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Imunidade de mucosas

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13 1° AF | Imunologia | MAD I: Mecanismos de Agressão e Defesa 
Maria Diva Costa Alves | @medivou 
Imunidade de mucosas 
Prof.ª Cristiane Monteiro e Cynthia Mafra | 01.03.2021 
 
FATORES PROTETORES NÃO IMUNOLÓGICOS 
 Microbiota bacteriana residente; 
 Atividade motora da mucosa; 
 Ácido gástrico e sais biliares; 
 Secreções de mucosas que criam uma 
barreira (glicocálice); 
 Fatores humorais inatos: lactoferrina, lacto-
peroxidase e lisozimas; 
 
O sistema imune de mucosas é constituído 
pelos tecidos linfoides que estão associados 
às superfícies mucosas do trato gastrointes-
tinal, das vias respiratórias e do trato urogeni-
tal. 
 
CARACTERÍSTICAS 
 
ASPECTOS ANATÔMICOS 
 Interação íntima entre o epitélio mucoso e 
os tecidos linfoides; 
 Compartimentos discretos do tecido linfoi-
de difuso e estruturas mais organizadas, 
como placas de Peyer, folículos linfoides 
isolados e tonsilas; 
 Mecanismos especializados de captação 
de antígenos, como, por exemplo, células 
M nas placas de Peyer, adenoides e 
tonsilas; 
 
MECANISMOS EFETORES 
 Predominância de células T ativadas/de 
memória mesmo na ausência de infec-
ção; 
 Presença de células T efetoras/regulado-
ras “naturais” ativadas inespecificamente; 
 
AMBIENTE IMUNORREGULATÓRIO 
 Predominação de sub-regulação ativa de 
respostas imunes (contra alimentos ou ou-
tros antígenos inócuos); 
 Macrófagos inibitórios e células dendríticas 
indutoras de tolerância; 
 
MALT 
 Função: regular a imunidade nas muco-
sas; 
 Localização: placas de Peyer no intestino 
delgado, apêndice cecal, folículos linfoi-
des do intestino grosso e reto, tonsilas e 
adenoides; 
 Células: linfócitos T e B, plasmócitos e cé-
lulas dendríticas; 
 
 Tecido linfóide do intestino (GALT) 
 Tecido linfóide dos tecidos nasais e farín-
geos (NALT) 
 Tecido linfóide da pele (SALT) 
 Tecido linfóide dos ductos glandulares 
(DALT) 
 Tecido linfóide dos brônquios (BALT) 
 
FASES DA IMUNIDADE MUCOSA 
 Fluída: externa à camada epitelial-serosa 
e muco; 
 Estática: epitélio e tecido conectivo; 
 Móvel: sangue; 
 
ATIVIDADES FISIOLÓGICAS ASSOCIADAS AO 
MALT 
 Troca de gases (pulmões); 
 Absorção de alimentos (intestino); 
 Atividades Sensoriais (olhos, nariz, boca e 
garganta); 
 Reprodução (útero e vagina); 
 
“Áreas vulneráveis à infecção”. 
 
TESTE RT-PCR PARA DETECÇÃO DE RNA 
 Teste de escolha para diagnóstico de fase 
aguda; 
 Pode ser falso negativo: coleta inadequa-
da, tempo de início dos sintomas e tipo de 
amostra; 
 Teste positivo: não necessariamente há re-
plicação viral e transmissão; 
 Teste negativo: auxilia na liberação de iso-
lamento (hospitalizados); 
 
 
14 1° AF | Imunologia | MAD I: Mecanismos de Agressão e Defesa 
Maria Diva Costa Alves | @medivou 
 Piora tardia: teste negativo por menos sen-
sibilidade se amostra do trato respiratório 
superior; 
 Considerar diversidade de teste comerci-
ais; 
 
PRA QUE SERVE A SOROLOGIA? 
 Diagnóstico em casos de teste TR-PCR ne-
gativo; 
 Cálculo real de proporção de casos assin-
tomáticos e letalidade real; 
 Planejamento de retomada de atividade; 
 
“A interpretação deve ser individualizada, de 
acordo com o histórico clinico”.

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