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Prévia do material em texto

Secretaria Municipal da Saúde 
Departamento de Atenção à Saúde das Pessoas 
Divisão de Enfermagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
“MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 
PADRÃO - POPs” 
 
 
 
 
 
 
 
RIBEIRÃO PRETO 
2020 
Versão 7 Atualizado em 03/12/2020 
 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO 
SECRETARIA DA SAÚDE 
 
Gestão 2020 
 
Dr. Sandro Scarpelini 
Secretário Municipal da Saúde 
 
Enfermeira Jane Aparecida Cristina 
Assistente do Secretário 
 
Dra. Suraia Zaki Sammour Vigarani 
Departamento de Atenção à Saúde das Pessoas 
 
Enfermeira Maria Alice Freitas de Oliveira Colli 
Departamento de Atenção Básica, Núcleo de Educação Permanente 
 
Enfermeira Karina Domingues de Freitas 
Chefe da Divisão Enfermagem 
 
Enfermeira Lauren Suemi Kawata 
Divisão Enfermagem 
 
Enfermeira Lilian Carla de Almeida 
Divisão Enfermagem 
 
Enfermeira Maria de Fátima Paiva Brito 
Divisão Enfermagem 
 
 
 
 
 
 
 
AUTORIZAMOS A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE 
TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA 
FINS DE ESTUDO OU PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FICHA CATALOGRÁFICA 
 
 
 
 Ribeirão Preto. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal de 
Saúde. Departamento de Atenção à Saúde das Pessoas. 
Divisão de Enfermagem. 
Manual: Procedimentos Operacionais Padrão - POPs / 
Secretaria Municipal de Saúde. Departamento de Atenção à 
Saúde das Pessoas. Divisão de Enfermagem. Ribeirão Preto: 
Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, 2020. 
523 p. 
 
Vários autores 
 
1. Enfermagem. 2. Prática profissional. I. Título. II. Título: 
procedimentos operacionais padrão. 
 
CDU: 614.21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELABORAÇÃO 
 
Divisão de Enfermagem da Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto 
Karina Domingues de Freitas 
Lauren Suemi Kawata 
Lilian Carla de Almeida 
Maria de Fátima Paiva Brito 
 
 
 
 
Grupo de trabalho 
Ana Paula Raizaro – DASP / SMS 
Anazilda Carvalho da Silva – SAMU 
Cleuza Cunes Mestrinel – Programa de Saúde do Escolar 
Daniela Moré Gorzílio – UBS Vila Mariana 
Danielle Cristine Martins – UBDS Vila Virginia / UNIP 
Emília Maria Paulina Campos Chayamiti – SAD 
Gabriela Barbosa Pegoraro – UNAERP 
Lauren Suemi Kawata – Divisão de Enfermagem 
Maria Verônica Ferrareze Ferreira – EERP / USP 
Mariana Ribeiro Brunherotti Pereira - UNAERP 
Marisa Akiko Iwamoto – Barão de Mauá 
Miriã Avelino Prado – SAD 
Patrícia Abrahão Curvo – EERP / USP 
Valdirene Marta Salgueiro Santana – USF Vila Albertina 
Zigmar Borges Nunes – UNIP 
 
 
 
 
Responsável pela formatação 
Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde 
Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - 
USP 
 
Colaboração 
Adrielen Aparecida Silva Calixto – Programa de Doenças 
Crônicas Não Transmissíveis 
Alessandra Renata Targa Long – UNIP 
Andrea Nakamura Prates Gustavo – SAMU 
Cátia Helena Damando Salomão – Comissão de Controle 
de Infecção (CCI-SMS) 
Cláudia Carvalho Moreira Pinotti – SAMU 
Cesar Eduardo Pedersoli – SAMU 
Daniela Thaysa Rodrigues Pimentel – EERP / USP 
Desie Cristina Lataro Penha - NADEF 
Elaine Cristina Manini Minto – Laboratório SMS 
Elisângela Aparecida Almeida Puga – CCI-SMS 
Fabiana Bolela de Souza - EERP / USP 
Fátima de Bonifácio Heck – Programa de Saúde da Mulher 
Helena Megumi Sonobe – EERP / USP 
Heloisa d’Affonseca – UBDS Castelo Branco 
Ilka Barbosa Pegoraro - DASP 
Juliana Pereira Machado – Barão de Mauá 
Karemme Ferreira Oliveira - SAD 
Kelli Cristina Silva de Oliveira – UNAERP 
Lilian Donizete Pimenta Nogueira – Programa de 
Aleitamento Materno 
Maria Antonieta Spinos Prado – EERP / USP 
Maria Cristina Durante - NADEF 
Marcelo Aparecido Batista - UNIP 
Márcia Cristina Guerreiro dos Reis – Programa de 
Aleitamento Materno 
Lis Neves – Programa de IST/AIDS, hepatites virais e 
tuberculose 
Patrícia Lazara Serafim Campos Diegues – Programa 
Saúde da Mulher 
Rita Canesin Dourado – Programa de Saúde da Mulher 
Silvia Sidnéia da Silva - UNAERP 
Susana I. Segura Muñoz – EERP / USP 
Tatiana Soares Costa – UBS Marincek 
Waldomiro Roberto Tavares – Programa de Saúde da 
Criança 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
A todos enfermeiros que participaram do grupo de trabalho. 
 
A Biblioteca Central de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - USP 
pela revisão das referências bibliográficas. 
 
À Gideany Maiara Caetano, egressa da Escola de Enfermagem de Ribeirão 
Preto – USP, pela participação no grupo de trabalho e colaboração na formatação 
inicial deste material. 
 
À Tatiane Areas da Cruz, egressa da Universidade de Ribeirão Preto, pela 
colaboração na formatação do material durante as reuniões do grupo de trabalho 
durante seu estágio supervisionado. 
 
Aos cursos de graduação de enfermagem do Centro Universitário Barão de 
Mauá, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – USP, Universidade de Ribeirão 
Preto – UNAERP e Universidade Paulista – UNIP pela participação dos docentes e 
enfermeiros no grupo de trabalho. 
 
Ao Departamento Materno-Infantil e Saúde Pública da Escola de Enfermagem 
de Ribeirão Preto da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – USP, pela 
formatação final deste manual. 
 
A todos que, direta ou indiretamente, colaboraram na elaboração deste 
material. 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
A Divisão de Enfermagem da Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto 
apresenta o Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs para a rede 
municipal. 
Os primeiros POPs foram elaborados durante a gestão da Enfermeira Jane 
Aparecida Cristina em 2011, visando à padronização da assistência de enfermagem 
prestada em todos os serviços da rede municipal, considerando a segurança do 
usuário, a valorização do servidor e a melhoria da qualidade dos serviços prestados, 
além da diminuição de infrações éticas e ocorrência de erros. 
A Divisão de Enfermagem – Gestão 2018 estabeleceu, em março de 2018, um 
Grupo de Trabalho integrando ensino, pesquisa e assistência, com a participação de 
enfermeiros atuantes nas unidades, nos programas de saúde e nas Universidades, a 
fim de elaborar um Manual para rede de serviços do município, tendo em vista a 
atualização do pessoal de enfermagem bem como a produção e difusão de 
procedimentos operacionais que visem padronizar e qualificar o processo de trabalho 
da enfermagem. 
Ressaltamos que o Grupo de Trabalho desenvolveu as atividades, 
considerando informações cientificamente fundamentadas em literatura e normativas 
de órgãos regulamentadores, como Conselho de Enfermagem e Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária. 
 Considerando que os POPs são instrumentos para a Sistematização de 
Assistência de Enfermagem, esperamos que este Manual colabore com a organização 
do processo de trabalho e norteie a prática estimulando o raciocínio, a tomada de 
decisão e as intervenções de forma humanizada, além de contribuir para avanços na 
assistência ao usuário nos diferentes serviços da rede municipal de saúde. 
Divisão de Enfermagem – Gestão 2019/2020 
Grupo de trabalho POPs 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 ................................................................................................................................................... 
Administração de medicamentos por gastrostomia e jejunostomia ......................................... 13 
Administração de medicamentos por SNG / SNE ................................................................... 16 
Administração de medicamentos tópicos ................................................................................ 19 
Administração de medicamentos via auricular ........................................................................ 21 
Administração de medicamentos via intradérmica (ID) ........................................................... 24 
Administração de medicamentos via intramuscular (IM) .........................................................28 
Administração de medicamentos via intramuscular – Técnica em Z ....................................... 35 
Administração de medicamentos via ocular ............................................................................ 40 
Administração de medicamentos via retal .............................................................................. 43 
Administração de medicamentos via subcutânea ................................................................... 46 
Administração de medicamentos via sublingual ..................................................................... 50 
Aferição de frequência respiratória ......................................................................................... 52 
Aferição de saturação de oxigênio .......................................................................................... 54 
Aferição de temperatura ......................................................................................................... 56 
Aferição de pressão arterial .................................................................................................... 61 
Aferição do pulso .................................................................................................................... 66 
Alinhamento e estabilização manual da coluna cervical ......................................................... 69 
Anteriorização da mandíbula - abertura das vias aéreas ........................................................ 74 
Aplicação da Escala de Coma de Glasgow ............................................................................ 77 
Armazenamento, distribuição e inspeção de materiais ........................................................... 82 
Aspiração de vias aéreas ....................................................................................................... 85 
Aspiração endotraqueal – Sistema Fechado (Trach Care) ..................................................... 91 
Assistência ao parto fora do ambiente hospitalar SAMU ........................................................ 96 
Autocateterismo vesical intermitente .................................................................................... 100 
Avaliação da reatividade pupilar ........................................................................................... 103 
 
