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Imunologia Clínica - Imunoterapia Passiva e Vacinas Para Patógenos Causadores de Infecção Hospitalares

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Imunoterapia Passiva e Vacinas Para Patógenos Causadores de Infecção 
Hospitalares – Aspectos Teóricos
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IMUNOTERAPIA PASSIVA E VACINAS PARA PATÓGENOS 
CAUSADORES DE INFECÇÃO HOSPITALARES – ASPECTOS TEÓRICOS
Este tema é muito importante para diversos concursos como Residências, Anvisa, 
EBSERH entre outros. Serão apresentadas quais são as diferenças entre esses dois tipos 
de imunização, além de questões, demonstrando como as bancas podem cobrar esse 
assunto em provas.
TIPOS DE IMUNIZAÇÃO
Basicamente, há dois tipos principais de imunização (passiva e ativa) e um terceiro tipo, 
que seria híbrido, uma mistura entre os dois primeiros (imunização passiva-ativa).
Obs.: Quando se usam os termos ativa ou passiva, significa que está sendo adotado como 
referencial o indivíduo que receberá essa imunização.
Imunização passiva: injeção de anticorpos pré-formados (imunoglobulinas prontas) 
no organismo do indivíduo que vai receber a imunização, seja na forma purificada (IgG) ou 
em soros (IgG + proteínas etc.) contendo o anticorpo, para fornecer proteção imediata e 
temporária (não gera memória) ou ainda tratamento a uma pessoa. Por isso ela é chamada 
de passiva, pois o indivíduo não tem trabalho algum, ele já recebe o anticorpo pronto.
Exemplo: Os fetos recebem uma imunidade passiva natural a partir das imunoglobulinas 
maternas que atravessam a placenta (IgG) e os recém-nascidos, pela amamentação, as que 
estão presentes no leite materno (IgA). Tanto a IgG como a IgA vão conferir ao bebê capaci-
dades protetoras imediatas para os primeiros meses de vida (temporária). 
Imunização ativa: depende da participação do indivíduo que está sendo imunizado. A 
resposta imune é estimulada no organismo do indivíduo pelo contato com um imunógeno 
(antígeno – Ag).
Pode-se expor o indivíduo que se deseja imunizar a um agente infeccioso por meio de 
uma vacina (imunização ativa artificial), ou a exposição pode ocorrer de forma natural, por 
exemplo, se o indivíduo adquirir uma infecção pelo vírus da hepatite B e, então, passar a 
expressar anticorpos, tendo uma imunização ativa contra o vírus.
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Imunoterapia Passiva e Vacinas Para Patógenos Causadores de Infecção 
Hospitalares – Aspectos Teóricos
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Na exposição subsequente ao antígeno, uma resposta imune é ativada, porém mais 
rápida e eficaz em proteger o indivíduo; ou pode acontecer de não ser necessário ativar toda 
essa resposta imune secundária, caso o indivíduo já esteja com os anticorpos presentes em 
sua circulação e consiga bloquear a disseminação ou a função do agente.
Imunização passiva Imunização ativa
Imediata;
Temporária.
Não é imediata (depende do estímulo de uma resposta imune);
Não é temporária, há formação da memória imunológica no indiví-
duo que é imunizado de forma ativa (resposta imune secundária).
Imunização passiva-ativa: quando é preciso, por alguma razão, fornecer tanto a pro-
teção imediata (passiva, curto prazo) na forma de anticorpos, como a proteção de longo 
prazo na forma de imunização ativa.
Exemplo: Prevenção do tétano em indivíduos não imunizados que apresentam ferimento 
contaminado. Tanto a antitoxina tetânica (soro, imunização passiva), quanto o toxoide tetânico 
(antígeno que compõe a vacina) precisam ser administrados porque é necessário inativar em 
curto prazo (imediatamente) essa toxina tetânica e possibilitar que o indivíduo adquira uma 
resposta de memória e não volte a correr o risco de contaminação em um incidente posterior. 
Para isso, utiliza-se a vacina com toxoide tetânico para gerar a resposta de memória.
Obs.: A administração de ser feita em locais distintos porque, como estão sendo injetados 
o anticorpo e o antígeno, um neutralizaria o outro se fossem administrados juntos, no 
mesmo local.
Além dessas características, ainda há outras duas diferenciações a respeito da imuniza-
ção. Ela pode ser natural ou artificial.
Imunização natural: ocorre de forma espontânea, não por ação de terceiros, como admi-
nistração de vacina ou soro, por exemplo. No caso de imunização ativa, ela pode ocorrer por 
infecção (doença). Por exemplo, um indivíduo que adquira hepatite B, após estar curado, 
ficará permanentemente imunizado. Logo, essa imunização foi natural porque, ao se adquirir 
a doença, o organismo por si só gerou a resposta imune, que originou uma memória, ficando 
o indivíduo imunizado para o resto de sua vida.
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Imunoterapia Passiva e Vacinas Para Patógenos Causadores de Infecção 
Hospitalares – Aspectos Teóricos
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No caso da imunidade passiva, recebe-se o anticorpo pronto de outro organismo, por 
exemplo, da mãe para o filho, com a transmissão de anticorpos via placenta.
Imunização artificial: é induzida; fornecida por outra pessoa. 
No caso de imunização ativa, tem-se a vacina e, no caso de imunização passiva, admi-
nistração de soro, por exemplo.
A imunização ativa será sempre pela administração de um antígeno (Ag) ou pela expo-
sição natural a ele, levando à produção de anticorpos (AC) no organismo do indivíduo. Por 
isso é ativa, o indivíduo participa, ele precisa exibir a resposta imune. A imunização ativa é 
mais lenta, porém duradoura, pois gera resposta.
A imunização passiva ocorre pela administração de anticorpos prontos (placenta, leite 
materno, soro). Ela é rápida (imediata), porém temporária, pois não gera memória imunológica. 
IMUNOTERAPIA PASSIVA
Imunização passiva artificial (soroterapia): administração de anticorpos pré-formados a 
um indivíduo para prevenir ou atenuar as manifestações clínicas de uma doença, tratar into-
xicações causadas pelo veneno de animais peçonhentos ou por toxinas de agentes infeccio-
sos (antitoxinas).
Há quatro parâmetros a serem observados antes da administração de um soro:
• Atividade biológica: verificar se a quantidade de anticorpos existentes é suficiente 
para eliminar a toxina ou o agente infeccioso.
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Imunoterapia Passiva e Vacinas Para Patógenos Causadores de Infecção 
Hospitalares – Aspectos Teóricos
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• Inocuidade: segurança para o uso humano. O soro não deve gerar qualquer dano à 
saúde do paciente.
• Esterilidade: ausência de contaminações com microrganismos, caso contrário, ao 
invés de tratar uma contaminação, pode gerar uma nova infecção.
