Buscar

pdfcoffee com_livro-projeto-moveis-cursos-am-pdf-free

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 241 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 241 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 241 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO COMPLETO DE PROJETO DE MÓVEIS 
 
APOSTILA SÍNTESE 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO COMPLETO DE PROJETO DE MÓVEIS 
 
MÓDULO 01 
Leitura e Interpretação de Projetos 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO 01 
Aula 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EAD 
Ensino à Distância 
amcursosonline.com.br 
 
Atenção: O material está disponível apenas para este curso. É proibida cópia total ou parcial, 
apresentação ou qualquer forma de comercialização de seu conteúdo. São respeitados os 
Direitos Autorais de toda a bibliografia consultada, com a respectiva indicação dos créditos. 
Assuntos a serem abordados 
 
01. Introdução 
02. O Desenho Técnico 
03. As Normas Técnicas 
04. Os Materiais de Desenho Técnico 
 
 
 
CURSO COMPLETO DE PROJETO DE MÓVEIS 
 
4 
 
 
 
Prezado Aluno, 
 
Seja bem vindo ao material de ensino AM Cursos Online! 
 
A partir de agora iniciam seus estudos de um tema que, com toda certeza, agregará 
muito valor a sua vida profissional. Poderá observar que nossa preocupação foi apresentar 
os conteúdos de maneira fácil e acessível, para que você tenha uma perfeita compreensão 
de todos os passos necessários para o entendimento e leitura de um projeto arquitetônico. 
 
Seguindo este princípio, o curso será apresentado com diversas metodologias e 
didáticas para tornar-se ainda mais atrativo ao aprendizado. Para memorizar melhor o 
conteúdo, as apostila foram escritas em formato de manual, com vocabulário simples e que 
vai direto ao tema, além de ilustrações e imagens exemplificando toda a matéria ministrada. 
Estude este material em conjunto com os vídeos e aplicações de exercícios assim, poderá 
concluí-lo com a melhor eficiência possível. Bons estudos! 
 
Prof. Arq Amanda Marques 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
01. INTRODUÇÃO 
Desde o princípio de suas origens, o homem comunica-se através de 
grafismos e desenhos. As primeiras representações que conhecemos são as 
pinturas rupestres, na qual o homem primitivo retratava não apenas o mundo que o 
cercava, mas também as sensações, como alegrias e medos, e seus costumes, com 
imagens que retratavam crenças ou danças, por exemplo. 
 
Ao longo da história, a comunicação através do desenho foi evoluindo, dando 
origem a duas técnicas de desenho: o artístico (que expressa ideias e sensações, 
estimulando a imaginação do espectador) e o técnico (que tem por finalidade a 
representação fiel dos objetos, isto é, o mais próximo da realidade, em formas e 
dimensões). 
 
Desenho Artístico 
Fonte: http://midiaeducacao.com.br/?cat=4&paged=3 Data: 21/07/14 14:40 
 
 
Desenho técnico 
 
Em arquitetura, o desenho é a principal forma de expressão. É através dele 
que o arquiteto exterioriza as suas criações e soluções, representando o seu projeto, 
seja ele de um móvel, um espaço, uma casa ou uma cidade. 
 
http://midiaeducacao.com.br/?cat=4&paged=3
6 
 
 
 
Desenho Artístico: Croqui 
Fonte: http://4.bp.blogspot.com/_sKdkwVVV6kg/R7ZgDgNBn-I/AAAAAAAADIA/A6E-DILbgMg/s1600-h/Partido_02.jpg 
Data: 21/07/2014 14:49 
 
 
Desenho técnico: Portas 
 
02. O DESENHO TÉCNICO 
 
 
 
http://4.bp.blogspot.com/_sKdkwVVV6kg/R7ZgDgNBn-I/AAAAAAAADIA/A6E-DILbgMg/s1600-h/Partido_02.jpg
7 
 
 
 
 
O Desenho Arquitetônico é uma especialização do desenho técnico normatizado 
com foco para a execução e representação gráfica de projetos de arquitetura. 
Portanto, o desenho técnico arquitetônico manifesta-se como um código, uma 
linguagem, estabelecida entre o desenhista e o leitor do projeto. Com isso, seu 
entendimento por completo se faz necessário antes de estudar qualquer assunto 
referente às áreas de arquitetura, design de interiores e engenharia civil. Você pode 
desenvolver habilidade em desenho técnico arquitetônico a mão, porém este não é o 
foco deste curso que tem por finalidade, lhe ensinar a ler e interpretar Desenho 
Técnico Arquitetônicos. Para desenvolver habilidade no desenho técnico a mão 
sugerimos que busque uma escola de curso presencial, pois envolve um certo nível 
de treinamento. Esse tipo de desenho costuma ser uma disciplina base de suma 
importante já nos primeiros períodos das faculdades e cursos técnicos nas áreas de 
arquitetura, design de interiores, engenharia e segurança do trabalho. Após este 
curso você também poderá realizar um curso para desenhar tecnicamente os 
projetos em ferramentas específicas para tal, como o AutoCAD ou outro programa 
destinado para desenvolver os desenhos técnicos. 
 
Quando se faz a elaboração do projeto, cria-se um documento que contém, na 
linguagem de desenho, informações técnicas relativas a uma obra arquitetônica – é a 
maneira com que o arquiteto se comunica tanto com o cliente como com as pessoas 
que farão a obra. Esse desenho segue normas de linguagem que definem a 
representatividade das retas, curvas, círculos e retângulos, assim como outros 
elementos que nele aparecem. Dessa forma, poderão ser perfeitamente lidos e 
interpretados pelos demais profissionais envolvidos na execução. 
 
8 
 
 
No modo convencional, a mão, os desenhos são 
executados sobre pranchetas, com uso de réguas, 
esquadros, lapiseiras, escalas, compassos, canetas de 
nanquim, etc. Esses desenhos são desenvolvidos sobre 
uma superfície de papel, as quais chamaram de prancha. 
Na maioria das vezes, quando desenvolvemos o 
desenho com grafite ou lapiseira utilizamos o papel 
sulfurizê ou o vegetal para desenhos a tinta como o 
nanquim. 
 
Já com os projetos digitalizados através da computação gráfica, em programas 
de computador específicos, como o Auto CAD ou outros, ocorre à impressão do 
desenho o qual chamamos de plotagens. Quando reproduzidos no computador 
devem ter as mesmas informações contidas nos convencionais. Ou seja, os traços e 
demais elementos apresentados deverão transmitir todas as informações 
necessárias, para a construção do objeto. 
 
 
Desenho técnico digitalizado 
Fonte: http://4.bp.blogspot.com/_10nisl6ykrQ/TO6NfR5QlDI/AAAAAAAAAR8/UcJpT5-x0Ks/s1600/TELA_CAD2.jpg Data: 
21/07/2014 16:37 
 
03. AS NORMAS TÉCNICAS 
Como foi citado, o desenho é a principal forma de comunicação e transmissão 
das ideias do arquiteto, e é fundamental que os demais profissionais envolvidos 
Desenho técnico à mão 
Fonte:http://wp.clicrbs.com.br/mi
ssaocasa/files/2013/05/DSC03105.jpg 
Data: 21/07/2014 16:33 
 
http://4.bp.blogspot.com/_10nisl6ykrQ/TO6NfR5QlDI/AAAAAAAAAR8/UcJpT5-x0Ks/s1600/TELA_CAD2.jpg
http://wp.clicrbs.com.br/missaocasa/files/2013/05/DSC03105.jpg
http://wp.clicrbs.com.br/missaocasa/files/2013/05/DSC03105.jpg
9 
 
 
possam compreender perfeitamente o que está representado em seus projetos. Da 
mesma maneira, se faz necessário que o arquiteto consiga ler e interpretar qualquer 
outro projeto que seja complementar ao arquitetônico, sendo ele um projeto de 
qualquer teor, mobiliário, paginações de gesso, piso, revestimento, elétrica, 
luminotécnico, decoração, paisagismo entre outros, possibilitando a compatibilização 
entre estes. 
 
A normatização para os desenhos de arquitetônicos tem como principal 
função, estabelecer regras e conceitos únicos de representação gráfica, assim como 
uma simbologia específica e pré-determinada, fazendo com que o desenho técnico 
atinja o objetivo de representar o que se quer tornar real. 
 
04. OS MATERIAIS DE DESENHO TÉCNICO 
 
 
 
 
 
 
Embora a mão e a mente controlem o desenho acabado, materiais 
e equipamentos de qualidade tornam o ato de desenhar agradável, 
facilitando a longo prazo a obtenção de um trabalho de 
qualidade. 
CHING, Francis D. K. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 Terminamos aqui nossa primeira aula de Leitura e Interpretação de Projeto. E para 
fazer com que seu entendimento seja ainda mais completo, realize os exercícios referentes a 
esta aula. 
 
 Não deixe desanar suas dúvidas e caso não tenha alcançado todo entendimento 
desta aula, assista novamente o vídeo e releia o material. 
 
Abraços e até a próxima aula. 
 
Prof. Amanda Marques 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
 
MÓDULO 01 
Aula 02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO COMPLETO DE PROJETO DE MÓVEIS 
 
Assuntos a serem abordados 
 
05. Técnicas de Desenho 
06. Formato e Dimensões / Folhas Série “A” 
 
 
 
EAD 
Ensino à Distância 
amcursosonline.com.br 
 
Atenção: O material está disponível apenas para este curso. É proibida cópia total ou parcial, 
apresentação ou qualquer forma de comercialização de seu conteúdo. São respeitados os 
Direitos Autorais de toda a bibliografia consultada, com a respectiva indicação dos créditos. 
12 
 
 
Prezado Aluno, 
 
 Seja bem a nossa segunda aula! A partir de agora iniciam seus estudos sobre as 
técnicas de desenho, letra técnica, desenhos geométricos e formato de folhas, com toda 
certeza, agregará muito valor a sua vida profissional. Todos os desenhos técnicos seguem 
regras e critérios que devem ser rigorosamente apresentados no desenho. 
 
 O intuito deste módulo é fazer você interpretar desenho técnico. Então 
compreender todos os itens apresentados dentro de um projeto é fundamental. Poderá 
observar que nossa preocupação foi apresentar os conteúdos de maneira fácil e acessível, 
para que você tenha uma perfeita compreensão de todos os passos necessários para o 
entendimento e leitura de um projeto arquitetônico. 
 
