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Introdução ao Estudo da Medicina – 2019.1 Alice Bastos Demografia Médica Traz dados sobre o número e a distribuição de médicos no Brasil; Quarta edição da pesquisa Demográfica Médica no Brasil 2018, feita pela faculdade de medicina da USP (FMUSP) com apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM) e Conselho regional de Medicina do Estado de São Paulo; De 1920 até 2017: o número de médicos cresceu 3,7 vezes mais que o da população; A taxa passa de 1,15 médico por mil habitantes em 1980 para uma razão de 2,11 em 2015; O ritmo mais acelerado do aumento da população de médicos ocorre em períodos subsequentes à abertura de novos cursos de medicina e autorização de mais vagas de graduação; O grande aumento do contingente de médicos se deve a: entrada do número expressivo de médicos no mercado de trabalho (em função da expansão de cursos de medicina) muito maior do que o número de médicos em idade de aposentadoria (longevidade profissional); Há uma projeção de aumento de 200% no número de vagas nas duas últimas décadas: 28.792 em 2024 (ou três vezes o saldo de 2004); Homens são maioria entre os médicos: 54,4% do total de 414.831 profissionais em atividade em 2017, enquanto mulheres representam 45,6%; A diferença do número de homens e mulheres vem caindo a cada ano e aponta uma crescente feminização da medicina no país; As mulheres já são maioria entre os médicos mais jovens, representam 57,4% no grupo até 29 anos e 53,7% na faixa entre 30 e 34 anos (em 1910 e 1920 aparecem com 22,3% e 21,5%); A presença masculina aumenta com a idade (ao contrário com as mulheres); A proporção médica em atividade no ano de 1960 teve a maior proporção masculina da história da medicina no país (87 homens para cada grupo de cem médicos): a partir de 1970 há um crescimento constante de mulheres no mercado; 2000-2016: 220.993 novos médicos (49,3% eram homens e 50,7% mulheres); Rio de Janeiro (50,8%) e Alagoas (52,2%) são os dois estados do país com mais médicas do que médicos, enquanto Piauí (37%) tem a menor presença feminina; Média da idade do conjunto dos médicos em atividade no país é de 45,4 anos: vem caindo ao longo do tempo, apontando para o juvenescimento da medicina no Brasil; Homens - 47,6 anos e Mulheres - 42,8 anos; Desigualdade na distribuição dos médicos pelo território nacional: em todo o país existem 2,18 médicos por mil habitantes, enquanto algumas capitais possuem 12 médicos por mil habitantes e regiões do interior do Nordeste com valores inferiores a um médico por mil habitantes; Sudeste é a região com maior densidade médica por habitante, enquanto norte possui a menor densidade; Maior concentração nas capitais; No interior do sudeste há uma maior concentração de médicos no interior (com exceção do Rio de Janeiro e Vitória); Grupo das cidades maiores (acima de 500 mil habitantes) conta com 14,4 vezes mais médicos que o grupo das menores (até 5 mil habitantes); 35% das vagas ofertadas são em escolas públicas e 65% do total de vagas anuais são oferecidas por escolas médicas privadas; Sudeste tem a maior concentração de cursos e vagas (45% das vagas).
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