exposição ao agente causador da doença (resposta secundária). Assim, na reexposição, a resposta será mais rápida e mais potente, prevenindo a doença. A imunidade específica pode ser adquirida de modo ativo ou passivo. Imunidade ativa é aquela obtida pela estimulação da resposta imunológica com a produção de anticorpos específicos. A infecção natural (com ou sem sintomas) confere imunidade ativa, natural e é duradoura, pois há estimulação das células de memória. Após uma infecção por sarampo, rubéola ou varicela, por exemplo, o indivíduo ficará protegido, não havendo mais o risco de adquirir a mesma doença novamente. A imunidade ativa, adquirida de modo artificial, é obtida pela administração de vacinas, que estimulam a resposta imunológica, para que esta produza anticorpos específicos. Imunidade passiva A imunidade adquirida passivamente é imediata, mas transitória. É conferida a um indivíduo mediante a: • passagem de anticorpos maternos por via transplacentária, por intermédio da amamentação pelo colostro e pelo leite materno (imunidade passiva natural); • administração parenteral de soro heterólogo/homólogo ou de imunoglobulina de origem humana (imunidade passiva artificial) ou de anticorpos monoclonais. Exemplo: soro antitetânico, antidiftérico, antibotrópico e as imunoglobulinas específicas contra a varicela, hepatite B e tétano, palivizumabe. Não há o reconhecimento do antígeno e, portanto, não ocorre a ativação de célula de memória. Algumas semanas depois, o nível de anticorpos começa a diminuir, o que dá a esse tipo de imunidade um caráter temporário. Exemplo a catapora.. tendo uma vez, se torna imune.. , tem mais soldados pra combater…. e isso acontece de forma artificial, vacina. A vacina nada mais é do que a injeção de microorganismos mortos ou enfraquecidos no SI do nosso organismo.. para que haja multiplicação de leucóticos… e a criação de células de memória. O vírus/bactéria que tá na vacina não é suficiente para causar a doença, mas ainda assim, nosso sistema reconhece como estranho … com isso o nosso organismo cria as células de memória..se “lembra”(mecanismo bioquímico) quais anticorpos são necessários pra combater o inimigo.. A grande maioria das vacinas tem sido desenvolvida com o intuito de induzir uma resposta imunológica protetora por meio da produção de células efetoras de longa vida e células de memória.. (vacinas ativas) Interferon: é uma substância de natureza proteica produzida pelas células de defesa do organismo após uma infecção viral, com o objetivo de reduzir a replicação do vírus que desencadeou a infecção e também para evitar a infecção por outros vírus. O interferon atua de modo inespecífico. Por isso, as vacinas virais atenuadas (como a tríplice viral, tetra viral, as vacinas febre amarela e varicela) não devem ser administradas simultaneamente. Recomenda-se aguardar um intervalo de 30 dias, salvo em situações especiais que impossibilitem manter o intervalo indicado. Na maioria das vezes, a resposta inata é suficiente para defender o organismo. No entanto, quando isso não ocorre, entram em cena os componentes da imunidade específica. OBS: nem toda vacina será eficiente contra os vírus/patogenos; assim como nem toda doença trará imunidade diante de uma segunda infecção…