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ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA GEOVANNA CARRANZA É proibido reproduzir ou comercializar 3 www.estudioaulas.com.br Administração Geral e Pública | Geovanna Carranza PROCESSO ADMINISTRATIVO PLANEJAMENTO A Administração (do la� m: administra� one) é o conjunto de a� vidades voltadas à direção de uma organi- zação u� lizando-se de técnicas de gestão para que alcan- ce seus obje� vos de forma efi caz, com responsabilidade social e ambiental. E o que são as organizações? Segundo vários autores, “uma organização é o pro- duto da combinação de esforços individuais, visando à realização de propósitos cole� vos. Por meio de uma or- ganização, é possível perseguir ou alcançar obje� vos que seriam ina� ngíveis para uma pessoa”. Organizações são, portanto, empreendimentos co- le� vos, com um fi m comum. No sen� do clássico da Ad- ministração Geral, podem ser analisados como organiza- ções: as empresas (uma padaria ou o Google), os órgãos públicos, par� dos polí� cos, igrejas, associações de bairro e outros agrupamentos humanos. Uma caracterís� ca essencial das organizações é que elas são sistemas sociais, com divisão de tarefas. Lacombe (2003, p.4) diz que a essência do trabalho do administrador é obter resultados por meio das pes- soas que ele coordena. A par� r desse raciocínio de La- combe, temos o papel do “Gestor Administra� vo” que, com sua capacidade de gestão com as pessoas, consegue obter os resultados esperados. Drucker (1998, p. 2) diz que administrar é manter as organizações coesas, fazen- do-as funcionar. Administrar como processo signifi ca planejar, orga- nizar, dirigir e controlar organizações e/ou tarefas, tendo como obje� vo maior produ� vidade e/ou lucra� vidade. Para se chegar a isto, o administrador avalia os obje� vos organizacionais e desenvolve as estratégias necessárias para alcançá-los. Este profi ssional, no entanto, não tem apenas função teórica, ele é responsável pela implanta- ção de tudo que planejou e, portanto, vai ser aquele que defi ne os programas e métodos de trabalho, avaliando os resultados e corrigindo os setores e procedimentos que es� verem com problemas. Como é função do administra- dor que a produ� vidade e/ou lucros sejam altos, ele tam- bém terá a função de fi scalizar a produção e, para isto, é necessário que fi scalize cada etapa do processo, contro- lando inclusive os equipamentos e materiais envolvidos na produção, para evitar desperdícios e prejuízos para a organização. A realidade das empresas de hoje é muito diferen- te das empresas administradas no passado. Com o surgi- mento de várias inovações tecnológicas e com o próprio desenvolvimento intelectual do homem é necessário mui- to mais do que intuição e percepção das oportunidades. A administração necessita de um amplo conhecimento e a aplicação correta dos princípios técnicos até agora for- mulados, a necessidade de combinar os meios e obje� vos com efi ciência e efi cácia. Principais Funções Administra� vas • Fixar obje� vos • Analisar: conhecer os problemas. • Solucionar problemas • Organizar e alocar recursos (fi nanceiros, materiais, ambientais, humanos e tecnológicos). • Comunicar, dirigir e mo� var as pessoas (liderar) • Negociar • Tomar as decisões. • Mensurar e avaliar (controlar). OBS: Esse conjunto de funções administra� vas, Planejar, Orga- nizar, Dirigir e Controlar correspondem ao Processo Orga- nizacional que pode ser chamado também de Processo Administra� vo. Questão comentada 1. (CESPE/EBC/Técnico) O processo administra� vo, que consiste em planejamento, organização, direção e controle, está em constante evolução, é con� nuo, e não tem começo e fi m defi nidos. Certo. A primeira função administra� va do processo or- ganizacional é o planejamento. O processo organizacional pode ser chamado também de processo administra� vo e é um ciclo con� nuo, que uma vez iniciado não tem início, meio e fi m claramente defi nidos, pois o controle não é o fi m, ele serve de base para a elaboração de um novo planejamento. Planejamento O trabalho do administrador não se restringe ao presente, ao atual, ao corrente. Ele precisa extrapolar o imediato e se projetar para frente. O administrador precisa tomar decisões estratégicas e planejar o futuro de sua organização. Ao tomar decisões, o administrador confi gura e reconfi gura con� nuamente a sua organização ou a unidade organizacional que administra. Ele precisa saber em qual rumo deseja que sua organização vá em frente, tomar as decisões necessárias e elaborar os pla- nos para que isso realmente aconteça. O planejamento está voltado para o futuro. E o futuro requer uma atenção especial. É para ele que a organização deve estar prepara- da a todo instante. Planejamento é a função administra� va que defi ne obje� vos e decide sobre os recursos e tarefas necessários para alcançá-los adequadamente. Como principal decor- rência do planejamento estão os planos. Os planos facili- tam a organização no alcance de suas metas e obje� vos. Além disso, os planos funcionam como guias ou baliza- É proibido reproduzir ou comercializar 4 www.estudioaulas.com.br Administração Geral e Pública | Geovanna Carranza mentos para assegurar os seguintes aspectos: 1. Os planos defi nem os recursos necessários para alcançar os objetivos organizacionais. 2. Os planos servem para integrar os vários objetivos a serem alcançados em um esquema organizacional que proporciona coordenação e integração. 3. Os planos permitem que as pessoas trabalhem em diferentes a� vidades consistentes com os obje� vos defi nidos, eles dão racionalidade ao processo. São racionais porque servem de meios para alcançar ade- quadamente os obje� vos traçados. 4. Os planos permitem que o alcance dos obje� vos pos- sa ser con� nuamente monitorado e avaliado em rela- ção a certos padrões ou indicadores a fim de permitir a ação corretiva necessária quando o progresso não seja satisfatório. O primeiro passo do planejamento consis- te na defi nição dos objetivos para a organização. Obje� vos são resultados específi cos que se pre- tende a� ngir. Os obje� vos são estabelecidos para cada uma das subunidades da organização, como suas divisões ou departamentos etc. Uma vez defi nidos, os programas são estabelecidos para alcançar os obje� vos de maneira sistemá- � ca e racional. Ao selecionar obje� vos e desen- volver programas, o administrador deve conside- rar sua viabilidade e aceitação pelos gerentes e funcionários da organização. Obje� vos e Metas Obje� vo é um resultado desejado que se pretende alcançar dentro de um determinado período de tempo. Os obje� vos organizacionais podem ser ro� neiros, inovado- res e de aperfeiçoamento. A par� r dos obje� vos se esta- belece a estratégia adequada para alcançá-los. Enquanto os obje� vos são qualita� vos, as metas são quantitativas. Ex.: Uma determinada empresa estabeleceu como obje- � vo aumentar as vendas, e a meta é de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), os obje� vos só serão alcançados se as vendas chegarem às metas estabelecidas. OBS: Os obje� vos e as metas tem em comum que devem ser reais, alcançáveis, devem ter prazo, são hierárquicos, es- pecífi cos e desafi adores. Estratégias Estratégia organizacional refere-se ao compor- tamento global e integrado da empresa em relação ao ambiente externo. A estratégia é formulada a par� r da missão, visão e obje� vos organizacionais, da análise am- biental (o que há no ambiente) e da análise organizacio- nal (o que temos na empresa) para defi nir o que devemos fazer. A estratégia é a maneira racional de aproveitar as oportunidades externas e de neutralizar as ameaças ex- ternas, bem como de aproveitar as forças potenciais in- ternas e neutralizar as fraquezas potenciais internas. Geralmente, a estratégia organizacional envolve os seguintes aspectos fundamentais: É definida pelo nível institucional da organização É projetada a longo prazo e define o futuro e destino da organização Envolve a empresa na sua totalidade É um mecanismo de aprendizagem organizacional Planejar signifi ca olhar para a frente, visualizar o futuro e o que deverá ser feito, elaborar bons planos, é ajudar as pessoas a fazer hoje as ações necessárias para melhor enfrentar os desafios do amanhã. Em outros termos, o planejamento, constitui hoje uma responsabilidade essencial em qualquer tipo de organização ou de atividade. O planejamento cons� tui a função inicial da administração. Antes que qualquer função administrativa seja executada, a administração precisa planejar, ou seja, determinar os objetivos e os meios necessários para alcançá-los adequadamente. Níveis Organizacionais Nível Conteúdo Tempo Amplitude Estratégico Genérico e abrangente Longo prazo Macroorientado: aborda a empresa como uma totali- dade Tá� co Menos gené- rico e mais detalhado Médio Prazo Aborda cada uni- dade da empresa separadamente Operacional Detalhado e específi co Curto Prazo Microorientado: aborda apenas cada tarefa ou ope- ração. O Planejamento como uma Função Administrativa De acordo com Idalberto Chiavenato: O planejamento pode estar voltado para a estabi- lidade, no sen� do de assegurar a con� nuidade do com- portamento atual em um ambiente previsível e estável. Também pode estar voltado para a melhoria do compor- tamento para assegurar a reação adequada a frequentes mudanças em um ambiente mais dinâmico e incerto. Pode ainda estar voltado para as con� ngências no sen� do de antecipar-se a eventos que podem ocorrer no futuro e iden� fi car as ações apropriadas para quando eles even- É proibido reproduzir ou comercializar 5 www.estudioaulas.com.br Administração Geral e Pública | Geovanna Carranza tualmente ocorrerem. Como todo planejamento se subordina a uma fi - losofi a de ação, Ackoff aponta três tipos de filosofia do planejamento: 1. Planejamento conservador. É o planejamento voltado para a estabilidade e para a manutenção da situação existente. As decisões são tomadas no sentido de obter bons resultados, mas não necessariamente os melhores possíveis, pois dificilmente o planejamento procurará fazer mudanças radicais na organização. Sua ênfase é conservar as práticas atualmente vigentes. O planejamento conservador está mais preocupado em iden� fi car e sanar defi ciências e problemas internos do que em explorar oportunidades ambientais futu- ras. Sua base é predominantemente retrospec� va no sen� do de aproveitar a experiência passada e projetá- -la para o futuro. 