• Apirogenicidade: ausência de substâncias que alterem a temperatura dos pacientes.
TIPOS DE SOROS
Heterólogo: os anticorpos dos soros heterólogos são policlonais. 
Os anticorpos monoclonais são provenientes de um mesmo linfócito, que faz diversas 
cópias desse anticorpo, todas direcionadas ao mesmo antígeno e, mais especificamente, ao 
mesmo epítopo (mesma região) desse antígeno.
Normalmente, só é possível de ser feito in vitro, pois, em uma resposta imune normal (in 
vivo), não há apenas um linfócito envolvido, mas vários respondendo à essa apresentação 
do antígeno. Todos esses linfócitos, respondendo à apresentação de um mesmo antígeno, 
produzirão anticorpos com a mesma especificidade. Porém, como são vários linfócitos dife-
rentes, não necessariamente serão direcionados ao mesmo epítopo. Por isso, são chamados 
de heterólogos, pois são direcionados para o mesmo antígeno, porém para epítopos (regi-
ões) diferentes.
Quando há uma imunização passiva, gera-se em algum organismo uma resposta imune. 
É o que acontece in vivo. A resposta imune é o tipo de anticorpo envolvido na imunização 
passiva e, por essa, razão, ele é sempre policlonal, pois não há apenas um linfócito produ-zindo os anticorpos. O que acontece na resposta imune normal é a presença de vários linfó-
citos produzindo anticorpos contra o antígeno. Por isso, são sempre policlonais, envolvidos 
em uma imunização passiva.
Os soros heterólogos são produzidos em indivíduos de espécies diferentes da espécie-
-alvo (geralmente, humanos). Então, o anticorpo policlonal (de resposta imune natural, in 
vivo) são geralmente produzidos em cavalos (equinos) hiperimunizados com o(s) antígeno(s) 
de interesse.
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Hospitalares – Aspectos Teóricos
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Aspectos importantes acerca do soro heterólogo:
• Na imunização heteróloga, como a espécie em que é produzido o anticorpo não é a 
mesma da espécie humana, não há risco de transmissão de infecções. Assim, não 
há risco de se adquirir, por exemplo, hepatite, HIV etc., a partir de soros produzidos 
em equinos.
• Esses soros podem causar reações de hipersensibilidade do tipo III (doença do soro).
• Pode haver excesso de formação de imunocomplexos, os quais podem se deposi-
tar nas paredes dos vasos sanguíneos (depósitos endoteliais), causando reações 
inflamatórias.
• Os soros heterólogos são mais baratos, pois os equinos estão mais disponíveis do que 
as culturas de células humanas.
Homólogo: no caso do soro homólogo, os anticorpos são policlonais, produzidos em 
indivíduos da mesma espécie, hiperimunizados com o(s) antígeno(s) de interesse. 
Nesse caso, como são células da mesma espécie (humana):
• Há o risco de transmissão de doenças (AIDS, hepatites).
• Há menor chance de reações de hipersensibilidade porque não haverá incompatibili-
dade da porção Fc dos anticorpos.
• Os soros homólogos são mais caros, pois demandam a disponibilidade de uma cultura 
de células humanas para a produção dos anticorpos..
Além da administração de soros (homólogos e heterólogos), é possível administrar as 
imunoglobulinas purificadas, ou seja, somente o anticorpo.
IMUNOGLOBULINAS
Anticorpos obtidos a partir de plasma de doadores selecionados (adultos e sadios), da 
mesma espécie do receptor, em cujo plasma há grandes concentrações de anticorpos da 
doença contra a qual se quer efetivar a proteção.
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Imunoterapia Passiva e Vacinas Para Patógenos Causadores de Infecção 
Hospitalares – Aspectos Teóricos
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Há dois tipos de imunoglobulinas:
• Imunoglobulina humana normal ou gamaglobulina standard: é uma gamaglobulina 
para vários tipos de infecção, ou seja, um plasma ou soro normal que contém diver-
sos tipos de anticorpos. É utilizada para reduzir o risco da infecção ou neutralizar a 
ação de toxinas, bem como prevenir infecções em pessoas suscetíveis (agamaglobu-
linemia ou hipogamaglobulinemia) e em situações de pós-exposição (imunoglobulina 
anti-hepatite B (IGAHB).
• Imunoglobulina específica ou gamaglobulina hiperimune: obtida de doadores que 
receberam imunização ativa recente ou de convalescentes da doença infecciosa espe-
cífica contra a qual se pretende proteger. Exemplo: imunoglobulinas anti-hepatite B, 
antitetânica, antirrábica e antivaricela-zoster. 
ATENÇÃO
Só existem quatro tipos de gamaglobulinas hiperimunes:
• Hepatite B;
• Tétano;
• Raiva; e
• Varicela-zoster.
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���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Débora Martins Coelho Juliani. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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Imunoterapia Passiva e Vacinas Para Patógenos Causadores de Infecção 
Hospitalares – Aspectos Teóricos II
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IMUNOTERAPIA PASSIVA E VACINAS PARA PATÓGENOS CAUSADORES
DE INFECÇÕES HOSPITALARES – ASPECTOS TEÓRICOS II
RELEMBRANDO
Foram estudadas as diferenças entre a imunização ativa e a passiva, quando elas são de 
origem natural ou artificial. Além disso, os principais tipos de soros de imunização passiva 
(heterólogos, homólogos ou antiglobulinas prontas).
IMUNOTERAPIA PASSIVA
Doença do Soro
Reação sistêmica de hipersensibilidade (alérgica) tipo III mediada por imunocomple-
xos (Ag + AC), que ocorre após a administração de soro heterólogo (porção Fc dos anticor-
pos equinos), com subsequente ativação do complemento.
O soro heterólogo é aquele proveniente de um doador cuja espécie é diferente da do indi-
víduo que receberá os anticorpos pré-formados (soroterapia). Esses anticorpos, geradores 
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Imunoterapia Passiva e Vacinas Para Patógenos Causadores de Infecção 
Hospitalares – Aspectos Teóricos II
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dos imunocomplexos, vão se formar contra a porção Fc, na qual não há ligação de antígenos, 
mas de anticorpos. Como essa porção é proteica e oriunda de um equino (espécie diferente 
do ser humano), o organismo não a reconhece como sendo própria e a encara como um antí-
geno. Então, para se proteger, o organismo produzirá anticorpos próprios contra a porção Fc 
do equino, dando origem a grandes imunocomplexos, os quais vão se depositar nas paredes 
dos vasos sanguíneos do indivíduo que está recebendo esse soro.
