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PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO

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Aula 09
SUS p/ Prefeitura Municipal de Palmares-
PE - Com videoaulas- Pós- Edital 
Autor:
Ligia Carvalheiro
Aula 09
1 de Março de 2020
10125491433 - Ricardo Alecsander de Queiroz Oliveira
Sumário 
PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO .......................................................................................... 3 
INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 3 
SALA DE VACINAÇÃO .......................................................................................................................... 4 
REDE DE FRIO ......................................................................................................................................... 4 
CONTRAINDICAÇÕES .......................................................................................................................... 6 
TIPOS DE VACINAS ................................................................................................................................ 9 
CALENDÁRIOS DE VACINAÇÃO ...................................................................................................... 10 
BCG (Bacilo de Calmette e Guérin) ................................................................................................... 13 
HEPATITE A ........................................................................................................................................... 17 
HEPATITE B............................................................................................................................................ 18 
PENTAVALENTE ................................................................................................................................... 22 
DTP .......................................................................................................................................................... 25 
VIP (Salk) e VOP ..................................................................................................................................... 27 
PNEUMO 10 VACINA - CONJUGADA ............................................................................................. 34 
ROTAVÍRUS ............................................................................................................................................ 36 
MENINGOCÓCICA C .......................................................................................................................... 39 
FEBRE AMARELA .................................................................................................................................. 41 
TRÍPLICE VIRAL ..................................................................................................................................... 45 
TETRA VIRAL .......................................................................................................................................... 48 
DUPLA ADULTO.................................................................................................................................... 50 
HPV .......................................................................................................................................................... 54 
INFLUENZA ............................................................................................................................................ 57 
Ligia Carvalheiro
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10125491433 - Ricardo Alecsander de Queiroz Oliveira
VARICELA ............................................................................................................................................... 58 
LISTA DE EXERCÍCIOS ..................................................................................................................... 60 
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS ............................................................................................. 73 
 
 
Ligia Carvalheiro
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10125491433 - Ricardo Alecsander de Queiroz Oliveira
FE
D
ER
A
L 
PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO 
INTRODUÇÃO 
O PNI organiza toda a Política Nacional de vacinação da população brasileira e tem como missão o 
controle, a erradicação e a eliminação de doenças imunopreveníveis. É considerado uma das principais e 
mais relevantes intervenções em saúde pública no Brasil, em especial pelo importante impacto obtido na 
redução de doenças nas últimas décadas. Os principais aliados no âmbito do SUS são as secretarias 
estaduais e municipais de saúde. 
Considera a situação epidemiológica, o risco, a vulnerabilidade e as especificidades sociais, com 
orientações específicas para crianças, adolescentes, adultos, gestantes, idosos e povos indígenas. 
Responsabilidades de cada esfera no PNI: 
→ Coordenação do PNI (incluindo a definição das vacinas nos calendários e das campanhas nacionais 
de vacin4ação), as estratégias e as normatizações técnicas sobre sua utilização. 
→ Provimento dos imunobiológicos definidos pelo PNI, considerados insumos estratégicos. 
→ Gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a consolidação e a análise dos dados nacionais 
e a retroalimentação das informações da esfera estadual. 
 
→ Coordenação do componente estadual do PNI. 
→ Provimento de seringas e agulhas, itens que também são considerados insumos estratégicos. 
→ Gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a consolidação e a análise dos dados 
municipais, o envio dos dados ao nível federal dentro dos prazos estabelecidos e a 
retroalimentação das informações da esfera municipal. 
 
→ A coordenação e a execução das ações de vacinação integrantes do PNI, incluindo a vacinação de 
rotina, as estratégias especiais (como campanhas e vacinações de bloqueio) e a notificação e 
investigação de eventos adversos e óbitos temporalmente associados à vacinação. 
→ A gerência do estoque municipal de vacinas e outros insumos, incluindo o armazenamento e o 
transporte para seus locais de uso, de acordo com as normas vigentes. 
→ O descarte e a destinação final de frascos, seringas e agulhas utilizados, conforme as normas 
técnicas vigentes. 
→ A gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a coleta, o processamento, a consolidação e 
a avaliação da qualidade dos dados provenientes das unidades notificantes, bem como a 
transferência dos dados em conformidade com os prazos e fluxos estabelecidos nos âmbitos 
nacional e estadual e a retroalimentação das informações das unidades notificadoras. 
 