Para memorizar melhor o conteúdo, perceba que as apostila foram escritas em 
formato de manual, com vocabulário simples e que vai direto ao tema, além de ilustrações 
e imagens exemplificando toda a matéria ministrada. Estude este material em conjunto com 
os vídeos e aplicações de exercícios assim, poderá concluí-lo com a melhor eficiência 
possível. Bons estudos! 
 
Prof. Arq Amanda Marques 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
05. TÉCNICAS DE DESENHO 
 
05.01. LINHAS: as linhas são os principais elementos do desenho arquitetônico. 
Além de definirem o formato, dimensão e posicionamento das paredes, portas, 
janelas, pilares, vigas, objetos e etc., determinam as dimensões e informam as 
características de cada elemento projetado. É por esse motivo que elas deverão 
estar perfeitamente representadas dentro do desenho. 
As linhas de um projeto devem ser regulares e legíveis, além de possuir 
contraste umas com as outras. Num projeto, as linhas sofrem uma gradação no 
traçado em função do plano onde se encontram, sugerindo profundidade. As linhas 
em primeiro plano – mais próximo – são mais grossas e escuras, enquanto que as 
dos planos mais afastados serão mais fracas. 
 
05.1.1. Tipos de Linhas 
 
14 
 
 
 
 
05.1.2. Qualidade da Linha 
 
A qualidade da linha refere-se: 
 À nitidez e à claridade; 
 Ao grau de negrume e à densidade; 
 E ao peso apropriado. 
As linhas a lápis ou lapiseira podem variar tanto em intensidade como em 
espessura. O peso da linha é então dosado pela densidade do grafite usado – o qual 
é afetado pelo seu grau de dureza, pela superfície de desenho, pela umidade e 
também pela pressão exercida sobre o desenho. 
 
Ao realizar um desenho, é essencial que se saiba o que cada linha representa, 
quer seja uma aresta, uma intersecção de dois planos, uma linha em corte, ou 
simplesmente uma mudança de material ou de textura. 
 
Todas as linhas devem começar e terminar de forma definida. 
 
05.2.3. Sequência do Desenho: aqui vai a dica de uma sequência de desenho de 
onde se obtêm um bom resultado final. 
1. Esboce levemente as principais linhas verticais e horizontais; 
2. Preencha as linhas secundárias; 
3. Reforce as linhas finais, tendo em mente a intensidade apropriada de cada 
uma. 
15 
 
 
 
 
06. FORMATO E DIMENSÕES / FOLHAS SÉRIE “A” 
A folha em que se desenha um projeto arquitetônico é denominada prancha. 
Os tamanhos do papel devem seguir os mesmos padrões do desenho técnico, no 
Brasil, a ABNT adota o padrão ISO: usa-se um módulo de 1 m², cujas dimensões 
resultam na folha A0 (a-zero). A partir dessas folhas, obtém-se múltiplos e 
submúltiplos (a folha A1 corresponde à metade da A0, assim como a A2 corresponde 
a metade daquela). 
 
1 
2 
3 
16 
 
 
Do formato A0 resultará os demais formatos de papéis, observe: 
 
A maioria dos escritórios utiliza os formatos A1 e A0 quando o projeto é de 
grande porte, devido à escala dos desenhos e à quantidade de informações. Para 
projetos menores ou de interiores utilizaremos as folhas A2 e A3 pela facilidade de 
manuseio e dimensões das pranchetas e réguas paralelas disponíveis. 
 
06.01 Margens 
 Internamente ao traço que delimita o padrão será feito o traço da margem do 
desenho. O quadro limita o espaço para o desenho. A margem esquerda serve para 
ser perfurada e utilizada no arquivamento. A dimensão das margens deve obedecer 
ao quadro abaixo: 
 
- Modelo de disposição do projeto na prancha. 
 
 
17 
 
 
 
 
06.02 Dobramento das Pranchas 
As cópias dos projetos podem ser arquivadas dobradas, ocupando menos 
espaço e tornando mais fácil seu manejo. Para arquivamento, o formato final deve 
ser o A4. A NBR 6492 mostra uma sequência de dobramento para os tamanhos-
padrões de papel. 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
Terminamos aqui nossa segunda aula de Leitura e Interpretação de Projeto. E para 
fazer com que seu entendimento seja ainda mais completo, realize os exercícios referentes a 
esta aula. 
 Não deixe de sanar suas dúvidas e caso não tenha alcançado todo entendimento 
desta aula, assista novamente o vídeo e releia o material. 
 
Abraços e até a próxima aula. 
 
Prof. Amanda Marques 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO 01 
Aula 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EAD 
Ensino à Distância 
amcursosonline.com.br 
 
Atenção: O material está disponível apenas para este curso. É proibida cópia total ou parcial, 
apresentação ou qualquer forma de comercialização de seu conteúdo. São respeitados os 
Direitos Autorais de toda a bibliografia consultada, com a respectiva indicação dos créditos. 
Assuntos a serem abordados 
 
07. Escala 
 
 
 
CURSO COMPLETO DE PROJETO DE MÓVEIS 
 
20 
 
 
Prezado Aluno, 
 
 Seja bem vindo ao material da aula 03 do módulo 01 referente a Leitura e 
Interpretação de Projeto do curso Completo de Projeto de Móveis. 
 
 Até a aula anterior os conteúdos eram introdutórios, a partir de agora começamos 
de fato a estudar a leitura de projeto. No conteúdo desta aula você vai aprender a ler e 
interpretar um escalímetro, também chamado de escala. 
 
 Tenha em mente que deverá aprender com perfeição pois é através desta aula que 
você poderá observar as medidas corretas do desenho para poder analisar e fazer seus 
trabalhos. Dedique-se ao máximo e reveja quantas vezes forem necessárias para a total 
compreensão do estudo. 
 
Seguindo o mesmo principio desde o início de nosso estudo, o curso será 
apresentado com diversas metodologias e didáticas para tornar-se ainda mais atrativo ao 
aprendizado. Para memorizar melhor o conteúdo, as apostila foram escritas em formato de 
manual, com vocabulário simples e que vai direto ao tema, além de ilustrações e imagens 
exemplificando toda a matéria ministrada. Estude este material em conjunto com os vídeos 
e aplicações de exercícios assim, poderá concluí-lo com a melhor eficiência possível. Bons 
estudos! 
 
Prof. Arq Amanda Marques 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
07. ESCALAS 
As escalas são classificadas em dois tipos: 
 
 
07.01 ESCALA NUMÉRICA: 
A escala numérica pode ser de redução ou de ampliação. 
 É chamada de ampliação quando a representação gráfica é maior do que o 
tamanho real do objeto. Exemplo:3:1, 5:1, 10:1 
 
Observe que na escala de ampliação o número de referencia de ampliação fica 
posicionado a direita na escala. Isto quês dizer que o desenho é tantas vezes maior 
que o objeto real. 
 
 A escala de redução é mais utilizada em arquitetura. Quando o desenho é 
sempre realizado em tamanho inferior ao que o objeto real. Exemplo: 1:25, 
1:50, 1:100 
 
Isto e, tantas vezes menor que o objeto real. Observe que o fator de referencia de 
redução fica sempre do lado esquerdo. 
 
 Então, concluímos que sempre que o fator de referencia for do lado direito é 
uma ampliação e quando estiver do lado esquerdo teremos uma redução. 
Vamos entender melhor a escala de redução que é a que iremos utilizar em 
projetos arquitetônicos. 
 
Ex. Escala 1:5 – cada 1 cm do desenho representa 5cm da peça. Para desenhar 
nesta escala divide-se por 5 a verdadeira grandeza das medidas. 
ESCALA 
NÚMERICA 
DE REDUÇÃO 
DE AMPLIAÇÃO 
GRÁFICA 
22 
 
 
Conforme vimos anteriormente, é através do Desenho Arquitetônico que o 
arquiteto gera os documentos necessários para as construções. Eles são 
reproduzidos nas pranchas, onde o espaço utilizável é delimitado por linhas 
chamadas de margens. 
 
Uma prancha "A4", por exemplo, tem 21cm de largura por 29,7cm de altura e 
espaço utilizável de 17,5 cm de largura por 27,7 cm de altura. Se tivermos que 
desenhar a planta, o corte e a fachada de uma edificação deverão estar em 
ESCALA. Deixando claro que a escolha da prancha depende da escala adotada e 
tamanho do projeto. 
 
 
A escala é a relação que indica a proporção entre cada medida do desenho e 
a sua dimensão real no objeto, para facilitar a visualização e entendimento usamos 
uma régua própria, chamadas de escalímetro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Planta baixa escala originalmente 1/50 Planta baixa escala originalmente 1/25 
23 
 
 
Como ler e interpretar? 
 
Trabalhamos com a escala de redução para desenhar em proporção o objeto 
de estudo quando este é muito grande e não cabe em uma folha de papel se 
desenhado em escala real. Em nosso caso, projeto arquitetônico, podendo ser este 
desenho de mobiliário ou planta baixa do ambiente ou projeto completo como um 
todo. As reduções mais comumente usadas em projeto arquitetônico são: 1/100, 
1/50, 1/25, 1/20, 1/10, chegando ate 1/1, em casos onde necessitamos representar 
um objeto em tamanho real. 
 
 Quando todos os objetos são reduzidos proporcionalmente, podemos 
visualizar e obter a sensação exata das medidas como se elas estivessem no 
tamanho real. Sendo assim, podemos sentir o espaço, áreas de deslocamento, áreas 
de passagens, posicionamento adequadamente do mobiliário. 
 
 O escalímetro é bastante funcional para avaliar as medidas de um desenho. 
Apresentado em uma régua graduada em metros segundo os fatores de redução 
indicados ao lado de cada graduação. 
 
 
Vamos entender melhor: 
 
 Perceba que na escala está escrito 1:100 em algumas estará apenas 100. O 
que isso quer dizer? Quer dizer que cada centímetro na régua comum (escala 1:1) 
equivale a 1metro na escala 1:100. Cada milímetro da régua comum (escala 1:1) 
representam 10 centímetros, então, 10cm X 10 partes = 100cm = 1m 
 
 “Mas se eu não quiser utilizar a escala 1:100 e quiser utilizar a escala 1:10, 
como devo ler?” 
 