2. Planejamento o� mizante (retrospec� vo): É o planejamento voltado para a adaptabilidade e inovação dentro da organização. As decisões são tomadas no sentido de obter os melhores resultados possíveis para a organização, seja minimizando recur- sos para alcançar um determinado desempenho ou obje� vo, seja maximizando o desempenho para me- lhor u� lizar os recursos disponíveis. O planejamento o� mizante geralmente está baseado em uma preo- cupação em melhorar as prá� cas atualmente vigen- tes na organização. Sua base é predominantemente incremental no sen� do de melhorar con� nuamente, tornando as operações melhores a cada dia que passa. 3. Planejamento adapta� vo (ofensivo). É o planejamen- to voltado para as con� ngências e para o futuro da organização. As decisões são tomadas no sen� do de compa� bilizar os diferentes interesses envolvidos, ela- borando uma composição capaz de levar a resultados para o desenvolvimento natural da empresa e ajustá- -la às con� ngências que surgem no meio do caminho. O planejamento adapta� vo procura reduzir o plane- jamento retrospec� vo voltado para a eliminação das defi ciências localizadas no passado da organização. Sua base é predominantemente aderente no sen� do de ajustar-se às demandas ambientais e preparar-se para as futuras con� ngências. Em todos os casos, o planejamento consiste na to- mada antecipada de decisões. Trata-se de decidir agora o que fazer antes da ocorrência da ação necessária. Não se trata simplesmente da previsão das decisões que deverão ser tomadas no futuro, mas da tomada de decisões que produzirão efeitos e consequências futuras. O Processo de Planejamento O planejamento é um processo constituído de uma série sequencial de seis passos, a saber: Estabelecer a Missão e Visão no caso do Planejamento Estratégico. As organizações não existem a esmo. To- das elas têm uma missão a cumprir. Missão signifi ca uma incumbência que se recebe, a razão de existência de uma organização. A missão funciona como o pro- pósito orientador para as a� vidades de uma organi- zação e para aglu� nar os esforços dos seus membros. Enquanto a missão defi ne o credo da organização, a vi- são defi ne o que a organização pretende ser no futuro. A visão funciona como o projeto do que a organização gostaria de ser, ou seja, orienta a defi nição dos obje� - vos organizacionais mais relevantes. Defi nir os obje� vos e metas. Os obje� vos da organi- zação devem servir de direção a todos os principais planos, servindo de base aos obje� vos departamen- tais e a todos os obje� vos das áreas subordinadas. Os obje� vos devem especifi car resultados desejados e os pontos fi nais onde se pretende chegar, para conhecer os passos intermediários. Diagnós� co. Verifi car qual a situação atual em re- lação aos obje� vos. Simultaneamente a defi nição dos objetivos, deve-se avaliar a situação atual em contraposição aos objetivos desejados, verificar onde se está e o que precisa ser feito. Para fazer o diagnóstico as ferramentas que podem ser utilizadas são a analise SWOT e as 5 forças competitivas de Porter. Ver adiante. Prognós� co, estabelecer estratégias. Premissas cons- � tuem os ambientes esperados dos planos em ope- ração. Como a organização opera em ambientes com- plexos, quanto mais pessoas es� verem atuando na elaboração e compreensão do planejamento e quanto mais se obter envolvimento para u� lizar premissas consistentes, tanto mais coordenado será o planeja- mento. Trata-se de gerar cenários alterna� vos para os estados futuros das ações, analisar o que pode ajudar ou prejudicar o progresso em direção aos obje� vos. A previsão é um aspecto importante no desenvolvimen- to de premissas. A previsão está relacionada com pres- suposições antecipatórias a respeito do futuro. Analisar as alterna� vas de ação (estratégias). Trata-se de relacionar e avaliar as ações que devem ser toma- das, escolher uma delas para perseguir um ou mais obje� vos, fazer um plano para alcançar os obje� vos. Escolher um curso de ação entre as várias alterna� - vas. Trata-se de uma tomada de decisão, em que se escolhe uma alterna� va e se abandona as demais. A alterna� va escolhida se transforma em um plano para o alcance dos obje� vos. Existem ferramentas como a matriz de Stevenson, Ansoff e Porter. Ver adiante. Implementar o plano e avaliar os resultados. Fazer aquilo que o plano determina e avaliar cuidadosamen- É proibido reproduzir ou comercializar 6 www.estudioaulas.com.br Administração Geral e Pública | Geovanna Carranza te os resultados para assegurar o alcance dos obje� - vos, seguir através do que foi planejado e tomar as ações corre� vas à medida que se tornarem necessá- rias. Nem sempre o planejamento é feito por administradores ou por especialistas trancados em salas e em apenas algumas épocas predeterminadas. Embora seja uma atividade voltada para o futuro, o planejamento deve ser contínuo e permanente e, se possível, abrangen- do o maior número de pessoas na sua elabora- ção e implementação. Em outras palavras, o pla- nejamento deve ser constante e par� cipa� vo. A descentralização proporciona a par� cipação e o envolvimento das pessoas em todos os aspectos do seu processo. É o chamado planejamento par- � cipa� vo. Para fazer o planejamento, é vital que se conheça o contexto em que a organização está inserida. Em outras palavras, qual é o seu microambiente, qual a sua missão e quais os seusobjetivos básicos. Sobretudo, quais os fatores-chave para o seu sucesso. A partir daí, pode-se começar a pensar em planejamento. Fatores Crí� cos de Sucesso Mas, o que são fatores crí� cos (chave) de sucesso? Os fatores crí� cos de sucesso, em inglês cri� cal success factor (CSF), são os pontos-chave que defi nem o sucesso ou o fracasso de um obje� vo defi nido por um planejamento de determinada organização. Estes fatores precisam ser encontrados pelo estudo sobre os próprios obje� vos, derivados deles, e tomados como condições fundamentais a serem cumpridas para que a ins� tuição sobreviva e tenha sucesso na sua área. Quando bem defi - nidos, os fatores crí� cos de sucesso se tornam um ponto de referência para toda a organização em suas a� vidades voltadas para a sua missão. Exemplo: Se a empresa quer melhorar o atendi- mento ao cidadão, um exemplo de fator crí� co de suces- so é treinar os funcionários e colocar mais pessoas no se- tor de atendimento. Os fatores crí� cos de sucesso são os elementos principais no alcance dos obje� vos e metas da ins� tuição, são aspectos ligados diretamente ao seu sucesso. Se eles não es� verem presentes, os obje� vos não serão alcança- dos. Como poderemos iden� fi car os fatores crí� cos de sucesso? Os fatores crí� cos de sucesso podem ser iden� fi ca- dos de duas maneiras. Uma delas é perguntar ao cliente ao que ele atribui mais importância na hora de adquirir o produto ou serviço. Por exemplo, você concurseiro, o que você deve fazer para alcançar o seu obje� vo que é ser servidor pú- blico? A resposta é óbvia: você deve estudar, resolver questões, � rar dúvidas, assis� r às aulas etc. Então pode- mos dizer que esses são exemplos de fatores crí� cos de sucesso. Outra maneira para iden� fi car os fatores crí� cos de sucesso é analisar profundamente os recursos organiza- cionais e o mercado de maneira imagina� va para iden� - fi car os segmentos que são mais decisivos e importantes. Para essa pesquisa, a ferramenta de benchmarking pode ser u� lizada. O benchmarking é um dos mais úteis instrumentos de gestão para melhorar o desempenho das empresas e conquistar a superioridade em relação à concorrência. Baseia-se na aprendizagem das melhores experiências de empresas similares e ajuda a explicar todo o processo que envolve uma excelente “performance” empresarial. A essência deste instrumento parte do princípio de que nenhuma empresa é a melhor em tudo, o que implica reconhecer que existe no mercado quem faz melhor do que nós. Habitualmente, um processo de benchmarking arranca quando se constata que a empresa está diminuin- do a sua rentabilidade. Quando a aprendizagem resultan- te de um processo de benchmarking é aplicada de forma correta, facilita a melhoria do desempenho em situações crí� cas no seio de uma empresa. Em outras palavras, benchmarking é a técnica por meio da qual a organização compara o seu desempenho com o de outra. Por meio do benchmarking, uma orga- nização procura imitar outras organizações, concorrentes ou não, do mesmo ramo de negócios ou de outros, que façam algo de maneira par� cularmente bem feita (essa frase já caiu idên� ca em provas, tanto da FCC como do CESPE). Questões importantes a serem iden� fi cadas na ela- boração do planejamento: • Dá para fazer? • Vale a pena fazer? • Quem faz? • Como fazer bem? • Funciona? Análise Swot A técnica SWOT surgiu da tenta� va de correção do planejamento corpora� vo, conhecido na época como pla- nejamento estratégico mal sucedido (Chiavenato 2000). O planejamento estratégico, segundo Chiavenato É proibido reproduzir ou comercializar 7 www.estudioaulas.com.br Administração Geral e Pública | Geovanna Carranza (2000), é um método pelo qual uma organização dese- ja implantar uma determinada estratégia de negócios, crescimento e desenvolvimento almejando os obje� vos propostos. Para Philip KOTLER (1975), o conceito de pla- nejamento estratégico