 
Avaliação do enchimento capilar .......................................................................................... 106 
Calçar e retirar luvas estéreis ............................................................................................... 108 
Cateterismo vesical de alívio feminino .................................................................................. 113 
Cateterismo vesical de alívio masculino ............................................................................... 117 
Cateterismo vesical de demora feminino .............................................................................. 121 
Cateterismo vesical de demora masculino ........................................................................... 127 
Cateterismo vesical de demora por cistostomia .................................................................... 132 
Coleta de citologia ................................................................................................................ 136 
Coleta de escarro para Teste Molecular Rápido (TMR) ........................................................ 142 
Coleta de swab para identificação de SARS-CoV2 ou H1N1 ................................................ 144 
Coleta do teste do pezinho ................................................................................................... 148 
Conferência de carro/caixa de emergência .......................................................................... 152 
Cuidados com o corpo pós-morte: preparo e encaminhamento ............................................ 174 
Curativo ................................................................................................................................ 178 
Curativo com terapia compressiva inelástica - bota de Unna ................................................ 181 
Descontaminação da viatura ................................................................................................ 185 
Desinfecção de nasofibroscópio ........................................................................................... 187 
Desinfecção do conjunto de nebulizadores e materiais plásticos/silicone/borracha .............. 191 
Eletrocardiograma – ECG ..................................................................................................... 193 
Elevação do mento - abertura das vias aéreas ..................................................................... 197 
Exame clínico das mamas .................................................................................................... 200 
Exame clínico das mamas gravídica e puerperal .................................................................. 203 
Exame físico do abdome ...................................................................................................... 208 
Exame do pé diabético ......................................................................................................... 212 
Exame físico do tórax: coração............................................................................................. 215 
Exame físico obstétrico ........................................................................................................ 219 
Exame físico tórax: pulmão .................................................................................................. 223 
Extricação rápida .................................................................................................................. 229 
Fricção antisséptica das mãos ............................................................................................. 237 
 
 
Higienização simples das mãos............................................................................................ 242 
Higiene do coto umbilical ...................................................................................................... 248 
Hipodermóclise ..................................................................................................................... 251 
Identificação do usuário através de pulseiras ....................................................................... 261 
Imobilização com o dispositivo KED ..................................................................................... 264 
Imobilização dos membros com talas maleáveis .................................................................. 271 
Instalação de cânula orofaríngea de Guedel ........................................................................ 274 
Instalação de colar cervical .................................................................................................. 277 
Instalação de curativo de três pontos ................................................................................... 281 
Instalação de dispositivo EZ – IOR para punção intraóssea .................................................. 284 
Instalação de dispositivo supraglótico (máscara laríngea) .................................................... 291 
Instalação de protetor lateral de cabeça ............................................................................... 298 
Instalação máscara oxigenoterapia com reservatório ........................................................... 301 
Lavagem intestinal................................................................................................................ 304 
Lavagem intestinal via colostomia ........................................................................................ 307 
Limpeza da viatura (limpeza concorrente) ............................................................................312 
Limpeza de autoclave ........................................................................................................... 315 
Limpeza e desinfecção da viatura (limpeza terminal) ........................................................... 317 
Limpeza e desinfecção de cabos e lâminas de laringoscópio ............................................... 321 
Limpeza e desinfecção de caixas para transporte e armazenamento de material biológico . 324 
Limpeza e desinfecção de cones de otoscópio ..................................................................... 327 
Limpeza e desinfecção de máscaras de oxigenação e respiradores (ambus) ..................... 329 
Limpeza e desinfecção de papagaios, comadres e bacias ................................................... 331 
Limpeza e desinfecção de superfícies .................................................................................. 333 
Limpeza e desinfecção de ventilador mecânico pulmonar .................................................... 339 
Limpeza mecânica ou manual, secagem e inspeção visual de instrumentais cirúrgicos ....... 342 
Medida da circunferência abdominal .................................................................................... 345 
Medida da estatura ............................................................................................................... 348 
Medida do perímetro cefálico ............................................................................................... 352 
 
 
Medida do perímetro torácico ............................................................................................... 354 
Medida do peso .................................................................................................................... 356 
Métodos / técnicas para oferecimento de complemento lácteo ao recém-nascido ................ 362 
Mistura de insulina................................................................................................................ 367 
Monitorização do processo de esterilização através de indicador biológico .......................... 369 
Montagem de carga na autoclave para esterilização ............................................................ 374 
Montagem do dispositivo de sistema fechado de aspiração (Trach Care) ............................ 378 
Orientações e cuidados com a terapia bota de Unna no domicílio ........................................ 381 
Orientações para autocateterismo vesical intermitente feminino .......................................... 383 
Orientações para autocateterismo vesical intermitente masculino ........................................ 386 
Orientações para o cuidador para cateterismo vesical intermitente ...................................... 389 
Orientações gerais para administração de medicamentos.................................................... 393 
Orientações para encaminhamento de lâmina de citologia para o laboratório ...................... 395 
Precauções de isolamento ................................................................................................... 397 
Precauções padrão .............................................................................................................. 412 
Pré-lavagem de instrumentais cirúrgicos .............................................................................. 416 
Preparo da solução de Incidin Extra N 1% ........................................................................... 419 
Preparo da solução de Surfic 1% ......................................................................................... 422 
Preparo de embalagens para esterilização ........................................................................... 425 
Preparo de medicamentos a partir de ampolas, solução e frascos contendo pó ................... 428 
Pressão digital de pulso ....................................................................................................... 432 
Prova do laço ....................................................................................................................... 435 
Punção arterial para coleta de sangue para análise laboratorial ........................................... 438 
Punção venosa periférica para coleta de sangue venoso ..................................................... 441 
Punção venosa periférica para medicamentos e soroterapia ................................................ 445 
Realização de prova tuberculínica ........................................................................................ 449 
Reanimação Cardiorrespiratória (RCP) em Suporte Básico de Vida (SBV) com uso do 
Desfibrilador Externo Automático (DEA) ............................................................................... 452 
Reprocessamento de espaçadores de inalação ................................................................... 459 
 
 
Retirada de capacete ........................................................................................................... 462 
Retirada de pontos ............................................................................................................... 465 
Rolamento em bloco e instalação da prancha longa ............................................................. 467 
Sondagem nasoenteral ........................................................................................................ 473 
Sondagem nasogástrica ....................................................................................................... 477 
Técnica de ordenha manual das mamas .............................................................................. 486 
Terapia de reidratação ......................................................................................................... 490 
Teste de microhematócrito ................................................................................................... 492 
Teste de SNELLEN .............................................................................................................. 496 
Teste rápido de gravidez ...................................................................................................... 500 
Transporte de usuário em ventilação mecânica domiciliar .................................................... 503 
Troca de cânula de traqueostomia de plástico (PVC) ........................................................... 505 
Troca de cânula traqueal metálica ........................................................................................ 510 
Ventilação com bolsa valva-máscara (Ambu®) .................................................................... 515 
Verificação de glicemia capilar ............................................................................................. 519 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos por gastrostomia e jejunostomia 
13 
 
Administração de medicamentos por gastrostomia e jejunostomia 
 
1 OBJETIVO 
Garantir a administração de medicamentos adequadamente pela via gástrica e entérica a 
fim de proporcionar tratamento adequado de diversas patologias, em usuários 
impossibilitados de deglutição. 
 
2 CAMPO DE APLICAÇÃO 
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS), 
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família 
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 
(SAMU). 
 