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TA
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Ligia Carvalheiro
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SALA DE VACINAÇÃO 
 
A sala de vacinação é classificada como ÁREA SEMICRÍTICA. Deve ser destinada exclusivamente à 
administração dos imunobiológicos, devendo-se considerar os diversos calendários de vacinação 
existentes. 
Organizar os imunobiológicos nos compartimentos internos das geladeiras, 
SEM A NECESSIDADE DE DIFERENCIAR A DISTRIBUIÇÃO DOS PRODUTOS 
POR TIPO OU COMPARTIMENTO, uma vez que as câmaras refrigeradas 
possuem distribuição uniforme de temperatura no seu interior. 
Com relação à Sala, é necessário cumprir as seguintes especificidades e condições em relação ao ambiente 
e às instalações: 
→ Sala com área mínima de 6 m2 . Contudo, recomenda-se uma área média a partir de 9 m2 para a 
adequada disposição dos equipamentos e dos mobiliários e o fluxo de movimentação em 
condições ideais para a realização das atividades. 
→ Piso e paredes lisos, contínuos (sem frestas) e laváveis. 
→ Portas e janelas pintadas com tinta lavável. 
→ Portas de entrada e saída independentes,quando possível. 
→ Bancada feita de material não poroso para o preparo dos insumos durante os procedimentos. 
→ Pia para a lavagem dos materiais. 
→ Pia específica para uso dos profissionais na higienização das mãos antes e depois do atendimento 
ao usuário. 
→ Nível de iluminação (natural e artificial), temperatura, umidade e ventilação natural em condições 
adequadas para o desempenho das atividades. 
→ Tomada exclusiva para cada equipamento elétrico. 
→ Equipamentos de refrigeração utilizados exclusivamente para conservação de vacinas, soros e 
imunoglobulinas, conforme as normas do PNI nas três esferas de gestão. 
→ Equipamentos de refrigeração protegidos da incidência de luz solar direta. 
→ Sala de vacinação mantida em condições de higiene e limpeza. 
 
REDE DE FRIO 
A Rede de Frio, também denominada de Cadeia de Frio, é o processo de armazenamento, conservação, 
manipulação, distribuição e transporte dos imunobiológicos do Programa Nacional de Imunizações. A sala 
de vacinação é a instância final da Rede de Frio, onde os procedimentos de vacinação propriamente ditos 
são executados mediante ações de rotina, campanhas e outras estratégias. 
Na sala de vacinação, todas as vacinas devem ser armazenadas entre +2ºC e +8ºC, sendo ideal +5ºC. 
Se, no seu edital, consta, especificamente “Rede de Frio”, confira a aula 
específica acerca desse assunto! 
Ligia Carvalheiro
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10125491433 - Ricardo Alecsander de Queiroz Oliveira
 
 
Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Juiz de Fora - MG 
Com relação ao Programa Nacional de Imunizações, é de competência da esfera federal 
A o provimento de seringas e agulhas, itens que também são considerados insumos estratégicos. 
B a coordenação do componente estadual do PNI. 
C o provimento dos imunobiológicos definidos pelo PNI, considerados insumos estratégicos. 
D a gerência do estoque municipal de vacinas e outros insumos, incluindo o armazenamento e o 
transporte para seus locais de uso, de acordo com as normas vigentes. 
E o descarte e a destinação final de frascos, seringas e agulhas utilizados, conforme as normas 
técnicas vigentes. 
Resposta 
a) ESTADUAL 
b) ESTADUAL 
c) CERTA – FEDERAL 
d) MUNICIPAL 
e) MUNICIPAL. 
Alternativa: C. 
 
Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Juiz de Fora - MG 
Segundo o Programa Nacional de Imunizações, na sala de vacinação, é importante que todos os 
procedimentos desenvolvidos promovam a máxima segurança. Com relação a esse local, é correto 
afirmar que 
A deve ser destinado à administração dos imunobiológicos e demais medicações intramusculares. 
B importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a segurança, propiciando o 
risco de contaminação. 
C a sala deve ter área mínima de 3 metros quadrados, para o adequado fluxo de movimentação em 
condições ideais para a realização das atividades. 
D a sala de vacinação é classificada como área semicrítica. 
E deve ter piso e paredes lisos, com frestas e laváveis. 
Resposta 
A) ERRADA. Deve ser destinada exclusivamente à administração dos imunobiológicos, devendo-se 
considerar os diversos calendários de vacinação existentes. 
Ligia Carvalheiro
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B) ERRADA. Na sala de vacinação, é importante que todos os procedimentos desenvolvidos 
promovam a máxima segurança, reduzindo o risco de contaminação para os indivíduos vacinados e 
também para a equipe de vacinação. 
C) ERRADA. Sala com área mínima de 6 m2 . Contudo, recomenda-se uma área média a partir de 9 
m2 para a adequada disposição dos equipamentos e dos mobiliários e o fluxo de movimentação em 
condições ideais para a realização das atividades. 
D) CERTA. 
E) ERRADA. Piso e paredes lisos, contínuos (sem frestas) e laváveis. 
Alternativa: D. 
 
Ano: 2018 Banca: COMPERVE Órgão: UFRN 
O indicador de cobertura vacinal representa um importante instrumento para a tomada de decisão 
nas diferentes esferas de gestão, uma vez que somente com coberturas adequadas é possível 
alcançar o controle ou manter em condição de eliminação ou erradicação as doenças 
imunopreveníveis sob vigilância. Portanto, além de adequadas, as coberturas de vacinação precisam 
ser homogêneas. A homogeneidade é um importante indicador de desempenho e se caracteriza 
pela 
A cessação completa da transmissão de uma doença imunoprevenível por extinção da circulação 
do agente infeccioso. Pressupõe a total ausência de risco de reintrodução da doença. 
B capacidade de a vacina fornecer proteção, ou seja, de promover a redução do risco de 
adoecimento em vacinados, comparativamente com não vacinados. 
C obtenção dos índices preconizados (meta estabelecida) em 70% ou mais dos municípios de uma 
unidade federada que conseguiram atingir o índice para o conjunto das vacinas. 
D obtenção do efeito de imunidade coletiva quando algumas pessoas são indiretamente protegidas 
pela vacinação de outras, o que acaba beneficiando a saúde de toda a comunidade. 
Resposta 
A homogeneidade de coberturas vacinais é calculada utilizando-se, no numerador, o total de 
municípios com cobertura vacinal adequada (segundo os parâmetros do PNI para cada vacina) e, no 
denominador, o total de municípios, multiplicando-se por 100. É a obtenção do cumprimento das 
metas para cobertura vacinal. 
Alternativa: C. 
 