24 
 
 
É simples: a escala 1:1 representa a medida real do objeto, o tamanho exato dos 
objetos. Por exemplo, se eu desenhar um lapiseira, ela terá 15cm de comprimento 
por 1cm de largura. Eu tenho uma unidade de media para uma unidade de desenho 
(1:1) 
 
 
1cm 
 
 
 
15cm 
Esc: 1:1 
 
 
“Mas se eu quisesse desenhar na escala 1:10?” 
 
 Então eu multiplico o 1cm por 10 e tenho 10cm, isto quer dizer que em uma 
unidade de medida real eu terei representado 10cm. 
 
No papel o tamanho do traço continua sendo de um 
centímetro mas minha leitura de desenho interpreta como 
10cm porque estou na escala 1:10. Minha lapiseira nesta 
escala 
 1cm 
 
 15cm 
 
Esc: 1:10 
 
Então, na escala 1:1 eu tenho 1 unidade real por 1 unidade de desenho, se na 
unidade 1: 10 eu tenho 1unidade real por 10 unidades de desenho então é só 
multiplicar a medida da escala real por 10 e se for 1:100 eu multiplico por 100. 
 
Medida na 
régua comum 
Representa na escala de 
desenho Escala 1:1 
Representa na escala 
de desenho Escala 1:10 
Representa na escala de 
desenho Escala 1:100 
1cm 1cm (1x10=) 10cm (1x100=) 100cm 
10cm 10cm (10x10=) 100cm (10x100=) 1000cm 
20cm 20cm (20x10=) 200cm (20x100=) 2000cm 
 
 
 
 
 
25 
 
 
 Terminamos aqui nossa terceira aula de Leitura e Interpretação de Projeto. E para 
fazer com que seu entendimento seja ainda mais completo, realize os exercícios referentes a 
esta aula. 
 
 Não deixe de sanar suas dúvidas e caso não tenha alcançado todo entendimento 
desta aula, assista novamente o vídeo e releia o material. 
 
Abraços e até a próxima aula. 
 
Prof. Amanda Marques 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO COMPLETO DE PROJETO DE MÓVEIS 
 
26 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO 01 
Aula 04 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EAD 
Ensino à Distância 
amcursosonline.com.br 
 
Atenção: O material está disponível apenas para este curso. É proibida cópia total ou parcial, 
apresentação ou qualquer forma de comercialização de seu conteúdo. São respeitados os 
Direitos Autorais de toda a bibliografia consultada, com a respectiva indicação dos créditos. 
Assuntos a serem abordados 
 
08. Projeções Ortogonais 
 
 
 
CURSO COMPLETO DE PROJETO DE MÓVEIS 
 
27 
 
 
Prezado Aluno, 
 
 Seja bem vindo ao material de apoio da aula 04 do módulo 01 de Leitura e 
Interpretação de Projetos do curso Completo de Projeto de Móveis. 
 Agora que você já tem entendimento de escala, vamos compreender melhor as 
vistas de um desenho. O conteúdo que vamos estudar nesta aula serão as vistas 
ortogonais. Compreendendo as vias ficará muito mais fácil compreender as demais etapas 
de um projeto arquitetônico. 
 
 Caso tenha dificuldades de compreensão, utilize algum objeto de estudo. Qualquer 
peça que tenha em sua casa. Ficará mais fácil se o objeto for semelhante ao formato de um 
cubo. 
 
Seguindo os critérios já apresentados anteriormente, o curso será apresentado com 
diversas metodologias e didáticas para tornar-se ainda mais atrativo ao aprendizado. Para 
memorizar melhor o conteúdo, as apostila foram escritas em formato de manual, com 
vocabulário simples e que vai direto ao tema, além de ilustrações e imagens exemplificando 
toda a matéria ministrada. Estude este material em conjunto com os vídeos e aplicações de 
exercícios assim, poderá concluí-lo com a melhor eficiência possível. Bons estudos! 
 
Prof. Arq Amanda Marques 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
08. PROJEÇÕES ORTOGONAIS 
 Projeção ortogonal é a projeção em que todos os raios projetantes são 
paralelos entre si e perpendiculares ao plano de projeção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Observe a Figura acima, que apresenta o princípio da projeção ortogonal. 
 
 Um desenho ortográfico fornece vistas cujas faces demonstram todas as 
características físicas, se as visualizamos separadamente. A representação das 
vistas separadas são organizadas e colocadas uma em relação à outra, respeitando 
a normalização. 
 
 08.01. Como acontece a representação das projeções ortogonais 
 
 Observe a abaixo, temos a representação dos quatro diedros e, no Brasil, a 
norma técnica define o uso do 1º Diedro. No primeiro diedro temos o plano vertical e 
o plano horizontal nos quais serão projetadas as vistas do objeto.29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeção ortogonal 
 
 08.02. Projeções em 3 vistas 
 
 Para a projeção das vistas, usamos a representação das arestas e contornos 
visíveis com a linha contínua larga. 
 
08.03. Projeções em 6 vistas 
 
 O desenho de uma peça deve apresentar uma quantidade suficiente de vistas 
para que sua compreensão seja perfeita. Dependendo da complexidade das peças, 
por vezes se desenha com a projeção de uma vista (peça plana, ver Figura 10), que 
já é suficiente; outras vezes, projetamos em duas vistas (Figura 30), e ainda em três 
vistas (Figura 31). Cada desenho vai ser diferenciado dependendo do nível de 
detalhes necessários para sua compreensão completa. 
 Existem casos onde uma, duas ou três vistas não são suficientes, então se 
pode projetar em até seis vistas. 
 
 
 
 
 
30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Representação em 6 vistas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 
 Terminamos aqui nossa quarta aula de Leitura e Interpretação de Projeto. E para 
fazer com que seu entendimento seja ainda mais completo, realize os exercícios referentes a 
esta aula. 
 
 Não deixe de sanar suas dúvidas e caso não tenha alcançado todo entendimento 
desta aula, assista novamente o vídeo e releia o material. 
 
Abraços e até a próxima aula. 
 
Prof. Amanda Marques 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO 01 
Aula 05 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EAD 
Ensino à Distância 
amcursosonline.com.br 
 
Atenção: O material está disponível apenas para este curso. É proibida cópia total ou parcial, 
apresentação ou qualquer forma de comercialização de seu conteúdo. São respeitados os 
Direitos Autorais de toda a bibliografia consultada, com a respectiva indicação dos créditos. 
Assuntos a serem abordados 
 
9. Planta Baixa 
10. Denominação e quantidade de pranchas 
11. Representação dos Elementos Construtivos 
 
 
 
CURSO COMPLETO DE PROJETO DE MÓVEIS 
 
33 
 
 
Prezado Aluno, 
 
 Seja bem vindo ao material de apoio da aula 05 do módulo 01 de Leitura e 
Interpretação de Projetos do curso Completo de Projeto de Móveis. 
 A partir de agora entramos no desenho técnico arquitetônico. Será fundamental 
total compreensão dos itens a serem estudados para que consiga desenvolver demais 
atividades que acontecerão nos módulos que se seguem. 
 
Para memorizar melhor o conteúdo, as apostila foram escritas em formato de 
manual, com vocabulário simples e que vai direto ao tema, além de ilustrações e imagens 
exemplificando toda a matéria ministrada. Estude este material em conjunto com os vídeos 
e aplicações de exercícios assim, poderá concluí-lo com a melhor eficiência possível. Bons 
estudos! 
 
Prof. Arq Amanda Marques 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
 
PROJETO E DESENHO DE ARQUITETURA 
Um projeto arquitetônico deve conter todas as informações necessárias para 
que possa ser completamente compreendido e executado. Um projeto é composto 
por informações gráficas, representadas pelos desenhos técnicos através de 
plantas, cortes, elevações e perspectivas, e escritas, como o memorial descritivo e 
especificações técnicas de materiais e sistemas construtivos. 
 
 Os desenhos básicos que compõem um projeto de arquitetura são: 
 
09.PLANTA BAIXA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
09.01. CONCEITUAÇÃO 
A planta baixa é a representação gráfica de uma vista ortográfica seccional do 
tipo corte, obtida quando imaginamos passar por uma construção um plano 
projetante secante horizontal, de altura a seccionar o máximo possível de aberturas 
(média de 1,20 a 1,60m em relação ao piso do pavimento em questão) e 
considerando o sentido de visualização do observador de cima para baixo, acrescido 
de informações técnicas. 
 
35 
 
 
 
 
A porção da edificação acima do plano de corte é eliminada e representa-se o 
que um observador imaginário posicionado a uma distância infinita veria ao olhar do 
alto a edificação cortada. Abaixo a representação da planta baixa de uma edificação. 
 
Então, tudo que é cortado por este plano deve ser desenhado com linhas 
fortes (grossas e escuras) e o que está abaixo deve ser desenhado em vista, com 
linhas médias (finas e escuras). Sempre considerando a diferença de níveis 
existentes, o que provoca uma diferenciação entre as linhas médias que representam 
os desníveis. 
36 
 
 
 
 
Planta baixa | Escala XX:XX 
 
10. Denominação e quantidade de pranchas 
37 
 
 
Se uma construção for projetada para um único piso, a planta a ser 
desenhada é a baixa. Já em construções com vários pavimentos, será necessária 
uma planta baixa para cada pavimento distinto arquitetonicamente. Quando se tem 
vários pavimentos iguais, a representação será com uma única planta baixa, que 
será chamada de “Planta Baixa do Pavimento Tipo”. 
 
Quanto aos demais pavimentos, o título da planta recebe a denominação do 
respectivo piso. Exemplo: Planta Baixa do 1º Pavimento; Planta Baixa do Subsolo; 
Planta Baixa do Pavimento de Cobertura... 
 
Lembre-se: utilizam-se as denominações “piso” ou “pavimento” e não andar. 
 
a) Representação das informações: nome das dependências; áreas úteis das 
peças; tipos de pisos dos ambientes; níveis; posições dos planos de corte 
verticais; cotas das aberturas ou simbologia de representação com quadro de 
esquadrias; cotas gerais; informações sobre elementos não visíveis; outras 
informações. 
38 
 
 
 
11. REPRESENTAÇÃO DOS ELEMENTOS CONSTRUTIVOS 
 
PAREDES: São representadas de acordo com sua espessura. Utiliza-se também 
uma simbologia relacionada ao material que as constitui. Normalmente desenha-se a 
parede de 15cm, mas ela pode variar conforme a intenção e necessidade 
arquitetônica. 
a) parede de tijolos: 
b) parede de concreto: 
39 
 
 
 
DICA: ao utilizar uma escala 1/200 ou outras que originem desenhos muito 
pequenos, não se pode desenhar as paredes utilizando dois traços. Desenhe as 
paredes cheias para facilitar o entendimento da planta. 
 