3 MATERIAL 
2.1 Prescrição médica 
2.2 Bandeja 
2.3 Medicamento 
2.4 Recipiente descartável 
2.5 2 seringas 20mL 
2.6 Luvas de procedimentos 
2.7 Estetoscópio 
 
4 PROCEDIMENTO 
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das 
mãos ou higienização simples das mãos; 
4.2 Verificar a prescrição médica; 
4.3 Explicar o procedimento ao usuário; 
4.4 Preparar os medicamentos para um usuário de cadavez; 
4.5 Conferir o nome do usuário, data de validade, posologia, data da prescrição, carimbo 
e assinatura do prescritor; 
4.6 É recomendado abrir o medicamento diante do usuário ou acompanhante/cuidador; 
4.7 Retirar cada medicamento(s) da embalagem para preparar em um copo descartável; 
no caso de múltiplos medicamentos, triturá-los e diluí-los separadamente em água 
devido ao risco de incompatibilidade físico-química; 
4.8 Dissolver o medicamento em água, se necessário recomenda-se o uso de 
macerador de vidro ou cerâmica; 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos por gastrostomia e jejunostomia 
14 
 
4.9 Usar dispositivos adequados de medida ao entornar os líquidos e verificar a 
quantidade de medicamento ao nível dos olhos; 
4.10 Limpar a borda do frasco com toalha de papel após dispensação; 
4.11 Aspirar o medicamento em seringa; 
4.12 Calçar luvas de procedimentos; 
4.13 Verificar o posicionamento da Sonda Mickey ou Tubo de gastrostomia/jejunostomia; 
4.14 Se estiver em infusão de dieta, antes de passar o medicamento, interromper a dieta; 
4.15 Lavar a sonda/tubo com 15 a 30 mL de água; 
4.16 Conectar a seringa na ponta da sonda/tubo certificando que está realmente no local 
adequado; 
4.17 Administrar o medicamento lentamente; 
4.18 Administrar água 15 a 30mL para lavar a sonda/tubo após a administração do 
medicamento; 
4.19 No caso de múltiplos medicamentos, entre um medicamento e outro deverá ser 
lavado com 5 a 15 mL de água; 
4.20 Medicamentos líquidos mantidos em geladeira, verificar a data de abertura do frasco; 
4.21 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das 
mãos ou higienização simples das mãos; 
4.22 Registrar o procedimento. 
 
5 RESPONSABILIDADE 
 Auxiliar de enfermagem 
 Técnico de enfermagem 
 Enfermeiro 
 Médico 
 
6 REGISTRO 
Registrar o procedimento realizado, verificação de posicionamento da sonda/tubo, 
aceitação ou recusa do usuário, data e horário do procedimento, carimbo e assinatura de 
quem realizou a técnica em prontuário ou Ficha de Atendimento Ambulatorial. 
 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Luvas cirúrgicas e luvas de 
procedimentos: considerações sobre seu uso. BIT - Boletim Informativo de 
Técnovigilância, Brasília, DF, n. 2, abr./maio/jun. 2011. 
 
 
 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos por gastrostomia e jejunostomia 
15 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 400, de 16 de novembro de 2009. 
Estabelece diretrizes nacionais para atenção à saúde das pessoas ostomizadas no âmbito do 
Sistema Único de Saúde-SUS. Disponível em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2009/prt0400_16_11_2009.html.> Acesso 
em: 20 fev. 2018. 
 
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº 453/2014, de 16 de 
janeiro de 2014. Aprova a norma técnica que dispõe sobre a atuação da equipe de 
enfermagem em terapia nutricional. Disponível em: 
<http://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=264977>. Acesso em: 21 fev. 2018. 
 
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Parecer COREN-SP 
045/2012 – CT, de 31 de janeiro de 2013. Troca de sonda de gastrostomia, jejunostomia. 
Respaldo legal e competência do Enfermeiro. Disponível em: <https://portal.coren-
sp.gov.br/sites/default/files/Parecer%20045-2012.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2018. 
 
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Parecer COREN-SP CAT nº 
014/2010, de 18 de fevereiro de 2010. Uso de luvas de procedimento para a administração 
de medicamentos. Disponível em: <https://portal.coren-
sp.gov.br/sites/default/files/parecer_coren_sp_2010_14.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2018. 
 
HOEFLER, R.; VIDAL, J. S. Administração de medicamento por sonda. Farmacoterapêutica, 
Brasília, ano 14, n. 3-4, p. 1-4, mai./ago. 2009. Disponível em: 
<http://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/122/063a068_farmacoterapeutica.pdf>. 
Acesso em: 16 mai 2019. 
 
POTTER, P. A. et al. Fundamentos de Enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. 
 
DADOS DA VERSÃO 
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO 
Cátia Helena Damando Salomão 
Enfermeira. COREN-SP:144846 
 
Jane Aparecida Cristina 
Chefe da Divisão de Enfermagem 
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO – 1 
Danielle Cristine Martins 
Enfermeira. COREN-SP: 94671 
 
Zigmar Borges Nunes 
Enfermeira. COREN-SP: 72799 
 
Karina Domingues de Freitas 
Chefe da Divisão de Enfermagem 
COREN-SP: 0126266 
 
 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos por SNG / SNE 
16 
 
Administração de medicamentos por SNG / SNE 
 
1 OBJETIVO 
Garantir a administração de medicamentos adequadamente pela via gástrica e entérica a 
fim de proporcionar tratamento adequado de diversas patologias, em usuários 
impossibilitados de deglutição. 
 
2 CAMPO DE APLICAÇÃO 
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS), 
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família 
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 
(SAMU). 
 
3 MATERIAL 
3.1 Prescrição médica 
3.2 Bandeja 
3.3 Medicamento 
3.4 Recipiente descartável 
3.5 2 seringas 20mL 
3.6 Luvas de procedimentos 
3.7 Estetoscópio 
 
4 PROCEDIMENTO 
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das 
mãos ou higienização simples das mãos; 
4.2 Verificar a prescrição médica; 
4.3 Explicar o procedimento ao usuário; 
4.4 Preparar os medicamentos para um usuário de cada vez; 
4.5 Conferir o nome do usuário, data de validade, posologia, data da prescrição, carimbo 
e assinatura do prescritor; 
4.6 É recomendado abrir o medicamento diante do usuário ou acompanhante/cuidador; 
4.7 Retirar cada medicamento(s) da embalagem para preparar em um copo descartável; 
no caso de múltiplos medicamentos, triturá-los e diluí-los separadamente em água 
devido ao risco de incompatibilidade físico-química; 
4.8 Dissolver o medicamento em água, se necessário recomenda-se o uso de macerador 
de vidro ou cerâmica; 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos por SNG / SNE 
17 
 
4.9 Usar dispositivos adequados de medida ao entornar os líquidos e verificar a 
quantidade de medicamento ao nível dos olhos; 
4.10 Limpar a borda do frasco com toalha de papel após dispensação; 
4.11 Aspirar o medicamento em seringa; 
4.12 Calçar luvas de procedimentos; 
4.13 Verificar o posicionamento da SNG ou SNE conforme procedimento operacional 
padrão; 
4.14 Se estiver em infusão de dieta, antes de passar o medicamento, interromper a dieta; 
4.15 Lavar a sonda com 15 a 30 mL de água; 
4.16 Conectar a seringa na ponta da sonda certificando que está realmente no local 
adequado; 
4.17 Administrar o medicamento lentamente; 
4.18 Administrar água 15 a 30mL para lavar a sonda após a administração do 
medicamento; 
4.19 No caso de múltiplos medicamentos, entre um medicamento e outro deverá ser 
lavado com 5 a 15 mL de água; 
4.20 Medicamentos líquidos mantidos em geladeira, verificar a data de abertura do frasco. 
4.21 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das 
mãos ou higienização simples das mãos; 
4.22 Registrar o procedimento. 
 
5 RESPONSABILIDADE 
 Auxiliar de enfermagem 
 Técnico de enfermagem 
 Enfermeiro 
 Médico 
 
6 REGISTRO 
Registrar o procedimento realizado, incluindo testes de verificação de posicionamento da 
sonda, aceitação ou recusa do usuário, data e horário do procedimento, carimbo e 
assinatura de quem realizou a técnica em prontuário ou Ficha de Atendimento 
Ambulatorial. 
 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.Luvas cirúrgicas e luvas de 
procedimentos: considerações sobre seu uso. BIT - Boletim Informativo de 
Técnovigilância, Brasília, DF, n. 2, abr./maio/jun. 2011. 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos por SNG / SNE 
18 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 400, de 16 de novembro de 2009. 
Estabelece diretrizes nacionais para atenção à saúde das pessoas ostomizadas no âmbito 
do Sistema Único de Saúde-SUS. Disponível em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2009/prt0400_16_11_2009.html.> Acesso 
em: 20 fev. 2018. 
 
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO-SP. Parecer COREN-SP 
045/2012 – CT, de 31 de janeiro de 2013. Troca de sonda de gastrostomia, jejunostomia. 
Respaldo legal e competência do Enfermeiro. Disponível em: <https://portal.coren-
sp.gov.br/sites/default/files/Parecer%20045-2012.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2018 
 
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Parecer COREN-SP CAT 
nº 014/2010, de 18 de fevereiro de 2010. Uso de luvas de procedimento para a 
administração de medicamentos. Disponível em: <https://portal.coren-
sp.gov.br/sites/default/files/parecer_coren_sp_2010_14.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2018. 
 
HOEFLER, R.; VIDAL, J. S.. Administração de medicamento por sonda. 
Farmacoterapêutica, Brasília, ano 14, n. 3-4, p. 1-4, mai./ago. 2009. Disponível em: 
<http://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/122/063a068_farmacoterapeutica.pdf>. 
Acesso em: 15 mai 2019. 
 