CONTRAINDICAÇÕES 
Alguns fatores, situações e condições podem ser considerados como possíveis contraindicações gerais à 
administração de todo imunobiológico e devem ser objeto de avaliação, podendo apontar a necessidade 
do adiamento ou da suspensão da vacinação. 
Para todo imunobiológico, consideram-se como contraindicações: 
Ligia Carvalheiro
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• a ocorrência de hipersensibilidade (reação anafilática) confirmada após o recebimento de dose anterior; 
e 
• história de hipersensibilidade a qualquer componente dos imunobiológicos. 
Fique atento, pois: 
• A ocorrência de febre acima de 38,5ºC, após a administração de uma vacina, não 
constitui contraindicação à dose subsequente. 
• Não deve ser indicado o uso de paracetamol antes ou imediatamente após a vacinação 
para não interferir na imunogenicidade da vacina. 
Situações especiais 
São situações que devem ser avaliadas em suas particularidades para a indicação ou não da vacinação: 
• Usuários que fazem uso de terapia com corticosteroides devem ser vacinados com intervalo de, pelo 
menos, três meses após a suspensão da droga (dose superior a 2 mg/kg/dia de prednisona ou 
equivalente para crianças e acima de 20 mg/kg/dia para adultos por tempo superior a 14 dias). 
• Usuários infectados pelo HIV precisam de proteção especial contra as doenças imunopreveníveis, mas 
é necessário avaliar cada caso. 
• Crianças filhas de mãe com HIV positivo, menores de 18 meses de idade, mas que não apresentam 
alterações imunológicas e não registram sinais ou sintomas clínicos indicativos de imunodeficiência, 
podem receber todas as vacinas dos calendários de vacinação e as disponíveis no CRIE o mais 
precocemente possível. 
• Usuários com imunodeficiência clínica ou laboratorial grave não devem receber vacinas de agentes 
vivos atenuados. 
• O usuário que fez transplante de medula óssea (pós-transplantado) deve ser encaminhado ao CRIE de 
seis a doze meses após o transplante, para revacinação conforme indicação. 
Adiamento da vacinação 
Situações para o adiamento da administração de um imunobiológico: 
• Usuário de dose imunossupressora de corticoide: permitido 90 dias após a suspensão ou o término do 
tratamento. 
• Usuário que necessita receberimunoglobulina, sangue ou hemoderivados: não deve receber vacina de 
agentes vivos atenuados nas quatro semanas que antecedem e até 90 dias após o uso daqueles 
produtos. 
• Usuário que apresenta doença febril grave: não deve ser vacinado até a resolução do quadro, para que 
os sinais e sintomas da doença não sejam atribuídos ou confundidos com possíveis eventos adversos 
relacionados à vacina. 
Vacinação simultânea 
A vacinação simultânea consiste na administração de duas ou mais vacinas no mesmo momento em 
diferentes regiões anatômicas e vias de administração. De um modo geral, as vacinas dos calendários de 
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vacinação podem ser administradas simultaneamente sem que ocorra interferência na resposta 
imunológica, exceto as vacinas FA, tríplice viral, contra varicela e tetra viral, que devem ser administradas 
com intervalo de 30 dias. 
Falsas Contraindicações 
• Doença aguda benigna sem febre – quando a criança não apresenta histórico de doença grave ou 
infecção simples das vias respiratórias superiores. 
• Prematuridade ou baixo peso ao nascer – as vacinas devem ser administradas na idade cronológica 
recomendada, com exceção para a vacina BCG, que deve ser administrada nas crianças com peso 
≥ 2 kg. 
• Ocorrência de evento adverso em dose anterior de uma vacina, a exemplo da reação local (dor, 
vermelhidão ou inflamação no lugar da injeção). 
• Diagnósticos clínicos prévios de doença, tais como tuberculose, coqueluche, tétano, difteria, 
poliomielite, sarampo, caxumba e rubéola. 
• Doença neurológica estável ou pregressa com sequela presente. 
• Antecedente familiar de convulsão ou morte súbita. 
• Alergias, exceto as alergias graves a algum componente de determinada vacina (anafilaxia 
comprovada). 
• História de alergia não específica, individual ou familiar. 
• História familiar de evento adverso à vacinação (exemplo: convulsão). 
• Uso de antibiótico, profilático ou terapêutico e antiviral. 
• Tratamento com corticosteroides em dias alternados em dose não imunossupressora. 
• Uso de corticosteroides inalatórios ou tópicos ou com dose de manutenção fisiológica. 
• Quando o usuário é contato domiciliar de gestante, uma vez que os vacinados não transmitem os 
vírus vacinais do sarampo, da caxumba ou da rubéola. 
• Convalescença de doenças agudas. 
• Usuários em profilaxia pós-exposição e na reexposição com a vacina raiva (inativada). 
• Internação hospitalar. 
• Mulheres no período de amamentação (apenas se residência em área crítica) 
 
 
 
Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: SES-PR 
A vacina BCG (bacilo de Calmette e Guérin) é apresentada sob a forma liofilizada em ampola 
multidose, acompanhada da ampola do diluente específico para a vacina. O esquema de vacinação 
com a vacina BCG corresponde à dose única por via intradérmica. De acordo com o Manual de 
Normas e Procedimentos para Vacinação do Ministério da Saúde, assinale a alternativa correta que 
descreve em que situação devemos adiar a administração da BCG. 
A Crianças com menos de 1 mês de vida. 
B Crianças portadoras do HIV. 
C Filhos de mães portadoras do HIV. 
D Crianças com peso inferior a 2Kg. 
Ligia Carvalheiro
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Resposta 
Dentre as alternativas, como é contraindicação a crianças com menos de 2 quilos, é necessário 
esperar, ou seja, adiar a vacinação quando se deparar nestas ocasiões. 
Alternativa: D. 
 