é um método gerencial pelo qual uma corporação estabelece sua direção a ser seguida, considerando a maximização da interação com o ambien- te interno e externo. A direção estabelecida pela corpo- ração deve considerar o âmbito de atuação, polí� cas fun- cionais, macropolí� cas, estratégias funcionais, fi losofi a de atuação, macroestratégia, macroobje� vos e obje� vos funcionais. Segundo Andrade, et al. (2008), “A sigla S.W.O.T., deriva da língua inglesa e tradu- z-se: Strenghts (forças), Weaknesses (fraquezas), Oppor- tuni� es (oportunidades) e Threats (ameaças). Esta aná- lise procura avaliar os pontos fortes e pontos fracos no ambiente interno da organização e as oportunidades e as ameaças no ambiente externo.” (Andrade, et al. 2008). • S – Strenghts: Pontos fortes (Forças) – Descreve os pontos fortes da empresa que estão sob infl uência do próprio administrador; • W – Weaknesses: Pontos fracos (Fraquezas) – Com- petências que estão sob infl uência do administra- dor, mas por algum mo� vo atrapalham ou não ge- ram vantagem compe� � va; • O - Opportuni� es: Oportunidades – Forças exter- nas à empresa, infl uenciando posi� vamente, po- rém não estão sob controle do administrador. • T - Threats: Ameaças – Forças externas à empresa, que tendem a pesar nega� vamente nos negócios da empresa. As Forças e Fraquezas são fatores que estão carac- terizados como internos de criação ou de destruição de valores. Estes valores podem ser a� vos, habilidades ou recursos fi nanceiros e humanos que uma organização possui a disposição em relação aos seus concorrentes (Value Based Management, 2011). Já as Oportunidades e as Ameaças são considera- das como fatores externos de criação ou de destruição de valores, não controlados pela empresa. Estes valores podem ser fatores demográfi cos, polí� cos, sociais, legais e tecnológicos. (Value Based Management, 2011). A análise SWOT é uma técnica que sinte� za os principais fatores internos e externos das organizações empresariais e sua capacidade estratégica de infl uenciar uma tendência de causar maior impacto no desenvolvi- mento da estratégia (Johnson, ET AL 2007). O obje� vo desta ferramenta “...é iden� fi car o grau em que as forças e fraquezas atuais são relevantes para, e capazes de, lidar com as ameaças ou capitalizar as oportunidades no am- biente empresarial.” (JOHNSON, et al 2007). Há várias vantagens na u� lização desta técnica, dentre elas estão: • Auxiliar a empresa a iden� fi car o que a torna mais efe� va (forças), aumentando a confi ança nas ações a serem tomadas, indicando um caminho mais se- guro para sua ação no mercado; • Planejar ações de correção e ajuste, iden� fi cando os pontos de melhoria da empresa (fraquezas); • Usufruir das oportunidades iden� fi cadas; • Diminuir os riscos referentes às ameaças iden� fi ca- das; • Alcance de um maior grau de conhecimento diante do negócio, ambiente e do nicho de mercado da empresa. • Domínio do Problema A Análise SWOT ou Matriz SWOT, pode ser adota- da por uma organização, unidade ou até mesmo por uma equipe favorecendo uma série de obje� vos do projeto, podendo esta ser u� lizada para avaliar um produto ou marca; uma terceirização de uma função de negócios; uma parceria ou aquisição. Além de que, quando bem aplicada pode trazer bene� cios para o desenvolvimento de uma negociação, a aplicação de uma tecnologia espe- cifi ca ou uma fonte de alimentação especial. • Neutralidade Aplicação: A análise SWOT é realizada por meio da identificação de um objetivo�problema, sendo assim pode se realizar uma sessão de Brainstorming utilizada para identificar os fatores internos e externos que são favoráveis e desfavoráveis para a realização deste objetivo. Permanecendo este mesmo critério para análise com finalidade de apoio ao planejamento estratégico, análise de oportunidades, análise competitiva, desenvolvimento de negócios ou processos de desenvolvimento de produtos. • Análise Mul� nível: Consiste em informações va- liosassobre as chances de seu obje� vo, podendo ser fornecidas através da visualização de cada um dos quatro elementos das forças de análise SWOT (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças), de forma independente ou em combinação. • Integração de Dados: A análise SWOT propõe que as informações quan� ta� vas e qualita� vas a par� r de um número de fontes devem ser combinadas, facilitando o acesso a uma gama de dados de múl- � plas fontes, a fi m de melhorar a comunicação, o nível de planejamento e tomada de decisões da É proibido reproduzir ou comercializar 8 www.estudioaulas.com.br Administração Geral e Pública | Geovanna Carranza empresa, auxiliando na coordenação de suas ope- rações. • Simplicidade: Esse método de análise não requer habilidades técnicas e nem treinamento. Sendo assim, ela pode ser realizada por qualquer pessoa com domínio e competência de realização sobre o negócio, ou setor em que ela opera. O processo envolve uma sessão de Brainstorming onde serão discu� das as quatro dimensões de análise SWOT, como resultado, as crenças individuais de cada par- � cipante, conhecimentos e julgamentos são agre- gadas em uma avaliação cole� va assegurada pelo grupo como um todo. Com a fi nalidade de chegar a acordo/ solução. • Custo: Através da simplicidade de realização do método SWOT, a empresa pode escolher um mem- bro da equipe em vez de contratar um consultor externo, reduzindo assim o custo de inves� mento. Além disso, pode ser realizado em um curto perío- do de tempo já que o membro da empresa que irá realizar este método de análise já possui conheci- mento sobre o negócio e conduta da empresa. Questão comentada 2. (CESPE TRE/GO 2015) Considere que, em um tribunal regional eleitoral, haja pequena quan� dade de profi s- sionais com conhecimento profundo na área de direi- to eleitoral e que, nesse mesmo tribunal, seja feito um planejamento estratégico com uso de análise SWOT. Nessa situação, de acordo com os princípios desse � po de análise, a carência de especialistas deve ser con- siderada uma ameaça ao cumprimento da missão do tribunal. Errada. Quando em uma ins� tuição há pequena quan� dade de profi ssionais com conhecimento profundo sobre um assunto essencial, a análise iden� fi ca que é considerada uma FRAQUEZA e não é uma AMEAÇA. É uma fraqueza já que é uma falha do ambiento interno. Temos outra ferramenta para o diagnós� co: 5 forças compe� � vas de Porter Porter afi rma que compreender as forças compe� � vas do ramo de um negócio é essencial para o desenvolvimento de uma estratégia. Ele propõe a análise das 5 forças compe� � - vas: 1) poder dos clientes (consumidores ou usuários); 2) poder dos fornecedores; 3) nível de saturação da concorrência (ou poder dos con- correntes); 4) facilidade de entrada de novos concorrentes (ou entran- tes potenciais); 5) produtos ou serviços subs� tutos. É proibido reproduzir ou comercializar 9 www.estudioaulas.com.br Administração Geral e Pública | Geovanna Carranza DE OLHO NA PROVA: Ameaça de Novos Entrantes – Alto inves� mento necessário e economias de escala são alguns dos fatores que podem difi cultar a entrada de um novo compe� dor em um mercado. Naturalmente, é mais di� cil abrir uma nova indústria aeronáu� ca do que uma nova loja de rou- pas. Dessa forma, as empresas que estão em setores com altas barreiras à entrada sofrem menos compe� ção dos que as que estão em mercados com baixas barreiras de entrada. Poder de Negociação dos Clientes – Quanto mais informados estão os clientes, mais eles normalmente po- dem exigir das empresas qualidade, preço e serviços. Os clientes são poderosos quando são poucos, ou compram em grande quan� dade, quando os custos de trocar de fornecedor são baixos, quando eles conhecem as estru- turas de custos das empresas e quando podem deixar de consumir os produtos ou fabricá-los internamente. Poder de Negociação dos Fornecedores – Muitos dos fatores que podem deixar os clientes fortes podem deixar os fornecedores poderosos se forem inver� dos! Os fornecedores são fortes quando: são poucos e/ou domi- nam o mercado, quando o custo de trocar de fornecedor é alto, quando os clientes são pouco importantes e quan- do podem se tornar compe� dores, ou seja, passar a con- correr no mercado do cliente. Ameaça de Produtos Subs� tutos – Um produto é subs� tuto quando sa� sfaz a mesma necessidade dos clientes (exemplo: manteiga e margarina). Se existem muitos produtos que podem subs� tuir o produto que sua empresa fornece, a posição estratégica é di� cil e o setor será menos atraente e lucra� vo. Rivalidade entre os Concorrentes – Se existem mui- tos concorrentes em um mercado e se a força deles é se- melhante, pode ocorrer uma guerra de preços, levando a uma queda na atra� vidade do setor. Outros fatores que levam a isso são: custos fi xos elevados, que podem levar as empresas a buscar operar com capacidade total, e uma grande barreira de saída, como instalações caras, de di� - cil venda, maquinário específi co e altas indenizações que podem levar empresas a con� nuar inves� ndo e operando em mercados com lucra� vidades baixas. Para a elaboração do Prognós� co, defi nição de estra- tégias, temos: A matriz de Stevenson contempla quatro posturas SWOT PREDOMINÂNCIA DE PONTOS FRACOS AMBIENTE INTERNO PREDOMINÂNCIA DE PONTOS FORTES AMBIENTE EXTERNO PREDOMINÂN- CIA DE: AMEAÇAS Estratégias de Sobrevivência Estratégias de Manutenção PREDOMINÂN- CIA DE: OPORTU- NIDADE Estratégias de Crescimento Estratégias de Desenvolvimento • Estratégias de Sobrevivência, quando existem mais ameaças e pontos fracos, e a empresa deverá pautar- -se por obje� vos e estratégias emergenciais, no sen� - do de eliminar os pontos fracos. É uma postura preo- cupante. As ações deverão ser pautadas pela rapidez e tentar diminuir o impacto das ameaças. Esta postura demonstra fragilidade singular da organização. • Estratégias de Manutenção, quando existem