POTTER, P. A. et al. Fundamentos de Enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2018. 
 
DADOS DA VERSÃO 
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO 
Cátia Helena Damando Salomão 
Enfermeira. COREN-SP: 144846 
 
Jane Aparecida Cristina 
Chefe da Divisão de Enfermagem 
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO – 1 
Danielle Cristine Martins 
Enfermeira. COREN-SP: 94671 
 
Zigmar Borges Nunes 
Enfermeira. COREN-SP: 72799 
 
Karina Domingues de Freitas 
Chefe da Divisão de Enfermagem 
COREN-SP: 0126266 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos tópicos 
19 
 
Administração de medicamentos tópicos 
 
1 OBJETIVO 
 Administrar medicamentos de ação local ou sistêmica absorvíveis pela pele. 
 
2 CAMPO DE APLICAÇÃO 
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS), 
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família 
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 
(SAMU). 
 
3 MATERIAL 
3.1 Bandeja 
3.2 Medicamento (pós, cremes, óleos, loções, adesivos transdérmicos) 
3.3 Luvas de procedimento 
 
4 PROCEDIMENTO 
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento de fricção antisséptica das mãos ou 
higienização simples das mãos; 
4.2 Verificar a prescrição; 
4.3 Apresentar-se ao usuário e explicar o procedimento; 
4.4 Avaliar o histórico de alergias a medicamentos; 
4.5 Preparar o medicamento para um usuário de cada vez; 
4.6 Conferir o nome do usuário data de validade, posologia, data da prescrição, carimbo e 
assinatura do prescritor; 
4.7 Ler o nome do medicamento três vezes: quando pegar, preparar e guardar o 
medicamento, confrontando a apresentação do medicamento com a posologia e via 
prescrita; 
4.8 Somente abrir o medicamento diante do usuário; 
4.9 Calçar luvas de procedimento ou luvas estéreis (avaliar o local de aplicação); 
4.10 Verificar se o local de aplicação está limpo e proceder limpeza com Solução Fisiológica 
0,9% ou água e sabão (se necessário); 
4.11 Proceder a aplicação do de uma fina camada do medicamento no local prescrito de 
maneira asséptica, espalhando-o uniformemente com auxílio de uma espátula, 
aplicador e/ou gaze; 
4.12 Quando se tratar de adesivos, proceder a aplicação conforme a orientação do 
fabricante; 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos tópicos 
20 
 
4.13 Retirar as luvas; 
4.14 Higienizar as mãos conforme procedimento de fricção antisséptica das mãos ou 
higienização simples das mãos; 
4.15 Checar o medicamento na prescrição médica. 
 
5 OBSERVAÇÃO 
 Avaliar a necessidade de oclusão local, com gaze e/ou faixa, a fim de evitar que o contato 
com roupas remova o medicamento; 
 Em caso de loções e cremes espalhe-os suavemente, pois a fricção pode causar 
irritações; 
 Em caso de adesivos transcutâneos, remover o anterior antes de aplicar o novo. 
 
6 RESPONSABILIDADE 
 Auxiliar de enfermagem 
 Técnico de enfermagem 
 Enfermeiro 
 Médico 
 
7 REGISTRO 
Registrar o procedimento realizado, aceitação ou recusa do usuário, data e horário do 
procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou a técnica em prontuário ou Ficha de 
atendimento ambulatorial. 
 
REFERÊNCIA 
TAYLOR, C. et al. Fundamentos de Enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de 
enfermagem. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 
 
DADOS DA VERSÃO 
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO 
Cátia Helena Damando Salomão 
Enfermeira. COREN-SP: 144846 
 
Jane Aparecida Cristina 
Chefe da Divisão de Enfermagem 
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO – 1 
Maria Verônica Ferrareze Ferreira 
Enfermeira. COREN-SP: 0100791 
 
Patrícia Abrahão Curvo 
Enfermeira. COREN-SP: 0115657 
 
Karina Domingues de Freitas 
Chefe da Divisão de Enfermagem 
COREN-SP: 0126266 
 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos via auricular 
21 
 
Administração de medicamentos via auricular 
 
1 OBJETIVO 
Garantir a administração de medicamentos adequadamente a fim de proporcionar 
tratamento adequado de diversas patologias. 
 
2 CAMPO DE APLICAÇÃO 
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS), 
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família 
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 
(SAMU). 
 
3 MATERIAL 
3.1 Bandeja 
3.2 Medicamento 
3.3 Luvas de procedimento (se necessário) 
3.4 Gaze estéril 
3.5 Solução Fisiológica 0,9% 10 mL 
 
4 PROCEDIMENTO 
4.1 Higienizar aas mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das 
mãos ou higienização simples das mãos; 
4.2 Verificar a prescrição; 
4.3 Apresentar-se ao usuário e explicar o procedimento; 
4.4 Avaliar o histórico de alergias a medicamentos; 
4.5 Preparar os medicamentos para um usuário de cada vez; 
4.6 Conferir o nome do usuário, data de validade, posologia, data da prescrição, carimbo 
e assinatura do prescritor; 
4.7 Ler o nome do medicamento três vezes: quando pegar, preparar e guardar o 
medicamento, confrontando a apresentação do medicamento com a posologia e via 
prescrita; 
4.8 Somente abrir o medicamento diante do usuário ou acompanhante/cuidador, se 
possível; 
4.9 Colocar luvas de procedimento (se houver secreção), e limpar a orelha externa com 
gaze embebida com Solução Fisiológica 0,9%; 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos via auricular 
22 
 
4.10 Colocar o usuário deitado sobre o lado não afetado ou sentado com a cabeça bem 
inclinada para o lado, para que a orelha afetada fique em posição superior; 
4.11 Deixar reto o canal auditivo, puxando a porção cartilagínea do pavilhão auditivo para 
cima e para traz, no adulto, e para traz no caso de crianças em idade escolar. Puxar 
para baixo e para traz no caso de bebês e crianças menores de 3 anos; 
4.12 Instilar o medicamento sobre a lateral do canal auditivo, sem contaminaro conta-
gotas/frasco (fica desconfortável para o usuário se o medicamento cair diretamente 
na membrana timpânica). Aguardar de dois a três minutos na posição para após 
realizar o procedimento na outra orelha, se prescrito; 
4.13 Com delicadeza, pressionar o trago (pequena saliência na entrada do ouvido 
externo), algumas vezes para ajudar a movimentação do medicamento; 
4.14 Se prescrito, inserir um chumaço de algodão na região mais externa do canal, sem 
comprimir, deixar por 15 minutos e após retirá-lo; 
4.15 Retirar as luvas; 
4.16 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das 
mãos ou higienização simples das mãos; 
4.17 Checar o medicamento na prescrição médica. 
 
5 OBSERVAÇÃO 
Não se aplica. 
 
6 RESPONSABILIDADE 
 Auxiliar de enfermagem 
 Técnico de enfermagem 
 Enfermeiro 
 Médico 
 
7 REGISTRO 
Registrar o procedimento realizado, aceitação ou recusa do usuário, data e horário do 
procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou a técnica em prontuário ou Ficha de 
atendimento ambulatorial. 
 
REFERÊNCIAS 
POTTER, P. A. et al. Fundamentos de Enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2018. 
 
TAYLOR, C. et al. Fundamentos de Enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de 
enfermagem. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos via auricular 
23 
 
DADOS DA VERSÃO 
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO 
Cátia Helena Damando Salomão 
Enfermeira. COREN-SP: 144846 
 
Jane Aparecida Cristina 
Chefe da Divisão de Enfermagem 
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO – 1 
Maria Verônica Ferrareze Ferreira 
Enfermeira. COREN-SP: 0100791 
 
Patrícia Abrahão Curvo 
Enfermeira. COREN-SP: 0115657 
 
Karina Domingues de Freitas 
Chefe da Divisão de Enfermagem 
COREN-SP: 0126266 
 
 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos via intradérmica 
24 
 
Administração de medicamentos via intradérmica (ID) 
 
1 OBJETIVO 
Geralmente é utilizada para realizar teste de hipersensibilidade, PPD (Derivado Proteico 
Purificado), processo de dessensibilidade, imunização BCG e para administrações de 
anestésicos locais. 
 
2 CAMPO DE APLICAÇÃO 
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS), 
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família 
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 
(SAMU). 
 