Ao se depositarem, os imunocomplexos vão ativar complemento: atrair neutrófilos, libe-
rar enzimas proteolíticas, radicais de oxigênio, vão ativar as células inflamatórias. Toda essa 
resposta imune, que é uma hipersensibilidade do tipo III, ou seja, mediada por imunocom-
plexos, terá como resultado um dano celular e tecidual devido à, principalmente, ativação 
do complemento. 
Sintomas
O indivíduo apresentará edema e eritema no local da aplicação do soro (inchaço e ver-
melhidão), febre, mal estar e erupções de pele.
Tratamento
É muito importante iniciar um tratamento imediatamente, administrando anti-histamíni-
cos, corticoide e analgésicos no indivíduo para controlar essa reação de hipersensibilidade 
do tipo III.
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Imunoterapia Passiva e Vacinas Para Patógenos Causadores de Infecção 
Hospitalares – Aspectos Teóricos II
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ATENÇÃO
A doença do soro pode ocorrer com alguns indivíduos após a administração de uma imu-
noterapia passiva quando ela é de origem heteróloga porque, nesse caso, a porção Fc do 
anticorpo pronto contido no soro será encarada pelo sistema imunológico como sendo um 
antígeno. Se a imunoterapia passiva for de origem homóloga (anticorpo produzido em cé-
lulas humanas), o organismo, geralmente, não reconhece a porção Fc do anticorpo como 
sendo um corpo estranho, um antígeno, e, portanto, não formará essa reação de hipersen-
sibilidade do tipo III.
A doença do soro, então, presume que a imunização passiva é do tipo heteróloga.
Principais Tipos de Soroterapia
No caso da soroterapia passiva (administração do soro e não da imunoglobulina purifi-
cada), basicamente há:
• Antitoxina tetânica: tanto para o tratamento quanto para a profilaxia do tétano. Ou 
seja, é possível administrá-la em um indivíduo que não se expôs a nenhum material 
enferrujado ou contaminado, como uma profilaxia, uma prevenção; mas também é 
possível utilizá-la em um tratamento, por exemplo, quando um indivíduo teve um aci-
dente com um prego enferrujado, havendo grande risco de tétano, administra-se a 
antitoxina tetânica,podendo também ser associada ao toxoide como vacina.
• Antitoxina diftérica: tratamento da difteria.
• Antitoxina botulínica: utilizada no tratamento de botulismo, contra as toxinas botulí-
nicas A, B e E.
Obs.: Nesses três casos, tratam-se de doenças bacterianas (tétano, difteria e botulismo). 
Todas elas vão produzir toxinas e será administrado um anticorpo pronto contra es-
sas toxinas. 
• Antirrábica: utilizada no tratamento da raiva, que, diferentemente das anteriores, não 
é causada por uma bactéria, mas por um vírus. Por isso não se usa o termo antitoxina. 
Nesse caso, não se administra um anticorpo contra uma toxina, mas contra um vírus.
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Obs.: O soro para picada de cobra (antiofídico) ou de outros animais peçonhentos é cha-
mado de antiveneno, pois o anticorpo é contra o veneno produzido pela cobra, ara-
nha (viúva-negra) etc.
Existem basicamente três tipos de soroterapia:
• Antitoxina – para doenças de origem bacteriana;
• Imunoglobulina do tipo antirrábica – para um vírus;
• Antivenenos.
São três terminologias diferentes porque são agentes distintos.
Obs.: A antitetânica e a antirrábica podem ser homólogas (origem humana) ou heterólogas 
(origem equina). As antitoxinas diftérica e botulínica e os antivenenos serão sempre 
heterólogos (produzidos em cavalos).
VACINAS
O termo vacina é derivado do vírus vaccinia, um membro menos virulento da família 
poxvírus que é utilizado para imunizar pessoas contra a varíola.
As vacinas podem ser, basicamente, de três tipos:
1) Vivas – são as mais comuns. O antígeno está vivo, porém atenuado.
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Obs.: Se na prova de concurso surgirem os termos vacina viva ou vacina atenuada, são 
expressões sinônimas, porque a vacina viva sempre estará atenuada. Não se pode 
inocular o vírus ou a bactéria em pleno funcionamento no organismo do indivíduo, 
pois isso geraria uma doença. 
2) Inativadas – possuem ainda três subdivisões:
• Mortas: inativadas de forma definitiva. Vírus ou bactéria inteiros, porém mortos.
• Toxoides: toxinas (tétano, botulismo etc.) inativadas para não produzir efeitos indese-
jáveis, os sintomas da doença. Podendo ser o antígeno (Ag).
• Subunidades: da cápsula ou de proteínas – uma parte do antígeno.
3) DNA – as vacinas de DNA são as novas vacinas, a nova geração das vacinas.
Vacinas vivas: contêm organismos limitados em sua capacidade de causar doença 
(exemplo: organismos não virulentos ou atenuados), mas que possam ser capazes de multi-
plicar-se no organismo hospedeiro para que ocorra a resposta imune.
Especialmente úteis para proteção contra infecções causadas por vírus envelopados, 
que exigem respostas imunes das células T para a resolução da infecção.
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Obs.: As vacinas vivas produzem resposta imune tanto celular quanto humoral.
A administração de vacinas vivas assemelha-se muito à infecção natural, pois o sistema 
imunológico é incapaz de diferenciar uma infecção por microrganismo vacinal de uma por 
microrganismo selvagem, o que é ótimo, pois são desenvolvidas respostas imunes humorais 
(produção de anticorpos), celulares (células T) e de memória. 
Por exemplo, os profissionais que atuam na área da saúde precisam ser vacinados contra 
o vírus da hepatite B a fim de gerar uma resposta de memória, ou seja, se houver um aci-
dente com material biológico contendo hepatite B, seus organismos estarão prontos para 
produzir anticorpos e eliminar os antígenos, evitando uma infecção.
A resposta imunológica formada por vacinas vivas é tríplice: humoral, celular e 
gera memória.
A imunidade geralmente é duradoura e, dependendo da via de administração, pode se asse-
melhar à resposta imune normal contra o agente infectante. Porém, existem algumas ressalvas:
• O vírus da vacina, embora atenuado, pode estar ainda perigoso para determinadas 
populações – pessoas imunossuprimidas (alguém que acabou de passar por um tra-
tamento de câncer, por exemplo), idosos, crianças, mulheres grávidas, que não têm 
recursos imunológicos para responder sequer a uma infecção com vírus enfraquecido. 
Então, se o indivíduo que for receber a vacina estiver com seu sistema imunológico-
comprometido de alguma maneira, esse vírus, mesmo atenuado, pode se multiplicar 
no organismo e gerar alguma doença.
• A vacina pode se reverter em uma forma viral virulenta.