mais ameaças e pontos fortes, não apresenta a fase aguda da sobrevivência. Todavia, poderá simultaneamente atuar com objetivos e estratégias para eliminar os pontos fracos e potencializar os pontos fortes. Permanece a nuance das ameaças. • Estratégias de Crescimento, quando existem mais oportunidades e pontos fracos, o impacto dos pontos fracos não é tão agudo. Nessa situação, a organização pode par� r para eleger obje� vos e estratégias que permitam corrigir os pontos fracos e também apro- veitar mais intensamente as oportunidades que o ambiente externo oferece. • Estratégias de Desenvolvimento, quando existem mais oportunidades e pontos fortes, é o ideal de Pos- tura Estratégica. Nesse quadrante, a organização en- contra-se em sua plenitude. Ela pode potencializar seus pontos fortes e maximizar as oportunidades. É proibido reproduzir ou comercializar 10 www.estudioaulas.com.br Administração Geral e Pública | Geovanna Carranza Matriz de Ansoff TRADICIONAIS PRODUTOS NOVOS MERCADOS TRADICIO- NAIS Penetração no mercado Desenvolvimento de produto NOVOS Desenvolvimento de mercado Diversifi cação Estratégias segundo Porter Segundo Porter, as estratégias podem ser classifi cadas em três categorias: diferenciação, liderança do custo e foco. • Diferenciação. Consiste em criar uma iden� dade própria do produto ou serviço oferecido pela empresa, tornan- do-o diferente dos demais produtos ou serviços existen- tes no mercado, que o diferencie da concorrência, na lin- guagem popular, que chame a atenção do consumidor. Consiste em criar diferenciais, vantagens compe� � vas, como qualidade, serviço, pres� gio ao consumidor etc. • Liderança do custo. Nessa estratégia, busca-se oferecer um produto ou serviço a preço baixo, barato. Essa técni- ca é muito u� lizada por empresas na área de tecnologia, tornando-a mais acessível e barateando os componen- tes. • Foco. Segundo Porter, a estratégia do foco (também cha- mada estratégia da concentração ou do nicho) consiste em escolherum nicho ou segmento do mercado e con- centrar-se nele. Por exemplo, digamos que a minha em- presa quer se especializar em serviços turís� cos apenas para idosos; essa seria uma estratégia de nicho. Outro exemplo pode ser escrever um livro apenas para concur- seiros da área fi scal. A estratégia, portanto, é ser o me- lhor e � rar o máximo proveito de mercados ou produtos e serviços. Bene� cios do Planejamento As empresas estão cada vez mais em ambientes al- tamente mutáveis e complexos, enfrentam uma enorme variedade de pessoas, fornecedores e concorrentes. Do lado externo, temos os concorrentes, o governo e suas regulamentações, a tecnologia, a economia globalizada, os fornecedores etc. No ambiente interno, existe a ne- cessidade de trabalhar de forma cada vez mais efi ciente, novas estruturas organizacionais, funcionários, recursos e muitos desafi os administra� vos. O planejamento oferece inúmeras vantagens nes- sas situações, inclusive melhora a capacidade da empresa de se adaptar às mudanças (fl exibilidade organizacional), ajuda na coordenação e administração do tempo. Vejamos algumas vantagens: permite u� lizar os recursos de forma efi caz (alcance de resultados) e efi ciente (economia); aumenta o conhecimento sobre o negócio/projeto e seu potencial de mercado; facilita a percepção de novas oportunidades ou riscos e aumenta a sensibilidade do empresário/execu� vo frente a problemas futuros; cria um “espírito de negócio” e comprome� mento com o negócio/projeto, tanto em relação ao “dono” ou res- ponsável pelo negócio, como também junto aos funcio- nários/parceiros envolvidos; determina tarefas e prazos com responsabilidade defi ni- da, viabilizando o controle do processo e do andamento do negócio; deixa claro para o empresário/execu� vo qual é o diferen- cial compe� � vo de seu negócio; pode ser u� lizado como suporte para conseguir credibili- dade e apoio fi nanceiro interno e/ou no mercado; maior fl exibilidade; agilidade nas tomadas de decisões; melhor conhecimento dos seus concorrentes; melhor comunicação entre os funcionários; maior capacitação gerencial, até dos funcionários de ní- veis inferiores; orientação maior nos comportamentos de funcionários; maior capacitação, mo� vação e comprome� mento dos envolvidos; consciência cole� va; melhor conhecimento do ambiente em que os funcioná- rios trabalham; melhor relacionamento entre empresa-ambiente; maior capacidade e rapidez de adaptação dentro da em- presa; visão de conjunto; aumenta o foco (concentração de esforços) e a fl exibilida- de (facilidade de se adaptar e ajustar); melhora a coordenação e o controle. De acordo com Chiavenato: “O planejamento ajuda o administrador em todos os � pos de organização a alcan- çar o melhor desempenho, porque: 1) O planejamento é orientado para resultados. Cria um senso de direção, de desempenho orientado para metas e resultados a serem alcançados. 2) O planejamento é orientado para prioridades. Assegura que as coisas mais importantes receberão atenção princi- pal. É proibido reproduzir ou comercializar 11 www.estudioaulas.com.br Administração Geral e Pública | Geovanna Carranza 3) O planejamento é orientado para vantagens. Ajuda a alo- car e a dispor recursos para sua melhor u� lização e de- sempenho. 4) O planejamento é orientado para mudanças. Ajuda a an- tecipar problemas que certamente aparecerão e a apro- veitar oportunidades à medida que se defronta com no- vas situações.” Tipos de Planejamento O planejamento é feito através de planos. O administrador deve saber lidar com diferentes � pos de planos. Estes podem incluir períodos de longo, médio e curto prazo, como podem envolver a organização intei- ra, uma divisão ou departamento ou ainda uma tarefa. O planejamento é uma função administra� va que se dis- tribui entre, todos os níveis organizacionais. Embora o seu conceito seja exatamente o mesmo, em cada nível organizacional, o planejamento apresenta caracterís� cas diferentes. O planejamento envolve uma volumosa parcela da a� vidade organizacional. Com isso, queremos dizer que toda organização está sempre planejando: o nível institucional elabora genericamente o planejamento estratégico, o nível intermediário segue-o com planos tá� cos e o nível operacional traça detalhadamente os planos operacionais. Cada qual dentro de sua área de competência e em consonância com os obje� vos globais da organização. O planejamento impõe racionalidade e proporciona o rumo às ações da organização. Além dis- so, estabelece coordenação e integração de suas várias unidades, que proporcionam a harmonia e sinergia da organização no caminho em direção aos seus obje� vos principais. Os planos podem abranger diferentes horizontes de tempo. Os planos de curto prazo cobrem um ano ou menos, os planos intermediários, um a dois anos e os planos de longo prazo abrangem cinco ou mais anos. Os objetivos do planejamento devem ser mais específicos no curto prazo e mais abertos no longo prazo. As organizações precisam de planos para todas as extensões de tempo. O administrador do nível institucional está mais voltado para planos de longo prazo que a� njam a organização inteira para proporcionar aos demais admi- nistradores um senso de direção para o futuro. Uma pesquisa desenvolvida por Elliot Ja- ques mostra como as pessoas variam em sua capacidade de pensar, organizar e trabalhar com eventos situados em diferentes horizon- tes de tempo. Muitas pessoas trabalham con- fortavelmente com amplitudes de apenas três meses, um pequeno grupo trabalha melhor com uma amplitude de tempo de um ano e somente poucas pessoas podem enfrentar o desafio de 20 anos pela frente. Como o administrador pode tra- balhar em vários níveis de autoridade, ele deve planejar em função de diferentes períodos de tempo. Enquanto o planejamento de um super- visor desafi a o espaço de três meses, um gerente pode lidar com períodos de um ano, enquanto um diretor lida com uma amplitude que pode ir de três, cinco, dez anos ou mais. O progresso nos níveis mais elevados da hierarquia administrativa pressupõe habilidades conceituais a serem trabalhadas, bem como uma visão projetada a longo prazo de tempo. Questão Comentada 3. (FCC/Banco do Brasil/Escriturário) Até que o cliente receba e aceite a mercadoria constante em seu pedi- do, a venda é um compromisso de compra e venda. Por isso, as empresas têm inves� do em Administra- ção de Vendas, tratando, principalmente, de três te- mas centrais: o planejamento do que deverá ser fei- to; a coordenação daquilo que está sendo feito; e o controle daquilo que já foi feito. Deve fazer parte do planejamento: A) Avaliar o desempenho dos vendedores e da equipe de vendas. B) Conferir se o pedido de venda foi preenchido de for- ma correta. C) Verifi car se as informações constantes no relatório de visita a um cliente são sa� sfatórias. D) Apresentar o relatório de despesas oriundas de visi- tas a clientes. E) Prever as vendas para o próximo período. Alterna� va correta: E. O planejamento é a função de defi nir, estabelecer, prever, programar, antecipar, pre- venir, reduzir a incerteza, estabelece premissas sobre o futuro para alcançar os obje� vos organizacionais. Os itens A, B, C e D na verdade estão relacionados com o controle, pois ele vai avaliar o desempenho de funcioná- rios, conferir se o trabalho foi executado adequadamen- te, verifi car se tudo está de acordo com o estabelecido e etc. Planejamento Estratégico O planejamento estratégico apresenta cinco características fundamentais. 1. O planejamento estratégico está relacionado com a adaptação da organização a um ambiente mutável. Está voltado para as relações entre a organização e seu ambiente de tarefa. Portanto, sujeito à incerteza a respeito dos eventos ambientais. Por se defrontar com É proibido reproduzir ou comercializar 12 www.estudioaulas.com.br Administração Geral e Pública |Geovanna Carranza a incerteza, tem suas decisões baseadas em julgamen- tos e não em dados concretos. Refl ete uma orientação externa que focaliza as respostas adequadas às forcas e pressões que estão situadas do lado de fora da or- ganização. 