3 MATERIAL 
3.1 Prescrição médica 
3.2 Bandeja 
3.3 Medicamento 
3.4 Recipiente de material perfurocortante 
3.5 Seringa 1mL 
3.6 Agulha 13x0,45mm 
3.7 Algodão 
3.8 Álcool a 70% 
3.9 Luvas de procedimento 
 
4 PROCEDIMENTO 
4.1 Higiene das mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das 
mãos ou higienização simples das mãos; 
4.2 Identificar o usuário, perguntando seu nome completo; 
4.3 Verificar a prescrição e certificar-se de que está completa: verificar o nome do 
usuário, o medicamento, a dose, a via e o horário; 
4.4 Questionar o usuário ou familiares sobre histórico de alergias; 
4.5 Preparar o medicamento para um usuário de cada vez, conferir a sua data de 
validade, identificar a seringa com o medicamento, organizar o material na bandeja 
e transportá-lo até o usuário; 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos via intradérmica 
25 
 
4.6 Apresentar-se ao usuário e explicar o procedimento. Nesse momento, quando 
possível, comunicar ao usuário qual o medicamento está sendo administrado e qual 
a sua ação. 
4.7 Somente preparar o medicamento diante o usuário; 
4.8 Escolher o local de aplicação preferencialmente na parte anterior do antebraço, que 
não seja pigmentado ou tenha muitos pelos; 
4.9 Calçar as luvas de procedimento e colocar óculos de proteção (para teste 
tuberculínico); 
4.10 Solicitar ao usuário que estenda o cotovelo e apoie o antebraço sobre uma 
superfície plana; 
4.11 Delimitar o local de acordo com o a finalidade do procedimento: três a quatro 
centímetros abaixo da fossa antecubital e um palmo acima do punho (terço médio da 
face anterior do antebraço) para testes de sensibilidade, processo de 
dessensibilização e teste tuberculínico; 
4.12 Realizar antissepsia no local da injeção utilizando bola de algodão embebida em 
álcool 70%, com movimento circular, firme e único, de dentro pra fora. Após, deixar 
secar completamente (30 segundos); 
4.13 Abrir a embalagem da seringa e colocar a agulha, mantendo os princípios de 
assepsia; 
4.14 Aspirar o medicamento da ampola ou frasco-ampola conforme procedimento 
operacional; 
4.15 Tirar a proteção da agulha com a mão não dominante em um movimento direto; 
4.16 Usar a mão não dominante para esticar as dobras da pele no local da injeção; 
4.17 Colocar a agulha com bisel para cima formando com a pele um ângulo de 5 a 15°, 
colocando a agulha quase paralela à superfície da pele; 
4.18 Em seguida avance o bisel da agulha através da epiderme aproximadamente 3mm 
abaixo da superfície da pele. A extremidade da agulha poderá ser vista embaixo da 
pele; 
4.19 Injetar o líquido lentamente, ao mesmo tempo em que observa o surgimento de uma 
pápula pálida de aproximadamente 6mm. Normalmente a resistência é sentida. 
Quando não, a agulha está muito profunda; remova e recomece o procedimento; 
4.20 Retirar a agulha no mesmo ângulo da inserção e não fazer compressão no local. 
Caso seja necessário enxugar alguma gota de solução do local, utilizar gaze seca; 
4.21 Colocar o usuário em posição confortável; 
4.22 Recompor a unidade; 
4.23 Descartar os perfurocortantes em recipiente rígido e os demais materiais em local 
adequado; 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos via intradérmica 
26 
 
4.24 Retirar as luvas; 
4.25 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das 
mãos ou higienização simples das mãos; 
4.26 Checar o medicamento administrado na prescrição médica; 
4.27 Registrar o procedimento. 
 
5 OBSERVAÇÕES 
 A via ID suporta um volume máximo de 0,5mL por injeção. 
 Lembrar-se da importância de identificar os nove certos para administração de 
medicamentos: usuário certo, medicamento certo, via certa, hora certa, dose certa, 
registro certo, ação certa, forma certa e resposta certa. 
 Não administrar a injeção se a pele do usuário não estiver completamente seca, pois 
a presença de água, álcool ou umidade na pele pode inativar o antígeno. Não injetar 
a solução até que o bisel tenha sido introduzido completamente, evitando possível 
extravasamento. 
 Não é necessária a troca de agulhas no momento da aplicação. 
 A região superior do tórax, abaixo das escápulas, também pode ser utilizada como 
alternativa de aplicação. 
 Para administração de imunobiológicos seguir orientações do protocolo do Programa 
de Imunização. 
 Para realização de PPD seguir POP específico. 
 
6 RESPONSABILIDADE 
 Auxiliar de enfermagem 
 Técnico de enfermagem 
 Enfermeiro 
 Médico 
 
7 REGISTRO 
Registrar o procedimento realizado, aceitação ou recusa do usuário, data e horário do 
procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou a técnica em prontuário ou Ficha de 
atendimento ambulatorial. 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos via intradérmica 
27 
 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de prevenção de infecção 
relacionada à assistência à saúde. Brasília, DF: ANVISA, 2017. (Série segurança do 
usuário e qualidade em serviços de saúde). 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.095,de 24 de setembro de 2013. Aprova os 
protocolos básicos de segurança do paciente. Anexo 3: protocolo de segurança na 
prescrição, uso e administração de medicamentos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 
25 dez. 2013. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção 
Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2012. 
(Série A. Normas e Manuais Técnicos, Cadernos de Atenção Básica, n. 32). 
 
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Uso seguro de 
medicamentos: guia para preparo, administração e monitoramento. São Paulo: COREN-
SP, 2017. 
 
ELLIOTT, M.; LIU, Y. The nine rights of medication administration: an overview. British 
Journal of Nursing, London, v. 19, n. 5, p. 300-305, 2010. 
 
POTTER, P. A. et al. Fundamentos de Enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2018. 
 
TAYLOR, C. et al. Fundamentos de Enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de 
enfermagem. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 
 
 
DADOS DA VERSÃO 
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO 
Cátia Helena Damando Salomão 
Enfermeira. COREN-SP: 144846 
Jane Aparecida Cristina 
Chefe da Divisão de Enfermagem. 
COREN-SP: 44071 
 
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO – 1 
Maria Verônica Ferrareze Ferreira 
Enfermeira. COREN-SP: 0100791 
 
Patrícia Abrahão Curvo 
Enfermeira. COREN-SP: 0115657 
 
Karina Domingues de Freitas 
Chefe da Divisão de Enfermagem 
COREN-SP: 0126266 
 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos via intramuscular 
28 
 
Administração de medicamentos via intramuscular (IM) 
 
1 OBJETIVO 
Administrar medicamentos por via intramuscular. 
 
2 CAMPO DE APLICAÇÃO 
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS), 
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família 
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 
(SAMU). 
 
3 MATERIAL 
3.1 Prescrição médica 
3.2 Álcool a 70% 
3.3 Bandeja 
3.4 Medicamento 
3.5 Curativo bandagem s/n 
3.6 Recipiente para descarte de material perfurocortante 
3.7 Algodão 
3.8 Seringa de 3 ou 5mL 
3.9 Agulha para aspiração (40x1,2 / 30x0,8 / 25x0,8mm) 
3.10 Agulha para aplicação (30x0,8 / 30x0,7 / 25x0,7 / 25x0,6 / 20x0,55mm) 
3.11 Luvas de procedimento 
 
4 PROCEDIMENTO 
4.1 Acolher o usuário e se apresentar; 
4.2 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das 
mãos ou higienização simples das mãos; 
4.3 Verificar a prescrição e certificar-se que está completa: o nome do usuário, o 
medicamento, a dose, a via e o horário; 
4.4 Questionar o usuário e família sobre histórico de alergias; 
4.5 Preparar o medicamento para um usuário de cada vez, conferir sua data de validade; 
4.6 Abrir a embalagem da seringa e colocar a agulha, mantendo os princípios de 
assepsia; 
4.7 Aspirar o medicamento da ampola ou frasco-ampola conforme procedimento 
operacional; 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos via intramuscular 
29 
 
4.8 Trocar a agulha por uma compatível com o medicamento e as condições da 
musculatura do usuário; 
4.9 Organizar o material na bandeja e transportá-lo até o usuário; 
4.10 Explicar o procedimento ao usuário. Nesse momento, quando possível, comunicar 
ao usuário qual o medicamento está sendo administrado e qual a sua ação; 
4.11 Identificar o usuário (perguntando o nome completo), orientar o procedimento e 
comunicar o início do mesmo; 
4.12 Garantir a privacidade do usuário fechando cortinas, biombo, portas etc. 
4.13 Selecionar a região apropriada para a injeção; 
4.14 Inspecionar o local da pele avaliando existência de equimose, inflamação, edema 
entre outros; 
4.15 Observar a integridade e o tamanho do músculo; 
4.16 Posicionar o usuário dependendo da posição escolhida (ortostática, sentada, sims ou 
pronada); 
4.17 Calçar as luvas de procedimento; 
4.18 Delimitar a área intramuscular de escolha. 
 
Região Ventroglútea: 
Posicionar o dedo médio da mão contrária ao lado selecionado (mão direita em região 
ventroglútea esquerda e mão esquerda em região ventroglútea direita) sobre crista ilíaca, 
deixar a palma da mão cair naturalmente sobre o trocânter maior do fêmur, afastar o dedo 
indicador apontando-o para a espinha ilíaca anterossuperior e fazer a aplicação no centro 
do triângulo formado pelos dedos médio e indicador, com a agulha ligeiramente voltada à 
crista ilíaca em um ângulo aproximado de 72º (volume máximo 4mL). 
 