TIPOS DE VACINAS 
Vamos clarear essas definições que aparecerão ao longo da aula: 
VACINAS ATENUADAS 
 O Microrganismo, obtido a partir de um 
indivíduo ou animal infectado, é atenuado por 
passagens sucessivas em meios de cultura ou 
culturas celulares, diminuindo assim o seu poder 
infeccioso. 
Ex. SCR, febre amarela, varicela, rotavírus, BCG 
e VOP. 
VACINAS INATIVADAS 
Os microrganismos são mortos por agentes 
químicos ou físicos e, portanto, não provocam a 
doença, mas têm a capacidade de induzir 
produção de anticorpos) contra essa mesma 
doença. 
Ex. VIP, hepatite A, B, influenza, HPV e a DTP. 
VACINAS CONJUGADAS 
As vacinas conjugadas são produzidas para 
combater diferentes subtipos de doenças. 
 
Para que essas vacinas tenham proteção mais 
duradoura é preciso que se junte a esta capsula 
protetora uma proteína. 
 
Exemplo: vacina pneumocócica 23 (protege contra 
23 tipos de pneumonia). 
VACINA COMBINADA 
As vacinas combinadas são as vacinas que em 
uma única dose, isto quer dizer, uma única 
picada, protege a criança de várias doenças. 
 
Essas vacinas combinadas substituem a 
aplicação das vacinas em separado, diminuindo 
os efeitos colaterais, como febre, mal-estar e dor. 
 
Exemplo: vacina penta que é a combinação de 
difteria, tétano, coqueluche, HIB e hepatite B. 
O Ofício Circular 130/2019 do Ministério da Saúde anunciou algumas atualizações para 2020: 
→ Serão todas explicadas no decorrer da aula, mas para iniciar, peço atenção no seguinte: 
→ Sarampo: teremos campanhas para atualização da situação vacinal; 
→ Febre Amarela: instituído um reforço aos 4 anos; 
→ Influenza: aumento da faixa etária dos 55 aos 59 anos; 
→ Poliomielite: teremos campanhas para atualização da situação vacinal; 
 
 
 
Ligia Carvalheiro
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CALENDÁRIOS DE VACINAÇÃO 
Do nascimento aos 6 anos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Dos 7 aos 9 anos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AO NASCER 
BCG e Hep B 
 
2 MESES 
1ª Penta (DTP + Hib + Hep B) 
1ª VIP 
1ª Pneumocócica 10V 
1º Rotavírus Humano 
 
3 MESES 
1ª Meningocócica C 
 
4 MESES 
2ª Penta (DTP + Hib + Hep B) 
2ª VIP 
2ª Pneumocócica 10V 
2º Rotavírus Humano 
 
5 MESES 
2ª Meningocócica C 
 
6 MESES 
3ª Penta (DTP + Hib + Hep B) 
3ª VIP 
 
9 MESES 
Febre Amarela 
 
12 MESES 
Reforço Pneumocócica 10V 
Meningocócica C 
Tríplice Viral 
 
15 MESES 
1º Reforço DTP 
1º Reforço VOP 
Hepatite A 
Tetra Viral 
 
04 ANOS 
2ºReforço DTP 
2º Reforço VOP 
2º Varicela 
Reforço Febre Amarela 
 
ANUALMENTE 
Influenza (de 6m a 1 ano) 
 
9 E 14 ANOS 
HPV Duas doses com 
intervalo de 6 meses 
 
11 E 14 ANOS 
HPV Duas doses com 
intervalo de 6 meses 
 
MENINOS E 
MENINAS ENTRE 11 
E 14 ANOS 
MENINGO: Reforço 
ou realizar duas 
doses com intervalo 
de 5 anos, caso não 
tenha recebido 
ainda. 
 
