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FISIOLOGIA PULMONAR Situação Problema "Cada vez mais as pessoas procuram emoção em suas viagens, e uma prática que tem se popularizado é escalar montanhas de altitudes elevadas. A consequência imediata disso é um número cada vez maior da chamada "doença da montanha", que pode levar à morte em poucas horas. Segundo os especialistas, o principal problema é que os turistas acreditam ser alpinistas, e, mesmo sem qualquer preparo adequado, se aventuram por regiões acima dos cinco mil metros de altitude(...). O baixo nível de um certo gás nas regiões altas, especialmente naquelas acima de três mil metros, pode provocar sintomas diversos, como vômitos repentinos, dores de cabeça fortes que não são curadas com analgésicos comuns, e outros ainda mais graves, como falhas de consciência que podem progredir para coma em poucas horas e morte." (Chakalat.net Saúde - 12/11). 1) Em relação à reportagem acima responda: a. Explique o mecanismo fisiológico implicado no caso acima, desde a detecção do estímulo até a manifestação das respostas apresentadas. - Em lugares com extremas altitudes ocorre a diminuição da pressão atmosférica e dessa forma há também uma queda na pressão parcial de oxigênio. Entende-se que as pressões pulmonares tem relação direta com a pressão atmosférica, sendo assim, quanto menor for a pressão atmosférica, mais prejudicial será aos pulmões. Como consequência ocorrerá hipoventilação com a queda da PaO2 (menor que 60 mm/Hg) que passa a estimular os quimiorreceptores periféricos que consequentemente permeiam o aumento da PaCO2, esses sinais emitidos pelos nervos Glossofaríngeo e Vago, através dos canais de cálcio, resultam no aumento linear da frequência respiratória, mediada pelo centro respiratório (bulbo).. ( Com o nível da PaCO2 elevada a ventilação é estimulada aumentando a pressão pulmonar** ) PH .. baixa do PH do LCE resulta em hiperventilação (quimioreceptores do tronco encefálico) - Acidose Respiratória: aumento do Co2 no sangue - Centro respiratório (bulbo) - Hipoxia: baixa utilização de oxigênio nos tecidos, devido a baixa concentração de oxigênio no sangue (hipoxemia) – edema pulmonar – taquipneia O mecanismo da vasoconstrição hipóxica envolve a ação direta da Po2 alveolar sobre a musculatura lisa das arteríolas. As arteríolas e seus leitos capilares circundam densamente os alvéolos. O O2 é altamente solúvel em lipídios e, assim, é muito permeável, através das membranas celulares. Quando a é normal (a 100 mmHg), o O2 se difunde dos alvéolos para o interior das células musculares lisas arteriolares mais próximas, mantendo as arteríolas relaxadas e dilatadas. No entanto, se a PaO2 cai abaixo de aproximadamente 70/60 mmHg [no livro tá 70, mas a prof falou 60], a musculatura lisa vascular detecta essa hipóxia, vasocontrai e reduz o fluxo sanguíneo pulmonar para a região. Existem também evidências da relação entre a vasoconstrição hipóxica e a síntese de óxido nítrico (NO), nas células endoteliais da vasculatura pulmonar.. Ela pode, também, operar globalmente em todo o pulmão, e, nesse caso, a vasoconstrição produzirá aumento da resistência vascular pulmonar.. A baixa de O2 produz vasoconstrição generalizada das arteríolas pulmonares e aumento da resistência vascular pulmonar b. Relacione os sinais e sintomas ao distúrbio acidobásico apresentado. vômitos repentinos, dores de cabeça fortes que não são curadas com analgésicos comuns, e outros ainda mais graves, como falhas de consciência que podem progredir para coma em poucas horas e morte REFERÊNCIAS COSTANZO, Linda S.. Fisiologia. 5 ed...
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