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Senac enfermagem

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2
SENAC – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL
ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DO SENAC EM SANTA CATARINA
Presidente do Conselho Regional
Bruno Breithaupt
Diretor Regional
Rudney Raulino
Diretor da Divisão de Educação Profissional
Ivan Luiz Ecco
Coordenadora do Setor de Educação Inicial e Técnica
Daiane Cristina de Borba
Analista Estadual de Eixo Educacional
Daniella Regina Farinella Jora
Analistas Pedagógicas
Leila di Pietro
Glauce Pereira 
Projeto Gráfico e Diagramação
Heber Coimbra
Fotos
Gilson Guzzo Cardoso
Catalogação na Fonte Bibliotecária/Responsável
Noeli Viapiana CRB14/1013
Rua Felipe Schmidt, 785 – 6º e 7º andares – Centro
88010-002 – Florianópolis – Santa Catarina
Tel.: (0XX48) 3251-0500 / FAX.: (0XX48) 3251-0515
Home Page: www.sc.senac.br
CDD 610.730793 
P963 SENAC. DR.SC 
 Procedimentos Operacionais Padrão em Enfermagem. 1. ed. Daniella 
Regina Farinella Jora. Florianópolis.Senac.SC,2014.
 443 p.
 1. Enfermagem-pratica. 2. Procedimento. 3. Cursos Técnicos Saúde. 
3
GESTÃO DO PROJETO 
Daniella Regina Farinella Jora. Enfermeira. Mestre em Saúde e Gestão do Trabalho pela Univali de Itajaí. Especialista 
em Saúde Pública pelo IBEPEX, Especialista em Saúde Mental Coletiva pelo ICPG-SC, Especialista em Gestão 
Educacional pelo Senac/DN e Especialista em Docência para Educação profissional pelo Senac/DN. Atualmente 
coordenadora Estadual do Eixo Tecnologico Ambiente e Saúde do Senac/SC. Experiência como docente em Educação 
Profissional, Graduação e Pós-Graduação no segmento de saúde.
EQUIPE TÉCNICA DE ELABORAÇÃO
Sabino Scipiecz. Enfermeiro. Graduação em Enfermagem - Universidade do Vale do Itajaí (2003), Mestrado em 
Saúde e Gestão do Trabalho - Universidade do Vale do Itajaí (2008), Orientador de Curso na Faculdade Senac de 
Blumenau.
Kellin Danielski. Enfermeira (UNIVALI), especialista em UTI (FURB), MBA em Gestão Hospitalar(FURB), Especialista 
em Interdisciplinaridade na Prática Pedagógica (FURB), Especialista em Gestão Pedagógica nas Escolas Técnicas 
do SUS (UFMG), Especializanda em Processos Educacionais (IEP Sírio Libanês), Mestrado em Educação (FURB), 
Doutoranda em Enfermagem (UFSC). Docente do curso Técnico em Enfermagem SENAC, Docente e Coordenadora 
Técnica Pedagógica ETSUS, Coordenadora do curso de graduação em Enfermagem UNIASSELVI, Coordenadora 
Comitê de Ética em Pesquisa - CEP FAMEBLU.
Ana Paula Kühl Caldonazo. Enfermeira com Licenciatura Plena, Especialização em Unidade de Terapia Intensiva, 
Especialização em Educação Profissional na Área da Saúde: Enfermagem Mestre em Saúde e Gestão do Trabalho. 
Coordenadora do Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança – Faculdade SENAC em Blumenau. Docente da 
Graduação em Enfermagem do Centro Universitário Leonardo Da Vinci, das disciplinas: Enfermagem em Terapia 
Intensiva, Enfermagem em Saúde Mental, Enfermagem na Saúde da Criança e do Adolescente, Educação em Saúde 
e Primeiros Socorros. Docente da Pós graduação do Centro Universitário Leonardo Da Vinci, nos cursos: Enfermagem 
em Urgência e Emergência, Enfermagem em Unidade de Terapia intensiva.
Elizabeth Machado Paulo Enfermeira (UFSC) Licenciatura Plena (Univali) Especialista em Gerontologia (UFSC) 
Especialista em Saúde da Família e Comunidade (Hospital Italiano de Buenos Aires) Especialista em Gestão da 
Saúde e Promoção da Saúde (Fundação Unimed) Mestranda em Gestão do Trabalho e Saúde da Família (UNIVALI) 
Orientadora do Senac, nos curso técnico de enfermagem e Pronatec Orientadora do IFSC/UAB, no curso de pós 
graduação em gestão pública.
Vera Lucia Oliveira Domingues. Enfermeira. Especislista em em Estratégia Saúde da Família. Atualmente 
Coordenadora do Eixo Ambiente e Saúde – Unidade Senac Saúde Beleza em Florianópolis – SC 
Ana Paula Mairesse. Enfermeira. Mestrando Profissionalizante em Terapia Intensiva. Especialiação ão em Auditoria 
em sistemas de Saúde. Enfermeira da Emergência Instituto de Cardiologia-São José Enfermeira da UTI Casa de 
Saúde São Sebastião. Coordenadora de Pesquisa Clínica Novartis Orientadora dos cursos Técnicos de Enfermagem 
Senac Saúde Beleza em Florianópolis – SC.
Gabriela Rocha de Moura Ferro. Enfermeira. Especilização em Medicina Tradicional Chinesa. Orientadora dos cursos 
Técnicos de Enfermagem Senac Saúde Beleza em Florianópolis – SC.
 
Joice Iahn. Enfermeira. Especialista em Emergência e UTI e Especialista em Docência em Ensino Profissionalizante. 
Orientadora dos cursos Técnicos de Enfermagem Senac Saúde Beleza em Florianópolis – SC.
4
Suzelaine Pereira de Araujo. Enfermeira. Possui experiência profissional em área hospitalar na internação clínica-
cirúrgica, materno-infantil, pronto atendimento, saúde pública e docência. Habilitada com cursos de aperfeiçoamento 
em inserção e manutenção de cateter central, serviços de hemoterapia, cuidados com feridas, gerenciamento em 
PCR (suporte básico), auditoria interna (ISO 9001). No momento atua como orientadora dos cursos de Enfermagem 
do SENAC Joinville, e no Centro Hospitalar Unimed – CHU como enfermeira da medicina preventiva.
Tatiane do Santos Reinert. Enfermeira. Atuou durante 6 anos como Supervisora Geral de Enfermagem no Hospital 
Hans Dieter Schmidt e desde 2006 atua como Enfermeira da Unidade de Pronto Socorro desta mesma unidade 
hospitalar. Orientadora dos cursos Técnico de Enfermagem no Senac de Joinville desde de 2006.
Amália Cristina de Barcelos. Enfermeira. Especialização em Saúde da Família, Especialista em Gestão de Unidades 
de Saúde e Acupuntura. Atualmente Analista Educacional do Eixo Ambiente e Saúde do Senac Palhoça – SC e 
Enfermeira do Alojamento Conjunto da Maternidade do Hospital Regional de São José – SC.
Letícia Demarche Frutuoso. Enfermeira. Mestre em Enfermagem – Filosofia, Saúde e Sociedade. Atualmente 
Enfermeira do Centro Obstétrico da Maternidade do Hospital Regional de São José – SC. Orientadora dos curso de 
saúde do Senac Palhoça – SC.
Luciane de Ávila. Enfermeira. Especialista em Obstetrícia. Atualmente Enfermeira Responsável pelo Centro Obstétrico 
da Maternidade do Hospital Regional de São José – SC e Orientadora dos curso de saúde do Senac Palhoça – SC.
Leila Oliveira Di Pietro. Possui graduação em Pedagogia – Séries Iniciais e Supervisão Escolar (2003).
Foi pesquisadora no grupo de análise e desenvolvimento de Software Educativo e transposições didáticas (2001-
2004). Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (2008). Atuou como docente em Cursos 
Técnicos no Senac Tecnologias da Informação (2005-2006). Realiza palestras e oficinas sobre Metodologias Ativas, 
Avaliação, Educação Profissional e currículo por competências tanto no Estado no projeto Conexão Educacional 
Senac como nos Departamentos Regionais do Senac no Brasil. Atua na DEP/DR/SC no suporte didático-pedagógico 
e verificação educacional das Unidades do Senac e colabora na elaboração das diretrizes educacionais do Senac/
SC (desde 2008) especificamente na Formação Inicial e Continuada e Educação Técnica de Nível Médio. Atua no 
alinhamento pedagógico nacional dos Planos de Curso do Senac (desde 2013) de cursos de Formação Inicial e 
Continuada e Educação Técnica de Nível Médio.
Glauce Pereira. Pós Graduada em Pedagogia Empresarial com Ênfase em Gestão de Pessoas. Graduada em 
Pedagogia com Habilitação em Administração Escolar e Orientação Educacional. Atuou por nove anos como 
coordenadora pedagógica atendendo diretamente alunos, pais, professores e demais membros da comunidade 
escolar. Atualmente é responsável pelo suporte didático pedagógico em unidades educacionais de Santa Catarina, 
pelo processo de Execução das Ações Educacionais e pelo auxílio à produção de cursos de Educação Técnica de Nível 
Médio e Formação Inicial e Continuada.
Camila Braga Bittencourt. Bacharel e Formação em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista – UNESP. 
Especilista em Gestão de Projetos Sociais e Políticas Públicas pela Faculdade Paulista de Serviço Social- FAPSS. 