QUALQUER IDADE: 
VIP: 3 doses - dependendo da situação 
vacinal 
Febre Amarela: dose única, se nunca 
tiver tomado. 
Hepatite B: dependendo da situação 
vacinal 
Tríplice Viral: 2 doses - dependendo da 
situação vacinal 
Dupla adulto: Reforço a cada 10 anos. 
 
Ligia Carvalheiro
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Dos 20 aos 59 anos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Idoso 
 
 
 
 
 
Lá no calendário da criança, noto grande confusão com a Meningo e a Pneumo. 
Grava assim: 
2 e 4 meses são meses pares e Pneumo começa com P = PAR. 
Já 3 e 5 meses são meses ímpares e MeINgo tem o "in" pra te ajudar a lembrar de 
"ímpar". 
Blz?!!! ;) 
 
VACINAÇÃO NA GESTAÇÃO 
A vacinação na gestação tem o objetivo de proteger não somente a gestante, mas também o feto. 
Segundo as recomendações do Programa Nacional de Imunizações, as seguintes vacinas devem ser 
administradas na gestação: 
 
Febre Amarela: dose única se não 
tiver tomado 
 
Hepatite B: Trêsdoses dependendo 
da situação vacinal 
 
Dupla adulto: reforço a cada dez 
anos 
 
Tríplice viral: 2 doses (20 a 29 anos) 
1 dose (30 a 59 anos) 
 
Influenza: doses anuais a partir dos 
55 anos. 
 
Influenza: doses anuais, a partir 
dos 60 anos. 
 
dT: completa esquema ou reforço a 
cada 10 anos. 
 
Hepatite B: Completar dose (são 
3) 
 
Ligia Carvalheiro
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Gestante 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Outras vacinas que também PODEM ser administradas no período gestacional: 
→ Vacina contra raiva humana, em situações de pós-exposição ao vírus; e 
→ Vacina contra febre amarela (atenuada), se o risco de adoecer for maior do que o risco de receber 
a vacina. 
 
Hepatite B: três doses, 
dependendo da situação vacinal 
(a depender da situação vacinal 
anterior). 
 
*dTpa: 1 dose a cada gravidez a 
partir da 20ª semana da gestação 
ou no puerpério. 
 
Influenza: aplicada em qualquer 
faze da gestação e puerpério (1 
dose anual) 
 
Dupla Adulto (dT): previne difteria e 
tétano – 3 doses (a depender da 
situação vacinal anterior). 
 
* Vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (acelular) tipo adulto – dTpa 
 
Particularidades: 
 
→ Gestante NÃO vacinada previamente, administrar 3 (três) doses de vacina 
contendo toxoide tetânico e diftérico com intervalo de 60 dias entre as doses. 
 
Sendo 2 (duas) doses de dT em qualquer momento da gestação e 1 (uma) dose de 
dTpa, a partir da vigésima semana de gestação; 
 
→ Gestante vacinada com 1 (uma) dose de dT, administrar 1 (uma) dose de dT em 
qualquer momento da gestação e 1 (uma) dose de dTpa a partir vigésima semana 
de gestação com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias; 
 
→ Gestante vacinada com 2 (duas) doses de dT, administrar 1 (uma) dose da dTpa a 
partir vigésima semana de gestação; 
 
→ Gestante vacinada com 3 (três) doses de dT, administrar 1 (uma) dose de dTpa a 
partir da vigésima semana de gestação; 
 
Mesmo com esquema completo (3 (três) doses de dT ou dTpa) e ou reforço com dT ou 
dTpa, a gestante deverá receber sempre 1 (uma) dose de dTpa a cada gestação; 
 
Gestante que não foi vacinada com a dTpa durante a gestação, aplicar 1 (uma) dose de 
dTpa no puerpério o mais precoce possível. 
 
 
Ligia Carvalheiro
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São CONTRAINDICADAS na gestação: 
→ vacinas de vírus e bactérias vivos, como é o caso da Tríplice Viral, Varicela e BCG. 
 
 
O conteúdo acima, apesar de introdutório, reúne grande volume de questões, principalmente quanto ao 
próprio calendário vacinal, que será alvo de questões lá no final da aula. 
 