PORTAS E PORTÕES: São desenhadas representando sempre a(s) folha(s) da 
esquadria com linhas auxiliares.Se necessário, procure especificar o movimento 
da(s) folha(s) e o espaço ocupado. 
 
40 
 
 
JANELAS: são representadas através de uma convenção genérica, sem dar 
margem a interpretações quanto ao número de caixilhos ou funcionamento da 
esquadria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
 
 Terminamos aqui nossa quinta aula de Leitura e Interpretação de Projeto. E para 
fazer com que seu entendimento seja ainda mais completo, realize os exercícios referentes a 
esta aula. 
 
 Não deixe de sanar suas dúvidas e caso não tenha alcançado todo entendimento 
desta aula, assista novamente o vídeo e releia o material. 
 
Abraços e até a próxima aula. 
 
Prof. Amanda Marques 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO 01 
Aula 06 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EAD 
Ensino à Distância 
amcursosonline.com.br 
 
Atenção: O material está disponível apenas para este curso. É proibida cópia total ou parcial, 
apresentação ou qualquer forma de comercialização de seu conteúdo. São respeitados os 
Direitos Autorais de toda a bibliografia consultada, com a respectiva indicação dos créditos. 
Assuntos a serem abordados 
 
12. Cortes 
13. Elevações 
14.Vistas 
 
 
CURSO COMPLETO DE PROJETO DE MÓVEIS 
 
43 
 
 
Prezado Aluno, 
 
 Iniciamos agora a última aula do curso de Leitura e Interpretação de Projetos. É 
importante você ter total compreensão destes conteúdos para a perfeita sintonia com os 
demais temas que serão aplicados nas próximas aulas. 
 
Com base em leitura de escala, planta baixa cortes e vistas seuconteúdo ficará 
completo para desenvolver projetos no futuro. Estude com cautela e não deixe de fazer os 
exercícios. 
 
Observe que o material foi elaborado de maneira fácil e acessível, para que você 
tenha uma perfeita compreensão de todos os passos necessários para o entendimento e 
leitura de um projeto arquitetônico. 
 
Seguindo este princípio, o curso será apresentado com diversas metodologias e 
didáticas para tornar-se ainda mais atrativo ao aprendizado. Para memorizar melhor o 
conteúdo, as apostila foram escritas em formato de manual, com vocabulário simples e que 
vai direto ao tema, além de ilustrações e imagens exemplificando toda a matéria ministrada. 
Estude este material em conjunto com os vídeos e aplicações de exercícios assim, poderá 
concluí-lo com a melhor eficiência possível. Bons estudos! 
 
Prof. Arq Amanda Marques 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
 
12. CORTES 
 
12.01. CONCEITUAÇÃO 
Os cortes são os desenhos 
em que são indicadas as dimensões 
verticais. São representações de 
vistas ortográficas seccionais 
obtidas quando passamos por uma 
construção um plano de corte e projeção vertical, normalmente paralelo às paredes, 
e retiramos a parte frontal junto com um conjunto de informações escritas que o 
complementam, encontrando o resultado da interseção do plano vertical com o 
volume. 
 
 
 
 
 
 
São tão importantes por complementarem à planta baixa, com informações 
relativas às alturas dos elementos construtivos. São obtidos de forma semelhante à 
da planta baixa, mas o plano de corte passa a ser vertical e pode ser localizado em 
qualquer posição, de modo a representar os elementos internos que mereçam maior 
destaque. 
 
12.02. POSICIONAMENTO DOS CORTES 
 
A indicação dos cortes em planta baixa tem uma simbologia específica:
 
45 
 
 
A orientação dos cortes é feita na direção dos extremos mais significantes do 
espaço cortado. O sentido de visualização dos cortes deve ser indicado em planta, 
bem como a sua localização. 
 
 
 
CORTE AB E CORTE CD INDICADOS EM PLANTA 
46 
 
 
 
12.03. REPRESENTAÇÃO DOS ELEMENTOS CONSTRUTIVOS 
 FORROS/LAJES: 
 
 
 
 ABERTURAS: 
 
 
12.04. REPRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES 
No desenho dos cortes verticais, as representações são as cotas verticais, 
indicação de níveis e denominação dos ambientes cortados. Outras informações 
importantes podem ser discriminadas, como impermeabilizações, capacidade de 
reservatórios, inclinação telhados, informações relativas a escadas, rampas e poços 
de elevador. 
 
 Cotas: são representadas exclusivamente as cotas verticais de todos os elementos 
de interesse em projeto: 
 pés direitos (altura do piso ao forro/teto); 
47 
 
 
 altura de balcões e armários fixos; 
 altura de impermeabilizações parciais; 
 cotas de peitoris, janelas e vergas; 
 cotas de portas, portões e respectivas vergas; 
 cotas das lajes e vigas existentes; 
 alturas de patamares de escadas e pisos intermediários; 
 altura de empenas e platibandas; 
 altura de cumeeiras; 
 altura de reservatórios (posição e dimensões); 
 
 Níveis: são identificados todos os níveis sempre que se visualiza a diferença de 
nível, evitando a repetição desnecessária e não especificando no caso de uma 
sucessão de desníveis iguais (escada). 
 
12.05. EXEMPLO DE CORTES 
 
 
48 
 
 
 
CORTE AB –Desenho sem escala – Os cortes devem ser desenhados sempre na mesma escala da planta baixa. 
 
12.06. ETAPAS PARA O DESENHO DO CORTE 
 
1. Colocar o papel sulfurizê sobre a planta, observando o sentido do corte já marcado 
na planta baixa; 
2. Desenhar a linha do terreno; 
3. Marcar a cota do piso dos ambientes “cortados” e traçar; 
4. Marcar o pé direito e traçar; 
5. Desenhar as paredes externas (usar o traçado da planta baixa); 
6. Desenhar o forro, quando houver, ou a laje; desenhar também o contrapiso; 
7. Desenhar a cobertura ou telhado; 
8. Desenhar as paredes internas, cortadas pelo plano; 
9. Marcar as portas e janelas seccionadas pelo plano de corte; 
10. Desenhar os elementos que estão em vista após o plano de corte. Ex.: janela e 
porta não cortadas, parede em vista não cortada.... 
11. Denominar os ambientes em corte; 
12. Colocar a indicação de nível; 
13. Colocar linhas de cota e cotar o desenho; 
49 
 
 
14. Repassar os traços a grafite nos elementos em corte. 
 
Ex.: parede – traço grosso; laje – traço médio; portas, janelas e demais elementos 
em vista – traço finos. 
 
OBS.: No corte, as cotas são somente na vertical. As portas e janelas aparecem 
sempre fechadas. 
 
13. ELEVAÇÕES 
As elevações ou fachadas são elementos desenhos gráficos correspondentes 
a projeção ortogonal das arestas visíveis visualizada do volume arquitetônico em um 
plano vertical, localizado fora do elemento arquitetônico. São as vistas principais da 
edificação nomeadas como frontal, posterior, lateral direita ou esquerda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13.01. DENOMINAÇÂO DAS ELEVAÇÕES 
 
 Havendo uma única fachada, o desenho recebe apenas a denominação 
específica de ELEVAÇÃO ou FACHADA. Existindo mais do que uma elevação, se 
faz necessário distinguir os vários desenhos conforme a sua localização no projeto. 
Você poderá adotar um dos mais diversos critérios aceitos, porém, cabe ressaltar 
que utilize sempre o mesmo critério adotado: 
 
 Pelo nome da vista: frontal, posterior, lateral direita, lateral esquerda. 
50 
 
 
 Pela orientação geográfica: norte, leste, sudeste. 
 Pelo nome da rua: para construções de esquina. 
 Pela importância: principal, secundária (apenas para duas fachadas). 
 Letras e números. 
 
 
 
 
51 
 
 
14. VISTAS 
 Existem medidas que não foram exploradas por ocasião da planta baixa e 
agora se fazem necessárias: alturas, em geral. A vista é a projeção do objeto ou 
ambiente num plano vertical, de modo que fiquem determinadas as dimensões reais 
em escala. Ela é feita a partir da planta baixa, de onde são transferidas as medidas 
da largura ou profundidade para o plano vertical. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Planta baixa Sala de estar e jantar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Vista- Sala estar e Home Office: detalhe parede sala. 
 
 
 
52 
 
 
Formas de Representação de vistas: 
Para projetos de interiores não há uma convenção específica para representação. 
Desta forma, informamos aqui exemplos de representação conforme se constata em 
desenhos de projetos realizados por profissionais do segmento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto de cozinha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto de dormitório 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
 
 Espero que você tenha compreendido todo o conteúdo dos principais elementos 
de um projeto tanto para projetos arquitetônicos como para interiores. Caso seu enfoque 
seja mais voltado para projetos arquitetônicos estude também os materiais complementares 
deste curso de Leitura e Interpretação de Projetos. Busque este material sempre que estiver 
com dúvidas e aproveite seu tempo de seu curso online para saná-las. 
 
Um grande Abraço 
 
Prof. Arq Amanda Marques 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
54 
 
 
 
CURSO COMPLETO DE PROJETO DE MÓVEIS 
 
MÓDULO 02 
Decoração de Interiores 
 
 
 
55 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Módulo 02 
Aula 01 
 
 
 
EAD 
Ensino à Distância 
amcursosonline.com.br 
 
Atenção: O material está disponível apenas para este curso. É proibida cópia total ou parcial, 
apresentação ou qualquer forma de comercialização de seu conteúdo. São respeitados os 
Direitos Autorais de toda a bibliografia consultada, com a respectiva indicação dos créditos. 
Assuntos a serem abordados 
01. O queé Design de Interiores 
02. A Profissão 
CURSO COMPLETO DE PROJETO DE MÓVEIS 
56 
 
 
Prezado Aluno, 
 
A partir de agora iniciam seus estudos sobre a Composição e decoração de 
interiores. É a partir deste tema que você começará a compreender o sentido estético dos 
ambientes e observar com o olhar clínico de quem consegue se expressar e visualizar o 
sentido do belo do equilíbrio e da harmonia nos desenhos e formas da decoração. 
 