Atuação na área social e educacional por 9 anos,na coordenação de Projetos Sociais de atendimento a pessoas em 
vulnerabilidade social, dificuldade de aprendizagem, jovens internos da Fundação CASA e internos de penitenciária. 
Elaboração de Projetos e formação de educadores. Atualmente minha atuação está focada nas ações de Educação 
Inclusiva do Senac SC.
5
COLABORADORES
Gilson Guzzo Cardoso. Mestre em Literatura (dramaturgia) pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 
Atualmente é doutorando em Teatro pelo Programa de Pós-Graduação em Teatro (PPGT) da UDESC (Universidade 
do Estado de Santa Catarina). É formado em Comunicação Social pela PUC Campinas e pela Escola de Arte Dramática 
(EAD) da Universidade de São Paulo (USP). É fundador e diretor artístico do Teatro do Desequilíbrio - Núcleo de 
Pesquisa e Produção Teatral Contemporânea. Atualmente é responsável pelo Eixo Tecnológico Produção Cultural e 
Design do Senac Santa Catarina. 
Heber Coimbra. Tecnólogo em Multimídias Digitais - Unisul, Palhoça, SC. Técnico em Desenho Industrial – ETFPel 
(Atual IF-SUL)/Pelotas/RS. Mais de 20 anos de experiência na área de artes gráficas e de comunicação. Orientador 
de curso do Senac TI, desde 2005 (ano), além de experiência como diretor de arte em diversas agências de Santa 
Catarina. Também atua na produção de cursos do Senac EAD.
 
EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL PELA REVISÃO DE 12/2017
 
Fabiula Griguc. Enfermeira, especialista em Enfermagem Oncologica, Urgência e Emergência. Orientadora 
Educacional do Curso Técnico em Enfermagem da Escola Senac Gravataí -RS.
Thiago Hessel. Enfermeiro. Especialista em Docência em ensino Técnico e Profissionalizante. Coordenador dos 
cursos da área da saúde da Escola Senac Saúde - Porto Alegre/RS.
Ana Lúcia de Castilhos Müller. Enfermeira. Especialista em Urgência e Emergência. Coordenadora dos cursos da 
Saúde da Escola Senac São Leopoldo – RS
Thailise Azeredo da Fonseca. Enfermeira. Especialista em Docência do Ensino Superior. Coordenadora dos cursos 
da Saúde da Escola Senac Caxias do Sul– RS
Tatiane P. Sebastião. Enfermeira. Especialista em Nefrologia - Urologia; Gestão em Saúde; Docência em ensino 
Universitário e Coaching em Liderança. Orientadora Educacional do Curso Técnico em Enfermagem da Escola Senac 
Caxias do Sul/ RS.
Deise Lima Righi: Enfermeira, mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande; Especialista em 
Terapia Intensiva; cursando especialização em Docência do Ensino Técnico e Profissionalizante. Coordenadora dos 
cursos da área da saúde do Escola Senac Rio Grande.
Viviane Gomes: Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Pelotas; Especialista em Saúde Pública; 
Experiência com ênfase em urgência e emergência; Enfermeira Assistencial do Hospital Beneficência Portuguesa de 
Pelotas de 2005 a 2016.
Coordenadora SAMU Regional Pelotas 2016 e 2017; Experiência em Docência de nível Superior da Faculdade 
Anhanguera atual Kroton; Coordenadora dos cursos da área da saúde da Escola Senac Pelotas;
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
Curso Técnico em Enfermagem
Procedimento Operacional Padrão
6
LISTA DE SIGlAS
AHA - American Heart Association – Associação Americana do Coração
BCF - Batimentos Cardiofetais
BCG - Bacillus Calmette-Guérin - Vacina Contra Tuberculose
bpm - Batimentos por Minuto
Ca - Cálcio
CCIH - Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
CFM - Conselho Federal de Medicina
cm - Centímetros
CME - Central de Materiais e Esterilização
CO2 - Dióxido de Carbono
DO - Declaração de Óbito
DPOC - Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
ECG - Eletrocardiograma
EPI - Equipamento de Proteção Individual
FC - Frequência Cardíaca
FiO2 - Fração Inspirada de Oxigênio
h - Hora
H2O - Água
HIV - Vírus da Imunodeficiência Humana
IV - Intravenosa
J/k - Jaules por kilo
K - Potássio
Kg - Kilos
mg/dL - Miligramas por Decilitro
mL - Mililitros
mmHg - Milímetros de Mercúrio
mpm - Movimentos por Minuto
Na - Sódio
NE - Nutrição Enteral
NPP - Nutrição Parenteral Periférica
NPT - Nutrição Parenteral Total
O2 - Oxigênio
OMS - Organização Mundial da Saúde
PA - Pressão Arterial
PCR - Parada Cardiorrespiratória
PEEP - Positive end-expiratory pressure - Pressão Expiratória Final Positiva
7
pH - Potencial de Hidrogênio
POP - Procedimento Operacional Padrão
PPD - Derivado Protéico Purificado
PT - Perímetro Torácico
PVC - Pressão Venosa Central
RCP - Reanimação Cardiorrespiratória
RN - Recém-Nascido
SARA - Síndrome da Angústia Respiratória Aguda
SF - Soro Fisiológico
SN - Se Necessário
SNE - Sonda Nasoentérica
SNG - Sonda Nasogástrica
Sp02 - Saturação Periférica da Hemoglobina
TB - Tuberculose
TCE - Trauma Crânio-Encefálico
TGI - Trato Gastrointestinal
TRM - Trauma Raquemedular
8
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................ 11
2. POPs CONTROLE DE INFECÇÕES ............................................................................................................................ 12
2.1 ANTISSEPSIA DAS MÃOS .................................................................................................................................. 12
2.2 ENCAMINHAMENTO DE MATERIAIS PARA CME .......................................................................................... 14
2.3 ENLUVAMENTO ESTÉRIL ................................................................................................................................... 16
2.4 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS ................................................................................................................................ 20
2.5 ISOLAMENTOS E PRECAUÇÕES...................................................................................................................... 23
3. POP´s HIGIENE E CONFORTO ................................................................................................................................. 27
3.1 ARRUMAÇÃO DE CAMA DESOCUPADA (LEITO ABERTO) ................................................................................. 27
3.2 ARRUMAÇÃO DO LEITO COM PACIENTE/CLIENTE ACAMADO .......................................................................... 31
3.3 ARRUMAÇÃO DO LEITO PÓS OPERATÓRIO ...................................................................................................... 40
3.4 BANHO DE ASPERSÃO ...................................................................................................................................... 42
3.5 BANHO NO LEITO ............................................................................................................................................. 46
3.6 HIGIENE DO CABELO E COURO CABELUDO ...................................................................................................... 55
3.7 HIGIENE DO ESTOMA E PELE PERIESTOMA, UROSTOMIA 
COLOCAÇÃO E TROCA DO SISTEMA COLETOR ........................................................................................................ 61
3.8 HIGIENE ÍNTIMA ............................................................................................................................................... 65
3.9 HIGIENE ORAL ................................................................................................................................................... 74
3.10 MUDANÇA DE DECÚBITO ............................................................................................................................. 77
3.11 TRICOTOMIA ................................................................................................................................................... 82
3.12 POSIÇÃO DE SIMS (SEMIPRONADA) ........................................................................................................... 86
3.13 CUIDADOS COM A TRAQUEOSTOMIA ........................................................................................................ 89
4. POP´s ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÕES E MANUTENÇÃO DE CATÉTER .............................................................91
4.1 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA AURICULAR .................................................................................... 91
4.2 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA CUTÂNEA ............................................................................................. 94
4.3 ADMINISTRAÇÃO POR PUNÇÃO ENDOVENOSA .......................................................................................... 97
4.4 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA EPIDURAL .......................................................................................... 103
4.5 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA INTRADÉRMICA ........................................................................... 107
4.6 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA INTRAMUSCULAR ........................................................................ 110
4.7 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA OCULAR ............................................................................................. 115
4.8 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA ORAL ................................................................................................. 118
4.9 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA RETAL................................................................................................. 121
4.10 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA SUBCUTÂNEA .................................................................................. 125
4.11 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA SUBLINGUAL .............................................................................. 128
4.12 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA VAGINAL ..................................................................................... 131
4.13 INSTALAÇÃO DE DROGAS VASOATIVAS .................................................................................................... 136
4.14 INSTALAÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL..................................................................................................... 141
4.15 PERMEABILIZAÇÃO DO CATÉTER ................................................................................................................. 146
4.16 PREPARO DE FLUIDOTERAPIA E INSTALAÇÃO ............................................................................................... 150
SUMÁRIO
9
4.17 PREPARO DE MEDICAÇÃO PARENTERAL ....................................................................................................... 156
4.18 PUNÇÃO POR PORT-A-CATH ...................................................................................................................... 162
5. POP´s ALIMENTAÇÃO E SONDAGENS .................................................................................................................. 166
5.1 ALIMENTAÇÃO POR SONDA ENTERAL E GASTROSTOMIA ........................................................................ 166
5.2 SONDAGEM ENTERAL ..................................................................................................................................... 171
5.3 SONDAGEM GÁSTRICA ................................................................................................................................... 175
6. POP´s ELIMINAÇÕES, DRENOS E SONDAGENS..................................................................................................... 179
6.1 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PARACENTESE .................................................................................. 179
6.2 SONDAGEM VESICAL DE ALÍVIO – INTERMITENTE .................................................................................... 182
6.3 SONDAGEM VESICAL DE DEMORA .............................................................................................................. 187
6.4 COLETA DE AMOSTRA DE FEZES ..................................................................................................................... 193
6.5 COLOCAÇÃO DE DISPOSITIVO URINÁRIO EXTERNO – MASCULINO ........................................................ 197
6.6 CONTROLE DE DIURESE .................................................................................................................................. 200
6.7 ESVAZIAMENTO DE COLETOR DE OSTOMIA ................................................................................................... 203