Agora, vamos ver uma a uma, mas resumo aqui que a temperatura ideal para todas é conforme está na 
Rede de Frio (2 a 8 graus, preferivelmente, 5 graus), não devendo ser congelada. 
 
Legenda: 
A = Vacina Atenuada 
I = Vacina Inativada 
 
BCG (Bacilo de Calmette e Guérin) 
Indicação: 
Prevenção da tuberculose, principalmente nas formas miliar e meníngea. 
Obs: Também apresentam alguma proteção contra Hanseníase. 
Composição 
Bacilos do Mycobacterium bovis. 
Dose e Via de administração 
0,1 mL, Intradérmica, no braço direito, inserção inferior do músculo deltoide. 
Esquema de aplicação 
Preferencialmente ao nascer, ou ainda, na primeira visita ao serviço de saúde (preferencialmente em até 
30 dias). 
Outras recomendações: Pessoas de qualquer idade que convivem com portadores 
de hanseníase; estrangeiros ainda não vacinados e que estejam de mudança para o 
Brasil. 
 
Crianças vacinadas na faixa etária preconizada que não apresentam cicatriz vacinal não 
necessitam ser revacinadas. 
 
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Conforme a Nota Informativa nº 10/2019, não houve alterações em relação aos contatos prolongados de 
pessoas com Hanseníase. A publicação atual é direcionada apenas para as crianças vacinadas que não 
desenvolveram a cicatriz vacinal. 
 
Referente aos contatos prolongados de pessoas com Hanseníase (Portaria nº 1533/2016): 
 
Menores de 1 (um) ano de idade: A partir de 1 (um) ano de idade: 
Não vacinados: administrar 1 (uma) dose. 
 
VACINADOS COM cicatriz vacinal: não 
administrar outra dose de BCG. 
 
VACINADOS SEM cicatriz vacinal: administrar 
uma dose de BCG 06 meses após a última dose. 
SEM cicatriz: administrar 1 (uma) dose. 
 
Vacinados 1 DOSE: administrar outra dose de BCG, 
com intervalo mínimo de 6 meses após a dose 
anterior. 
 
Vacinados 2 DOSES não administrar outra dose de 
BCG. 
Pessoas expostas ao HIV: 
→ Criança que chega ao serviço, ainda não vacinada, poderá receber BCG se assintomática e sem 
sinais de imunodepressão. 
→ A partir dos 5 (cinco) anos de idade, pessoas portadoras de HIV não devem ser vacinadas, mesmo 
que assintomáticas e sem sinais de imunodeficiência. 
 Evolução habitual da cicatriz vacinal 
A BCG quase sempre deixa uma cicatriz característica, com até 1 cm de diâmetro, no local em que foi 
aplicada – como rotina, no braço direito. Essa reação é esperada! 
 
A resposta à vacina demora cerca de três meses (12 semanas), podendo se prolongar por até seis meses 
(24 semanas), e começa com uma mancha vermelha elevada no local da aplicação, evolui para pequena 
úlcera, que produz secreção até que vai cicatrizando. 
→ Após 2 semanas, há pequena elevação avermelhada e dolorosa de 5 a 15 mm; 
→ 3-4 semanas, pequena bolha com pus, evoluindo à crosta; 
→ 4-5 semanas, úlcera de 4 a 10 mm de diâmetro; 
→ 6-12 semanas, cicatriz de 4 a 7 mm. 
Durante a evolução normal da lesão vacinal, pode ocorrer enfartamento ganglionar 
axilar e supra ou infraclavicular, único ou múltiplo, sem supuração. O linfonodo 
aparece três a seis semanas após a vacinação, é homolateral ao local da aplicação, firme, 
móvel, clinicamente bem perceptível, frio, indolor, medindo até 3 cm de diâmetro e não 
acompanhado de sintomatologia geral. Pode evoluir por tempo variável, geralmente em 
torno de quatro semanas e permanece estacionário durante um a três meses. 
Desaparece espontaneamente, sem necessidade de tratamento. 
Cuidados com a lesão: 
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→ Não cobrir a lesão; 
→ Não fazer compressas no local; 
→ Manter local limpo; 
→ Não colocar qualquer tipo de medicação; 
→ Não fazer curativo no local 
Eventos adversos possíveis 
Lesões locais e regionais mais frequentes, em geral, não relacionados à imunodeficiência e podem, em 
alguns casos, estar ligados à técnica incorreta de administração da vacina. 
→ úlcera com diâmetro maior que 1 cm; 
→ abscesso subcutâneo frio; 
→ abscesso subcutâneo quente; 
→ granuloma; 
→ linfadenopatia regional não supurada maior que 3 cm; 
→ linfadenopatia regional supurada; 
→ cicatriz queloide; 
→ reação lupoide. 
 