Fonte: Potter et al. (2018) 
 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos via intramuscular 
30 
 
Região da face anterolateral da coxa (músculo vasto lateral): 
Traçar uma linha média na parte anterior e uma linha média na parte lateral da coxa, dividir 
o espaço entre o trocânter e o joelho em três partes iguais e fazer a aplicação no terço 
médio, introduzindo a agulha na direção podálica num ângulo aproximado de 60o (volume 
máximo 4mL). Em RN (até 28 dias), lactente (de 28 dias até 24 meses) e crianças (de 24 
meses a 10 anos), introduzir a agulha com ângulo de 45° a 60° e em adolescentes (11 a 
17 anos), ângulo de 60° a 90°. 
 
Fonte: Potter et al. (2018) 
 
Região deltoidea (músculo deltoide): 
Solicitar que o usuário relaxe o braço ao lado do corpo e flexione o cotovelo. Localizar o 
acrômio e traçar uma linha horizontal 3,5 a 5,0 cm abaixo do mesmo. Identificar a inserção 
inferior do deltoide e, a partir daí, traçar duas linhas diagonais formando um triângulo 
imaginário com a linha horizontal. Fazer a aplicação na região central do triângulo, 
introduzindo a agulha num ângulo de 90o (volume máximo 1mL). 
 
 
Fonte: Potter et al. (2018) 
Artéria femoral 
Trocânter maior 
Vasto lateral 
Joelho 
Reto femoral 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos via intramuscular 
31 
 
Região dorsoglútea: 
Este local está associado a injeções inadvertidas, em muitas pessoas; injetar neste tecido 
altera a absorção do fármaco e causa irritação tissular. Mais importante ainda, o local está 
associado a lesão significativa, inclusive dor e paralisia temporária ou permanente, 
causada por danos ao nervo ciático. Deverá ser usado como última escolha no adulto. 
Traçar uma linha imaginária da espinha ilíaca póstero-superior ao trocânter do fêmur e 
fazer a aplicação no ponto médio a 2,5 cm acima da linha imaginária, introduzindo a agulha 
com ângulo de 90o em relação à superfície em que o usuário estiver deitado (volume 
máximo 4mL). 
 
 
Fonte: Atkinson e Murray (1989) 
 
4.19 Realizar a antissepsia do local com algodão embebido em álcool a 70%, com 
movimento firme, único e centrífugo (circular do centro para fora) e deixar secar 
completamente; 
4.20 Segurar o algodão seco entre o terceiro e quarto dedo da mão não dominante; 
4.21 Tirar a proteção da agulha com a mão não dominante em um movimento direto; 
4.22 Segurar a seringa, entre o polegar e o dedo indicador da mão dominante como um 
dardo com a palma da mão para baixo; 
4.23 Com a mão não dominante, estirar a pele e fixar o músculo; 
4.24 Introduzir rapidamente a agulha em ângulo adequado para o músculo selecionado; 
4.25 Com a mão não dominante, aspirar para verificar se a agulha está alcançando um 
vaso sanguíneo e em caso negativo, injetar lentamente o medicamento (1mL/10s). 
Caso retorne sangue, desprezar a seringa com o medicamento e recomeçar o 
procedimento; 
4.26 Colocar o algodão seco na pele próximo da inserção da agulha. 
4.27 Esperar 10 segundos e então retirar a agulhano mesmo ângulo que foi inserida em 
movimento rápido, único e firme e solte a pele; 
4.28 Aplicar algodão seco sobre a região e não massagear; 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos via intramuscular 
32 
 
4.29 Não reencapar a agulha - utilizar dispositivos de segurança; 
4.30 Desprezar os perfurocortantes em recipiente rígido e os demais materiais em local 
adequado; 
4.31 Avaliar necessidade de curativo bandagem; 
4.32 Retirar as luvas, em recipiente e local adequados; 
4.33 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das 
mãos ou higienização simples das mãos; 
4.34 Checar o medicamento e registrar o procedimento. 
 
5 OBSERVAÇÃO 
 VOLUME 
IDADE DELTOIDE VENTROGLÚTEO DORSOGLÚTEO 
VASTO 
LATERAL 
Prematuros - - - 0,5mL 
Neonatos - - - 0,5mL 
Lactentes - - - 1,0mL 
Crianças de 3 a 6 
anos 
- 1,5mL 1,0mL 1,5mL 
Crianças de 6 a 
14 anos 
0,5mL 1,5 - 2,0mL 1,5 - 2,0mL 1,5mL 
Adolescentes 1,0mL 2,0 – 2,5mL 2,0 – 2,5mL 1,5 - 2,0mL 
Adultos 1,0mL 4,0mL 4,0mL 4,0mL 
 Fonte: Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (2010 a) 
 
 CALIBRE DA AGULHA 
Calibre da agulha Local Características do usuário 
30 x 0,8mm 
Ventroglúteo 
Dorsoglúteo 
Usuários adultos 
Homens com peso entre 60 e 118Kg 
Mulheres entre 60 a 90Kg 
30 x 0,7mm 
Ventroglúteo 
dorsoglúteo 
Usuários adultos 
Homens com peso entre 60 e 118Kg 
Mulheres entre 60 a 90Kg 
25 x 0,7mm 
Deltoide 
Vasto Lateral 
Usuários Adultos 
Mulheres com peso superior a 90Kg 
25 x 0,6mm Vasto lateral da coxa 
Crianças - avaliação clínica é imprescindível 
para tomada de decisão 
20 x 0,55mm Vasto lateral da coxa 
Crianças - avaliação clínica é imprescindível 
para tomada de decisão 
 Fonte: Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (2010 a) 
 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos via intramuscular 
33 
 
Quando a massa muscular do usuário é pequena, segure o corpo do músculo entre o 
polegar e os dedos (prega muscular). 
Para administração de imunobiológicos seguir orientações do protocolo do Programa de 
Imunização. 
Atenção: para os usuários que possuem implantação de prótese de silicone em glúteos e 
coxas, utilizar preferencialmente região ventroglútea. Se dúvida, consultar o enfermeiro. 
 
6 RESPONSABILIDADE 
 Auxiliar de enfermagem 
 Técnico de enfermagem 
 Enfermeiro 
 Médico 
 
7 REGISTRO 
Registrar o procedimento realizado, aceitação ou recusa do usuário, data e horário do 
procedimento, local de aplicação, intercorrências (se houver), assinatura e horário de quem 
realizou a técnica em prontuário ou Ficha de atendimento ambulatorial. 
 
REFERÊNCIAS 
ATKINSON, L. D.; MURRAY, M. E. Fundamentos de Enfermagem: introdução ao 
processo de Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989. 
 
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Guia de recomendações para registro de 
enfermagem no prontuário do usuário ou outros documentos de enfermagem. 
Brasília, DF: COFEN, 2015. 
 
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Administração de 
medicamentos por via intramuscular. São Paulo: COREN, 2010a. 
 
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Parecer COREN-SP CAT 
nº 014/2010, de 18 de fevereiro de 2010b. Uso de luvas de procedimento para a 
administração de medicamentos. Disponível em: <https://portal.coren-
sp.gov.br/sites/default/files/parecer_coren_sp_2010_14.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2018. 
 
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Parecer COREN-SP 
010/2009 – CT, de 10 de setembro de 2009. Troca de agulha para administração de 
medicamento por via intramuscular. Disponível em: <https://portal.coren-sp.gov.br/wp-
content/uploads/2015/10/Parecer%2010.2009.pdf>. Acesso em: 15 mai 2019. 
 
FURLAN, M. L. S. et al. Manual de procedimentos técnicos de Enfermagem. Ribeirão 
Preto: Centro Universitário Barão de Mauá, 2017. 
 
POTTER, P. A. et al. Fundamentos de Enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. 
 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos via intramuscular 
34 
 
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Saúde. Centro de Vigilância Epidemiológica. 
Recomendações para uso de luvas em serviços de saúde. São Paulo: Secretaria da 
Saúde, 2016. 
 
DADOS DA VERSÃO 
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO 
Cátia Helena Damando Salomão 
Enfermeira. COREN-SP: 144846 
Jane Aparecida Cristina 
Chefe da Divisão de Enfermagem 
COREN-SP: 44071 
 
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO – 1 
Lauren Suemi Kawata 
Enfermeira. COREN-SP: 126659 
 
Marisa Akiko Iwamoto 
Enfermeira. COREN-SP: 0115839 
 
Patrícia Abrahão Curvo 
Enfermeira. COREN-SP: 0115657 
 
Karina Domingues de Freitas 
Chefe da Divisão de Enfermagem 
COREN-SP: 0126266 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos via intramuscular – Técnica em Z 
35 
 
Administração de medicamentos via intramuscular – Técnica em Z 
 
1 OBJETIVO 
Garantir a administração de medicamentos pela via intramuscular, por meio da técnica em 
Z, com a finalidade de reduzir a dor e minimizar a irritação cutânea local pela vedação do 
medicamento no tecido muscular. 
 