2. O planejamento estratégico é orientado para o futuro. Seu horizonte de tempo é o longo prazo. Durante o curso do planejamento, a consideração dos proble- mas atuais é dada apenas em função dos obstáculos e barreiras que eles possam provocar para um desejado lugar no futuro. É mais voltado para os problemas do futuro do que daqueles de hoje. 3. O planejamento estratégico é compreensivo. Ele en- volve a organização como uma totalidade, abarcando todos os seus recursos, no sen� do de obter efeitos si- nergís� cos de todas as capacidades e potencialidades da organização. A resposta estratégica da organização envolve um comportamento global, compreensivo e sistêmico. 4. O planejamento estratégico é um processo de construção de consenso. Dada a diversidade dos inte- resses e necessidades dos parceiros envolvidos, o pla- nejamento oferece um meio de atender a todos eles na direção futura que melhor convenha a todos. 5. O planejamento estratégico é uma forma de aprendizagem organizacional. Como está orientado para a adaptação da organização ao contexto ambien- tal, o planejamento cons� tui uma tenta� va constante de aprender a ajustar-se a um ambiente complexo, compe� � vo e mutável. O planejamento estratégico se assenta sobre três parâmetros: a visão do futuro, os fatores ambientais externos e os fatores organizacionais internos. Começa com a construção do consenso sobre o futuro que se deseja: é a visão que des- creve o mundo em um estado ideal. A par� r daí examinam-se as condições externas do ambiente e as condições internas da organização. Planejamento Tático O planejamento tático é o planejamento focado no médio prazo e que enfa� za as a� vidades correntes das várias unidades ou departamentos da organização.. O administrador u� liza o planejamento tá� co para delinear o que as várias partes da organização, como departamen- tos ou divisões, devem fazer para que a organização al- cance sucesso. Os planos tá� cos geralmente são desen- volvidos para as áreas de produção, marke� ng, pessoal, fi nanças e contabilidade. Para ajustar-se ao planejamento tá� co, o exercício contábil da organização e os planos de produção, de vendas, de inves� mentos etc, abrangem ge- ralmente o período anual. Os planos táticos geralmente envolvem: 1. Planos de produção. Envolvendo métodos e tecnolo- gias necessárias para as pessoas em seu trabalho ar- ranjo � sico do trabalho e equipamentos como supor- tes para as a� vidades e tarefas. 2. Planos fi nanceiros. Envolvendo captação e aplicação do dinheiro necessário para suportar as várias operações da organização. 3. Planos de marke� ng. Envolvendo os requisitos de ven- der e distribuir bens e serviços no mercado e atender ao cliente. 4. Planos de recursos humanos. Envolvendo recruta- mento, seleção e treinamento das pessoas nas várias a� vidades dentro da organização. Recentemente, as organizações estão também se preocupando com a aquisição de competências essenciais para o negócio através da gestão do conhecimento corpora� vo. Contudo, os planos táticos podem também se referir à tecnologia utilizada pela organização (tecnologia da informação, tecnologia de produ- ção etc.), inves� mentos, obtenção de recursos etc. Polí� cas As políticas constituem exemplos de planos táticos que funcionam como guias gerais de ação. Elas funcionam como orientações para a tomada de decisão. Geralmente refl etem um obje� vo e orienta as pessoas em direção a esses obje� vos em situações que requeiram algum jul- gamento. As políticas servem para que as pessoas façam escolhas semelhantes ao se defrontarem com situações similares. As políticas constituem afirmações genéricas baseadas nos obje� vos organizacionais e visam oferecer rumos para as pessoas dentro da organização. Planejamento Operacional O planejamento operacional é focalizado para o curto prazo e abrange cada uma das tarefas ou operações individualmente. Preocupa-se com «o que fazer» e com o «como fazer» as atividades quotidianas da organização. Refere-se especificamente às tarefas e operações realizadas no nível operacional. Como está inserido na lógica de sistema fechado, o planejamento operacional está voltado para a otimização e maximização de resultados, enquanto o planejamento tático está voltado É proibido reproduzir ou comercializar 13 www.estudioaulas.com.br Administração Geral e Pública | Geovanna Carranza para a busca de resultados sa� sfatórios. O planejamento operacional é constituído de uma infinidade de planos operacionais que proliferam nas diversas áreas e funções dentro da organização. Cada plano pode consistir em muitos subplanos com diferentes graus de detalhamento. No fundo, os planos operacionais cuidam da administração da rotina para assegurar que todos executem as tarefas e operações de acordo com os procedimentos estabelecidos pela organização, a fim de que esta possa alcançar os seus objetivos. OBS: Os planos operacionais estão mais voltados para a efi ciência (ênfase nos meios), pois a efi cácia (ênfase nos fi ns) é problema dos níveis ins� tucional e intermediário da organização. Apesar de serem heterogêneos e diversificados, os planos operacionais podem ser classificados em quatro tipos, a saber: 1. Procedimentos. São os planos operacionais relacionados com métodos. 2. Orçamentos. São os planos operacionais relacionados com dinheiro. 3. Programas (ou programações). São os planos opera- cionais relacionados com tempo. 4. Regulamentos. São os planos operacionais relacionados com comportamentos das pessoas. EXERCÍCIOS 01. (AOCP - 2016 - SercomtelS.A - Analista) Referente à relação entre organizações e seus ambientes, o maior grau de incerteza é frequentemente descrito como in- fl uenciado por quais condições ambientais? a) Maior homogeneidade e maior riqueza. b) Maior estabilidade e maior homogeneidade. c) Maior dinamicidade e maior heterogeneidade. d) Maior riqueza e menor dinamicidade. e) Menor heterogeneidade e maior estabilidade. gab. C 02. (EXATUS - 2016 - Ceron-RO - Administrador) A pre- dominância de ameaças e pontos fortes indica a adoção pela organização de uma postura estratégica de: a) Sobrevivência. b) Manutenção. c) Desenvolvimento. d) Crescimento. gab. B 03. (CESGRANRIO - 2016 - UNIRIO - Assistente em Ad- ministração) Uma empresa do setor automobilís� co tem apresentado algumas falhas recorrentes em sua área de produção. Foi iden� fi cado que uma das peças produzi- das não estava de acordo com o padrão estabelecido. Essa falha ocorria em 10% das peças produzidas, de acordo com os dados que eram coletados na Folha de Verifi cação, instrumento u� lizado para coleta e análise dos dados desse processo. Diante do exposto, verifi ca-se que a coleta de dados so- bre o desempenho do processo e a iden� fi cação das fa- lhas fazem parte da seguinte função da Administração: a) controle b) coordenação c) direção d) organização e) planejamento gab. A 04. (CESGRANRIO - 2016 - UNIRIO - Assistente em Ad- ministração) Um administrador estava avaliando, em relação à efi ciência, o setor no qual trabalhava. Primei- ramente enumerou as a� vidades que eram ali realizadas e, em seguida, iden� fi cou a interação dessas a� vidades, verifi cando se os obje� vos estavam sendo a� ngidos. Com base nessa análise, o administrador decidiu fazer uma reestruturação do setor para que todos os obje� - vos traçados fossem alcançados. A reestruturação do setor realizada pelo administrador faz parte da função da Administração denominada: a) coordenação b) decisão c) organização d) padronização e) planejamento gab. C O Programa Brasileiro da Qualidade e Par� cipação (PBQP) na Administração Pública surgiu como o principal instrumento paraa mudança de uma cultura burocrática para uma cultura gerencial, responsável por promover a revolução nos valores estabelecidos no plano polí� co fi losófi co, necessário à implantação de um novo mode- lo de Estado: par� cipação, reconhecimento do potencial do servidor e de sua Importância no processo produ� vo, Igualdade de oportunidades e opção pela cidadania. Multo embora os projetos do PBQP guardem en- tre si uma unidade de obje� vos estratégicos, o esforço de implantar a qualidade no campo da Administração Pública apresenta algumas especificidades decorrentes da natureza da atividade pública, ausentes no setor privado, que desaconselham a mera reprodução, para o setor público, das diretrizes e ações adotadas na absorção da metodologia no setor privado. Sobre essa situação julgue on itens a seguir: É proibido reproduzir ou comercializar 14 www.estudioaulas.com.br Administração Geral e Pública | Geovanna Carranza 05. As fi nalidades principais das a� vidades de caráter privado são o lucro e a sobrevivência em um ambiente de alta compe� � vidade, enquanto os obje� vos da atlvidade pública estão imbuídos do ideal democrá� co de prestar serviços à sociedade, em prol do bem-estar comum. V 06. A preocupação em satisfazer o cliente no setor privado é baseada no interesse, enquanto no setor público essa preocupação tem que ser alicerçada no dever. V 07. As políticas voltadas para a qualidade no setor privado referem-se a metas de compe� � vidade no sen� do da ob- tenção, manutenção e expansão de mercado; enquanto no setor público a meta é a busca da excelência no aten- dimento a todos os cidadãos, ao menor custo possível. V 08. O cliente atendido, no setor privado, remunera indlre- tamente a organização, pagando pelo serviço ou produto adquirido; no setor público, o cliente atendido paga dire- tamente pelo serviço recebido, pela via do Imposto, sem qualquer simetria entre a quan� dade e a qualidade do serviço recebido e o valor do tributo que recolhe. F 09. As diferentes con� ngências a que estão submetidos os