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Buscar cursos Noções Básicas de Políticas Públicas - T1/2022 Iniciado em segunda, 11 Abr 2022, 17:29 Estado Finalizada Concluída em segunda, 11 Abr 2022, 17:32 Tempo empregado 2 minutos 47 segundos Avaliar 10,00 de um máximo de 10,00(100%) Mensagens 12 HILTON DO ESPIRITO SANTO BRANDAO Introdutórios NBPP0122 Unidade 3 - Noções Sobre Formulação e Decisão Política (28/03 a 03/04/2022) Questionário de Verificação da Unidade 3 http://eadeg.gestao.mt.gov.br/ http://eadeg.gestao.mt.gov.br/ http://eadeg.gestao.mt.gov.br/course/index.php?categoryid=3 http://eadeg.gestao.mt.gov.br/course/view.php?id=82 http://eadeg.gestao.mt.gov.br/course/view.php?id=82§ion=4 http://eadeg.gestao.mt.gov.br/mod/quiz/view.php?id=3781 Questão 1 Correto Atingiu 3,00 de 3,00 3b. O que é sentido horizontal e sentido vertical de um sistema político de um Estado? Escolha uma: a. O sistema político vertical de Estado diz respeito ao grau de separação e independência, ou superposição e subordinação, das instituições legislativas, executivas e judiciárias e, o sistema político horizontal de Estado se refere ao número de níveis de governo dotados de legitimação própria (um ou vários, unitário ou federativo). b. O sistema político vertical de Estado diz respeito ao modo como é operado enquanto agente de controle da economia, com objetivo de equilibrar a economia e promover o desenvolvimento econômico e o pleno emprego. c. O sistema político horizontal de Estado é aquele que se refere aos resultados da intervenção do Estado na provisão de serviços e na gestão social ditada pela necessidade de aumentar a cobrança de impostos para financiar suas atividades. d. O sistema político horizontal de Estado diz respeito ao grau de separação e independência, ou superposição e subordinação, das instituições legislativas, executivas e judiciárias e, o sistema político vertical de Estado se refere ao número de níveis de governo dotados de legitimação própria (um ou vários, unitário ou federativo). Sua resposta está correta. RESPOSTA as folhas 12 do texto expositivo 1: Existem relevantes diferenças entre os sistemas políticos de um Estado tanto no sentido horizontal como no vertical. O primeiro diz respeito ao grau de separação e independência, ou superposição e subordinação, das instituições legislativas, executivas e judiciárias. Há sistemas políticos nos quais todas essas instituições são inteiramente separadas e independentes. E há outros, nos quais as instituições legislativas predominam sobre as executivas e as instituições judiciárias estão subsumidas na função executiva. Já o sentido vertical refere-se ao número de níveis de governo dotados de legitimação própria: um ou vários. Em outras palavras, se a organização político-territorial é unitária ou federativa. A caracterização das instituições do Estado em termos horizontais e verticais terá consequências decisivas quanto ao número de atores e às instâncias envolvidos nas políticas públicas e quanto às suas relações de poder. Até o final do século XIX, as funções do Estado estavam restritas, em grande parte, às suas atividades judiciais, regulatórias e de controle. A partir da segunda metade do século XIX, essas funções se expandiram até que, a partir da grande crise do mercado de 1929-30, o Estado passa a operar como agente de controle da economia, com objetivo de equilibrar a economia e promover o desenvolvimento econômico e o pleno emprego. Um dos resultados da intervenção do Estado na provisão de serviços e na gestão econômica foi a necessidade de aumentar a cobrança de impostos para financiar suas atividades A resposta correta é: O sistema político horizontal de Estado diz respeito ao grau de separação e independência, ou superposição e subordinação, das instituições legislativas, executivas e judiciárias e, o sistema político vertical de Estado se refere ao número de níveis de governo dotados de legitimação própria (um ou vários, unitário ou federativo).. Questão 2 Correto Atingiu 3,00 de 3,00 3c. Como a discricionariedade afeta a formulação de políticas públicas? Escolha uma: a. A discricionariedade consiste na disponibilidade de um espaço de poder que permite ao agente público escolher entre diferentes alternativas de ação ou não- ação, bem como nos personalismos de autuação em concreto. b. A discricionariedade não passa pelos conceitos jurídicos indeterminados que geram vazios legais a serem preenchidos por interpretações sempre à luz da finalidade da norma segundo a visão do agente público intérprete. c. A discricionariedade impede que ocorra a margem de liberdade de movimentos que todo agente público possui no exercício de suas funções, e; bloqueia a margem de ação dos agentes públicos situados na periferia quando da aplicação das normas geradas pela administração central. d. A discricionariedade da burocracia na tomada de decisões e na execução de ações governamentais não afeta profundamente as políticas públicas e os seus resultados. Sua resposta está correta. RESPOSTA as folhas 18 e 19 do texto expositivo 1: