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FRATURA DIAFISÁRIA DO ÚMERO 1- Qual tipo de lesão neurológica ocorre com mais frequência na fratura diafisária do úmero? Qual a justificativa anatômica? Como avaliar essa lesão (o que o paciente apresenta?) As fraturas da diáfise do úmero (FDU) representam 3% das fraturas do aparelho locomotor. Podemos classificar essas fraturas conforme o tipo do traço da fratura, a sua localização, se exposta ou fechada e conforme a condição do osso (normal ou patológico) (BENEGAS et. al., 2010). As fraturas da diáfise do úmero correspondem a aproximadamente 3% de todas as lesões ortopédicas e sua relação com a lesão do nervo radial se deve a fatores anatômicos, pois esse nervo encontra-se fixo e próximo ao osso na transição do terço médio para o terço distal do úmero (RICCI et. al., 2015). A consequência biomecânica clássica da paralisia do nervo radial é a inabilidade para estender o punho, perda da extensão dos dedos nas articulações metacarpofalangeanas e inabilidade de estender e abduzir o polegar. Também conhecida como “punho caído”, a deformidade que se estabelece após uma lesão do nervo radial representa um dano funcional significativo para a mão, já que a inabilidade de estender e estabilizar o punho impede a utilização adequada dos flexores extrínsecos para o fechamento da mão, enfraquecendo assim a preensão e diminuindo a coordenação (RICCI et. al., 2015). A incidência da lesão de nervo radial associada à fratura da diáfise do úmero variável entre 11% e 18%, indicando os acidentes automobilísticos como principal causa de fratura diafisárias do úmero, destacando como principal população acometida homens jovens e mulheres idosas (RICCI et. al., 2015). Referências RICCI et. al. Lesão do nervo radial associada à fratura da diáfise do úmero: um estudo retrospectivo. Acta Ortopédica Brasileira, v. 23, n. 1, p. 19-21, 2015. BENEGAS et. al. Fraturas da diáfise do úmero. Revista Brasileira de Ortopedia, v. 45, n. 1, p. 12-16, 2010.
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