• A viabilidade da vacina deve ser mantida porque o vírus (ou a bactéria) está vivo. Logo, 
deve-se armazená-la observando condições rigorosas de temperatura e de preserva-
ção para que não se perca o agente infeccioso.
Vacinas inativadas: no caso das vacinas inativadas, o organismo não está vivo. Pode-se 
usar apenas uma toxina dele; ou administrá-lo inteiro, porém morto; ou utilizar uma subuni-
dade dele (uma proteína, uma cápsula). 
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Hospitalares – Aspectos Teóricos II
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Como o organismo não está vivo, é necessária uma grande quantidade de Ag para produ-
zir uma resposta de AC protetora porque os microrganismos são incapazes de se multiplicar. 
Quando é administrada uma vacina viva, pode-se utilizar um pequeno número de vírus ou de 
bactérias porque, dentro do organismo, eles vão se multiplicar para formar a resposta imune. 
Nas vacinas inativadas, eles não vão conseguir se multiplicar porque não estão ativos (ou só 
uma toxina, ou proteína, ou cápsula). Portanto, é preciso administrar uma grande quantidade 
do antígeno para se induzir a resposta imunológica. Contudo, há uma vantagem muito impor-
tante: não há risco de infecção pelo agente. Não existe a possibilidade da conversão do vírus, 
por exemplo, em uma forma virulenta, com possibilidade de gerar doença. Esta é uma vacina 
muito mais segura, embora não seja tão efetiva quanto uma vacina viva.
Podem ser produzidas por inativação química (exemplo: formol) ou física (radiação UV, 
aquecimento etc.) de bactérias, de toxinas bacterianas, de vírus, ou por purificação ou sín-
tese dos componentes ou subunidades dos agentes infecciosos.
Proteção contra a maioria das bactérias e vírus que não podem ser atenuados, que 
podem causar infecção recorrente ou que têm potencial oncogênico.
ATENÇÃO
Geralmente são administradas com um adjuvante, que reforça sua imunogenicidade.
Geralmente são seguras, exceto em pessoas alérgicas aos componentes da vacina 
(exemplo: albumina).
Diferentemente das ativadas, a imunidade das vacinas inativadas não é duradoura. Elas 
necessitam de doses de reforço porque a imunidade pode ser apenas humoral e não mediada 
por célula (TH2).
A vacina não desencadeia uma resposta IgA local.
ATENÇÃO
Vacinas vivas Vacinas inativadas
Resposta celular humoral, formação de memória. Imunidade humoral, não há imunidade celular.
Imunidade duradoura. Não é duradoura, precisa de doses de reforço.
Precisa de adjuvante. 
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Imunoterapia Passiva e Vacinas Para Patógenos Causadores de Infecção 
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Vacinas de DNA: novo meio de imunização. Segura,barata e de fácil obtenção, porém 
induz respostas imunes muito fracas em humanos. Essas vacinas são mais utilizadas 
em animais.
São constituídas por um plasmídeo bacteriano no qual é inserido um gene, uma cópia de 
DNA do patógeno que será alvo da resposta imune. Essa cópia do DNA funcionará com o 
gene que contém a proteína (antígeno) contra a resposta imune que será induzida.
O plasmídeo + fragmento do DNA será injetado no músculo ou na pele do indivíduo, 
sendo captado pelas células dendríticas, musculares ou macrófagos, ativando resposta de 
células T, e o gene será expressado para o imunógeno como se fosse uma infecção natural.
A ideia das vacinas de DNA é simular uma infecção natural utilizando os plasmídeos 
contendo um fragmento do DNA do patógeno. É isso que é inoculado no organismo, não o 
patógeno propriamente dito, mas um fragmento do seu DNA carreado por um plasmídeo para 
estimular uma resposta imune, como se fosse uma infecção natural.
���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Débora Martins Coelho Juliani. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
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IMUNOTERAPIA PASSIVA E VACINAS PARA PATÓGENOS CAUSADORES
DE INFECÇÕES HOSPITALARES – ASPECTOS TEÓRICOS III
ADJUVANTES
Os adjuvantes são utilizados nas vacinas dos microrganismos inativados porque eles 
não são capazes de se multiplicar no organismo do indivíduo que está recebendo a vacina. 
Então, eles precisam de algo que ajude a resposta imune a ser mais eficiente e quem fará 
isso são os adjuvantes.
São substâncias presentes na composição de algumas vacinas e que têm o objetivo de 
aumentar a resposta imune dos produtos que contêm microrganismos inativados (ou seja, 
mortos) ou seus componentes (toxinas ou subunidades).
Os adjuvantes aumentam a resposta imune porque eles causam uma inflamação no local, 
recrutam células inflamatórias, ativam macrófagos. Então, eles aumentam a quantidade de 
células imunológicas no local, potencializando a resposta imune.
Além disso, eles retardam a destruição do antígeno, prolongam o contato entre o antí-
geno e o linfócito, o que produz os anticorpos.
ATENÇÃO
São utilizadas para vacinas de microrganismos inativados. Não são utilizados em vacinas 
de microrganismos vivos. Isso é questão de prova e é muito importante! Mencionou adju-
vante, será vacina inativada, não vacina viva (que é sinônimo de atenuada).
Os principais adjuvantes utilizados são os sais de alumínio, principalmente o aluminum 
ou hidróxido de alumínio. Quando se fala em vacinas para uso humano, os sais de alumínio 
são utilizados há muitos anos. Temos novos adjuvantes sendo recentemente inseridos, mas 
ainda não ganharam dos sais de alumínio.
A tabela a seguir é importante para estabelecer as diferenças entre as vacinas vivas (ou 
atenuadas) e as vacinas inativadas.
Propriedade Viva Inativada
Via de administração
Natural (oral – “gotinha” ou respira-
tória) ou injeção. Injeção
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Hospitalares – Aspectos Teóricos III
FARMÁCIA HOSPITALAR
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Custo Baixo Alto
Número de doses Única Múltiplas
Necessidade de adjuvante Não Sim
Duração da imunidade Longo prazo Curto prazo
Classe de anticorpos de resposta IgG e IgA (se via natural) IgG
Imunidade celular Sim Não
Efeitos colaterais Sintomas brandos ocasionais Braço ocasionalmente dolorido
Reversão para virulência Raramente Nenhuma
Instabilidade ao calor Sim Não
A via de administração da vacina pode ser natural (oral/ “gotinha” ou respiratória) ou inje-
ção. Então, as vacinas vivas poderão ser por via natural ou por injeção, enquanto as vacinas 
inativadas serão sempre por injeção.
O custo de uma vacina viva é simplesmente atenuar o patógeno no microrganismo, então 
o custo é um pouco mais baixo, ela é mais fácil de produzir. Quando é preciso inativar quimi-
camente ou termicamente de maneira física ou quando é preciso isolar uma proteína, isolar 
uma toxina fica mais complicado e, por isso, o custo da vacina inativada é mais alto. 