6.8 LAVAGEM GÁSTRICA ....................................................................................................................................... 206
6.9 LAVAGEM INTESTINAL .................................................................................................................................... 211
6.10 MANUTENÇÃO DO DRENO DE PENROSE .................................................................................................. 216
6.11 MANUTENÇÃO DE DRENO TÓRAX ........................................................................................................... 219
6.12 MANUTENÇÃO DE DRENO HEMOVAC ..................................................................................................... 223
7. POP´s CURATIVOS E RETIRADA DE DISPOSITIVOS ................................................................................................ 228
7.1 CURATIVO ...................................................................................................................................................... 228
7.2 CURATIVO PERINEAL ....................................................................................................................................... 232
7.3 CURATIVO SUPRAPÚBICA ............................................................................................................................ 235
7.4 RETIRADA DE CATETER EPIDURAL .............................................................................................................. 238
7.5 RETIRADA DE CATETER VENOSO CENTRAL ................................................................................................ 241
7.6 RETIRADA DE PONTOS ................................................................................................................................. 246
8. POP´s OXIGENIOTERAPIA ..................................................................................................................................... 255
8.1 ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS ....................................................................................................................... 255
8.2ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA INTUBAÇÃO ....................................................................................... 262
8.3 NEBULIZAÇÃO ................................................................................................................................................. 269
8.4 OXIGENIOTERAPIA POR CATETER NASAL ................................................................................................... 274
8.5 OXIGENIOTERAPIA POR CATETER TIPO ÓCULOS ....................................................................................... 277
8.6 OXIGENIOTERAPIA POR MÁSCARA DE VENTURI ....................................................................................... 280
8.7 OXIGENIOTERAPIA POR PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA NAS VIAS RESPIRATÓRIAS (CPAP) .................. 286
8.8 OXIGENIOTERAPIA POR MÁSCARA FACIAL DE PLÁSTICO COM BOLSA – RESERVATÓRIO ...................... 289
9. POP´s SINAIS VITAIS, MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS E MONITORIZAÇÕES ......................................................... 292
9.1 GLICEMIA CAPILAR ......................................................................................................................................... 292
9.2 INSTALAÇÃO DE OXIMETRIA ........................................................................................................................ 297
9.3 MENSURAÇÃO DE PRESSÃO VENOSA CENTRAL......................................................................................... 300
9.4 MENSURAÇÃO DE PESO E ALTURA .............................................................................................................. 307
9.5 MONITORIZAÇÃODO BALANÇO HÍDRICO ...................................................................................................... 311
9.6 REALIZAÇÃO DE ECG ....................................................................................................................................... 314
9.7 VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS ................................................................................................................... 318
10
10. POP´s CUIDADOS COM RECÉM-NASCIDOS E CRIANÇAS .................................................................................... 330
10.1 ALIMENTAÇÃO POR MAMADEIRA............................................................................................................. 330
10.2 AMAMENTAÇÃO ........................................................................................................................................... 333
10.3 BANHO DE BANHEIRA ................................................................................................................................ 335
10.4 COLETA DE URINA EM CRIANÇAS .............................................................................................................. 343
10.5 CREDEIZAÇÃO NO RECÉM-NASCIDO ......................................................................................................... 347
10.6 CURATIVO DE COTO UMBILICAL ................................................................................................................ 349
10.7 FOTOTERAPIA EM RECÉM-NASCIDO ......................................................................................................... 351
10.8 LIMPEZA E DESINFECÇÃO DO BERÇO ........................................................................................................ 354
10.9 MEDIDA DO PERÍMETRO CEFÁLICO .......................................................................................................... 358
10.10 MEDIDA DO PERÍMETRO TORÁCICO ........................................................................................................... 361
10.11 MENSURAÇÃO DA ALTURA DO RECÉM-NASCIDO E CRIANÇA .............................................................. 364
10.12 MÉTODO CANGURU ................................................................................................................................. 367
10.13 PESAGEM DO RECÉM-NASCIDO .............................................................................................................. 369
10.14 TROCA E PESAGEM DA FRALDA ............................................................................................................... 372
10.15 INSTALAÇÃO DE CARDIOTOCOGRAFIA – MAP ....................................................................................... 376
11. POP´s CUIDADOS COM GESTANTE E PUÉRPERA ................................................................................................ 379
11.1 INVOLUÇÃO UTERINA ................................................................................................................................ 379
11.2 OBSERVAÇÃO DOS LÓQUIOS ........................................................................................................................ 381
11.3 VERIFICAÇÃO DE BATIMENTOS CARDIOFETAIS ....................................................................................... 383
12. POP´s TRANSPORTE DE PACIENTE/CLIENTE ....................................................................................................... 386
12.1 TRANSFERÊNCIA PARA CADEIRA ............................................................................................................... 386
12.2 TRANSFERÊNCIA PARA MACA ....................................................................................................................... 391
12.3 AUXÍLIO PARA DEAMBULAR COM E SEM ANDADOR ............................................................................... 395
13. POP´s APLICAÇÃO DE CALOR/FRIO .................................................................................................................... 398
13.1 APLICAÇÕES DE BOLSA DE ÁGUA QUENTE .............................................................................................. 398
13.2 APLICAÇÃO DE BOLSA DE GELO ................................................................................................................ 402
13.3 APLICAÇÃO DE COMPRESSAS FRIAS ......................................................................................................... 406
14. POP´s PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO .......................................................................................................................... 410
14.1 Admissão do Paciente no Bloco Cirúrgico ................................................................................................... 410
14.2 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PRÉ-OPERATÓRIO .......................................................................... 413
14.3 Assistência de Enfermagem no Pós-Operatório ........................................................................................... 417
15. POP´s COMUNS A TODAS AS UNIDADES ........................................................................................................... 420
15.1 CONFERÊNCIAS DO CARRO DE EMERGÊNCIA .......................................................................................... 420
15.2 CUIDADOS COM O CORPO APÓS A MORTE.............................................................................................. 423
15.3 GUARDA DE PRÓTESE DENTÁRIA .............................................................................................................. 429
 15.4 MONTAGEM E FECHAMENTO DE CAIXA DE PERFUROCORTANTE ......................................................... 433
15.5 REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR ........................................................................................................... 438
11
1. INTRODUÇÃO
A equipe de enfermagem é um dos pilares para a diferenciação do atendimento prestado aos pacientes/clientes dos 
serviços de saúde, e para tanto se faz necessário a busca contínua pela excelência técnica que permita uma prática 
consistente e segura para o profissional e paciente/cliente.
Na atualidade o suporte científico, técnico e tecnológico dos cuidados é considerável sendo que os conceitos 
transformaram-se e as teorias de enfermagem desenvolveram-se. E há provas de mudanças mais estruturadas, 
a considerar o destinatário dos cuidados como parceiro na decisão e a envolver a família nos cuidados. Podemos 
mesmo afirmar que a saúde assumiu posição de realce enquanto estratégia de otimização da qualidade de vida dos 
cidadãos. Em perfeita consonância estratégica, o exercício profissional da enfermagem centra-se, justamente, no 
relacionamento interpessoal entre um profissional de enfermagem e uma pessoa ou um grupo de pessoas (família 
ou comunidades), que se desenvolve através de atitudes humanizadas; já que, cuidar é comprometer-se a manter 
a dignidade e integridade da pessoa que é cuidada.
O objetivo dos Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) em Enfermagem é padronizar as técnicas e os 
procedimentos realizados pelos Orientadores e Alunos de Enfermagem de todas as unidades do SENAC/SC, 
fornecendo conteúdos teóricos necessários e imagens, como: descrição e finalidade, indicação e contraindicação, 
riscos, materiais necessários, descrição do procedimento, recomendações, cuidados de enfermagem e referências. 
Este material didático-instrucional visa ser um instrumento que permitirá, ao profissional, organizar suas ações com 
mais competência, segurança e de forma sistematizada.
A iniciativa de construção deste material partiu do Departamento Regional do SENAC/SC, do Eixo Tecnológico 
Ambiente e Saúde e contou com a colaboração de Analistas de Formação Profissional e Orientadores de Cursos da 
área, utilizando como base suas experiências profissionais e referencial teórico bibliográfico de publicações atuais. 
As imagens foram realizadas,em sua maior parte, no Laboratório de Saúde e Segurança no Trabalho da Faculdade 
SENAC de Blumenau.
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1. DESCRIÇÃO E FINALIDADE:
Destruição de microrganismos nas camadas superficiais de pele das mãos com o uso de germicidas (antissépticos).
2. INDICAÇÃO:
Antes e após o contato direto com o paciente/cliente ou antes e após o enluvamento das mãos.
3. CONTRAINDICAÇÃO:
Não se aplica.
4. RISCOS:
Descamação, ressecamento, alergia e fissuras na pele das mãos.
5. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Álcool gel ou solução alcoólica 70%
6. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Profissionais: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
Ação de Enfermagem e Justificativa
1. Retirar anéis, pulseiras e relógio
Justificativa: evitar abrigo para os microrganismos, NR32
2. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente do produto para cobrir todas as superfícies das mãos (seguir a 
quanti dade recomendada pelo fabricante)
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado, conforme recomendações da ANVISA
3. Friccionar as palmas das mãos entre si
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado, conforme recomendações da ANVISA
4. Friccionar a palma da mão direita con tra o dorso da mão esquerda entrela çando os dedos e vice-versa
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado, conforme recomendações da ANVISA
2. POPs CONTROLE DE INFECÇÕES
2.1 ANTISSEPSIA DAS MÃOS 
POP N° 00001
Desenvolvido em: 15/12/2013
Revisão: 15/12/2014
Revisão: 12/2017
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5. Friccionar a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado, conforme recomendações da ANVISA
6. Friccionar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos e vice-versa
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado, conforme recomendações da ANVISA
7. Friccionar o polegar esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita, com movimento circular e vice-versa
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado, conforme recomendações da ANVISA
8. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda, com movimento circular e 
vice-versa
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado, conforme recomendações da ANVISA
9. Friccionar os punhos com movimentos circulares
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado, conforme recomendações da ANVISA
10. Friccionar até secar
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado, conforme recomendações da ANVISA
7. RECOMENDAÇÕES:
Não utilizar papel-toalha, deixar secar naturalmente.
Essa prática não deve substituir a higienização das mãos mais que duas vezes seguidas e, preferencialmente, deve 
ser em procedimentos realizados em um mesmo paciente/cliente. Esse procedimento não é recomendado quando 
há sujidade aparente nas mãos. 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM JUSTIFICATIVA
Retirar anéis e pulseiras antes de cuidar dos pacientes/
clientes
Manter as unhas curtas e limpas e não utilizar unhas 
artificiais
Reduz o risco de disseminação de microrganismos
Reduz o risco de disseminação de microrganismos
REFERÊNCIAS
MURTA, Genilda Ferreira. Saberes e práticas: guia para ensino e aprendizagem de enfermagem. 14. ed. São Paulo: 
Difusa, 2010.
PIANUCCI, Ana. Saber cuidar: procedimentos básicos em enfermagem. São Paulo: Senac, 2015.
VOLPATO, Andrea Cristine Bressane. et al. Técnicas básicas de enfermagem. São Paulo: Martinari, 2014.
ANVISA. Higienização das mãos em serviços de saúde. Brasília: ANVISA, 2007.
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1. DESCRIÇÃO E FINALIDADE:
Consiste no encaminhamento de materiais para o Centro de Material e Esterilização (CME).
2. INDICAÇÃO:
Quando necessários a limpeza, o preparo, a desinfecção e/ou a esterilização do material.
3. CONTRAINDICAÇÃO:
Não se aplica.
4. RISCOS:
Contaminação.
5. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Luvas de procedimento
Luvas de borracha
Avental impermeável
Óculos de proteção
Máscara descartável
Desincrustante
Escova
Carrinho e/ou recipiente fechado
Livro de controle de matérias da Central de Materiais e Esterilização (CME)
6. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Profissionais: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
AÇÃO DE ENFERMAGEM E JUSTIFICATIVA
1. Higienizar as mãos (vide POP n.º 00004)
Justificativa: reduzir a transmissão de microrganismos
2. Colocar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Justificativa: proteger o profissional da saúde à exposição do material
2.2 ENCAMINHAMENTO DE MATERIAIS PARA CME
POP N° 00002
Desenvolvido em: 15/12/2013
Revisão: 15/12/2014
Revisão: 12/2017
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3. Separar o material e remover o excesso de sujidade 
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado
4. Colocar o material em carrinho ou recipiente fechado para transporte 
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado
5. Deixar o expurgo em ordem 
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado
6. Retirar os EPIs
Justificativa: reduzir a transmissão de microrganismos
7. Higienizar as mãos (vide POP n.º 00004)
Justificativa: reduzir a transmissão de microrganismos
8. Encaminhar o material para a CME
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado
9. Fazer a entrega do material e conferência junto à equipe do CME conforme protocolo institucional
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado
10. Guardar o caderno de controle dos materiais encaminhados para o CME
Justificativa: guardar o registro da ação realizada e controlar o fluxo de materiais entregues no CME
11. Higienizar as mãos (vide POP n.º 00004)
Justificativa: reduzir a transmissão de microrganismos
7. RECOMENDAÇÕES:
Fazer uso de sabão desincrustante indicado pela Comissão de Controle de Infecções da instituição.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM JUSTIFICATIVA
Atentar para presença de materiais perfurocortantes
Certificar para uso correto do desincrustante, conforme 
indicação do fabricante
Evita acidentes
Garante eficácia do procedimento
REFERÊNCIAS
BARTMANN, Mercilda. Enfermagem cirúrgica. Rio de Janeiro: Senac, 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde. Processamento de artigos e superfícies em estabelecimentos de saúde. Brasília: 
Positiva, 2011.
SOBECC. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e 
Esterilização. Diretrizes de práticas em enfermagem cirúrgica e processamento de produtos para a saúde. 7. ed. 
Rev. e atual., 2017.
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1. DESCRIÇÃO E FINALIDADE:
Método de colocação de luva estéril utilizado para procedimentos assépticos.
2. INDICAÇÃO:
Evitar a contaminação em procedimentos assépticos.
3. CONTRAINDICAÇÃO:
Não se aplica.
4. RISCOS:
A técnica incorreta pode causar infecções.
5. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Par de luvas estéreis.
6. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Profissionais: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem.
AÇÃO DE ENFERMAGEM E JUSTIFICATIVA
1. Retirar anéis, pulseiras e relógio
Justificativa: Evitar abrigo dos microrganismos, conforme orientação NR32
2. Verificar o prazo de validade do pacote e o número da luva
Justificativa: reduzir risco de contaminação do procedimento e evitar rasgo na luva
2.3 ENLUVAMENTO ESTÉRIL
POP N° 00003
Desenvolvido em: 15/12/2013
Revisão: 15/12/2014
Revisão: 12/2017
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3. Higienizar as mãos (vide POP n.º 00004)
Justificativa: reduzir a transmissão de microrganismos
4. Abrir o pacote contendo o par de luvas
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado
5. Retirar o envelope contendo as luvas do invólucro externo e colocá-lo sobre uma superfície seca e limpa
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado
6. Abrir o envelope expondo o par de luvas
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado
7. Pegar a luva esquerda com a mão direita (se for canhoto, procederao contrário)
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado
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8. Deslizar a mão esquerda para dentro da luva
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado
9. Pegar a luva direita com a mão esquerda
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado
10. Deslizar a mão direita para dentro da luva
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado
11. Ajustar as luvas adequadamente 
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado
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12. Retirar a luva pelo punho da luva de uma das mãos e puxá-la de modo que a luva fique totalmente dentro da 
mão 
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado
13. Evitar que os dedos da mão enluvada toquem na mão desnuda
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado
14. Introduzir os dedos indicador e médio da mão desnuda no punho da mão enluvada
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado
15. Puxar a luva até retirá-la totalmente
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado
16. Jogar as luvas no lixo contaminado
Justificativa: reduzir a transmissão de microrganismos
17. Higienizar as mãos (vide POP n.º 00004)
Justificativa: reduzir a transmissão de microrganismos
7. RECOMENDAÇÕES:
Abrir o pacote de luvas em cima de uma superfície plana. Nunca em cima do leito.
As mãos enluvadas precisam ser mantidas acima do nível da cintura, quando não ocupadas.
Se os dedos entrarem de forma errada, ao caçar uma luva, somente tentar corrigir após calçar a luva da outra 
mão.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM JUSTIFICATIVA
Certificar-se do tamanho apropriado da luva Facilitar o enluvamento, evitar a contaminação do 
procedimento e evitar rasgos na luva
REFERÊNCIAS:
BARTMANN, Mercilda. Enfermagem cirúrgica. Rio de Janeiro: Senac, 2012.
MURTA, Genilda Ferreira. Saberes e práticas: guia para ensino e aprendizagem de enfermagem. São Paulo: Difusa, 
2010.
PIANUCCI, Ana. Saber cuidar: procedimentos básicos em enfermagem. 14. ed. São Paulo: Senac, 2010.
SILVA, Gilberto Tadeu Reis. et al. Manual do Técnico de Enfermagem. São Paulo: Martinari, 2014.
VOLPATO, Andrea Cristine Bressane. et al. Técnicas básicas de enfermagem. São Paulo: Martinari, 2014.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 32 – Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde. 2011. 
Disponível em: XXX. Acesso em: 11 dez. /2014.
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1. DESCRIÇÃO E FINALIDADE:
A higienização das mãos corresponde à retirada de sujidade, microrganismos e outras substâncias das mãos, antes e 
após qualquer procedimento. É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação 
das infecções relacionadas à assistência à saúde. 
2. INDICAÇÃO:
Antes e após cada procedimento ou manipulação do paciente/cliente.
3. CONTRAINDICAÇÃO:
Não se aplica.
4. RISCOS:
Descamação, ressecamento, alergia e fissuras na pele das mãos.
5. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Água
Sabonete líquido
Papel-toalha
6. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Profissionais: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
AÇÃO DE ENFERMAGEM E JUSTIFICATIVA
1. Retirar anéis, pulseiras e relógio
Justificativa: evitar abrigo para os microrganismos
2. Abrir a torneira sem encostar-se a pia
Justificativa: evitar a transferência de microrganismos e realiza o procedimento técnico preconizado
3. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir todas as superfícies das mãos
Justificativa: reduzir a aderência, soltando os microrganismos e realiza o procedimento técnico preconizado
2.4 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
POP N° 00004
Desenvolvido em: 15/12/2013
Revisão: 15/12/2014
Revisão: 12/2017
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4. Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si
Justificativa: remover os microrganismos adequadamente e realiza o procedimento técnico preconizado
5. Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda (vice-versa) entrelaçando os dedos
Justificativa: remover os microrganismos adequadamente e realiza o procedimento técnico preconizado
6. Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais
Justificativa: remover os microrganismos adequadamente e realiza o procedimento técnico preconizado
7. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta e vice-versa, segurando os dedos, com 
movimento de vaivém 
Justificativa: remover os microrganismos adequadamente e realiza o procedimento técnico preconizado
8. Esfregar o polegar direito, com o auxílio da mão esquerda e vice-versa, com movimento circular
Justificativa: remover os microrganismos adequadamente e realizar o procedimento técnico preconizado
9. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada em concha e vice-
versa, com movimento circular
Justificativa: remover os microrganismos adequadamente e realizar o procedimento técnico preconizado
10. Esfregar o punho esquerdo, com o auxílio da palma direita e vice-versa, com movimento circular
Justificativa: remover os microrganismos adequadamente e realizar o procedimento técnico preconizado
11. Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabonete. Evitar contato direto das mãos com a torneira
Justificativa: remover os microrganismos adequadamente e realizar o procedimento técnico preconizado
12. Secar as mãos com papel-toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos
Justificativa: prevenir contaminação cruzada e realizar o procedimento técnico preconizado
 
Fonte: ANVISA, 2007
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7. RECOMENDAÇÕES:
As mãos devem ser higienizadas: antes de iniciar qualquer procedimento com o paciente/cliente e após seu término; 
quando for manusear medicamentos e alimentos; após assoar o nariz; após o contato com materiais ou superfícies 
contaminadas; antes e após o uso do banheiro e sempre que terminar o trabalho.
Em áreas críticas, seguir a recomendação da Comissão de Controle de Infecções com relação ao uso de sabão ou 
antisséptico e uso de álcool glicerinado ou álcool gel após a higienização das mãos.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM JUSTIFICATIVA
Retirar anéis e pulseiras antes de cuidar dos pacientes/
clientes
Manter as unhas curtas e limpas e não utilizar unhas 
artificiais
Utilizar papel-toalha para fechar torneiras com contato 
manual
Evitar espirrar água em si próprio ou no piso
Reduzir o risco de disseminação de microrganismos
Reduzir o risco de disseminação de microrganismos
Reduzir o risco de disseminação de microrganismos
Reduzir o risco de disseminação de microrganismos
REFERÊNCIAS
ANVISA. Higienização das mãos em serviços de saúde. Brasília: ANVISA, 2017.
ARCHER, Elizabeth et al. Procedimentos e Protocolos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. V. 1. (Série Práxis)
CARMAGNANI, M. I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prático. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
POTTER, Patrícia Ann; PERRY, Anne Griffin. Fundamentos de Enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
SILVA, Gilberto Tadeu Reis. et al. Manual do Técnico de Enfermagem. São Paulo: Martinari, 2014.
SILVA, S. C.; SIQUEIRA, I. L. C. P.; SANTOS, A. E. Procedimentos básicos. São Paulo: Atheneu, 2009. (Série Boas 
Práticas de Enfermagem em Adultos)
SMELTZER, Suzanne C.; HINKLE, Janice L.; BARE, Brenda G.; CHEEVER, Kerry H. Brunner e Suddarth: Tratado de 
Enfermagem Médico-Cirúrgica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
TAYLOR, Carol. Fundamentos de Enfermagem. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
TIMBY, Bárbara K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 8. ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2007.
VOLPATO, Andrea Cristine Bressane. et al. Técnicas básicas de enfermagem. São Paulo: Martinari, 2014.
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1. DESCRIÇÃO E FINALIDADE:
É o isolamento/separação da pessoa enferma com doenças infectocontagiosas.
2. INDICAÇÃO:
É indicado para pacientes/clientes que possuam doenças infectocontagiosas, conforme protocolo da instituição.3. CONTRAINDICAÇÃO:
Não se aplica.
4. RISCOS:
Não se aplica.
5. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Luvas de procedimento
Óculos de proteção individual
Máscara cirúrgica
Máscara com filtro tipo N95/PFF2
Avental (capote)
6. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Profissionais: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
AÇÃO DE ENFERMAGEM E JUSTIFICATIVA
1. Avaliar as indicações de isolamento
Justificativa: identificar o tipo de isolamento para realização de assistência adequada
2. Revisar as políticas da instituição e precauções necessárias para o sistema de precauções específico de cada 
cliente/paciente
Justificativa: garantir assistência adequada/individualizada
2.5 ISOLAMENTOS E PRECAUÇÕES
POP N° 00005
Desenvolvido em: 15/12/2013
Revisão: 15/12/2014
Revisão: 12/2017
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3. Higienizar as mãos (vide POP n.º 00004)
Justificativa: reduzir a transmissão de microrganismos
4. Preparar a bandeja com o material adequado ao tipo de isolamento/precaução que será utilizado. Em alguns 
casos, o material poderá permanecer no quarto (ex.: estetoscópio, manguito de PA, termômetro, caixa de luvas, 
caixa de máscara cirúrgica)
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado
5. Preparar-se para entrar no quarto de isolamento, revisar todo o material para que não haja necessidade de sair 
do quarto para buscar o que falta. Entrar no quarto e se posicionar perto da porta.
Justificativa: prevenir infecções cruzadas
6. Colocar o avental (capote), certificando-se de que as mangas cobrem até os punhos. Amarrar seguramente no 
pescoço e na cintura. 
Justificativa: utilizar corretamente o EPI
7. Colocando a máscara cirúrgica: encontrar a borda superior da máscara (algumas têm uma tira de metal ao longo 
da borda). Amarrar as duas tiras na parte superior de trás da cabeça com as tiras acima das orelhas. Amarrar as alças 
inferiores confortavelmente ao redor do pescoço com a máscara bem sob o queixo. Gentilmente apertar a tira de 
metal superior ao redor da ponta do nariz. 
Justificativa: utilizar corretamente o EPI
8. Colocar a máscara com filtro (N95 ou PFF2): ajustar a tira elástica superior na parte superior da cabeça, acima das 
orelhas, ajustar a tira elástica no pescoço de forma que o bordo inferior fique sob o queixo. 
Justificativa: utilizar corretamente o EPI
9. Posicionar os óculos protetores firmemente ao redor da face e sobre a máscara
Justificativa: utilizar corretamente o EPI
10. Calçar as luvas de procedimentos – no caso de utilização de avental (capote), posicionar os punhos da luva sobre 
as extremidades da manga do avental. 
Justificativa: utilizar corretamente o EPI
11. Explicar ao paciente/cliente e familiares o propósito do isolamento e as precauções necessárias.
Justificativa: reduzir a ansiedade do paciente/cliente e propiciar a colaboração
12. Realizar os procedimentos conforme necessidade de horário e rotina da instituição. Observar que materiais 
descartáveis devem ser descartados no lixo localizado no interior do quarto. Se não houver, colocar em um saco 
plástico, que deve ser sempre descartado em saco branco leitoso, conforme prevê o PGRSS. 
Justificativa: prevenir infecções cruzadas
13. Em caso de troca de roupas de cama, amarrar os sacos seguramente em cima com um nó antes de encaminhar 
ao expurgo.
Justificativa: prevenir infecções cruzadas
14.Remover todo o material reutilizável. Limpar todas as superfícies contaminadas (conforme protocolo institucional. 
Justificativa: prevenir infecções cruzadas
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15. Reabastecer o quarto conforme necessidade, manter um membro da equipe fora do quarto de isolamento em 
alerta para alcançar o que for necessário. 
Justificativa: Prevenir infecções cruzadas
16. Explicar ao cliente/paciente quando você pretende retornar ao quarto. Questionar se ele está precisando de 
algo. 
Justificativa: reduzir ansiedade do paciente/cliente e propiciar a colaboração
17. Para remover o EPI, deve ser levado em consideração o isolamento prescrito. A sequência a seguir está baseada 
no EPI total que está sendo utilizado. Remover as luvas, puxando pelo punho, de forma que remova de dentro 
para fora da mão. Remover os óculos protetores. Desamarrar as fitas da cintura e pescoço do avental, permitindo 
que caia sobre os ombros, e remover as mãos das mangas sem tocar no lado externo do avental. Em caso de 
avental descartável, descartá-lo no lixo infectado, para avental de tecido, seguir protocolo institucional. Retirar a 
máscara cirúrgica, descartando-a sem tocar na superfície externa. Em caso de máscara reutilizável (N95 ou PFF2), 
acondicioná-la em saco plástico limpo e seco, conforme período protocolado pela instituição. 