Quando nos referimos ao Design de interiores nos deparamos com todos os 
ambientes que nos rodeiam como espaços residências e comerciais. Saímos do mundo 
arquitetônico que analisa a função espaço e formas volumétricas, isto é, saímos do macro e 
partimos para o micro. Então podemos concluir que o Design de interiores passa a ser 
complementar ao processo de estudo de arquitetura. 
 
Apesar de partirmos para o micro sua composição e estudo pode ser tão complexa 
quanto na arquitetura. Isto depende do processo construtivo dos projetos e o grau de 
tecnologia aplicada aos ambientes. 
 
Poderá observar que nossa preocupação foi apresentar os conteúdos de maneira 
fácil e acessível, para que você tenha uma perfeita compreensão de todos os passos que 
serão abordados. 
 
Seguindo este princípio, o curso será apresentado com diversas metodologias e 
didáticas para tornar-se ainda mais atrativo ao aprendizado. Para memorizar melhor o 
conteúdo, as apostila foram escritas em formato de manual, com vocabulário simples e que 
vai direto ao tema, além de ilustrações e imagens exemplificando toda a matéria ministrada. 
 
Algumas atividades serão realizadas dentro das unidades de estudo e outras em 
nosso material de exercício para que você compreenda o todo e consiga interpretar todas 
as etapas a serem estudadas e compreendidas. Estude este material em conjunto com os 
vídeos e aplicações de exercícios assim, poderá concluí-lo com a melhor eficiência possível. 
Bons estudos! 
 
Prof. Arq Amanda Marques 
 
57 
 
 
01. Introdução 
 
Design de Interiores: este termo está bastante difundido e comentado em todas 
as mídias, todavia a real necessidade e o significado da profissão nem sempre é 
tratada com a devida importância. Por isso, antes de falarmos dos fundamentos da 
composição devemos esclarecer um pouco mais sobre o assunto. 
 
Quanto às terminologias: Design de Interiores é a profissão e designer é o 
profissional. É muito comum ver esses termos sendo trocados, inclusive em 
reportagens sobre o assunto, mais comum ainda é ouvir leigos falando: você faz 
designer de interiores? ISSO NÃO EXISTE. Você está estudando Design de 
Interiores para se tornar um designer. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se você procurar nos livros e na internet achará diversos conceitos bem 
formulados. Abaixo vou explicar de forma simples, resumida e direta o que você 
pode responder quando você for questionado sobre a mencionada profissão. 
O que é Design de Interiores/decoração? 
 
Exercício 01: Pegue seu caderno de anotações do curso e responda a 
seguinte pergunta: O que é Design de Interiores e o que faz o designer? 
Faça esse exercício, pode parecer bobo, mas garanto que você não terá 
tanta convicção em responder quanto se eu perguntasse: o que faz um 
médico? Vamos lá, 10 minutos. 
58 
 
 
É a arte de compor ambientes unindo a funcionalidade e a estética, 
visando qualidade de vida e bem estar dos usuários deste local. 
 
A frase acima já basta, mas é de grande valia deixar claro todos os conceitos 
atrelados a esta importante definição. Todos nós vivemos em ambientes construídos, 
mesmo quando estamos no trabalho nos encontramos em uma estrutura que nos 
envolve. Ao usufruirmos destes ambientes, precisamos que eles supram as nossas 
necessidades em quesitos como: ergonomia, conforto (térmico, acústico, 
luminotécnico), desenvolvimento pleno das tarefas e beleza. Ou seja, unir: o belo e o 
útil, não apenas a forma seguir a função como pregavam os modernistas no Séc. XX. 
 
02. A profissão 
 
02.01. Design de Interiores ou Arquiteto de Interiores 
 
O que faz um designer de Interiores? 
 
“O designer de interiores será o profissional habilitado a compreender as 
necessidades de seu cliente frente ao ambiente a ser projetado e traduzi-los em 
um projeto funcional e esteticamente adequado. Ao mesmo tempo, o 
profissional interpreta os sonhos, administra a obra e cuida dos custos.” 
 
A questão dos custos deve ser analisada sob três aspectos: 
 
 
 
Fonte: http://www.pinterest.com/ data: 08/12/2014 08:55 
http://www.pinterest.com/
59 
 
 
 
A. O custo da obra 
 
“Um bom profissional é capaz de diminuir os custos totais de 
uma obra.” 
 
Devemos lembrar que a qualidade de um serviço está diretamente ligada com a 
durabilidade dele. Então, não adianta contratar um pintor mais barato para pintar o 
seu gesso se ele não sabe que deve esperar o tempo necessário para o gesso 
secar, e aplica a tinta diretamente à massa. Se isso não for feito da maneira correta, 
em pouco tempo seu teto estará amarelado e você vai pagar pelo serviço duas 
vezes. Outro exemplo está na decisão correta na hora de escolher os materiais e 
acabamentos, que representam um grande custo em uma obra. Muitas vezes, o 
cliente quer um material muito caro como um granito preto, mas o profissional sabe 
que existe um granito muito similar em uma determinada marmoraria e o cliente 
pagará a metade do preço por esta alternativa. As situações mencionadas acima são 
apenas algumas das situações que podem ocorrer em uma obra e que representam 
custos significativos. 
 
B. O custo do profissional 
 
A importância do custo do profissional deve estar bem clara. Assim como o 
arquiteto, o designer vive de boas ideias. Então, quando um cliente pergunta se você 
pode dar uma ideia, é como se fossemos pedir uma “dica” de um medicamento a um 
médico. Ele cobra por isso, e você também. Todavia, muitos profissionais não têm 
isso claro e acabam desvalorizando seu próprio trabalho. E a justificativa para tal 
pode ser várias: familiares, é algo simples, pra você isso é rápido, não te custa nada 
e ai vai. E eu te pergunto: Não te custa nada????? Quantas horas de estudo, 
quantos estágios, quantos cursos de extensão, pós graduação, livros e tantas outras 
formas de trabalho que teve que buscar para chegar onde está hoje? Este é o seu 
“ganha pão”, então se valorize, porque se fosse fácil e simples a própria pessoa faria. 
Quer dicas? Então, venda uma consultoria. 
 
60 
 
 
A profissão do designer de Interiores consiste em dar boas ideias, que se 
encaixam na realidade de cada cliente e a reposta para um questionamento pode ser 
rápida, mas ela apenas é rápida devido a toda uma bagagem que o profissional que 
traz consigo. Então, você tem que cobrar sim, afinal médicos cobram, psicólogos 
cobram, engenheiros cobram. 
 
“O bom profissional tem o valor de seu trabalho diluído, no valor total da 
obra, que incluem as dicas que fizeram o cliente gastar menos.” 
 
Mas você deve estar se perguntando, quanto eu vou cobrar pelo meu trabalho? A 
resposta para essa pergunta não é um valor fechado. A resposta correta é: Depende! 
E depende de muitas coisas: Do quanto de conhecimento você já adquiriu, 
quanto de experiência tem, qual o perfil do cliente que quer atender, o quanto você 
infeste em se qualificar ainda mais, a quantidade e qualidade de seus parceiros 
profissionais e ai vai. 
 
E pra isso você deve fazer algumas avaliações: quem eu sou agora, quem eu 
quero ser e onde quero chegar. Você tem disponível uma planilha para download 
que chamo de autoconhecimento, neste momento peço apenas preencha as 
planilhas conhecimento pessoal e desejos. Demora certo tempo para preencher, mas 
através dela poderá se condicionar e fazer planejamentos de metas para sua vida 
profissional. Seja criterioso e inclua exatamente tudo que sabe de si, todos os 
conhecimentos e o quequer ser, aprender e ter. 
 
Depois que você já tem o conhecimento do que sabe neste momento, faça um 
estudo de quanto é o seu gasto mensal. Uma planilha simples do Excel com 
acompanhamento de custo fixo e variável resolve o problema. Tendo isto em mãos 
saberá qual o valor mínimo de salário ou prolabore precisará no mês para viver e se 
sentir realizado. Observe o exemplo abaixo. 
61 
 
 
MEU SALARIO
Retirada mensal R$ 2.000,00
diarista R$ 150,00
aluguel R$ 800,00
condomínio R$ 300,00
luz R$ 200,00
telefone R$ 150,00
internet R$ 100,00
Total Custos fixos R$ 1.700,00
roupa R$ 100,00
lanche R$ 30,00
padaria R$ 75,00
farmácia R$ 95,00
outros
Total Custos Variáveis R$ 300,00
TOTAL R$ 2.000,00
Custos fixos
Custos variáveis
 
 
Esta planilha estará disponível para alunos do Curso completo de Projeto de 
Móveis para download no arquivo chamado composição de custos. 
 
Se você trabalha sozinho como autônomo ou freelance deverá entender ainda 
mais claramente quanto custa a sua hora de trabalho. Para isso precisará ter claro 
duas coisas em mente quanto é seu salário e quantas horas por mês serão 
destinadas ao seu trabalho. 
 
Para definir quantas horas você irá trabalhar em um projeto deverá ser critico e 
identificar quanto tempo será necessário para cada atividade. Assim conseguirá 
fechar um valor de horas para aquele projeto e descobrir quantos clientes pode 
atender no mês para não se sobrecarregar. Observe abaixo: 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 TOTAL
EU 8 5 2 8 8 8 5 2 46
4,6
50,6
1
2
3 apresentação
4
5
6 proj. final
7 detalhamento
8 apresentação
estudo preliminar
ante proj.
des.tecnico
HORAS PREVISTAS PARA UM TRABALHO
Reserva de tempo (10%)
Horas totais operacionais
pesquisa
 
 
Para um único projeto terei 50,6 horas de trabalho. Então: 
62 
 
 
 50,6h = 7,22 dias de trabalho 
 7h/dia 
 
 Pensando assim, vamos imaginar que eu tenha outros projetos com carga 
horária semelhante, então poderei absorver por mês: 
 
 147h = 2,90 projetos = No máximo 3 projetos 
 50,6h 
Esta planilha, assim como a explicação completa sobre como calcular sua hora 
de trabalho estará disponível para alunos do Curso completo de Projeto de Móveis 
para download no arquivo chamado composição de custos. 
 