2 CAMPO DE APLICAÇÃO 
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS), 
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família 
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 
(SAMU). 
 
3 MATERIAL 
3.1 Prescrição médica; 
3.2 Bandeja; 
3.3 Medicamento; 
3.4 Recipiente de material perfurocortante; 
3.5 Seringa; 
3.6 Agulha para aspiração (40x1,2 / 30x0,8 / 25x0,8mm); 
3.7 Agulha para aplicação (30x0,8 / 30x0,7 / 25x0,7 / 25x0,6 / 20x0,55mm); 
3.8 Algodão; 
3.9 Álcool a 70%; 
3.10 Luvas de procedimento; 
3.11 Recipiente descartável ou seringa. 
 
4 PROCEDIMENTO 
4.1 Acolher o usuário; 
4.2 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica 
das mãos ou higienização simples das mãos; 
4.3 Identificar o usuário (perguntando o nome completo), orientar o procedimento e 
comunicar o início do mesmo; 
4.4 Verificar a prescrição e certificar-se de que está completa: verificar o nome do 
usuário, o medicamento, a dose, a via e o horário; 
4.5 Questionar o usuário ou familiares sobre histórico de alergias; 
4.6 Reunir o material; 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos via intramuscular – Técnica em Z 
36 
 
4.7 Aspirar o medicamento da ampola ou frasco-ampola conforme procedimento 
operacional; 
4.8 Preparar o medicamento para um usuário de cada vez, conferir a sua data de 
validade; 
4.9 Trocar a agulha por uma compatível com o medicamento e as condições da 
musculatura do usuário; 
4.10 Organizar o material na bandeja e transportá-lo até o usuário; 
4.11 Apresentar-se ao usuário e explicar o procedimento. Nesse momento, quando 
possível, comunicar ao usuário qual o medicamento está sendo administrado e qual 
a sua ação; 
4.12 Evitar locais com equimose, inflamação, edema, endurecimento ou queixas de dor; 
4.13 Avaliar as condições do músculo para aplicação do medicamento e selecionar a 
região mais adequada, preferir um músculo grande e profundo (como o músculo 
ventroglúteo); 
4.14 Garantir a privacidade do usuário fechando cortinas, biombo, portas etc. 
4.15 Orientar o usuário sobre a melhor posição para receber o medicamento e ajudá-lo a 
ocupar a posição adequada; 
4.16 Posicionar o dedo médio da mão contrária ao lado selecionado (mão direita em região 
ventroglútea esquerda e mão esquerdaem região ventroglútea direita) sobre a crista 
ilíaca, deixar a palma da mão cair naturalmente sobre o trocânter do fêmur, afastar o 
dedo indicador apontando-o para a espinha ilíaca anterossuperior e fazer a aplicação 
no centro do triângulo formado pelos dedos médio e indicador, com a agulha 
ligeiramente voltada à crista ilíaca – ângulo aproximado de 72° (Figura 1A). 
 
Figura 1 - Localização da região ventroglútea (1A). Administrando a injeção intramuscular no 
músculo ventroglúteo usando o método do trajeto em Z (2A); (3A) 
 (1A) (2A) (3A)
 
Fonte: Potter et al. (2018) 
 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos via intramuscular – Técnica em Z 
37 
 
4.17 Para utilizar o método do trajeto em Z, coloque a mão não dominante sobre o local e 
tracione a pele e os tecidos subcutâneos suprajacentes por aproximadamente 2 a 3 
cm lateralmente ou para baixo (Figura 3A). 
 
Figura 2 - Tracionar a pele suprajacente durante a injeção intramuscular move o tecido para 
evitar o trajeto posterior. O método de injeção com trajeto em Z impede a deposição de 
medicamento no tecido sensível. 
 
 
 
Fonte: Potter et al. (2018) 
 
4.18 Manter a pele nesta posição até administrar a injeção; 
4.19 Realizar a antissepsia do local com algodão embebido em álcool a 70%, com 
movimento firme, único e centrífugo (circular do centro para fora) e deixar secar 
completamente; 
4.20 Segurar o algodão seco entre o terceiro e quarto dedo da mão não dominante; 
4.21 Retirar a capa protetora da agulha e segurar a seringa com a mão dominante, como 
se estivesse segurando um dardo; 
4.22 Introduzir a agulha profundamente no músculo; 
 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos via intramuscular – Técnica em Z 
38 
 
4.23 Com a mão não dominante, aspirar para verificar se a agulha está alcançando um 
vaso sanguíneo e em caso negativo, injetar lentamente o medicamento (1mL/10s). 
Caso retorne sangue, desprezar a seringa com o medicamento e recomeçar o 
procedimento; 
4.24 Esperar 10 segundos para a retirada da agulha, para possibilitar que o medicamento 
se disperse de modo uniforme em vez de percorrer o canal formado pelo trajeto da 
agulha; 
4.25 Colocar o algodão seco sobre o local e exercer uma pressão leve, retirando a agulha 
no mesmo ângulo em que foi introduzida, em um movimento firme, único e rápido, 
sem massagear; 
4.26 Soltar a pele ao retirar a agulha (isto deixa uma trajetória em zig-zag que veda o 
trajeto da agulha onde os planos teciduais deslizam um sobre o outro); 
4.27 Desprezar os perfurocortantes em recipiente rígido e os demais materiais em local 
adequado; 
4.28 Retirar as luvas, em recipiente e local adequados; 
4.29 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das 
mãos ou higienização simples das mãos; 
4.30 Checar medicamento e registrar o procedimento. 
 
5 OBSERVAÇÃO 
O volume máximo a ser administrado na região ventroglútea é de 4mL. 
 
6 RESPONSABILIDADE 
 Auxiliar de enfermagem 
 Técnico de enfermagem 
 Enfermeiro 
 Médico 
 
7 REGISTRO 
Registrar o procedimento realizado, aceitação ou recusa do usuário, data e horário do 
procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou a técnica em prontuário ou Ficha de 
atendimento ambulatorial. 
 
REFERÊNCIAS 
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Administração de 
medicamentos por via intramuscular. São Paulo: COREN, 2010. 
 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos via intramuscular – Técnica em Z 
39 
 
HOPKINS, U.; ARIAS, C. Large volume IM injections: a review of best practices. Oncology 
Nurse Advisor, New York, jan./feb., p. 32-37, 2013. 
 
NICOLL, L. H.; HESBY, A. Intramuscular injection: an integrative research review and 
guideline for evidence-based practice. Applied Nursing Research, Philadelphia, v. 15, n. 
3, p. 149-162, 2002. 
 
POTTER, P. A. et al. Fundamentos de Enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2018. 
 
DADOS DA VERSÃO 
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO 
Cátia Helena Damando Salomão 
Enfermeira. COREN-SP: 144846 
Jane Aparecida Cristina 
Chefe da Divisão de Enfermagem 
COREN-SP: 44071 
 
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO – 1 
Maria Verônica Ferrareze Ferreira 
Enfermeira. COREN-SP: 0100791 
 
Patrícia Abrahão Curvo 
Enfermeira. COREN-SP: 0115657 
 
Karina Domingues de Freitas 
Chefe da Divisão de Enfermagem 
COREN-SP: 0126266 
 
 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos via ocular 
40 
 
Administração de medicamentos via ocular 
 
1 OBJETIVO 
Garantir a administração de medicamentos adequadamente a fim de proporcionar 
tratamento adequado de diversas patologias através de aplicação de pomada ou colírio na 
conjuntiva ocular. 
 
2 CAMPO DE APLICAÇÃO 
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS), 
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família 
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 
(SAMU). 
 