Justificativa: prevenir infecções cruzadas
18. Higienizar as mãos (vide POP n.º 00004)
Justificativa: reduzir a transmissão de microrganismos
19. Deixar o quarto e manter a porta fechada. 
Justificativa: prevenir infecções cruzadas
20. Checar o procedimento
Justificativa: informar que a ação foi realizada
21. Realizar as anotações de Enfermagem no prontuário
Justificativa: documentar o cuidado e subsidia o tratamento
7. RECOMENDAÇÕES:
Os isolamentos e materiais a serem utilizados são classificados da seguinte forma: 
1. Isolamento de contato: utilizado para prevenir transmissão de infecções por contato direto com clientes e seu 
ambiente. Materiais: luvas de procedimento e avental (capote). Em caso de respingos, utilizar máscara cirúrgica e 
óculos de proteção individual.
2. Isolamento respiratório por gotículas: tem o foco em doenças que são transmitidas grandes que são expelidas no 
ar entre 1 e 2 metros de distância do paciente/cliente. Materiais: luvas de procedimento e máscara cirúrgica para 
profissionais e familiares. 
3. Isolamento respiratório por aerossol: tem foco nas doenças que são transmitidas por pequenas gotículas que 
permanecem no ar por longos períodos. Materiais: máscara de uso individual com filtro tipo N95 ou PFF2 e luvas de 
procedimento. Familiares também devem utilizar o EPI. 
4. Isolamento protetor: utilizado para pacientes/clientes imunossuprimidos. Materiais: luvas de procedimento e 
máscaras cirúrgicas. 
26
Em casos de isolamento respiratório ou protetor, ao sair do quarto, o paciente deve utilizar máscara cirúrgica. Em 
caso de isolamento por contato, ele deve sair em maca coberto por lençol. No término do transporte, a maca deve 
ser higienizada imediatamente, conforme protocolo institucional. 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM JUSTIFICATIVA
Analisar e avaliar o tipo de isolamento de cada tipo de 
paciente/cliente
Garantir proteção adequada ao paciente/cliente e 
demais pessoas no ambiente hospitalar
REFERÊNCIAS
NETTINA, Sandra M. Prática de Enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
POTTER, Patrícia Ann; PERRY, Anne Griffin. Fundamentos de Enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
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1. DESCRIÇÃO E FINALIDADE:
É o preparo da cama que está desocupada, aguardando a chegada do paciente/cliente.
2. INDICAÇÃO:
É arrumada para aguardar o paciente/cliente.
3. CONTRAINDICAÇÃO:
Não se aplica.
4. RISCOS:
Não se aplica.
5. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Luvas de procedimento
2 Lençóis
1 Lençol móvel
1 fronha
1 forro impermeável
1 cobertor /colcha
1 colchão piramidal, conforme orientação de protocolo institucional
Compressa limpa
Álcool a 70%
Hamper
6. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Profissionais: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
Ação de Enfermagem e Justificativa
1. Higienizar as mãos (vide POP n.º 00004)
Justificativa: reduzir a transmissão de microrganismos
3. POP´s HIGIENE E CONFORTO
3.1 ARRUMAÇÃO DE CAMA DESOCUPADA (LEITO ABERTO)
POP N° 00006
Desenvolvido em: 15/12/2013
Revisão: 15/12/2014
Revisão: 12/2017
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2. Reunir o material necessário e levar a roupa de cama na ordem de uso: cobertor, lençol de cima, lençol móvel, 
impermeável, lençol de baixo, fronha
Justificativa:facilitar a organização e o controle eficiente do tempo
3. Calçar luvas de procedimento
Justificativa: reduzir a transmissão de microrganismos
4. Retirar a roupa de cama usada e colocá-la no hamper
Justificativa: manter o ambiente em ordem e reduzir a transmissão de microrganismos
5. Passar a compressa limpa embebida em álcool 70% no colchão e leito
Justificativa: reduzir a transmissão de microrganismos
29
6. Proceder a vestimenta do leito: 
Esticar o lençol de baixo sobre o colchão; prender a cabeceira e os pés da cama, conforme protocolo institucional; 
posicionar o impermeável e o lençol móvel e prendê-los na lateral da cama; estender o lençol de cima, fazendo 
pregas laterais; estender o cobertor.
Pegar as pontas do lençol de cima e do cobertor, fazendo uma dobra das partes inferior e superior deles até o meio 
da cama, de modo que formem um envelope, para o lado da cama oposto à porta de entrada do paciente/cliente.
Enfronhar o travesseiro
Justificativa: Realiza o procedimento técnico preconizado
30
7. Encaminhar o hamper com os lençóis usados até o local de armazenamento de roupa suja
Justificativa: Mantém o ambiente em ordem e reduz transmissão de microrganismos
8. Retirar luvas e higienizar as mãos (Vide POP n.º 00004)
Justificativa: Reduz a transmissão de microrganismos
7. RECOMENDAÇÕES:
Observar o estado de conservação do leito, do colchão e travesseiro.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM JUSTIFICATIVA
Manter o hamper em local apropriado Reduz a transmissão de microrganismos
REFERÊNCIAS
PIANUCCI, Ana. Saber cuidar: procedimentos básicos em enfermagem. 14. ed. São Paulo: Senac, 2010.
SMELTZER, Suzanne C.; HINKLE, Janice L.; BARE, Brenda G.; CHEEVER, Kerry H. Brunner e Suddarth. Tratado de 
Enfermagem Médico-Cirúrgica. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
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1. DESCRIÇÃO E FINALIDADE:
Consiste na arrumação do leito ocupado pelo paciente/cliente.
2. INDICAÇÃO:
Diária ou sempre que necessário.
3. CONTRAINDICAÇÃO:
Evitar o procedimento em pacientes/clientes hemodinamicamente instáveis.
4. RISCOS:
Abrasão de pele. Relativo aos profissionais: algias vertebrais devido à manipulação errada.
5. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Luvas de procedimento
Hamper 
2 lençóis
1 forro Impermeável
1 forro móvel
1 colcha ou cobertor
1 fronha 
6. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Profissionais: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
3.2 ARRUMAÇÃO DO LEITO COM PACIENTE/CLIENTE ACAMADO
POP N° 00007
Desenvolvido em: 15/12/2013
Revisão: 15/12/2014
Revisão: 12/2017
32
Ação de Enfermagem e Justificativa
1. Reunir o material necessário e levar para próximo do paciente/cliente
Justificativa: promover a organização e o controle eficiente do tempo 
2. Orientar paciente/cliente e/ou acompanhante de como será realizado o procedimento e solicitar sua colaboração
Justificativa: reduzir a ansiedade do paciente/cliente e propiciar a colaboração
3. Higienizar as mãos (vide POP n.º 00004)
Justificativa: reduzir a transmissão de microrganismos
4. Fechar a porta do quarto ou colocar biombo
Justificativa: promover a privacidade do paciente/cliente
5. Colocar as roupas de cama limpas sobre uma superfície seca e limpa (mesa, cadeira ou carrinho) na ordem de uso: 
lençol do colchão, forro impermeável (SN), fronha, lençol comum, coberta ou cobertor
Justificativa: evitar desperdício de energia e problemas posturais
6. Colocar a cama na posição horizontal
Justificativa: facilitar a realização do procedimento
7. Calçar as luvas de procedimento
Justificativa: promover barreira física entre as mãos e fluidos corporais do paciente/cliente
33
8. Dobrar a coberta ou cobertor, caso pretenda reutilizá-los, e colocá-los sobre uma superfície limpa e seca, caso 
contrário, colocar no hamper e retirar o sobrelençol
Justificativa: manter o ambiente em ordem e reduzir a transmissão de microrganismos
9. Posicionar o paciente/cliente no lado oposto da cama, em decúbito lateral, com o apoio do colega
Justificativa: virar o paciente/cliente em decúbito lateral e abrir espaço para colocar a roupa de cama limpa. 
34
10. Enrolar os lençóis inferiores sujos o mais próximo possível do paciente/cliente e prender as roupas de cama sob 
as nádegas, costas e ombros do paciente/cliente. Se necessário, limpar o colchão com álcool 70% e secar antes de 
colocar os lençóis limpos
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado
11. Colocar a roupa de cama limpa na metade exposta da cama, desenrolando-a na direção do paciente, prender as 
bordas que estão na direção em que você se encontra, embaixo do colchão, e manter o lençol esticado
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado
35
12. Fazer o paciente/cliente rolar lentamente sobre os lençóis limpos
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado e mantém o paciente/cliente em segurança
13. Repetir o procedimento 12 para o lado oposto ao executado anteriormente
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado
14. Remover os lençóis usados, dobrando-os em uma trouxa ou em um quadrado, com a parte suja voltada para 
dentro, e colocá-los no hamper
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado
 
36
15. Esticar o lençol limpo, desenrolando-o e esticando-o a partir da lateral do colchão da cabeceira para os pés da 
cama e fixá-lo sob o colchão
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado
16. Esticar o protetor impermeável s/n, prendendo-o sob o colchão
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado
37
17. Prender as pontas do lençol dobrando-as sobre os quatro lados do colchão, de modo que o lençol de baixo esteja 
esticado e sem pregas sobre a cama
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado
18. Trocar a roupa do paciente/cliente e posicioná-lo na cama confortavelmente, conforme recomendado
Justificativa: demonstrar preocupação com o seu bem-estar
38
19. Colocar o lençol superior, o cobertor ou a coberta (se houver) e a colcha
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado
20. Arrumar o lençol de cobrir, coberta ou cobertor juntos. Fazer uma dobra virando a ponta do lençol de cobrir por 
cima da coberta e cobertor. Levantar as grades laterais
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado
21. Trocar a fronha
Justificativa: realizar o procedimento técnico preconizado
39
22. Encaminhar o hamper ao expurgo
Justificativa: manter o ambiente em ordem e reduzir transmissão de microrganismos 
23. Retirar as luvas e higienizar as mãos (vide POP n.º 00004)
Justificativa: reduzir a transmissão de microrganismos
7. RECOMENDAÇÕES:
Fazer o mínimo de movimentação possível com a roupa suja ao retirá-la do leito e na arrumação do leito.