C. Administração da obra 
 
 Em um primeiro momento, pode parecer que a administração não tem ligação 
direta com o custo, entretanto vários elementos que envolvem essa etapa do projeto 
resultam em custos. Por exemplo, a ordem que cada fornecedor trabalhará na obra. 
 
 
“Então, a primeira lição do curso é essa: defenda sua profissão, você 
não está estudando para isso? Então, deve ser reconhecido e respeitado por 
suas dicas, que são o resultado de seu esforço, estudos e dedicação. E elas 
são, sim, seu trabalho e provedor de sua renda, portanto, valorize o que você 
faz.” 
 
A sequencia a ser estudada para projetista, também cabe perfeitamente para 
o arquiteto ou designer de interiores com relação a sequencia lógica do trabalho. 
 
02.02. Projetista 
 
63 
 
 
O que faz um projetista? 
 
“O projetista é responsável pela criação e elaboração de projetos tanto na área 
arquitetônica e interiores como também na área de design de produtos. Além 
de criar e passar para o papel o projeto, o projetista pode atuar em equipe com 
outros profissionais. Tais como arquitetos na área de arquitetura, engenheiros 
no caso de projetos para a construção civil, ou áreas diferenciadas, como por 
exemplo com fisioterapeutas na área de produtos e móveis adaptados ou ainda 
trabalhar em lojas de móveis planejados ou marcenarias transformando a ideia 
do cliente em um desenho detalhado. Pode participar no desenvolvimento da 
ideia desde seu início junto com outros profissionais da área. Oferecendo 
sugestões para melhorar o uso do espaço ou para dar melhor funcionalidade 
para um objeto. Quanto maior sua experiência, mais sua opinião será ouvida.” 
 
Em cada setor diferente em que o projetista pode trabalhar existe uma 
sequência lógica de execução. Vamos nos ater aqui ao projetista de lojas e 
marcenarias, um profissional que trabalha registrado. Caso você deseje trabalhar 
como autônomo siga o mesmo processo para profissionais da área listado no tópico 
anterior. 
A. A sequência de um trabalho 
 
A sequência lógica de um trabalho geralmente seque as seguintes etapas: 
 
1º Recepção e atendimento ao cliente que procura a loja ou a marcenaria; 
2º Tirar medidas da área ou do ambiente a ser projetado; 
3 º Desenvolve o projeto do ambiente, de acordo com as necessidades 
estudadas, focando na funcionalidade, circulação, ergonomia e estética; 
4º Apresentação do projeto ao cliente; 
5º Desenvolvimento das possíveis modificações e adequações a necessidade 
do cliente; 
6º Apresentação do orçamento e negociação; 
7º Faz o fechamento de venda e gera-se o contrato, recibo, certificado de 
garantia com o projeto aprovado; 
64 
 
 
8º Faz as confirmações in loco das medidas do ambiente, isto é ir até o 
ambiente a ser projetado e reavaliar as medidas; 
9º Revisar todo o projeto para encaminhar o pedido; 
10º Envio o pedido para a fábrica ou para a marcenaria; 
11º Desenvolve o projeto técnico para a montagem 
12º Explica ao montador todo o processo de montagem; 
13º Faz o acompanhamento da montagem; 
14º Realiza assessorias para caso de peças machucadas ou danificadas e 
possíveis imprevistos com relação ao projeto; 
15º Para finalizar, após a montagem realiza o pós-venda com cliente. 
 
Agora que você já entendeu a sequência lógica de todo o trabalho, precisa 
entender quanto vale o seu trabalho. 
 
B. O custo do profissional 
 
A escolha de sua profissão está diretamente ligada a sua felicidade. Imagine 
acordar a cada dia e sentir-se desmotivado para o trabalho? Muitas pessoas 
crescem com a noção de que trabalho não passa de um holerite ao final do mês. Se 
pensarmos desta maneira teremos um emprego e não um trabalho. Então para 
atingirmos a realização plena devemos seguir nosso coração e trabalhar em uma 
área que nos dá prazer. 
 
Quando alcançamos este ideal, a dedicação para a sua profissão passa ser 
algo natural que traz satisfação pessoal. Você sente vontade de se especializar a 
cada dia mais e isso passa a ser sua fonte de renda. Quanto mais conhecimento 
adquire, mais seguro se sente e maior será seu rendimento financeiro, fazendo com 
que você se sinta reconhecido tendo muito prazer em seu dia a dia. 
 
Quando perceber que a sua profissão te faz sorrir e ser feliz, perceberá que 
seu trabalho passou a ser seu hobby. 
 
“Trabalhar por prazer e ser feliz, e ainda ser remunerado por isso??? 
Quer coisa melhor!? Sua profissão pode ser seu hobby.” 
65 
 
 
 
É comum uma pessoa ter talento, possuir qualidades, saber executar de 
maneira perfeita, sendo que as vezes só ela ou poucas pessoas sabem fazer e 
mesmo assim sentem-se incapazes de se auto valorizar. Muitos não cobrando pelo 
seu talento, seu conhecimento, pelo tempo gasto, por não acreditarem que fazem 
algo que pode valer para alguém já que “para mim é tão fácil, tão simples e tão 
prazeroso”. 
 
Se você passa constantemente por esse processo, deve mudar sua maneira 
de pensar. Coloque em sua mente a ideia que trabalho pode ser bom, gostoso e que 
o conhecimento, o talento e principalmente o tempo que cada um tem vale dinheiro. 
 
Uma vez entendendo que seu conhecimento e seu tempo valem dinheiro e 
pode se tornar fonte de prazer também, coisas que se faziam de graça passam a ser 
cobradas e valorizadas de forma diferente. E é assim que se passa a ter uma postura 
profissional e dar o valor correto e real do que se faz com profissionalismo de 
verdade. 
 
É importante saber quanto vale sua hora de trabalho. E você pode calcular de 
uma maneira muito simples. Faça uma pesquisa entre profissionais da mesma área e 
do mesmo nívelde expertise que a sua, com base nisso faça uma estimativa de um 
salário mensal desejado e divida a quantidade de horas mensais pelos dias úteis 
trabalhados. Porém a maneira de calcular quanto vale seu trabalho depende apenas 
de você. 
 
Uma vez tendo uma postura profissional, apresentamos nosso orçamento de 
trabalho. Este é o momento em que afirmamos: “meu trabalho vale tanto. Você aceita 
pagar? Você me aceita como profissional?” Quando você estipula um valor pelo seu 
trabalho, ele pode ou não ser aceito pelo cliente ou contratante. E podemos entender 
isso de várias maneiras: a primeira delas é que a pessoa não tem o dinheiro para 
pagar o seu valor, ou o preço aplicado não condiz com o mercado, ou ainda sendo 
interpretado que seu trabalho não vale o que você está cobrando. Então, esteja 
seguro de seu valor, cobre um preço justo e realista e esteja preparado para 
rejeições. 
66 
 
 
 
C. A decisão certa 
 
 Existem diversas áreas a serem avaliadas dentro do design de interiores para 
você escolher sua carreira. Tudo que for fazer que necessite de empenho e decisões 
devem ser avaliados com cautela. Afinal para que você busque os conhecimentos 
para poder aplicar na vida prática toma-se tempo e dinheiro. 
 
 Então, avalie prós e contra para ter certeza de sua escolha. Faça isso em tudo 
que precisar de decisões entre este ou aquele trabalho. Abaixo segue um modelo 
prático em como você pode avaliar melhor suas decisões. 
 
TRABALHAR EM: MARCENARIA
LOJA DE 
MÓVEIS 
PLANEJADOS
AUTÔNOMO
Estabilidade Financeira 2 2 3 1 Ótimo
Contato com pessoas 2 1 3 2 Bom
Motivação 2 2 1 3 Regular
Satisfação com o Trabalho 2 2 1 4 Péssimo
Flexibilidade de Horário 4 4 1
Automonia 4 4 1
Novidades/Aprender coisas novas 3 1 3
Reconhecimento Profissional 2 2 3
Reconhecimento Pessoal 2 2 3
Ótimo 0,0% 0,0% 22,2%
Bom 66,7% 66,7% 55,6%
Regular 11,1% 11,1% 0,0%
Péssimo 22,2% 22,2% 22,2%
QUAL A MELHOR SITUAÇÃO
 
 
MARCENARIA
LOJA DE 
MÓVEIS 
PLANEJADOS
AUTONOMO
1 0 0 0 1
2 0 0 2 2
3 0 6 5 3
4 0 1 0 4
0 MARCENARIA
LOJA DE 
MÓVEIS 
PLANEJADOS
AUTONOMO
Ótimo 0,00% 22,22% 44,44% Ótimo
Bom 66,67% 55,56% 0,00% Bom
Regular 11,11% 0,00% 55,56% Regular
Péssimo 22,22% 22,22% 0,00% Péssimo
"Melhor" situação
 
 
 Esta planilha está disponível para alunos do Curso completo de Projeto de 
Móveis para download no arquivo chamado autoconhecimento, a análise é feita nos 
tópicos valores e melhor situação. 
 
67 
 
 
 Depois que fizer suas avaliações poderá decidir qual carreira seguir e 
conquistar sua tão sonhada felicidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
68 
 
 
Terminamos aqui nossa primeira aula de Composição/ Decoração de Interiores. E para 
fazer com que seu entendimento seja ainda mais completo, realize os exercícios referentes a 
esta aula. 
 
 Não deixe de sanar suas dúvidas e caso não tenha alcançado todo entendimento 
desta aula, assista novamente o vídeo e releia o material. 
 
Abraços e até a próxima aula. 
 
Prof. Amanda Marques 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
69 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO 02 
Aula 02 
 
 
 
EAD 
Ensino à Distância 
amcursosonline.com.br 
 
Atenção: O material está disponível apenas para este curso. É proibida cópia total ou parcial, 
apresentação ou qualquer forma de comercialização de seu conteúdo. São respeitados os 
Direitos Autorais de toda a bibliografia consultada, com a respectiva indicação dos créditos. 
 