O número de doses quer dizer se precisa ou não de reforço. As vacinas vivas não preci-
sam de reforço, são dose única, porque a imunidade é de longo prazo e persistente. Mas as 
vacinas inativadas necessitam de reforço, a imunidade não é duradoura.
Não há necessidade de adjuvante na vacina viva. Os principais adjuvantes são os sais 
de alumínio. Já a vacina inativada precisa de adjuvante, porque o microrganismo não conse-
gue se multiplicar no organismo, então é preciso administrar uma grande quantidade e ainda 
colocar o adjuvante, justamente para tentar melhorar a resposta imune.
A duração da imunidade na vacina viva é de longo prazo, por isso a dose é única; a dura-
ção da vacina inativada é de curto prazo, por isso precisa de múltiplas doses.
Quanto à classe de anticorpos por resposta, se for usada a vacina viva por via de injeção, 
será estimulado IgG; se for usada por via natural (gotinhas, via oral), será estimulado a IgA. 
Na vacina inativada, como é só por injeção, será estimulado IgG.
A imunidade celular (células T) acontece em vacinas vivas (imunidade humoral, imuni-
dade celular, e memória imunológica). A imunidade celular não acontece em vacinas inativa-
das (somente na humoral costuma ser formada).
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Os efeitos colaterais são sintomas brandos de infecção que podem acontecer eventual-
mente nas vacinas vivas por conta de uma pequena virulência que pode se expressar, prin-
cipalmente se o indivíduo estiver imunocomprometido. Na vacina inativada, normalmente só 
há dor no braço, devido ao adjuvante.
A reversão para a virulência raramente acontece nas vacinas vivas, mas pode acontecer. 
Na vacina inativada nunca acontece.
A instabilidade ao calor diz respeito à conservação da vacina. A vacina viva é sensível ao 
calor e precisa ser muito bem conservada. Já a vacina inativada não sofre muita influência do 
calor. Ou seja, a maior estabilidade ao calor é da vacina inativada em relação à vacina viva.
PRINCIPAIS TIPOS DE VACINAS BACTERIANAS
As mais comumente utilizadas são contra a difteria e o tétano.
Existe um termo muito importante (objeto de prova) que é o termo vacina bacteriana DT. 
É uma vacina múltipla que combina os toxoides. Então, elas são vacinas inativadas do tipo 
toxoide, pois combinam os toxoides tanto da difteria quanto do tétano, por isso se chama 
vacina bacteriana DT.
Quando se associam as proteínas purificadas, então também são inativadas, ou quando 
se associa organismos mortos da coqueluche (Bordatella pertussis), tem-se a vacina cha-
mada de tríplice bacteriana (DTP).
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DTP, ou tríplice bacteriana, associa-se à difteria, ao tétano e à coqueluche. Esse conceito 
cai em prova!
DT associa-se somente à difteria e ao tétano.
DT e DTP são vacinas do tipo inativadas: difteria e tétano = toxoide;coqueluche = da pro-
teína ou bactéria morta. 
Algumas vacinas são utilizadas apenas em situações especiais, como a da febre tifoide, 
da cólera entre outras. Essas vacinas são administradas para indivíduos que estão expostos 
a algum tipo de risco, que vão para algum região endêmica etc.
Vacina para pneumonia (Streptococcus pneumoniae)
É uma vacina de natureza inativada, utilizando uma subunidade: polissacarídeos capsu-
lares dos 23 sorotipos mais prevalentes (sorotipos ausentes poderão causar doença).
Recomendada para indivíduos com mais de 60 anos e pacientes em qualquer idade por-
tadores de doenças crônicas, com função esplênica comprometida ou esplenectomizados, 
como proteção contra pneumonia. Isso não significa que nunca mais se contrairá pneumonia.
Vacina para meningite (Neisseria meningitidis)
É uma vacina de natureza inativada, utilizando uma subunidade: polissacarídeos 
capsulares.
É recomendada em situações de risco elevado de meningite (Exemplo: durante um surto, 
quando recrutas militares ingressam em campos de treinamento ou quando indivíduos viajam 
para regiões onde a meningite é hiperendêmica).
Vacina para Haemophilus influenzae
Utilizada para proteger contra meningite, ou de um outro organismo que pode causar a 
meningite, principalmente a meningite neonatal.
É uma vacina de natureza inativada, utilizando uma subunidade: polissacarídeos capsulares.
É recomendada a crianças entre 2 e 15 meses para prevenir meningite neonatal.
ATENÇÃO
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Vacina para febre tifoide (Salmonella typhi)
Vacina de subunidade (toxina inativada) e vacina viva atenuada (linhagem viva atenuada 
da bactéria).
Recomendada a indivíduos residentes ou que viajam por regiões onde existem riscos 
elevados de febre tifoide, bem como para indivíduos em contato próximo com pacientes ou 
portadores crônicos. 
Vacina para Corynebacterium diphtheriae
Vacina de toxoide: exotoxina tratada com formaldeído (bactéria inativada).
Indicada para todas as crianças, como proteção contra a difteria, sendo administrada em 
três doses, aos dois, quatro e seis meses de idade, com reforços administrados após um ano 
e em intervalos subsequentes.
Vacina para Clostridium tetani
Vacina de toxoide: toxoide tetânico.
Administradas a todos os indivíduos precocemente e, em seguida, na forma de reforços 
como proteção contra o tétano.
Vacina para Bordetella pertussis
Vacina de toxoide: toxina pertússis inativada.
Indicada a todas as crianças como proteção contra coqueluche. É geralmente adminis-
trada em combinação com os toxoides diftérico e tetânico (vacina DPT ou DTPa).
Vacina para Mycobacterium bovis (BCG)
Vacina viva atenuada: linhagem viva atenuada da bactéria.
Recomendada, em alguns países, para crianças sob alto risco de exposição à tubercu-
lose ativa.
Obs.: Tratando-se de vacina bacteriana, praticamente todas vão ser inativadas e a grande 
maioria de toxoides. A BCG é uma exceção, pois se trata de uma vacina viva atenuada.
Vacina para a cólera (Vibrio cholerae)
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Vacina de microrganismo morto. Indicada para indivíduos que viajam para regiões onde 
a cólera é endêmica. 
Vacina para tifo (Rickettsia rickettsiae)
Vacina de microrganismo morto. Utilizada principalmente para a imunização de membros 
das Forças Armadas, como proteção contra tifo.
Vacinas bacterianas – 99% das vezes = microrganismo inativado (morto, toxoide ou prote-
ínas purificadas). Exceção: uma das opções da febre tifoide, e a única opção para a BCG.