Elemento essencial ao debate acerca da formulação e da implementação de políticas públicas, a discricionariedade da burocracia na tomada de decisões e na execução de ações governamentais afeta profundamente as políticas públicas e os seus resultados. O conceito de “discricionariedade”, porém, pode admitir alguns enfoques distintos. Num sentido amplo, a discricionariedade consiste na disponibilidade de um espaço de poder que permite ao agente público escolher entre diferentes alternativas de ação ou não-ação. Contudo, tal amplitude compreende procedimentos e condições muito distintos, como: (a) possíveis arbitrariedades ou personalismos na atuação dos agentes públicos; (b) possível margem de liberdade de movimentos que todo agente público possui no exercício de suas funções, e; (c) margem de liberdade dos agentes públicos situados na periferia quando da aplicação das normas geradas pela administração central. A discussão sobre a discricionariedade inclui situações que vão desde o “poder discricionário” propriamente dito, que consiste na orientação legal que inclui a extensão da norma, o titular da sua competência e a finalidade pretendida; passa pelos conceitos jurídicos indeterminados que geram vazios legais a serem preenchidos por interpretações judiciais sempre à luz da finalidade da norma; remete à capacidade de juízo ou julgamento, referindo-se à flexibilidade do agente público para exercer uma prática criativa e positiva com relação à norma, sem violação das suas finalidades; e chega à violação correspondente ao afastamento da finalidade da norma. A resposta correta é: A discricionariedade consiste na disponibilidade de um espaço de poder que permite ao agente público escolher entre diferentes alternativas de ação ou não-ação, bem como nos personalismos de autuação em concreto.. Questão 3 Correto Atingiu 4,00 de 4,00 3a. Segundo Rebecca SUTTON, quais as características dos modelos de elaboração de políticas públicas centrados no Estado? Escolha uma: a. No modelo dos interesses do Estado as políticas públicas são influenciadas pelos agentes públicos, sejam elas ideologicamente coerentes ou não, amplas ou restritas, duráveis ou efêmeras. b. As políticas públicas tanto são influenciadas pelos agentes públicos, sejam elas ideologicamente coerentes ou não, amplas ou restritas, duráveis ou efêmeras, quando são conduzidas por elites cujas ideias, conhecimentos e prioridades conduzem a uma ação estatal complexa e fragmentada. c. No modelo dos interesses burocráticos as políticas públicas são conduzidas por elites cujas ideias, conhecimentos e prioridades conduzem a uma ação estatal complexa e fragmentada. d. O modelo dos interesses do Estado enfatiza as políticas públicas como produto do conflito e da negociação entre os atores internos ao Estado, especificamente suas burocracias e organizações burocráticas. Sua resposta está correta. RESPOSTA folhas 4 e 5 do texto expositivo 1: Conforme expõe Rebecca SUTTON(1999), há dois grupos de modelos centrados no Estado. O primeiro – denominado “modelo dos interesses burocráticos” ou “modelo da política burocrática” – enfatiza o conflito e a negociação entre os atores internos ao Estado, especificamente suas burocracias e organizações burocráticas. O segundo – intitulado “modelo dos interesses do Estado” – focaliza os interesses específicos que o Estado desenvolve e sustenta quanto a determinados resultados das políticas públicas. A autora exemplifica com as situações nas quais as autoridades políticas desejam permanecer no poder ou intentam manter sua própria hegemonia vis-à-vis os atores sociais. Esses interesses podem – ou não – coincidir com interesses de classes ou grupos específicos na sociedade. O aspecto relevante é que o Estado se mostra um poderoso ator em busca dos seus próprios interesses. [No modelo dos interesses burocráticos] As preferências do Estado incluem todas as alternativas levadas em consideração pelos agentes públicos, sejam elas ideologicamente coerentes ou não, amplas ou restritas, duráveis ou efêmeras. [No modelo dos interesses do Estado] Tais organizações são conduzidas por elites diferenciadas, que possuem ideias, conhecimentos, prioridades e recursos de poder próprios, fazendo com que o próprio Estado se apresente complexo e fragmentado. Essa capacidade autônoma das organizações estatais estaria no centro da concepção do corporativismo, no qual fica claro que o Estado não é subordinado a nenhuma classe ou grupo econômico particular. O corporativismo pode ser visto como um arranjo institucional de formulação e de implementação de políticas públicas, sobretudo na área econômica, que articula os interesses do capital e do trabalho, tendo como árbitro o Estado; A resposta correta é: As políticas públicas tanto são influenciadas pelos agentes públicos, sejam elas ideologicamente coerentes ou não, amplas ou restritas, duráveis ou efêmeras, quando são conduzidas por elites cujas ideias, conhecimentos e prioridades conduzem a uma ação estatal complexa e fragmentada..
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