dois setores, como, por exemplo, limites de autonomia estabelecidos pela legislação e o perfil da clientela. V 10. Uma organização é uma combinação intencional de pessoas e de tecnologia para a� ngir um(a) determi- nado(a): a) Obje� vo. b) Planejamento. c) Meta d) Tarefa e) Compromisso A 11. O trabalho envolvendo a combinação e direção da u� lização dos recursos necessários para a� ngir obje- � vos específi cos chama-se: a) Contabilidade b) Administração c) Economia d) Planejamento contábil e) Controle fi nanceiro B 12. Um departamento de uma organização pública está buscando alcançar maior efi ciência na realização das tarefas efetuadas por seus servidores, pois foram iden� fi cadas perdas excessivas na produção do trabalho realizado. O chefe promoveu reuniões com seus subor- dinados para defi nir as ações a serem tomadas. O pri- meiro passo foi defi nir que efi ciência signifi ca: a) Condições adequadas de fazer o trabalho. b) Correta u� lização dos recursos disponíveis. c) Redução da fadiga humana no posto de trabalho. d) Produção do trabalho no menor tempo possível. e) Padronização dos métodos de trabalho u� lizados. B 13. A função da administração que permite resolver problemas de integração e ajustamento de fl uxos dentro do respec� vo nível, evitando a sobrecarga de chefi a com problemas de ro� na, denomina-se: a) Direção; b) Planejamento; c) Organização; d) Controle; e) Coordenação. E 14. O processo de decidir que curso de ação deverá ser tomado para o futuro está associado ao conceito de: a) Planejamento b) Contabilidade c) Controle d) Fluxo de Caixa e) Orçamento A 15. Os obje� vos organizacionais, as estratégias e as polí� cas não são componentes mutuamente exclusivos do processo de administração, mas altamente: a) Dependentes e separáveis; b) Interdependentes e inseparáveis; c) Inseparáveis e dependentes; d) Separáveis e interdependentes; e) Independentes e separáveis. B 16. Quanto à execução, o planejamento estratégico para uma empresa tende a ser responsabilidade dos: a) Altos execu� vos; b) Gerentes de nível médio; c) Controllers; d) Administradores; e) Diretores de produção; A É proibido reproduzir ou comercializar 15 www.estudioaulas.com.br Administração Geral e Pública | Geovanna Carranza 17. Administração é um processo de tomar decisões e realizar ações que compreendem quatro processos principais interligados: planejamento, organização, dire- ção e controle. Pode-se afi rmar que: a) Direção é defi nir as tarefas a serem realizadas e as responsabilidades pelas realizações. b) Organização é assegurar a realização dos obje� vos e de iden� fi car a necessidade de modifi cá-los. c) Planejamento é defi nir obje� vos, a� vidades e re- cursos. d) Controle é distribuir recursos disponíveis segundo algum critério. e) Organização é defi nir obje� vos, a� vidades e recur- sos. C 18. A Análise SWOT é uma ferramenta de gestão mui- to u� lizada como parte do planejamento estratégico. O termo SWOT vem do inglês e representa as iniciais das palavras Streghts (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportuni� es (oportunidades) e Threats (ameaças). A análise é dividida em duas partes, uma relacionada ao ambiente externo à organização e a outra ao interno, pela seguinte razão: a) o externo pode ser controlado pelos dirigentes da organização, enquanto o interno não; b) o interno pode orientar as ações relacionadas com oportunidades e ameaças; c) o externo fi ca fora de controle, mas pode ser moni- torado, orientando oportunidades e ameaças; d) o interno resulta das estratégias de atuação da or- ganização defi nindo forças e ameaças; C 19. O plano que aborda cada operação de maneira deta- lhada e analí� ca, e que é feito a curto prazo, cons� tui o planejamento: a) estratégico b) operacional c) tá� co d) inovador B 20. (TRE/RS) Assinale, abaixo, a alterna� va que contém as PALAVRAS CERTAS, NA ORDEM COR- RETA, para preencher as lacunas na frase: “ _________ é, de modo geral, _______ antecipadamen- te o que deve ser feito”. a) Administrar, prever. b) Controlar, verifi car. c) Coordenar, estruturar. d) Planejar, decidir. D 21. (TRE/RS) No planejamento estratégico, a análise ex- terna tem por fi nalidade estudar a relação existente en- tre a empresa e seu ambiente em termos de: a) oportunidades e ameaças. b) pontos fortes e fracos. c) oportunidades e pontos fortes. d) ameaças e pontos fortes. A 22. Uma das bases para a formulação da estratégia é a análise das: a) organizações e seus objetivos; b) vantagens compe� � vas e o ramo do negócio; c) ameaças e oportunidades do ambiente; d) consultas aos clientes internos; e) tendências e necessidade de decisões. C 23. Por meio das a� vidades exigidas do administra- dor, Iden� fi que qual a função que inicia o processo administrativo. a) Direção. b) Avaliação de desempenho. c) Organização. d) Planejamento. D 24. Na elaboração do planejamento estratégico, o diagnós� co estratégico apresenta determinados componentes que relacionam a empresa com variáveis controláveis e variáveis não-controláveis contidas no ambiente que a envolve. As variáveis não-controláveis se encontram no ambiente: a) interno e no ambiente externo da organização; b) externo da organização, indicando suas oportunidades de negócios e os riscos de inves� mentos; c) interno da organização, Indicando as oportunidades de novos negócios; d) Interno da organização, Indicando seus pontos for- tes e pontos fracos; e) externo da organização, Indicando as oportunidades, pontos fortes e os riscos de Inves� mentos. B 25. No processo de planejamento estratégico, o diagnóstico estratégico corresponde à primeira fase e É proibido reproduzir ou comercializar 16 www.estudioaulas.com.br Administração Geral e Pública | Geovanna Carranza procura diagnosticar acerca da real situação da empresa quanto ao seu macroambiente e mlcroamblente. Apresenta variáveis de análise classificadas como: l - variáveis controláveis, que propiciam uma condição favorável para a empresa em relação ao seu ambiente; II- variáveis não controláveis pela empresa, que podem criar condições desfavoráveis para a ins� tui- ção; III- variáveis controláveis, que provocam uma situação desfavorável para a empresa em relação ao seu ambiente; IV- variáveis não controláveis pela empresa, que podem criar condições favoráveis para a empresa, desde que esta tenha condições e ou interesse de usufruí-las; É pertinente concluir que, na análise do binómio variável x ambiente: a) l e II têm, respectivamente, relação com o macroambiente e com o mlcroamblente; b) l e IV têm relação com o macroambiente; c) l e III têm relação com o mlcroamblente; d) II e III têm, respectivamente relação com o mlcroamblente e com o macroambiente; e) III e IV têm relação com o mlcroamblente. C 26. Samira, ao observar a atuação da empresa Pes- que-Pague quanto à u� lização dos seus recursos dispo- níveis, verifi cou que há correta u� lização desses recur- sos, visando a uma aplicação racional. Há preocupação da empresa quanto aos meios e métodos que precisam ser planejados e executados a fi m de assegurar a o� mi- zação dos recursos disponíveis. Desta forma, a empresa demonstrou agir com: a) efi ciência. b) efi cácia. c) compe� � vidade. d) produ� vidade. e) especialização. A 27. (IDECAN - 2015 - INMETRO - Analista) Analise a ima- gem apresentada a seguir. 27. (IDECAN - 2015 - INMETRO - Analista) Analise a ima- gem apresentada a seguir. Trata-se do modelo denominado a) matriz de SWOT. b) poderes de mercado. c) matriz de rivalidades. d) cinco variáveis de Mintzberg. e) cinco forças compe� � vas ou cinco forças de Porter. gab. E 28. (UFMT - 2014 - UFMT - Administrador) A Universi- dade Federal de Mato Grosso, ao lançar um novo curso, o de Engenharia de Controle e Automação, em um novo Campus em Várzea Grande, está desenvolvendo uma Es- tratégia baseada na Matriz de Igor Ansoff denominada a) Desenvolvimento de mercado. b) Desenvolvimento de produto. c) Diversifi cação. d) Penetração de mercado. gab. C 29. (IF-SC - 2015 - IF-SC - Prof. Administração) Michel Por- ter iden� fi cou cinco forças compe� � vas que determinam a atra� vidade intrínseca, no longo prazo, de um mercado ou segmento de mercado. A alterna� va CORRETA que de- fi ne essas cinco forças. a) Concorrentes, subs� tutos, compradores, novos compradores potenciais e defensores. b) Concorrentes, subs� tutos, compradores, novos compradores potenciais e fornecedores. c) Concorrentes, novos concorrentes potenciais, for- necedores, defensores e compradores. d) Concorrentes, parceiros, defensores, compradores É proibido reproduzir ou comercializar 17 www.estudioaulas.com.br Administração Geral e Pública | Geovanna Carranza e fornecedores. e) Concorrentes, novos concorrentes potenciais, subs- � tutos, compradores e fornecedores. gab. E 30. (FGV - 2016 - CODEBA - Administrador) Com relação às estratégias compe� � vas genéricas, postuladas por Mi- chael Porter para o enfrentamento das forças compe� � - vas, analise as afi rma� vas a seguir. I. As estratégias compe� � vas genéricas são liderança de custo, de diferenciação e de foco. II. A adoção da estratégia de liderança de custo deve abranger todo o mercado. III. A estratégia de foco permite a diferenciação em de- terminado nicho de mercado. Assinale: a) se somente a afi rma� va I es� ver correta. b) se somente a afi rma� va II es� ver correta. c) se somente a afi rma� va III es� ver correta. d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. e) se todas as afi rma� vas es� verem corretas. gab. E 31. (CETRO - 2015 - AMAZUL - Analista Administra� vo) Segundo Michael Porter, em seu livro “Estratégia Compe- � � va”, qualquer setor, seja nacional ou internacional, que produz um serviço ou um produto, é “manipulado” por cinco forças compe� � vas, sendo elas: concorrentes, no- vos entrantes, produtos subs� tutos, fornecedores e clien- tes. Desta forma, é necessário que o empresário