VACINAS VIRAIS
O componente da vacina contra a pólio, por exemplo, pode ser atenuada ou viva. Quem 
toma vacina contra a pólio são as crianças.
Sarampo + cachumba + rubéola = tríplice viral.
Difteria, tétano e coqueluche = tríplice bacteriana.
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ATENÇÃO
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Hospitalares – Aspectos Teóricos III
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Há vacinas que não são voltadas principalmente para crianças, mas para adolescentes 
ou adultos, como a do vírus HPV, sendo utilizado o componente VLP (partícula semelhante 
ao vírus, um epítopo). Costuma ser administrada em meninas na idade reprodutiva (dos 9 
aos 26 anos).
A vacina contra a gripe (influenza) pode ser ou do vírus inativado, ou do vírus vivo e ate-
nuado. Administrada principalmente para pessoas da área médica ou a idosos também. 
A vacina para hepatite A é o vírus inativado. É muito administrada em crianças e profis-
sionais que cuidam de crianças porque a transmissão é oral-fecal, então, em situações de 
limitação higiênica das crianças (mão no chão, mão na boca), há maior risco de transmissão.
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preparada e ministrada pela professora Débora Martins Coelho Juliani. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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Hospitalares – Questões
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IMUNOTERAPIA PASSIVA E VACINAS PARA PATÓGENOS 
CAUSADORES DE INFECÇÃO HOSPITALARES – QUESTÕES
1. (IADES/SEASTER-PA/ENFERMEIRO/2019) No que se refere a soros e imunoglobuli-
nas, assinale a alternativa correta.
a. A administração de imunoglobulinas e soros caracteriza a imunização ativa, por meio 
da qual o organismo humano recebe anticorpos pré-formados.
b. Os soros heterólogos são assim denominados porque os anticorpos são obtidos a 
partir do plasma de doador (principalmente bovinos) de espécie diferente daquela do 
receptor (homem).
c. As imunoglobulinas são assim denominadas porque os anticorpos são obtidos a partir 
de plasma de doadores selecionados da mesma espécie do receptor, a exemplo de 
pessoas submetidas a imunização passiva recente ou convalescentes de doença 
infecciosa.
d. A imunoglobulina humana normal, também chamada de gamaglobulina hiperimune, é 
extraída do plasma de doadores adultos e sadios, contendo os anticorpos específicos 
(gamaglobulinas) na proporção adequada para vários tipos de infecção.
e. As imunoglobulinas anti-hepatite B, antitetânica, antirrábica e antivaricela zoster são 
exemplos de imunoglobulina humana específica.
COMENTÁRIO
a. Imunoglobulinas e soros têm anticorpos pré-formados, porém a imunização é passiva. A 
imunização ativa ocorre quando o organismo é levado a produzir a resposta imune que irá 
gerar os anticorpos. Quando há o recebimento dos anticorpos prontos (em forma de imu-
noglobulinas e soros), tem-se a imunidade passiva.
b. Qual é a espécie mais comum usada para produção dos anticorpos heterólogos? São 
os equinos e não os bovinos.
c. De quem são extraídas as imunoglobulinas purificadas para administrar em alguém que 
está imunocomprometido? De alguém que está em fase de convalescência de uma doença 
infecciosa ou de alguém que recebeu imunização ativa. 
A imunização passiva não gera resposta e não é duradoura.5m
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Imunoterapia Passiva e Vacinas Para Patógenos Causadores de InfecçãoHospitalares – Questões
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d. Aqui, fala-se de pegar o plasma de um doador adulto sadio para dar para alguém que tem 
agamaglobulinemia ou hipogamaglobulinemia. Nesse caso, a intenção é proteger contra 
vários tipos de infecção. Qual tipo de imunoglobulina será utilizada? A normal, também cha-
mada de standard. A gamabloglobulina hiperimune é sinônimo de imunoglobulina humana 
específica.
e. São chamadas também de gamaglobulinas hiperimunes. As quatro opções disponíveis 
são: anti-hepatite B, antitetânica, antirrábica e antivaricela zoster.
2. (CONSUPLAN/AVAPE/2013) Sobre os princípios da imunidade e o uso dos imunobioló-
gicos, marque a alternativa correta.
a. As vacinas conferem ao organismo imunidade passiva artificialmente adquirida.
b. Na imunidade ativa, o organismo produz anticorpos específicos contra determinado 
antígeno. 
c. Os anticorpos obtidos pelo recém-nascido, por meio da mãe, são um exemplo de 
imunidade ativa.
d. As imunoglobulinas e os soros são produzidos a partir de antígenos ou pelo produto 
de antígenos.
e. A duração da proteção conferida pelos soros é relativamente mais duradoura do que 
pelas vacinas.
COMENTÁRIO
a. Vacina é imunidade ativa e é artificialmente adquirida.
b. Na imunidade ativa (vacina ou infecção), o organismo produz anticorpos específicos 
contra determinado antígeno. 
c. Os anticorpos obtidos pelo recém-nascido, por meio da mãe, são um exemplo de imuni-
dade passiva natural. A passiva artificial é a soroterapia.
d. A banca quis dizer que imunoglobulinas e soros são tipos de imunização passiva. Na 
imunização passiva, há o fornecimento de anticorpos pré-formados e não os antígenos 
(que são fornecidos na imunização ativa).
e. A duração da proteção conferida pelos soros é absolutamente menos duradoura do que 
pelas vacinas.
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Hospitalares – Questões
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3. (FGV/FIOCRUZ/TECNOLOGISTA EM SAÚDE/FARMACOLOGIA APLICADA A PRO-
DUTOS NATURAIS/2010) Considerando as diferenças entre imunização passiva e imu-
nização ativa é correto afirmar que:
I – A primeira é dependente do tratamento com preparações de anticorpos purificados e 
a segunda de vacinas preparadas a partir de preparados de vírus ou bactérias inati-
vadas ou atenuados.
II – A imunização ativa resulta exclusivamente em resposta celular, envolvendo desenvol-
vimento de células B ou T de memória.
III – Imunização ativa é mais duradoura que a humoral, podendo ser adquirida natural-
mente ou artificialmente. 
Assinale:
a. se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
b. se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
c. se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
d. se todas as afirmativas estiverem corretas.
e. se apenas a afirmativa I estiver correta.
COMENTÁRIO
I – Imunização passiva: soro, imunoglobulina, transmissão materno-fetal;
Imunização ativa: infecção ou vacina.
II – Dois tipos de vacina: vírus vivo e vírus inativado. As vacinas de vírus vivo possuem res-
posta celular, mas também humoral. 
O tipo de resposta das vacinas inativadas era praticamente humoral. Tanto nas vacinas 
vivas, quanto nas vacinas inativas a resposta humoral está presente.