Usar da mecânica corporal e movimentos sincronizados.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM JUSTIFICATIVA
Orientar paciente/cliente/acompanhante a manter os 
lençóis esticados
Orientar paciente/cliente/acompanhante a manter o 
leito limpo de sujidades ou resíduos alimentares
Prevenir abrasões de pele
Evitar a proliferação de microrganismos, insetos e 
roedores
REFERÊNCIAS:
NETTINA, Sandra M. Prática de Enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
POTTER, Patrícia Ann; PERRY, Anne Griffin. Fundamentos de Enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
SMELTZER, Suzanne C.; HINKLE, Janice L.; BARE, Brenda G.; CHEEVER, Kerry H. Brunner e Suddarth: Tratado de 
Enfermagem Médico-Cirúrgica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
TIMBY, Bárbara K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 8. ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2007.
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
Curso Técnico em Enfermagem
Procedimento Operacional Padrão
40
1. DESCRIÇÃO E FINALIDADE:
Consiste em preparar o leito para o recebimento do paciente/cliente pós-cirúrgico com a finalidade de proporcionar 
repouso, conforto e segurança ao paciente/cliente.
2. INDICAÇÃO:
Sempre que o paciente/cliente internado forsubmeter-se a um procedimento cirúrgico, ou sempre que houver a 
necessidade de internação de um paciente/cliente em pós-operatório imediato.
3. CONTRAINDICAÇÃO:
Não se aplica.
4. RISCOS:
Não se aplica.
5. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Luvas de procedimento
Hamper 
2 lençóis
1 forro Impermeável
1 forro móvel
1 colcha ou cobertor
1 fronha 
Compressa limpa
1 colchão piramidal, conforme instituição
Álcool 70%
6. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Profissionais: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
Ação de Enfermagem e Justificativa
1. Higienizar as mãos (vide POP n.º 00004)
Justificativa: reduzir a transmissão de microrganismos
3.3 ARRUMAÇÃO DO LEITO PÓS OPERATÓRIO 
POP N° 00008
Desenvolvido em: 15/12/2013
Revisão: 15/12/2014
Revisão: 12/2017
41
2. Reunir o material necessário e levar a roupa de cama na ordem de uso: cobertor, lençol de cima, lençol móvel, 
impermeável, lençol de baixo, fronha
Justificativa: facilitar a organização e o controle eficiente do tempo
3. Calçar as luvas de procedimento
Justificativa: reduzir a transmissão de microrganismos
4. Retirar a roupa de cama usada e colocá-la no hamper
Justificativa: manter o ambiente em ordem e reduzir a transmissão de microrganismos
5. Passar a compressa limpa embebida em álcool 70% no colchão e leito
Justificativa: reduzir a transmissão de microrganismos
6. Proceder a vestimenta do leito: esticar o lençol de baixo sobre o colchão; prender a cabeceira e os pés da cama 
fazendo a prega nos cantos; posicionar o impermeável e o lençol móvel e prendê-los na lateral da cama; posicionar 
o lençol móvel na parte superior da cama, fazendo pregas laterais; estender o lençol de cima; estender o cobertor; 
pegar as pontas do lençol de cima, do cobertor, fazendo uma dobra das partes inferior e superior deles até o meio 
da cama, de modo que formem um envelope, para o lado cama oposto à porta de entrada do paciente/cliente; 
enfronhar o travesseiro
Justificativa: realizar o procedimento preconizado
7. Encaminhar o hamper com os lençóis usados até o local de armazenamento de roupa suja
Justificativa: manter o ambiente em ordem e reduzir a transmissão de microrganismos
8. Retirar as luvas e higienizar as mãos (vide POP n.º 00004)
Justificativa: reduzir a transmissão de microrganismos
7. RECOMENDAÇÕES:
Observar o estado de conservação do leito, do colchão e travesseiro.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM JUSTIFICATIVA
Manter o hamper em local apropriado. Reduz a transmissão de microrganismos.
REFERÊNCIAS
PIANUCCI, Ana. Saber cuidar: procedimentos básicos em enfermagem. 14. ed. São Paulo: Senac, 2010.
SMELTZER, Suzanne C.; HINKLE, Janice L.; BARE, Brenda G.; CHEEVER, Kerry H. Brunner e Suddarth. Tratado de 
Enfermagem Médico-Cirúrgica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
Curso Técnico em Enfermagem
Procedimento Operacional Padrão
42
1. DESCRIÇÃO E FINALIDADE:
É o procedimento de limpeza da pele do paciente/cliente através do cuidado higiênico no chuveiro.
 
2. INDICAÇÃO:
Todos os pacientes/clientes internados com dificuldade de deambular devem ser transportados em cadeiras de 
rodas ou cadeiras de banho.
3. CONTRAINDICAÇÃO:
Pacientes/clientes acamados, inconscientes, sedados, em ventilação pulmonar mecânica, traumas, Trauma Raque-
Medular (TRM). 
4. RISCOS:
Queimadura por temperatura inapropriada da água; queda da própria altura ou da cadeira.
5. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Banheiro com chuveiro
Cadeira de banho
Luvas de procedimentos
Sabonete líquido e/ou barra 
Luva de banho e/ou compressa 
Toalha de rosto
Toalha de banho
Roupa íntima
Pijama ou camisola
Desodorante
Pente
Álcool a 70%
Compressa limpa
Roupa de cama
Hamper
Caneta 
Papel e/ou caderneta
3.4 BANHO DE ASPERSÃO
POP N° 00009
Desenvolvido em: 15/12/2013
Revisão: 15/12/2014
Revisão: 12/2017
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6. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Profissionais: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem 
Ação de Enfermagem e Justificativa 
1. Reunir o material necessário
Justificativa: promover a organização e o controle eficiente do tempo
2. Realizar acolhimento e solicitar permissão para realização do procedimento
Justificativa: reduzir a ansiedade do paciente/cliente e propiciar a colaboração
3. Orientar paciente/cliente e/ou acompanhante de como será realizado o procedimento e solicitar sua colaboração
Justificativa: reduzir ansiedade do paciente/cliente e propiciar a colaboração
4. Fechar porta e janela do quarto, se possível
Justificativa: promover a privacidade do paciente/cliente e evitar corrente de ar
5. Higienizar as mãos (vide POP n.º 00004)
Justificativa: reduzir a transmissão de microrganismos
6. Calçar as luvas de procedimento
Justificativa: promover barreira física entre as mãos e fluidos corporais paciente/cliente
7. Higienizar a cadeira de banho passando compressa embebida em álcool 70% e travá-la
Justificativa: reduzir a transmissão de microrganismos e o risco de queda
44
8. Retire as vestes do paciente/cliente
Justificativa: realizar o procedimento preconizado
9. Colocar o paciente/cliente cuidadosamente na cadeira, se necessário, cobrindo-o com toalha ou lençol e 
encaminhá-lo ao chuveiro
Justificativa: promover a privacidade do paciente/cliente
10. Testar a temperatura da água na face interna de seu braço
Justificativa: prevenir a ocorrência de queimaduras no paciente/cliente
11. Oferecer material de higiene ou ajudar o paciente/cliente a fazê-lo, iniciando pela face; e, por último, a região 
íntima
Justificativa: realizar o procedimento preconizado
12. Remover a espuma com a ducha
Justificativa: realizar o procedimento preconizado
13. Ajudar, se necessário, o paciente/cliente a se enxugar com uma toalha
Justificativa: realizar o procedimento preconizado
14. Ajudar o paciente/cliente a se vestir e se pentear se necessário
Justificativa: realizar o procedimento preconizado
15. Acompanhar o paciente/cliente até o quarto e sentá-lo em cadeira
Justificativa: realizar o procedimento preconizado
16. Orientar possíveis alterações, dores, frio, tremores e comunicar à enfermagem
Justificativa: favorecer a detecção precoce de qualquer alteração fisiológica e permite uma ação imediata
17. Trocar as luvas de procedimento
Justificativa: realizar o procedimento preconizado e reduzir a transmissão de microrganismos
45
18. Retirar roupa de cama anterior e descartar em hamper, realizar desinfecção com álcool 70% em colchão e 
travesseiro, colocar roupa de cama limpa e arrumar o leito (vide POP n.º 00005)
Justificativa: realizar o procedimento preconizado e reduzir a transmissão de microrganismos
19. Auxiliar o paciente/cliente a ir ao leito e deixá-lo confortável
Justificativa: demonstrar preocupação com seu bem-estar
20. Retirar luvas e higienizar as mãos (vide POP n.º 00004)
Justificativa: reduzir a transmissão de microrganismos
21. Encaminhar o hamper com os lençóis usados até o local de armazenamento de roupa suja
Justificativa: manter o ambiente em ordem e reduzir a transmissão de microrganismos
22. Higienizar as mãos (vide POP n.º 00004)
Justificativa: reduzir a transmissão de microrganismos
23. Realizar as anotações de enfermagem no prontuário
Justificativa: documentar o cuidado e subsidiar o tratamento
 
7. RECOMENDAÇÕES:
Quando for possível, o paciente/cliente deve ser incentivado a tomar o banho sozinho, mas sentado e sob observação.