esteja atento a estas forças para garan� r o sucesso de seu negó- cio, principalmente com a ameaça de um novo entrante que pode ser facilitada quando a) as economias de escala são altas. b) o capital necessário é alto. c) os custos de troca são baixos. d) os direitos de propriedade intelectual são restritos. e) o acesso aos subsídios do governo é di� cil. gab. C ORGANIZAÇÃO Defi nição de Organização “Organização da empresa é a ordenação e o agrupamen- to de a� vidades e recursos, visando ao alcance de obje� vos e resultados estabelecidos”. (Djalma, 2002, p. 84). Segundo Maximiano, uma organização é um sistema de recursos que procura alcançar obje� vos. Em outras palavras, Organizar é desenhar/montar a estrutura da empresa/ins� tui- ção de modo a facilitar o alcance dos resultados. DE OLHO NA PROVA: Ela pode ser aplicada em dois sen� dos diferentes, a sa- ber: 1. Organização como uma unidade ou entidade social. Na qual as pessoas interagem entre si para alcançar obje� - vos comuns. Neste sen� do, a palavra organização signifi - ca qualquer empreendimento humano criado e moldado intencionalmente para a� ngir determinados obje� vos. As organizações podem ser empresas, órgãos públicos, ban- cos, universidades, lojas e comércio em geral, prestadoras de serviços e diversos outros � pos. Dentro desse enfoque social, a organização pode ser visualizada sob dois aspectos: a - Organização formal: é a organização baseada em uma di- visão racional do trabalho, na diferenciação e integração de seus órgãos e representada através do organograma. É a organização planejada, isto é, a que está ofi cialmente no papel, aprovada pela direção e comunicada a todos os par� cipantes por meio de manuais de organização, descrições de cargos, de organogramas e de regras e regulamentos internos. É a organização formalizada ofi - cialmente. b - Organização informal: é a organização que emerge es- pontânea e naturalmente entre as pessoas que ocupam posições na organização formal e a par� r dos relaciona- mentos interpessoais como ocupantes de cargos. A orga- nização informal surge a par� r das relações de amizades (ou de antagonismos) entre as pessoas e do surgimento de grupos informais que não aparecem no organograma ou em qualquer outro documento da organização for- mal. Ela é cons� tuída de interações e relacionamentos sociais entre as pessoas, de tal modo que a organização informal transcende e ultrapassa a organização formal em três aspectos: • Na duração: enquanto a organização formal está con- fi nada ao horário de trabalho, a organização informal pode prolongar-se para os períodos de lazer ou tempos livres das pessoas. • Na localização: enquanto a organização formal está cir- cunscrita a um local � sico determinado, a organização informal pode ocorrer em qualquer lugar. • Nos assuntos: a organização formal limita-se aos assun- tos exclusivos dos negócios da organização, enquanto a informal amplia-se a todos os interesses comuns das pessoas envolvidas. 2. Organização como função administrativa de organizar. E parte integrante do processo administra� vo. Neste sen� do, organização signifi ca o ato de organizar, estruturar e inte- grar os recursos e os órgãos incumbidos de sua administra- ção e estabelecer relações entre eles e suas atribuições. É proibido reproduzir ou comercializar 18 www.estudioaulas.com.br Administração Geral e Pública | Geovanna Carranza Os níveis da organização são: Estrutura Organizacional VASCONCELOS (1989) entende estrutura como o re- sultado de um processo no qual à autoridade é distribuída, as a� vidades são especifi cadas (desde os níveis mais baixos até a alta administração) e um sistema de comunicação é delineado, permi� ndo que as pessoas realizem as a� vidades e exerçam a autoridade que lhes compete para o alcance dos obje� vos da organização. Estrutura organizacional: Forma pela qual as a� vidades de uma organização são divididas,organizadas e coordenadas. (Stoner, 1992, p.230). Estrutura Formal e Informal Estrutura Formal: é aquela representada pelo organo- grama. Todas as relações são formais. Não se pode descartá-la e deixar funcionários se relacionarem quando eles não devem ter relações diretas. Na estrutura formal (Organização formal) conseguimos iden� fi car os departamentos, os cargos, a defi ni- ção das linhas de autoridade e de comunicação entre os depar- tamentos e cargos envolvidos. Já a Estrutura Informal (Organização Informal) é a rede de relações sociais e pessoais que não é representada ou re- querida pela estrutura formal. Surge da interação social das pessoas, o que signifi ca que se desenvolve, espontaneamente, quando as pessoas se reúnem. Portanto, apresenta relações que, usualmente, não são formalizadas e não aparecem no organograma da empresa. A organização informal envolve as emoções, a� tudes e ações das pessoas em termos de suas ne- cessidades e não de procedimentos ou regras. Elementos da Estrutura Organizacional A estrutura organizacional é a maneira pela qual as a� - vidades da organização são divididas, organizadas e coorde- nadas. Cons� tui a arquitetura ou formato organizacional que assegura a divisão e coordenação das a� vidades dos membros da organização. Na verdade, a estrutura organizacional fun- ciona como a espinha dorsal da organização, o esqueleto que sustenta e articula suas partes integrantes. Nesse sentido, a estrutura organizacional costuma apresentar uma natureza predominantemente está� ca. Ela se refere à confi guração dos órgãos e equipes da organização. Dá-se o nome de unidade para cada subdivisão dentro de uma organização. Assim, divisões, departamentos, seções, grupos de trabalho e equipes são considerados unidades orga- nizacionais. A função administrativa de organizar conduz necessariamente à criação da estrutura organizacional. A es- trutura organizacional pode ser defi nida como: 1. O conjunto de tarefas formais atribuídas às unidades organizacionais - divisões ou departamentos e às pessoas. 2. As relações de subordinação, incluindo linhas de autoridade, responsabilidade pelas decisões, número de níveis hierárquicos e amplitude do controle admini stra� vo, 3. As comunicações para assegurar coordenação eficaz entre órgãos e pessoas ao longo das unidades organizacionais. O conjunto de tarefas formais, as relações de subordinação e os sistemas de coordenação servem para assegurar o controle vertical da organização. A estrutura organizacional é efi caz na medida em que facilita o alcance dos obje� vos pelas pessoas e é efi ciente na medida em que o faz com os mínimos recursos ou custos. ESTRUTURA VERTICAL A estrutura ver� cal refere-se ao aparato que envolve três fatores principais: a hierarquia administra� va, a amplitu- de de controle e o grau de centralização ou descentralização do processo de tomada de decisões da organização. Esses três fatores são estreitamente relacionados entre si. Se uma orga- nização adiciona mais um nível administra� vo, sua amplitude de controle fi ca mais estreita, a estrutura administra� va mais elevada e o grau de centralização/descentralização é afetado. Se ela reduz um nível administra� vo, sua amplitude de controle fi ca mais larga, sua estrutura administra� va mais achatada e o grau de centralização/descentralização também é afetado. São três fatores interligados que precisam ser considerados de ma- neira interdependente. Hierarquia administra� va Para que os funcionários possam realizar eficientemente as suas tarefas e deveres, existe a hierarquia administrativa. A função principal da hierarquia é assegurar que as pessoas executem suas tarefas e deveres de maneira eficiente e eficaz. A hierarquia administra� va refere-se ao número de níveis de administração que uma organização adota para assegurar a realização das tarefas e o alcance de seus obje� vos. Uma es- trutura alta exige muitos níveis hierárquicos, enquanto uma estrutura baixa requer poucos níveis hierárquicos. A hierarquia administrativa é uma consequência da divisão do trabalho, ou seja, ela existe para assegurar que o trabalho pulverizado en- tre os diversos componentes da organização seja devidamente executado. É predominantemente um esquema de controle. É proibido reproduzir ou comercializar 19 www.estudioaulas.com.br Administração Geral e Pública | Geovanna Carranza Divisão do trabalho As organizações desempenham uma ampla variedade de tarefas. Um princípio fundamental utilizado durante várias décadas nas organizações do mundo inteiro pregava que o trabalho é executado com mais eficiência através da especialização dos empregados. A especialização do trabalho, que recebe também o nome de divisão do trabalho, é o grau em que as tarefas organizacionais são divididas e fragmentadas em atividades separadas. A divisão do trabalho segue a tradição cartesiana sobre técnicas de solução de problemas. No organograma da empresa têxtil, nota-se a separação das tarefas organizacionais em finanças, pessoal, produção (industrial), tecnologia (técnico) e marke� ng. Os empregados dentro de cada unidade organizacional desempenham somen- te as tarefas relevantes à sua função especializada. Quando a especialização do trabalho é exagerada, os empregados se es- pecializam em tarefas simples e repe� � vas. Os cargos tendem a ser estreitos para que sejam executados efi cientemente. A especialização do trabalho é facilmente visível nas linhas de montagens de automóveis, em que cada empregado executa sempre a mesma tarefa ao longo do tempo. Se apenas um em- pregado � vesse de construir um automóvel inteiro provavel- mente ele seria menos efi ciente. Apesar das aparentes vantagens da especialização, muitas organizações estão abandonando esse princípio. Com tanta especialização, os empregados fi cam isolados e fazem apenas uma tarefa simples, repe� � va e chata, o que provoca fadiga psicológica e alienação. Para sanar isso, muitas organi- zações estão ampliando cargos