Buscar

Atividade de Biossegurança e Ergonomia 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Curso: Odontologia
Docente: Fábio Barbosa de Souza
Equipe Gnatus: Alanny Mirella, Catarina Melo, Eduardo Fernandes,
José Gabriel Bernadino, Maria Isabelle Falcão, Eduarda Keyla,
Leonardo Melo, Letícia Kariny, Maríllia Souza, Wane Queiroz
Vocês deverão criar uma situação clínica hipotética no ambiente de um
consultório odontológico que apresente 5 situações capazes de gerar
contaminação cruzada. Nesta situação, algum indivíduo (paciente, dentista,
ASB ou TSB) deverá possuir uma doença infecciosa. Deste modo, deve haver
uma explicação sobre a forma de transmissão desse microrganismo, assim
como as consequências para aqueles que se contaminaram.
No dia 19/07/2022 a paciente Maria se deslocou até o consultório do
cirurgião-dentista João para passar por procedimentos de remoção de tártaro e
restauração. Neste dia, a paciente apresentava sintomas de tosse, coriza, dor de
garganta e pequenas manchas vermelhas, que não coçam, atrás das orelhas, as
quais não foram percebidas nem por ela e nem pelo cirurgião-dentista. Como Maria
julgou serem sintomas de uma “alergia”, foi para a consulta sem o uso da máscara
e, quando recepcionada por João, o mesmo também não estava protegido por uma
máscara. Antes de iniciar os procedimentos, o cirurgião-dentista lavou as mãos
rapidamente e não se preocupou em desinfectar as superfícies da palma das mãos,
dedos, unhas, assim como dos pulsos (forma não condizente com a biossegurança
indicada). Depois de realizar, incorretamente, a antissepsia das mãos, João e a ASB
Ana deram início à remoção do tártaro para logo após começarem a restauração.
Tanto o cirurgião-dentista quanto a auxiliar não fizeram o uso de faceshield ou
óculos de proteção, apenas máscara cirúrgica, luvas e jaleco. Assim que os
procedimentos foram finalizados, tanto João quanto Ana tocaram nas superfícies do
consultório com as luvas infectadas e o atestado de Maria foi assinado pelo
cirurgião-dentista ainda utilizando essas mesmas luvas. Após a saída da paciente
do consultório, as superfícies não foram limpas e desinfetadas, da mesma forma
que a caneta também não foi higienizada. Sabe-se que João e Ana não possuem a
vacinação contra o sarampo.
A paciente Maria está infectada pelo vírus do sarampo, família Paramyxoviridae, e
alguns dos sintomas que podem surgir no cirurgião-dentista e na ASB são os
mesmos anteriormente supracitados: Tosse, coriza, olhos avermelhados, manchas
vermelhas na pele (exantema) que não coçam, fraqueza muscular, dor de garganta,
febre e em casos mais graves o vírus pode gerar otites, pneumonia, lesões no
sistema nervoso. O período de incubação da doença possui uma média de 10 dias,
sendo que a transmissibilidade ocorre 6 dias antes do exantema e dura até 4 dias
após seu aparecimento. As formas de transmissão do sarampo incluem contato
direto (pessoa a pessoa) através de secreções nasais, ao espirrar, tossir ou falar,
pelos aerossóis produzidos durante o atendimento odontológico, assim como
superfícies contaminadas e ambientes fechados deixado pela pessoa infectada
pode conter o vírus por até duas horas. A melhor forma de prevenção contra o
sarampo é a vacina Tetra viral ou a Tríplice viral.
Referências
http://www.saude.ba.gov.br/temasdesaude/sarampo/
https://cevs.rs.gov.br/sarampo
http://www.saude.ba.gov.br/temasdesaude/sarampo/
https://cevs.rs.gov.br/sarampo

Continue navegando