É muito importante verificar a temperatura da água do chuveiro para não provocar acidentes com pacientes/clientes 
que estejam impossibilitados de se locomover.
Quando houver curativos, estes devem ser feitos logo após o término do banho.
Os cabelos devem ser lavados e as unhas devem ser aparadas e limpas, sempre que necessário.
Se for homem, verificar a necessidade de tricotomia facial.
Deve-se estimular o autocuidado. 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM JUSTIFICATIVA
Orientar paciente/cliente/acompanhante a manter os 
lençóis esticados
Orientar paciente/cliente/acompanhante a manter o 
leito limpo de sujidades ou resíduos alimentares
Garantir a integridade dos equipamentos usados pelo 
paciente/clientePrevine abrasões de pele
Evita a proliferação de microrganismos, insetos e 
roedores
Diminui o risco de acidentes
 
REFERÊNCIAS:
NETTINA, Sandra M. Prática de Enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
POTTER, Patrícia Ann; PERRY, Anne Griffin. Fundamentos de Enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
SMELTZER, Suzanne C.; HINKLE, Janice L.; BARE, Brenda G.; CHEEVER, Kerry H. Brunner e Suddarth: Tratado de 
Enfermagem Médico-Cirúrgica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
TIMBY, Bárbara K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 8. ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2007.
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
Curso Técnico em Enfermagem
Procedimento Operacional Padrão
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1. DESCRIÇÃO E FINALIDADE:
Trata-se da higiene corporal em pacientes/clientes acamados.
2. INDICAÇÃO:
Pacientes/clientes acamados, dependentes, sedados, inconscientes, em ventilação pulmonar mecânica, com 
restrições de movimentos.
3. CONTRAINDICAÇÃO:
Evitar o procedimento em pacientes/clientes hemodinamicamente instáveis.
4. RISCOS:
Tendência a hipotermia; erosões e irritação por secagem ou hidratação insuficiente; queimadura por temperatura 
inapropriada da água; queda do leito; infecções cruzadas por prática deficiente do procedimento pelo profissional; 
infecções por falta de higiene.
5. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Biombo
Hamper
Roupa de cama
Luvas de procedimentos
Compressa ou luvas de banho
2 bacias
Jarro com água morna
Sabonete ou sabão líquido
Creme ou solução hidratante
Roupa íntima
Pijama ou camisola
Desodorante
Pente
Álcool 70%
Shampoo e condicionador
Fralda descartável
Carro de banho
3.5 BANHO NO LEITO
POP N° 00010
Desenvolvido em: 15/12/2013
Revisão: 15/12/2014
Revisão: 12/2017
47
6. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Profissionais: Enfermeiro e Técnico em Enfermagem
Ação de Enfermagem e Justificativa
1. Reunir o material necessário e levar para próximo do paciente/cliente
Justificativa: promover a organização e o controle eficiente do tempo
2. Realizar acolhimento e solicitar permissão para realização do procedimento
Justificativa: reduzir a ansiedade do paciente/cliente e propiciar a colaboração
3. Explicar a importância da higiene pessoal com base no controle de infecção
Justificativa: demonstrar preocupação com o seu bem-estar
4. Orientar paciente/cliente e/ou acompanhante sobre como será realizado o procedimento e solicitar sua 
colaboração
Justificativa: reduzir a ansiedade do paciente/cliente e propiciar a colaboração
5. Fechar portas e janelas do quarto, se possível, ou colocar o biombo
Justificativa: promover a privacidade do paciente/cliente e evitar corrente de ar
48
6. Higienizar as mãos (vide POP n.º 00004)
Justificativa: reduzir a transmissão de microrganismos
7. Calçar as luvas de procedimento
Justificativa: promover a barreira física entre as mãos e fluidos corporais do paciente/cliente
8. Aproximar o carro de banho, isolar o ambiente com o biombo e aproximar o hamper
Justificativa: promover a organização e o controle eficiente do tempo e a privacidade do paciente/cliente
9. Dobrar a roupa de cama limpa e posicioná-la sobre a cadeira na ordem de uso
Justificativa: Facilitar a organização
10. Soltar a roupa de cama e deixar o paciente/cliente coberto somente com o lençol
Justificativa: promover a privacidade do paciente/cliente
11. Retirar lençóis, cobertores e travesseiros em excesso
Justificativa: realizar o procedimento preconizado
12. Fazer a higiene oral com creme dental ou antisséptico bucal (vide POP n.º 00013)
Justificativa: realizar o procedimento preconizado
13. Abaixar a cabeceira da cama, se não houver contraindicação
Justificativa: realizar o procedimento preconizado
14. Colocar luvas de banho (se houver) e umedecer com água para iniciar o banho
Justificativa: realizar o procedimento preconizado
15. Higienizar o couro cabeludo com shampoo e condicionador com auxílio de bacia e jarro 
Justificativa: realizar o procedimento preconizado
49
16. Higienizar e enxaguar o rosto, orelhas e pescoço e realizar tricotomia facial conforme POP (3.11), se necessário, 
em pacientes masculinos
Justificativa: realizar o procedimento preconizado
17. Enxugar com toalha de rosto
Justificativa: evitar a umidade da pele, causadora da proliferação de microrganismos e aparecimento de assaduras
18. Retirar as vestes do paciente/cliente
Justificativa: realizar o procedimento preconizado
19. Colocar a toalha de banho ou lençol no tórax do paciente/cliente deixando os braços sobre a toalha de banho
Justificativa: realizar o procedimento preconizado
20. Ensaboar, lavar, enxaguar e enxugar, da mão até a axila, com movimentos longos e firmes. Iniciar do distal para 
o proximal, repetir em ambos os braços
Justificativa: realizar o procedimento preconizado
50
21. Lavar o tórax e o abdome com movimentos circulares. Enxaguar e enxugar
Justificativa: realizar o procedimento preconizado
22. Cobrir o tórax e abdome com lençol
Justificativa: realizar o procedimento preconizado
23. Higienizar, enxaguar e enxugar os membros inferiores, do tornozelo até a raiz da coxa
Justificativa: realizar procedimento preconizado
51
24. Repetir o procedimento no outro membro inferior
Justificativa: realizar o procedimento preconizado
25. Aproximar dos pés do paciente/cliente a bacia de água
Justificativa: realizar o procedimento preconizado
26. Higienizar e enxugar ambos os pés e retirar a bacia de água, desprezar a água utilizada
Justificativa: realizar o procedimento preconizado
27. Virar o paciente/cliente em decúbito lateral, colocando a toalha sob as costas e nádegas
Justificativa: realizar o procedimento preconizado
52
28. Higienizar e enxugar as costas e nádegas do paciente/cliente
Justificativa: realizar o procedimento preconizado
29. Realizar a higiene perineal anterior e posterior, enxaguar e enxugar
Justificativa: realizar o procedimento preconizado
30. Realizar a desinfecção da cama com álcool 70% e forrar com lençol limpo, colocando forro se necessário
Justificativa: realizar o procedimento preconizado e reduzir a transmissão de microrganismos
31. Massagear com creme hidratante
Justificativa: promover sensação de conforto e bem-estar, além de melhorar a circulação
 
32. Virar o paciente/cliente em decúbito lateral e esticar o outro lado do lençol, procedendo como do outro lado. 
Voltar o paciente/cliente em decúbito dorsal
Justificativa: a lateralização do paciente/cliente evita o uso de força por parte do profissional, além de promover 
maior segurança durante o procedimento
33. Trocar as luvas de procedimento
Justificativa: realizar o procedimento preconizado
34. Vestir o paciente/cliente
Justificativa: realizar o procedimento preconizado
53
35. Pentear os cabelos do paciente/cliente
Justificativa: melhorar a autoimagem do paciente/cliente
36. Descartar a roupa de cama no hamper
Justificativa: realizar o procedimento preconizado
37. Realizar desinfecção da cabeceira e do criado-mudo
Justificativa: realizar o procedimento preconizado
38. Fazer a arrumação da cama
Justificativa: realizar o procedimento preconizado
39. Recolher o material do quarto, deixando-o em ordem, e o paciente/cliente confortável
Justificativa: manter o ambiente em ordem
40. Retirar as luvas de procedimentos e higienizar as mãos
Justificativa: realizar o procedimento preconizado
41. Observar e orientar sobre possíveis alterações, como dores, frio e tremores
Justificativa: favorecer a detecção precoce de qualquer alteração fisiológica e permitir uma ação imediata
42. Encaminhar o material ao expurgo vide pop 2.2
Justificativa: manter o ambiente organizado e reduzir a transmissão de microrganismos
43. Realizar as anotações de enfermagem no prontuário
Justificativa: documentar o cuidado e subsidiar o tratamento
7. RECOMENDAÇÕES:
Em caso de pós-operatório e/ou TRM, imobilizações e cirurgia ortopédica, deve-se mobilizar o paciente/cliente em 
bloco.
Usar da mecânica corporal e movimentos sincronizados.
O Banho no leito deve ser feito

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