3 MATERIAL 
3.1 Bandeja 
3.2 Medicamento 
3.3 Luva de procedimento (se necessário) 
3.4 Gaze estéril ou bola de algodão 
3.5 Solução Fisiológica 0,9% 10 mL 
3.6 Lenços de papel 
 
4 PROCEDIMENTO 
4.1 Higienizaras mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das 
mãos ou higienização simples das mãos; 
4.2 Verificar a prescrição; 
4.3 Identificar o usuário pela identificação do leito, perguntar seu nome completo e pela 
pulseira de identificação; 
4.4 Apresentar-se ao usuário e explicar o procedimento; 
4.5 Determinar se usuário tem alergia a algum medicamento; 
4.6 Preparar os medicamentos para um usuário de cada vez; 
4.7 Conferir o nome do usuário, data de validade, posologia, data da prescrição, carimbo 
e assinatura do prescritor; 
4.8 Somente abrir o medicamento diante do usuário ou acompanhante/cuidador; 
4.9 Ler o nome do medicamento três vezes: quando pegar, preparar e guardar o 
medicamento, confrontando a apresentação do medicamento com a posologia e via 
prescrita; 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos via ocular 
41 
 
4.10 Inclinar a cabeça do usuário um pouco para trás, se estiver sentado, ou colocar sua 
cabeça sobre um travesseiro, se estiver deitado; 
4.11 Oferecer lenço de papel para o usuário retirar o medicamento e as lágrimas que 
possam sair dos olhos durante o procedimento; 
4.12 Colocar luvas de procedimento; 
4.13 Limpar as pálpebras do usuário com gaze embebida em solução fisiológica 0,9%, em 
movimento único, da porção interna para o canto externo, evitando o transporte de 
resíduos para os dutos lacrimais; 
4.14 Descartar a gaze e usar uma para cada limpeza; 
4.15 Afastar a pálpebra inferior com o polegar, com o auxílio de uma gaze, apoiando a 
mão na face do usuário, solicitando ao usuário para olhar para o teto; 
4.16 Se medicamento em gotas, instilar o número de gotas no saco conjuntivo inferior, no 
canto externo; sem tocar o conta-gotas na conjuntiva; 
4.17 Se o medicamento for apresentado na forma de pomada, depositá-la ao longo de 
toda a extensão do saco conjuntivo inferior, sem tocar o aplicador da pomada na 
conjuntiva; 
4.18 Soltar a pálpebra inferior após a instilação/aplicação e solicitar que o usuário feche 
os olhos delicadamente; 
4.19 Orientar o usuário a não esfregar o olho; 
4.20 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das 
mãos ou higienização simples das mãos; 
4.21 Checar o medicamento.5 OBSERVAÇÃO 
A solução deve ser direcionada ao saco conjuntivo inferior porque a córnea é sensível e 
passível de lesão. Tal procedimento evita o reflexo de piscar. 
 
6 RESPONSABILIDADE 
 Auxiliar de enfermagem 
 Técnico de enfermagem 
 Enfermeiro 
 Médico 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos via ocular 
42 
 
7 REGISTRO 
Registrar o procedimento realizado, aceitação ou recusa do usuário, data e horário do 
procedimento, carimbo e assinatura de quem realizou a técnica em prontuário ou Ficha de 
atendimento ambulatorial. 
 
REFERÊNCIAS 
POTTER, P. A. et al. Fundamentos de Enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2018. 
 
TAYLOR, C. et al. Fundamentos de Enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de 
enfermagem. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 
 
DADOS DA VERSÃO 
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO 
Cátia Helena Damando Salomão 
Enfermeira. COREN-SP: 144846 
Jane Aparecida Cristina 
Chefe da Divisão de Enfermagem 
COREN-SP: 44071 
 
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO – 1 
Maria Verônica Ferrareze Ferreira 
Enfermeira. COREN-SP: 0100791 
 
Patrícia Abrahão Curvo 
Enfermeira. COREN-SP: 0115657 
 
Karina Domingues de Freitas 
Chefe da Divisão de Enfermagem 
COREN-SP: 0126266 
 
 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos via retal 
43 
 
Administração de medicamentos via retal 
 
1 OBJETIVO 
Garantir a administração de medicamentos adequadamente a fim de proporcionar 
tratamento adequado de diversas patologias. 
 
2 CAMPO DE APLICAÇÃO 
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS), 
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família 
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 
(SAMU). 
 
3 MATERIAL 
3.1 Bandeja 
3.2 Supositório 
3.3 Luva de procedimento 
3.4 Gaze estéril 
 
4 PROCEDIMENTO 
4.1 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das 
mãos ou higienização simples das mãos; 
4.2 Identificar o usuário pela identificação do leito, perguntar seu nome completo e pela 
pulseira de identificação; 
4.3 Apresentar-se ao usuário. Explique o procedimento em relação ao posicionamento e 
às sensações a esperar, como a de defecação; 
4.4 Determinar se o usuário tem alergia a algum medicamento; 
4.5 Preparar os medicamentos para um usuário de cada vez; 
4.6 Conferir o nome do usuário, data de validade, posologia, data da prescrição, carimbo 
e assinatura do prescritor; 
4.7 Ler o nome do medicamento três vezes: quando pegar, preparar e guardar o 
medicamento, confrontando a apresentação do medicamento com a posologia e via 
prescrita; 
4.8 Cercar o leito com biombos, e fechar a porta quando possível, a fim de garantir a 
privacidade; 
4.9 Colocar luvas de procedimento. Caso o usuário informe alergia ao látex, utilize luvas 
sem látex; 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos via retal 
44 
 
4.10 Colocar o usuário na posição de decúbito lateral (Sims)*, mantendo-o coberto, 
apenas com a região anal exposta; 
4.11 Solicitar ao usuário para realizar respirações lentas e profundas pela boca, e relaxar 
o esfíncter anal; 
4.12 Afastar os glúteos com auxílio de uma gaze, com a mão não dominante; 
4.13 Introduzir o supositório, gentilmente pelo ânus até o esfincter interno e contra a 
parede do reto, 10cm no adulto e 5 cm na criança e bebê, solicitando ao usuário que 
não tente fazer força de evacuar; 
4.14 Aplicar uma pressão suave para segurar as nádegas e manter a medicação na 
posição; 
4.15 Descartar os materiais, remover as luvas e higienizar as mãos conforme 
procedimento operacional de fricção antisséptica das mãos ou higienização simples 
das mãos; 
4.16 O usuário deverá permanecer na mesma posição por 5 minutos, para evitar a 
expulsão do supositório; 
4.17 Checar o medicamento. 
 
5 OBSERVAÇÃO 
Posição Sims*: 
 
 
Fonte: http://enfcetep.blogspot.com/2010/11/posicao-de-sims.html 
 
O enfermeiro deverá avaliar o histórico do usuário em relação à hemorroidas, fissuras 
anais, cirurgia retal ou sangramentos. 
O enfermeiro poderá avaliar, quando necessário, as condições do ânus externamente, 
palpando as paredes retais, antes de administrar o medicamento. 
 
6 RESPONSABILIDADE 
 Auxiliar de enfermagem 
 Técnico de enfermagem 
 Enfermeiro 
 Médico 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos via retal 
45 
 
7 REGISTRO 
Registrar o procedimento realizado, aceitação ou recusa do usuário, data e horário do 
procedimento, resultado da evacuação (quantidade, aspecto e consistência das fezes), 
carimbo e assinatura de quem realizou a técnica em prontuário ou Ficha de atendimento 
ambulatorial 
 
 REFERÊNCIAS 
POTTER, P. A. et al. Fundamentos de Enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2018. 
 
TAYLOR, C. et al. Fundamentos de Enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de 
enfermagem. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 
 
DADOS DA VERSÃO 
ELABORAÇÃO APROVAÇÃO 
Cátia Helena Damando Salomão 
Enfermeira. COREN-SP: 144846 
Jane Aparecida Cristina 
Chefe da Divisão de Enfermagem 
COREN-SP: 44071 
 
ATUALIZAÇÃO – 1 APROVAÇÃO – 1 
Maria Verônica Ferrareze Ferreira 
Enfermeira. COREN-SP: 0100791 
 
Patrícia Abrahão Curvo 
Enfermeira. COREN-SP: 0115657 
 
Karina Domingues de Freitas 
Chefe da Divisão de Enfermagem 
COREN-SP: 0126266 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos via subcutânea 
46 
 
Administração de medicamentos via subcutânea 
 
1 OBJETIVO 
Administrar medicamentos pela via subcutânea. 
 
2 CAMPO DE APLICAÇÃO 
Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS), 
Ambulatórios, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família 
(USF), Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 
(SAMU). 
 
3 MATERIAL 
3.1 Agulhas (13x0,45mm / 8x0,30mm) 
3.2 Álcool a 70% 
3.3 Bandeja S/N 
3.4 Curativo bandagem 
3.5 Medicamento 
3.6 Seringa 1mL 
3.7 Algodão 
3.8 Luvas de procedimento 
3.9 Prescrição do medicamento 
3.10 Recipiente para descarte de material perfurocortante. 
 
4 PROCEDIMENTO 
4.1 Acolher o usuário; 
4.2 Higienizar as mãos conforme procedimento operacional de fricção antisséptica das 
mãos ou higienização simples das mãos; 
4.3 Verificar a prescrição 
4.4 Aspirar o medicamento da ampola ou frasco-ampola conforme procedimento 
operacional; 
4.5 Identificar o usuário, orientar o procedimento e comunicar o início do mesmo; 
4.6 Atentar-se para a privacidade do usuário fechando cortinas, colocando biombos e 
fechando portas etc; 
4.7 Escolher o local de aplicação realizando rodízio dos locais frequentemente; 
Manual de Procedimentos Operacionais Padrão – POPs 
Administração de medicamentos via subcutânea 
47 
 
 
Fonte: Potter et al. (2013) 
 
4.8 Escolher o local de aplicação, verificando se o local escolhido está limpo, palpar o 
local em busca de nódulos, rubor ou dor. Inspecione a superfície da pele verificando 
a existência de equimose, inflamação ou edema. Evitar estes locais; 
4.9 Posicionar o usuário de acordo com a área selecionada

Outros materiais