para proporcionar maiores de- safi os e atribuindo tarefas a equipes de modo que os emprega- dos façam rotação entre as várias tarefas desempenhadas pela equipe. Cadeia de comando A cadeia de comando é uma linha contínua de autoridade que liga todas as pessoas de uma organi- zação e que mostra quem se subordina a quem. Ela é associada com dois princípios enunciados pela Teoria Clássica da administração: o princípio da unidade de comando é o princípio escalar. Unidade de comando signifi ca que cada empregado deve se reportar ou se subordinar a apenas um chefe. O princípio escalar re- fere-se a linhas claramente defi nidas de autoridade desde a cúpula até a base da organização, e que in- cluem todos os empregados. Todas as pessoas na or- ganização devem saber a quem se reportar e quais os níveis administrativos sucessivos que levam ao topo. Autoridade, responsabilidade e delegação Poder em uma organização é a capacidade de afetar e controlar as ações e decisões das outras pessoas, mesmo quando elas possam resistir. Uma pessoa que ocupa uma alta posição em uma organização tem poder porque sua posição apresenta o que chamamos de poder de posição. Autoridade é o direito formal e legítimo de tomar decisões, dar ordens e alocar recursos para alcançar obje� vos organizacionais desejados. A autoridade é formalmente esta- belecida pela organização através do poder legi� mado. A ca- deia de comando refl ete a hierarquia de autoridade que existe na organização. Do ponto de vista tradicional, a autoridade apresenta três características principais: 1. Autoridade é decorrente de uma posição organizacional, e não de pessoas. Os administradores possuem autoridade em função da posição ocupada, e os que têm posição seme- lhante devem ter a mesma autoridade. 2. Autoridade deve ser aceita pelos subordinados. Embora a autoridade fl ua do topo para a base da hierarquia, os su- bordinados a aceitam porque acreditamque os adminis- tradores têm o direito legítimo de dar ordens. A teoria da aceitação da autoridade argumenta que um administrador tem autoridade somente quando os subordinados decidem aceitar o seu comando. Se os subordinados se recusam a obedecer porque a ordem está fora de sua competência, a autoridade simplesmente desaparece. 3. A autoridade fl ui abaixo pela hierarquia ver� cal. As posi- ções do topo da hierarquia são inves� das com mais autori- dade formal do que as posições abaixo delas. Todavia, a autoridade, do ponto de vista tradicional, está sendo hoje questionada. Atualmente, mais importante do que a base hierárquica da autoridade é a força da liderança. O líder infl uencia as pessoas não pela sua posição funcional e hierár- quica, mas pelas suas caracterís� cas pessoais e atuações. A responsabilidade é o outro lado da moeda da autoridade. A responsabilidade é o dever de executar a tarefa ou atividade atribuída a um funcionário. Os administradores recebem autoridade compatível com sua responsabilidade. Quando os administradores têm responsabilidade pelos resul- tados, mas pouca autoridade, o trabalho é possível mas di� cil, pois repousa na persuasão e sorte. Quando os administradores têm autoridade que excede a responsabilidade, eles se tornam � ranos, usando autoridade para resultados frívolos. Atribuição Atribuição é o mecanismo através do qual a autoridade e responsabilidade são distribuídas entre as pessoas ou órgãos da organização. A atribuição signifi ca que a pessoa recebe au- toridade e responsabilidade, fi cando sujeita a reportar-se e a jus� fi car os resultados de suas a� vidades aos seus superio- res na cadeia de comando. A atribuição pode ser incentivada através de programas de incentivos e recompensas. As pessoas que recebem atribuição passam a ter o seu desempenho monitorizado e recebem pagamentos de bonus pelos resulta- É proibido reproduzir ou comercializar 20 www.estudioaulas.com.br Administração Geral e Pública | Geovanna Carranza dos bem-sucedidos. Delegação Outro conceito relacionado com autoridade é a delegação. Delegação é o processo pelo qual o administrador transfere autoridade e responsabilidade aos seus subordinados abaixo na hierarquia. Muitas organizações encorajam os admi- nistradores a delegar autoridade aos níveis mais baixos da or- ganização a fi m de proporcionar o máximo de fl exibilidade para atender às necessidades do cliente e adaptar-se ao ambiente mutável e dinâmico que as envolve. Contudo, muitos adminis- tradores encontram enorme difi culdade em delegar autorida- de. Autoridade de linha e staff . Dá-se o nome de linha aos órgãos incumbidos de realizar a missão primária da organiza- ção. Um departamento de linha é o responsável pelo cumpri- mento dos obje� vos principais da organização. Em uma organi- zação industrial e comercial, os departamentos de linha (como produção e vendas) fazem e vendem o produto. Os órgãos de staff têm uma função de complementar e apoiar os órgãos de linha para que eles trabalhem melhor. Um departamento de staff é o responsável pela assessoria e consultoria interna den- tro da organização. Tipos de poder Como eles funcionam nas empresas O poder é a capacidade do indivíduo de infl uenciar. Nem sempre quem tem autoridade tem poder, e quem tem poder tem autori- dade. Isso signifi ca que o poder se concentra sobre o exercício da autonomia que pode ter um membro ou mais de uma organiza- ção sem que este esteja em uma posição de autoridade formal. 1) O poder coerci� vo ou de punição está associado com pes- soas que estão em uma posição para punir outros. As pes- soas temem as consequências de não fazer o que foi pedido deles. É o poder baseado no medo, que emana possibilida- des de aplicações de punições ou frustrações causadas por impedimentos e controles; 2) poder de conexão é baseado em quem você conhece. Esta pessoa conhece, e tem peso na opinião de outras pessoas poderosas dentro da organização; 3) poder da exper� se vem da experiência de uma pessoa. Isto é, normalmente uma pessoa com uma habilidade aclamada ou valorizada; 4) poder da informação ou de persuasão é quando uma pes- soa que tem acesso a informações valiosas ou importantes e infl uencia os outros; 5) poder legí� mo vem da posição que uma pessoa detém. Isto está relacionado com o � tulo de uma pessoa e responsabili- dades de trabalho. Você também poderá ouvir este � po de poder ser referido como poder posicional. Em outras pala- vras, é o poder que determinada pessoa recebe como resul- tado de sua posição hierárquica formal da organização e que tem a aceitação dos seus membros; 6) poder de referência, referente ou carismá� co existe quan- do as pessoas são bem-queridas e respeitadas; 7) poder da recompensa está baseado na capacidade de uma pessoa dar recompensas. Estas recompensas podem vir na forma de missões de trabalho, horários, salários ou bene� - cios. É o poder com base na submissão ob� da com a distri- buição de bene� cios � dos como valiosos; 8) poder de conhecimento ou do talento é quando alguém possui conhecimentos (know-how) ou competências ou habilidades específicas que fazem de si um especialista. Ouvimos os peritos e seguimos os seus conselhos. Obedecemos a um médico que nos prescreve uma injeção, ainda que não conheçamos perfeitamente os efeitos e a composição do produto. AMPLITUDE ADMINISTRATIVA A amplitude administra� va ou amplitude de controle signifi ca o número de empregados que se devem reportar a um administrador. Determina o quanto um administrador deve monitorar estreitamente seus subordinados. Quanto maior a amplitude de controle, tanto maior é o número de subordina- dos para cada administrador, e vice-versa. Durante muito tempo, o problema central da adminis- tração foi saber qual o número adequado de subordinados para cada administrador. De 1930 até bem recentemente, os teóricos recomendavam uma amplitude de controle ideal que se situava entre quatro a sete subordinados. A partir da década de 1980, passou-se a preferir amplitudes maiores e organizações mais achatadas. A amplitude de controle pode ser maior e com me- nor envolvimento do administrador em função dos seguintes fatores: 1. O trabalho executado pelos subordinados é estável e rotineiro. 2. Os subordinados executam tarefas similares. 3. Os subordinados estão concentrados em uma única localização física. 4. Os subordinados estão treinados e requerem pequena direção para a execução das tarefas. 5. Existem regras e procedimentos que defi nem todas as a� vidades. 6. O administrador conta com sistemas de apoio e de pes- soal. 7. As a� vidades não-administrativas, como planejamento ou coordenação com outros departamentos, exigem pouco tempo. 8. As preferências e o estilo pessoal do administrador favorecem É proibido reproduzir ou comercializar 21 www.estudioaulas.com.br Administração Geral e Pública | Geovanna Carranza uma amplitude larga. A amplitude administra� va estreita provoca custo ad- ministra� vo maior, porque existem mais administradores para cuidar de um número menor de pessoas. Cada administrador tem poucos subordinados a supervisionar e, portanto, mais tempo e energia para os deveres gerenciais e para o trabalho não-administra� vo. Com a supervisão mais estreita, as pessoas recebem maior atenção individual e suporte do chefe, mas tem menos autonomia e menos oportunidade para autodireção. A amplitude estreita tende a produzir estruturas organizacionais altas e alongadas, com mais níveis hierárquicos, comunicações mais lentas e mais difi culdade de coordenação entre os dife- rentes grupos. Ao contrário, a amplitude de controle larga permite custos administrativos menores, porque existem menos ad- ministradores para cuidar de um número maior de pessoas. Como os subordinados são mais numerosos, a tarefa adminis- tra� va é mais di� cil, pois o administrador deve dispersar seus esforços entre maior número de subordinados. Isso signifi ca
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