 
Assuntos a serem abordados 
 
03. Composição e o Conceito de 
Belo 
CURSO COMPLETO DE PROJETO DE MÓVEIS 
 
70 
 
 
 
Prezado Aluno, 
 
Nesta segunda aula você irá aprender a desenvolver seu senso de criatividade e 
percepções do meio. Tenho total certeza que sua visão diante das decorações mudará o 
enfoque e se tornará muito mais crítico.. 
 
Algumas atividades serão realizadas dentro das unidades de estudo e outras em 
nosso material de exercício para que você compreenda o todo e consiga interpretar todas 
as etapas a serem estudadas e compreendidas. Estude este material em conjunto com os 
vídeos e aplicações de exercícios assim, poderá concluí-lo com a melhor eficiência possível. 
Bons estudos! 
 
Prof. Arq Amanda Marques 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
71 
 
 
03. Composição e o conceito do Belo: 
 
A composição de um ambiente envolve conceitos demasiadamente subjetivos 
aos olhos do leigo. Geralmente, o leigo apenas se limita a analisar um ambiente com 
duas opções: eu gosto ou eu não gosto. Em outras palavras: é bonito ou é feio. 
 
Contudo um ambiente não se compõe apenas de estética, por diversas vezes, 
o cliente falará que não gosta, não por não ser bonito o ambiente, mas por não 
compreender todos os elementos que o compõe e conseguir perceber que o 
problema pode se encontrar no fato de o ambiente não ser proporcional, por 
exemplo. Proporção não é um conceito subjetivo, e, é neste caso, que entra o 
profissional novamente. 
 
O designer de interiores é capaz de transformar conceitos subjetivos em 
necessidades e repostas concretas. Para o leigo, tais conceitos vão passar 
despercebidos. 
 
Conceito do Belo 
 
Neste tópico discutiremos sobre a frase: “gosto ou não gosto”, que pode ser 
traduzida por “bonito ou feio”. Sem sombra de dúvidas, o belo é elemento essencial 
no processo de visualização e concepção de ambientes. Há questões técnicas, que o 
leigo não percebe, mas em nenhum momento a existência da estética foi negada. 
 
O ser humano gosta de ornamentos, se atrai pela beleza. Os conceitos do que 
é bonito ou feio até mudam com o passar dos anos, vide as musas: já passaram das 
gordinhas nos tempos Renascentistas, as esquálidas do séc. XX, e, atualmente, a 
nova tendência são as mulheres “bombadas”. Contudo, desde os tempos remotos, 
vide os indígenas com seus ornamentos, os moradores das cavernas que pintavam 
cenas dos cotidianos nas paredes, o homem tem anseio de embelezar-se, assim 
como o ambiente que o rodeia. Pesquisem na internet referências de índios e dos 
homens das cavernas para ilustrar ainda mais esse tema. 
 
72 
 
 
Apesar de o conceito do belo estar diretamente ligado nesta profissão, é um 
conceito extremamente relativo. O que é belo para uma pessoa pode não ser para 
outra. A beleza está também diretamente ligada ao nosso sistema de visão, afinal se 
não enxergamos tal elemento como vamos considerá-lo belo? 
 
E na verdade, todos os dias somos induzidos a perceber imagens e analisá-
las principalmente para enxergar aquilo que “queremos ver”. O que significa isso? O 
nosso cérebro, com todas as informações que acumulam a cada dia, procura sempre 
associar novas imagens a imagens antigas registradas em nosso subconsciente. 
Portanto, quando nos deparamos com uma imagem totalmente desconhecida é mais 
difícil de entendê-la, e, por fim, podemos não gostar, ou não achar belo, pelo simples 
fato de não a associarmos a nada. 
 
O belo é relativo e está diretamente ligado a questões, culturais, sociais 
e econômicas. 
 
Na próxima aula começaremos a entender melhor o cliente e aprender como 
fazer uma entrevista adequada com fundamentos para a perfeita compreensão para 
evitar falhas no decorrer do estudo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
73 
 
 
 Terminamos aqui nossa segunda aula de Composição/ Decoração de Interiores. E 
para fazer com que seu entendimento seja ainda mais completo, realize os exercícios 
referentes a esta aula. 
 
 Não deixe de sanar suas dúvidas e caso não tenha alcançado todo entendimento 
desta aula, assista novamente o vídeo e releia o material. 
 
Abraços e até a próxima aula. 
 
Prof. Amanda Marques74 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO 02 
Aula 03 
 
 
 
EAD 
Ensino à Distância 
amcursosonline.com.br 
 
Atenção: O material está disponível apenas para este curso. É proibida cópia total ou parcial, 
apresentação ou qualquer forma de comercialização de seu conteúdo. São respeitados os 
Direitos Autorais de toda a bibliografia consultada, com a respectiva indicação dos créditos. 
Assuntos a serem abordados 
 
04. Primeira Etapa: Orçamento e Contrato 
CURSO COMPLETO DE PROJETO DE MÓVEIS 
 
75 
 
 
Prezado Aluno, 
 
Não existe um senso comum e uma única doutrina a ser seguida para o design de 
interiores. No mercado, existem alguns livros e cursos bons e cada um dita quais são as 
regras, princípios e bases do design de interiores, por isso estar em constante estudo e 
nunca achar uma verdade absoluta, também são bases para um bom designer. Neste 
curso, você verá uma abordagem diferenciada com alguns itens a mais e de maneira clara 
e objetiva do que outras fontes de estudo, se a ideia fosse ser igual aos demais, não haveria 
sentido nenhum você se dedicar a estudar este curso. 
 
Iniciamos agora a aula 03 do curso de Composição / Decoração de Interiores. 
Nesta, será compreendido como elaborar um orçamento e um contrato. Estude este 
material em conjunto com os vídeos e aplicações de exercícios assim, poderá concluí-lo 
com a melhor eficiência possível. Bons estudos! 
 
Prof. Arq Amanda Marques 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
76 
 
 
04. Primeira etapa: Orçamento e Contrato 
 
 O cliente é foco de maior importância de todo o trabalho, tendo o mesmo 
motivo-chave a existência do espaço em questão. Saber compreender suas 
aspirações e transforma-la em um projeto que pode se tornar realidade é a razão de 
nossa profissão. Devemos iniciar por um levantamento prático e objetivo para 
definirmos os pontos de criação. 
 
04.01. Elaboração de Orçamento 
 
O cliente pode surgir por diversas maneiras, aplicação de marketing, mídias 
sociais, indicação, amigos, participação em feiras entre outros. E tudo começa com o 
primeiro contato em que você apresenta seu portfólio de trabalho e conhece o perfil 
de seu cliente. É neste momento que a empatia será avaliada, caso ambos se 
identifiquem (cliente e profissional), será coletado informações mínimas para o 
desenvolvimento do orçamento. 
 
“Uma proposta deve ser apresentada antes de qualquer traço criativo ser elaborado.” 
Clarice Mancuso 
 
Devem ser considerados itens como: 
 
 Área a ser projetada: Neste item você deve avaliar qual a metragem e ambientes 
serão projetados. Caso o projeto se refira a mais de um cômodo deve ser 
considerado os ambientes separadamente. 
 Necessidades do projeto: Avalie a complexidade do trabalho, um projeto 
completo exigirá diversas etapas como o projeto de reforma (permitido apenas 
para arquitetos), o Luminotécnico, a paginação de gesso, a paginação de 
revestimentos, o mobiliário, o paisagístico, entre outros. Ou ainda pode ser 
contratado apenas para um projeto específico, como por exemplo, o projeto do 
mobiliário. Quanto mais complexo o projeto mais horas você precisará para 
desenvolvê-lo. 
 Necessidade de tecnologias avançadas: Avalie também a necessidade de novas 
tecnologias, algum sistema diferenciado que seu cliente deseja. Se você já 
77 
 
 
souber executar você cobrará por já ter a expertise no assunto. Caso não saiba, 
tomará tempo para aprender a executar tal tecnologia. 
 O projeto será desenvolvido em um local de risco? 
 O local da obra é distante do escritório do profissional e exigirá gastos extras e 
horas de deslocamento? 
 O projeto exigirá a cooperação de outros profissionais de outras áreas, ou 
também de arquitetos e engenheiros os quais você terá que remunerar? 
 
 
Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/imagem/carreira-emprego/interna-slideshow/como-passar-entrevista-emprego-
soumaiseu.jpg Data: 07/10/2014 21:18 
 
 Chega o momento de apresentar a proposta de trabalho, que consiste num 
documento formal com informações sobre o projeto e/ou o trabalho a ser 
desenvolvido, para que o cliente observe o que está incluído e possa avaliar o 
interesse em contratar seus serviços. Apresente o orçamento, de preferência em 
mãos, assim poderá explicar todas as questões que serão executadas e receber o 
parecer do cliente sobre itens a serem revisados, como negociar preço, prazo entre 
outras questões, estando presente fica mais fácil à negociação para discutir o 
assunto. É importante neste momento você demonstrar segurança e conhecimento 
sobre o assunto. 
 
Importante: O modelo deve ser ajustado conforme a necessidade do trabalho. 
Projetos mais complexos precisam do auxílio de um advogado para avaliar todas as 
questões e assegurar tanto contratante como contratado. 
http://mdemulher.abril.com.br/imagem/carreira-emprego/interna-slideshow/como-passar-entrevista-emprego-soumaiseu.jpg%20%20Data:%2007/10/2014
http://mdemulher.abril.com.br/imagem/carreira-emprego/interna-slideshow/como-passar-entrevista-emprego-soumaiseu.jpg%20%20Data:%2007/10/2014
78 
 
 
04.02. Elaboração de Contrato 
 
 Após a aprovação da proposta de trabalho, deve-se elaborar o contrato. Não 
deixe de fazê-lo, pois muitos profissionais negligenciam esta etapa, dando-se por 
satisfeitos com aprovação da proposta. Saiba que o contrato é importante tanto para 
o profissional quanto para o cliente, desta maneira ambos estarão assegurados 
formalmente sobre seus direitos e deveres neste processo. Este documento tem 
valor legal caso seja necessário intervir com alguma ação judicial. 
 
 Acontece muitas vezes de o cliente solicitar algo que não está em contrato se 
não estiver escrito poderá ser cobrado de você. Então, esta é uma maneira de você 
provar que seus serviços estão dentro do combinado. 
 
