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Universidade do Estado da Bahia
Departamento de Ciências da Vida
Curso: Fonoaudiologia
Bianca Souza Neri Santos
Fonoaudiologia Educacional
Salvador - Ba
2015
Fonoaudiologia Educacional
	A Fonoaudiologia Educacional foi reconhecida como área de especialidade da Fonoaudiologia em 20 de março de 2010, através da Resolução nº 382 do Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFFa), mas apenas em 18 de setembro de 2010, através da Resolução nº387, foram definidas as atribuições e competências do profissional da área.
	É interessante destacar que apesar de ser ter sido reconhecida como especialidade há pouco tempo, a Fonoaudiologia surgiu no Brasil para ajudar os professores a solucionar problemas de alunos com problemas de aprendizagem por conta de dificuldades de comunicação.
	A fonoaudiologia educacional atua em escolas comuns, mas também pode atuar em escolas especiais. Atualmente, a fonoaudiologia está cada vez mais incluída nas escolas, principalmente nos grandes centros. É importante a participação dessa área nas escolas. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, um número considerável de crianças não consegue ser alfabetizado por conta de problemas relacionados à comunicação. Dessa forma, o papel do fonoaudiólogo é fundamental para a aprendizagem.
	O campo de trabalho do profissional da área, dentro da escola, abrange várias funções, que foram definidas pela Resolução nº 387. Uma dessas funções é a participação na equipe da escola. Tal equipe envolverá vários outros profissionais, como professores, psicólogos, orientadores pedagógicos e educacionais. O papel do fonoaudiólogo, dentro desse grupo, será transmitir o conhecimento específico da sua área para os demais membros da equipe, utilizando palestras, programas de treinamento, entre outros. É seu dever também, elaborar planejamentos, projetos e programas junto com a equipe. 
	O fonoaudiólogo poderá participar no planejamento e discussão das práticas pedagógicas; planejar, desenvolver e executar programas fonoaudiológicos integrados ao plano pedagógico da escola; participar de reuniões e palestras com os pais dos alunos, desenvolver ações educativas e auxiliar na construção de um ambiente propício ao aprendizado.
	Segundo o documento, é obrigação do profissional conhecer as políticas de educação definidas em âmbito nacional, estadual e municipal, bem como programas e projetos relacionados ao processo de ensino-aprendizagem.
	De um ponto de vista mais técnico, o fonoaudiólogo irá realizar exames de triagem auditiva na escola, identificar e caracterizar os problemas de aprendizagem, através de testes elaborados pelo profissional. Ele poderá desenvolver ações voltadas à consultoria e assessoria fonoaudiológica no âmbito educacional, realizar entrevistas individuais com os alunos, famílias e outros profissionais, quando necessário, fazer encaminhamentos extraescolares, a fim de melhorar o desenvolvimento do indivíduo, discutir práticas que aprimorem o desenvolvimento oral e escrito dos alunos, entre outros.
	A Resolução nº 274, de 20 de abril de 2001 resolve, entre outras coisas, que a triagem auditiva nas escolas deve ser realizada com a autorização dos pais, em um local silencioso, com aparelhos adequados. Os resultados deverão ser entregue aos pais por escrito. No caso da necessidade de encaminhamento, o fonoaudiólogo deverá obrigatoriamente indicar três ou mais profissionais da área.
	Também faz parte da atuação do fonoaudiólogo na escola, realizar trabalhos voltados à saúde do professor, utilizando de palestras e ações de aconselhamentos para os professores e demais membros da equipe escolar, além de programas de promoção à saúde vocal, uma vez que a voz é um recurso muito utilizado por educadores na sala de aula.
	Se tratando de alunos especiais, o fonoaudiólogo participará do Atendimento Educacional Especializado, auxiliará no processo de inclusão escolar desses indivíduos com necessidades especiais, poderá sensibilizar e capacitar os professores e familiares para a utilização de estratégias para a melhoria do aprendizado e inclusão do aluno. No caso de educação bilíngue para surdos, se possuir formação para o ensino de Língua Brasileira de Sinais, o profissional pode capacitar os educadores, família e demais alunos para a utilização da LIBRAS e recursos que forem necessários.
	O fonoaudiólogo educacional pode atuar em todos os níveis ou modalidades de ensino. Em instituições voltadas à educação básica, educação especial, educação profissional e tecnológica, educação à distância, educação de jovens e adultos e educação superior e pós-graduação. Porém, o trabalho desse profissional se torna decisivo na educação de crianças no processo de alfabetização e na educação especial.
	De acordo com a Resolução nº 387 do CFFa, é vedado ao fonoaudiólogo realizar atendimento clínico/terapêutico dentro de instituições educacionais, exceto em casos salvaguardados por determinações contidas nas Políticas da Educação Especial vigentes.
Referências
http://www.fonoaudiologia.org.br/cffa/index.php/2014/01/fonoaudiologia-educacional-aprendizagem-em-boas-maos/
http://www.sbfa.org.br/portal/pdf/faq_educacional.pdf
http://www.fonoaudiologia.org.br/legislacaoPDF/Res%20274%20-%20triagem%20escolar.pdf
http://www.fonoaudiologia.org.br/legislacaoPDF/Res.%20382-2010.pdf
http://www.fonoaudiologia.org.br/legislacaoPDF/Res.%20417-2012%20OK.pdf
http://www.fonosp.org.br/oriente-se/dicas-da-cof/fonoaudiologia-escolar/
http://www.brasilescola.com/fonoaudiologia/fonoaudiologia-escolar.htm

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