III – A vacina é mais duradoura que a imunização passiva, podendo ser adquirida por infec-
ção ou vacina.
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4. (IADES /AL-GO/ENFERMEIRO DO TRABALHO/2019) Com relação aos fatores relacio-
nados à vacina, que influenciam a resposta imune, assinale a alternativa correta acerca 
dos adjuvantes.
a. São substâncias presentes na composição de algumas vacinas e que diminuem a 
resposta imune dos produtos que contêm microrganismos inativados ou os respecti-
vos componentes.
b. São substâncias presentes na composição de algumas vacinas e que aumentam a 
resposta imune dos produtos que contêm microrganismos vivos.
c. Os sais de alumínio são os adjuvantes menos utilizados em vacinas para uso humano.
d. Podem ser utilizados em vacinas que contêm microrganismos vivos.
e. Não são utilizados em vacinas que contêm microrganismos vivos.
COMENTÁRIO
Adjuvantes são usados somente para vacinas inativadas.
a. A ideia do adjuvante é aumentar a resposta imune. Ele serve para conferir mais durabi-
lidade ao antígeno.
b. Não se usa adjuvante em vacina de microrganismo vivo ou atenuado. Usa-se apenas 
nos inativados.
c. Os sais de alumínio são os adjuvantes mais utilizados em vacinas para uso humano. 
d. Mesma justificativa do item b.
e. Mesma justificativa do item anterior.
5. (CEPERJ/SEDUC-RJ/PROFESSOR/2013) O tétano é causado por uma bactéria gram-
-positiva encontrada comumente no solo, sob a forma de esporos. Essa doença é imu-
noprevenível e pode acometer indivíduos de qualquer idade, mas não é transmissível 
de uma pessoa para outra. Ao se ferirem, muitas pessoas, temendo uma infecção tetâ-
nica, procuram assistência médica imediata; poucos sabem, entretanto, distinguir qual 
o procedimento a ser adotado.
Com relação a esse fato, correlacione a coluna da esquerda com suas respectivas ca-
racterísticas listadas na coluna da direita:
1) Vacina antitetânica
2) Soro antitetânico
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( ) � Contém antígenos
( ) � Contém imunoglobulinas
( ) � Produz imunidade passiva
( ) � Induz imunidade ativa
( ) � Proporciona imunização temporária
( ) � Provoca imunização duradoura
A sequência correta obtida é:
a. 1 —2 —1 —2 —1 —2
b. 2 —1 —2 —1 —2 —1
c. 1 —2 —2 —1 —2 —1
d. 2 —1 —1 —2 —1 —2
e. 1 —2 —1 —2 —2 —1
COMENTÁRIO
O tétano é um exemplo de um híbrido do qual é possível realizar imunização ativa/passiva, 
pois é possível vacinar (imunização ativa) e administrar soro. Vale dizer que, se forem ad-
ministrados ao mesmo tempo, precisam ser administrados em locais de injeção diferentes. 
Assim, a vacina contra o tétano é do tipo inativada.
Quem contém antígeno é a vacina;
Quem contém imunoglobulinas e antitóxicos é o soro;
Quem produz imunidade passiva é o soro;
Quem induz imunidade ativa é a vacina;
Quem proporciona imunização temporária é o soro (não há resposta imunológica);
Quem proporciona imunização duradoura é a vacina (humoral ou celular). 
6. (IBFC/EBSERH/ENFERMEIRO/TERAPIA INTENSIVA(HUB)/2013) O homem possui um 
sistema imunológico, que destrói os corpos estranhos ao seu organismo, como microrga-
nismos e suas toxinas, sendo esse processo chamado de estado de imunidade (imuniza-
ção). O estado de imunidade pode ser permanente ou provisório, e é adquirido por meio de 
____________________, que acontece pela reação do próprio organismo decorrente de 
___________________ (imunidade naturalmente adquirida) ou ____________________ 
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(imunidade artificialmente adquirida); ou de ________________________, quan-
do o indivíduo recebe os anticorpos prontos, sendo elaborados em outro organismo 
como __________________ (imunidade naturalmente adquirida) ou administração de 
_________________ (imunidade artificialmente adquirida).
Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta respectivamente:
a. imunização ativa; vacinação; doença espontânea; imunização passiva; soro com anti-
corpos; vasos placentários ou do colostro.
b. imunização passiva; doença espontânea;vacinação; imunização ativa; vasos placen-
tários ou do colostro; soro com anticorpos.
c. imunização ativa; doença espontânea; vacinação; imunização passiva; vasos placen-
tários ou do colostro; soro com anticorpos.
d. imunização passiva; vacinação; doença espontânea; imunização ativa; soro com anti-
corpos; vasos placentários ou do colostro.
COMENTÁRIO
O estado de imunidade pode ser permanente ou provisório, e é adquirido por meio de 
imunização ativa, que acontece pela reação do próprio organismo decorrente de doença 
espontânea ou vacinação; ou de imunização passiva, quando o indivíduo recebe os anti-
corpos prontos, sendo elaborados em outro organismo como placenta e colostro ou admi-
nistração de soros.
GABARITO
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 2. b
 3. b
 4. e
 5. c
 6. c
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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IMUNOTERAPIA PASSIVA E VACINAS PARA PATÓGENOS 
CAUSADORES DE INFECÇÃO HOSPITALARES – QUESTÕES II
1. (FGV/2015/PREFEITURA DE CUIABÁ-MT/ESPECIALISTA EM SAÚDE/MÉDICO VETE-
RINÁRIO/ADAPTADA) A imunização ativa apresenta diversas vantagens em relação à 
imunização passiva, as quais incluem um período prolongado de proteção e memória.
Assinale a opção que indica o mérito relativo dos diferentes tipos de vacina.
a. As vacinas vivas não necessitam de adjuvantes imunológicos.
b. As vacinas inativadas podem ser administradas pela via natural de infecção sem o 
risco de reversão da doença.
c. As vacinas vivas apresentam maiores custos de desenvolvimento.
d. As vacinas atenuadas são mais estáveis para o armazenamento.
COMENTÁRIO
a. Os adjuvantes imunológicos são utilizados apenas em vacinas inativadas, para 
potencializar a sua resposta imune.
b. A via natural envolve as vias oral e respiratória. A vacina inativada somente pode ser 
administrada pela via injetável.
c. Os custos de desenvolvimento são menores no caso das vacinas vivas.
d. Vacinas atenuadas (ou vivas) são menos estáveis para o armazenamento. 