 
Fonte: http://images.e-konomista.pt/articles/850_400_tipos-de-contrato-de-trabalho.jpg Data: 08/10/2014 
 
Atenção Importante: Os modelos contidos no material do completo do Curso 
Completo de Projeto de Móveis são apenas uma SUGESTÕES de tópicos que 
devem constar num contrato desta natureza. Para sua maior segurança, consulte 
também um advogado. 
 
 Com o contrato em mãos devidamente assinado podemos partir para a 
próxima etapa. Parte essencial, fundamental e irrevogável de todo o projeto de 
interiores que é a entrevista com o cliente. 
 
 
 
 
http://images.e-konomista.pt/articles/850_400_tipos-de-contrato-de-trabalho.jpg
79 
 
 
Terminamos aqui nossa terceira aula de Composição/ Decoração de Interiores. E para fazer 
com que seu entendimento seja ainda mais completo, realize os exercícios referentes a esta 
aula. 
 
 Não deixe de sanar suas dúvidas e caso não tenha alcançado todo entendimento 
desta aula, assista novamente o vídeo e releia o material. 
 
Abraços e até a próxima aula. 
 
Prof. Amanda Marques 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
80 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO 02 
Aula 04 
 
 
 
EAD 
Ensino à Distância 
amcursosonline.com.br 
 
Atenção: O material está disponível apenas para este curso. É proibida cópia total ou parcial, 
apresentação ou qualquer forma de comercialização de seu conteúdo. São respeitados os 
Direitos Autorais de toda a bibliografia consultada, com a respectiva indicação dos créditos. 
Assuntos a serem abordados 
 
05. A entrevista com o Cliente: Briefing 
CURSO COMPLETO DE PROJETO DE MÓVEIS 
 
81 
 
 
Prezado Aluno, 
 
Diversos são os temas ligados ao design de interiores. Um vasto caminho que faz 
com que você busque conhecimento contínuo. Itens como luminotécnica, paisagismo, 
conforto (térmico e acústico), ornamentos, Gestalt (teoria da forma), história do design são 
importantíssimos e merecem cursos distintos.No presente, vamos apenas citá-los e 
estudaremos com mais profundidade os conceitos e os elementos de uma composição de 
ambiente, por isso este curso é a base de toda a profissão. 
 
Muitos destes assuntos poderão ser encontrados nos cursos da AM Cursos Online. 
Tais como: Curso de Iluminação residencial, Projeto de Gesso, Materiais de revestimentos, 
História do Design e do Mobiliário entre outros. 
 
Iniciamos agora a aula 04 do curso de Composição / Decoração de Interiores. 
Nesta, será compreendido o cliente, como fazer os estudos e analisar criteriosamente de 
seu perfil. Algumas atividades serão realizadas dentro das unidades de estudo e outras em 
nosso material de exercício para que você compreenda o todo e consiga interpretar todas 
as etapas a serem estudadas e compreendidas. Estude este material em conjunto com os 
vídeos e aplicações de exercícios assim, poderá concluí-lo com a melhor eficiência possível. 
Bons estudos! 
 
Prof. Arq Amanda Marques 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
82 
 
 
05. A entrevista com o cliente: Briefing 
 
 Como foi citado anteriormente, o primeiro contato poderá ser mais superficial, 
fornecendo apenas os subsídios básicos para a formatação da proposta e contrato. 
Num segundo momento, é necessário uma boa entrevista que proporcionará como 
resultado um perfil de cliente o que chamamos de briefing. Este instrumento é um 
resumo de todos os itens que compõe o “problema”. Problema aqui com a conotação 
de resolução, não de algo negativo. Então, este documento deve ser detalhado com 
mais exatidão possível, elaborado com questões práticas para a formatação do 
programa de necessidades do cliente. Só após esta análise criteriosa com questões 
claras e objetivas é que se lança a ideia para o papel e/ou para o software que você 
costuma trabalhar. 
 
 Inicialmente precisamos conhecer melhor para quem estamos projetando, 
afinal, o projeto de um ambiente é feito para o cliente usufruir deste local e não o 
profissional. Isso não significa que o profissional deve anular seu gosto e sua técnica, 
muito pelo contrário, ele tem a obrigação de adequar o seu conhecimento à realidade 
e ao gosto de seu cliente. 
 
Neste momento devemos assumimos 
um pouco o papel de psicólogo de todo o 
processo, e entender o personagem em que o 
cliente quer vivenciar. Afinal, todos nós temos 
anseios, vontades, desejos e uma idealização 
do que sonhamos para nossa vida. Neste 
caso, você é o interprete destes sonhos e irá 
transpor para um projeto real. Por isso, 
entender por completo a necessidade e o que 
é desejado é fundamental para o sucesso de 
seu projeto e felicidade de seu cliente. 
 
 
Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-
DJEhfZrlqcQ/U0hnF9grluI/AAAAAAAAR7c/88ku8xOF
Mxw/s1600/PG_001_021.jpg Data: 07/10/2014 21:23 
http://2.bp.blogspot.com/-DJEhfZrlqcQ/U0hnF9grluI/AAAAAAAAR7c/88ku8xOFMxw/s1600/PG_001_021.jpg
http://2.bp.blogspot.com/-DJEhfZrlqcQ/U0hnF9grluI/AAAAAAAAR7c/88ku8xOFMxw/s1600/PG_001_021.jpg
http://2.bp.blogspot.com/-DJEhfZrlqcQ/U0hnF9grluI/AAAAAAAAR7c/88ku8xOFMxw/s1600/PG_001_021.jpg
83 
 
 
“Em um projeto de interiores você está projetando o sonho de alguém. Este sonho 
encantado pode tornar-se realidade caso você entenda por completo o perfil de seu 
cliente.” Amanda Marques 
“Nem sempre o que o cliente pede é o que ele realmente deseja ou tem como 
necessidade. “ Amanda Marques 
 
Uma conversa informal, no decorrer da entrevista, fugindo do foco do projeto 
em si, pode ajudar a descobrir esses pormenores. Porém, fique atento as referências 
que o cliente citará, talvez a dica da escada você possa aproveitar de outras formas, 
como se é redonda ou quadrada, o material que ela é feita, o estilo mais clássico ou 
mais contemporâneo. Ou seja, traduzir a referência. 
 
05.01. Tipos de clientes e estratégias 
 
 Com base nas análises tradicionais do ser humano podemos observar 
características que facilitarão à interpretação do modelo de cliente estudado. 
1º O cliente: parte comportamental do cliente que está sendo observado; 
2º O Design: a reação emocional do observado; 
3º A opinião do cliente: o pensar do observado. 
 
05.02. Como fazer a entrevista: Briefing 
 
Agora vamos entender como desenvolver um briefing, perfil do cliente, de 
maneira coerente e assertiva. Ao contrário do primeiro contato com o cliente que 
ocorre de maneira superficial, neste momento a entrevista deve ser o mais detalhada 
possível. Com esta entrevista minuciosamente elaborada conseguimos formatar o 
que chamamos de programa de necessidades, que nada mais é a definição das 
principais necessidades e desejos do cliente para o projeto. 
 
Sendo assim, é fundamental o levantamento das características de cada um 
dos indivíduos para o qual se destina o projeto, analisando as particularidades, 
temperamento, anseios, hobbies, expectativas e prioridades. Por exemplo, se você 
for projetar um closet é de extrema importância saber a rotina do usuário, como é a 
sequência de sua organização ou de vestir-se, saber como guarda as roupas, 
84 
 
 
quantidade de pares de sapatos, bolsas, acessórios que possui. Outro exemplo, 
Home Office, observar qual é a profissão, se possui livros e equipamentos que irá 
manter ou adquirir. Observar suas dimensões será imprescindível na hora de 
projetar. 
 
“Priorize as necessidades de cada pessoa, de modo a garantir que futuros ajustes no 
projeto, se necessários, sigam corretamente a expectativa do cliente.” Miriam Gürgel 
 
Fonte: Projetando Espaços – Míriam Gurgel 
 
05.03. Conhecendo o ambiente de seu cliente 
 
 Após uma entrevista bem elaborada é hora de analisar o ambiente in loco de 
maneira técnica. Além de analisar, você pode fotografar para uma referência futura 
ou para comparar o resultado final. Tirar medidas, fazer um croqui em uma folha de 
papel com as medidas do espaço e localização de cada um destes pontos também é 
essencial para poder iniciar sua criação. 
 
Fonte: Projetando Espaços – Míriam Gurgel 
http://blog.cerbras.com.br/index.php/profissao-designer-de-interiores/
http://blog.cerbras.com.br/index.php/profissao-designer-de-interiores/
85 
 
 
 Documentando os dados 
 
Neste tópico, é essencial o desenvolvimento do senso de observação. Uma 
maneira de começar a treinar a análise de ambientes foi sugerido na aula 02, no 
início do curso, que é a de observar as imagens das revistas de decoração e analisá-
las. 
Outra forma de desenvolver o senso de observação é a elaboração de seu 
banco de dados com imagens de decoração na sua memória (e claro, você também 
deve os ter de forma física em revistas, livros, fotos). Conseguir reproduzir os 
ambientes gravados é uma forma de verificar se você está desenvolvendo este 
sentido, e isso é essencial, pois temos que reproduzir em nossos escritórios os 
ambientes de nossos clientes. Visto que, por mais que façamos anotações, fotos e 
descrições deles, nada como vivenciá-los e conectarmos todas essas informações 
separadas em um único “arquivo” visual dentro de nossa cabeça. 
 
Uma ferramenta, conhecida como mapa mental, pode ser adaptada para a 
realidade do design de interiores e aplicada nesse sentido de senso de observação. 
 
Abaixo segue algumas referências: 
86 
 
 
 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
Essa junção de informações descreve, antes do surgimento de um ambiente, 
informações essenciais e mapeamento do cliente e do ambiente em questão, e pode 
conter: medidas, fotos, anotações, pode inclusive ser transformado em um mapa 
mental dentro de sua cabeça, ou físico conforme mostrado nos exemplos anteriores. 
Não existe modelo pronto, cada um deve desenvolvê-lo dentro de seu entendimento 
(isso já serve de treino para a criatividade), caso você procure na internet sobre o 
assunto, encontrará uma infinidade de modelos, mas o importante é que todas as 
informações-chave estejam arranjadas. 
 
87 
 
 
Terminamos aqui o estudo do

Continue navegando