2. (INSTITUTO AOCP/2017/EBSERH/BIOMÉDICO/HUJB-UFCG) A imunização ativa é um 
mecanismo em que
a. se introduz uma pequena quantidade de antígeno no organismo para produção de 
anticorpo.
b. se introduz uma grande quantidade de anticorpos que se ligam às células de defesa 
do organismo.
c. o próprio corpo do indivíduo, sem a introdução de antígenos, gera células de defesa.
d. se introduz uma grande quantidade de antígeno no organismo para produção de 
anticorpo.
e. se introduzem antígeno e anticorpo juntos para que sejam gerados anticorpos 
específicos.
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Imunoterapia Passiva e Vacinas Para Patógenos Causadores de Infecção Hospitalares
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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COMENTÁRIO
Na vacinação ativa, é feita a introdução de uma pequena quantidade de antígeno no 
organismo para produção de anticorpo. Isso porque, apesar de atenuado, o antígeno 
consegue se multiplicar no organismo do indivíduo.
3. (FGV/2010/FIOCRUZ/TECNOLOGISTA EM SAÚDE/PRODUÇÃO DE VACINAS VIRAIS) 
Uma das muitas classificações das vacinas refere-se à forma como são produzidas. So-
bre vacinas virais atenuadas é correto afirmar que:
a. A resposta imunológica provocada por vacinas deste tipo é de menor intensidade e 
duração do que a obtida com vacinas inativadas, e fundamentalmente, do tipo celular.
b. A resposta imunológica é intensa e de longa duração, similar à originada pela infec-
ção natural. Estimula tanto a imunidade humoral como a celular.
c. Utilizam vetores vivos não patogênicos que expressam, por recombinação genética, 
os genes que codificam antígenos protéicos de outros microrganismos diante daque-
les que se pretende imunizar.
d. A resposta imunológica é fundamentalmente do tipo humoral.
e. As vacinas de sarampo, rubéola e Haemophilus influenzae tipo b (Hib) são de vírus 
vivo atenuado.
COMENTÁRIO
A vacina viral viva (ou atenuada) tem como uma importante característica a produção 
de respostas imunológica celular e humoral, ou seja, leva à memória. Além disso, como 
há resposta celular envolvida, significa que essa vacina apresenta maior intensidade e 
duração, uma vez que ocorre a multiplicação do antígeno. 
Isso é diferente da vacina inativada, que gera apenas uma resposta humoral, sendo menor 
a intensidade, pois não há multiplicação do antígeno no organismo da pessoa vacinada. 
Logo, a duração é menor e não há risco de virulência.
4. (FGV/2010/FIOCRUZ/TECNOLOGISTA EM SAÚDE/VIROLOGIA APLICADA A IMUNO-
BIOLÓGICOS) A vacina tríplice viral imuniza e protege o organismo contra:
10m
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Imunoterapia Passiva e Vacinas Para Patógenos Causadores de Infecção Hospitalares
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
A
N
O
TA
ÇÕ
ES
a. HTLV-I, sarampo e hepatite B.
b. sarampo, rubéola e caxumba.
c. rubéola, hepatite C e herpes.
d. caxumba, hepatite B, influenza A.
e. hepatite B, influenza A e HTLV-I.
COMENTÁRIO
A tríplice viral é aplicada em crianças e é composta por vírus vivos atenuados das seguintes 
infecções: sarampo, rubéola e caxumba. 
5. (IBFC/2017/EBSERH/FARMACÊUTICO/HUGG-UNIRIO) Os surtos de doenças no mun-
do estão se mostrando cada vez mais evidentes como situações preocupantes como o 
vírus Ebola e até mesmo de doenças benignas como a escarlatina. Assinale a alternativa 
correta que indica as medidas ideais a serem tomadas por um indivíduo em três diferen-
tes situações: picadas de cobras peçonhentas, febre amarela e sífilis.
a. Antibiótico contra o vírus da febre amarela, soro antiofídico caso seja picado por uma 
cobra e vacina contra a sífilis.
b. Antibiótico ou soro, tanto contra o vírus da febre amarela como para veneno de co-
bras e para sífilis.
c. Soro contra o vírus da febre amarela, antibiótico caso seja picado por uma cobra e 
vacina contra a sífilis.
d. Vacina contra o vírus da febre amarela, soro antiofídico caso seja picado por uma 
cobra e antibiótico caso tenha adquirido sífilis.
e. Soro antiofídico contra a sífilis ou para o veneno de cobra e vacina contra a febre 
amarela caso entre em contato com o vírus causador da doença.
COMENTÁRIO
No caso de picadas de cobras peçonhentas, é necessário administrar o soro antiofídico. 
A febre amarela é causada por um vírus, logo contra ela existe vacina. Já a sífilis, por ser 
causada por uma bactéria, deve ser tratada com antibióticos.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
6. (CETRO/2013/ANVISA/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO/VIGILÂNCIA SANITÁRIA/
ÁREA 2) A administração da vacina denominada tríplice bacteriana tem, como objetivo, 
evitar o desenvolvimento das seguintes doenças: 
a. difteria, tétano e caxumba.
b. sarampo, rubéola e caxumba.
c. sarampo, tétano e caxumba.
d. difteria, tétano e coqueluche.
e. sarampo, rubéola e coqueluche.
COMENTÁRIO
Para responder a essa questão, é preciso buscar por três doenças que são causadas por 
bactérias. Vale lembrar que o agente etiológico da caxumba, do sarampo e da rubéola é um 
vírus. Logo, difteria, tétano e coqueluche são doenças causadas por bactérias.
7. (CETRO/2013/ANVISA/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO/VIGILÂNCIA SANITÁRIA/
ÁREA 2) OBacilo de Calmette e Guérin e sua sigla (BCG) fazem referência à utilização 
de Mycobacterium bovis com virulência atenuada. Essa vacina é utilizada visando à pre-
venção do desenvolvimento de:
a. tuberculose.
b. hepatite B.
c. poliomielite.
d. influenza.
e. rotavírus.
COMENTÁRIO
A BCG é utilizada na prevenção da tuberculose. Vale lembrar que a hepatite B e a poliomielite 
são doenças causadas por vírus. Além disso, influenza e rotavírus são tipos de vírus. 
8. (AOCP/2013/INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT) Assinale a alternativa que apresenta 
uma vacina composta por vírus vivos atenuados.
a. BCG
b. Febre Amarela.
c. DTP.
d. Hepatite B.
e. Haemophilus influenzae do tipo b.
20m
25m
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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COMENTÁRIO
a. A BCG é uma vacina elaborada a partir de uma bactéria.
b. A vacina da febre amarela é composta por vírus vivos e atenuados.
c. DTP é a vacina conhecida como tríplice bacteriana.
d. A vacina da hepatite B é do tipo inativada.
e. Haemophilus influenzae do tipo b também é uma bactéria. 
GABARITO
 1. a
 2. a
 3. b
 4. b
 5. d
 6. d
 7. a
 8. b
30m
���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Debora Martins Coelho Juliani. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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