Outras situações merecem condutas individualizadas, tais como: 
→ ausência de resposta à medicação com isoniazida após um período de 3 a 4 meses; 
→ recidiva da lesão do evento adverso após a suspensão da isoniazida; 
→ sinais de disseminação do evento adverso: presença de febre persistente, hepatoesplenomegalia, 
acometimento pulmonar, falta de ganho de peso, presença de infecções prévias ou concomitantes 
ao quadro de evento adverso ao BCG; 
→ localização pouco usual de lesão do tipo nodular que pode sugerir diagnóstico diferente de 
linfadenopatia (lipoma, por exemplo); 
→ aparecimento de linfadenopatiaem outras cadeias ganglionares. 
 
Outra situação é quando uma lesão de BCG já cicatrizada volta a apresentar atividade. O 
quadro varia desde hiperemia na região da cicatriz até uma franca reativação, com 
possibilidade de disseminação. Este fenômeno tem sido descrito em indivíduos com diferentes 
condições de base ou mesmo sem nenhuma comorbidade, com ou sem fator desencadeante 
reconhecido. 
Contraindicações 
• Indivíduos portadores de imunodeficiência primária ou adquirida. 
• Indivíduos acometidos de neoplasias malignas. 
• Pacientes em tratamento com corticosteroides em dose elevada (equivalente à dose de prednisona de 
2 mg/kg/dia para crianças até 10 kg ou de 20 mg/dia ou mais, para indivíduos acima de 10 kg) por período 
superior a duas semanas. 
• Pacientes em uso de outras terapias imunodepressoras (quimioterapia antineoplásica, radioterapia, 
entre outros). 
• Grávidas 
 
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Ano: 2019 Banca: COPESE - UFT Órgão: Prefeitura de Porto Nacional - TO 
Analise as alternativas referentes à vacina BCG (Bacilo de Calmette e Guérin) e assinale a alternativa 
INCORRETA. 
A A vacina BCG (Bacilo de Calmette e Guérin) é apresentada sob a forma liofilizada em ampola 
multidose, acompanhada da ampola do diluente específico para a vacina. 
B O esquema de vacinação com a vacina BCG corresponde à dose única o mais precocemente 
possível, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade. 
C Em gestante que teve contato com indivíduo portador de Hanseníase, a vacinação com BCG deve 
ser administrada imediatamente. 
D A presença da cicatriz vacinal é considerada como dose para efeito de registro, 
independentemente do tempo transcorrido desde a vacinação até o aparecimento da cicatriz. 
Resposta 
Na gestação é contraindicado a administração de BCG. 
Alternativa: C. 
 
Ano: 2019 Banca: COVEST-COPSET Órgão: UFPE 
As vacinas permitem à prevenção, o controle, a eliminação e a erradicação das doenças 
imunopreveníveis, assim como a redução da morbimortalidade por certos agravos, sendo a sua 
utilização bastante custo-efetiva. A via de administração e a dosagem da vacina BCG são, 
respectivamente: (adaptada) 
A via intradérmica e 0,1 mL. 
B via subcutânea e 1,5 mL. 
C via intramuscular e até 5 mL. 
D via intramuscular e 0,5 mL. 
E via endovenosa e 0,5 m 
Resposta 
Músculo deltoide do braço direito, via intradérmica e 0,1 mL. 
Alternativa: A. 
 
Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STJ 
Acerca das doenças de interesse da saúde pública, julgue o item a seguir. 
A vacina BCG oferece alguma proteção contra a hanseníase. 
Resposta 
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Exato, inclusive contactantes podem ser revacinados. Releia os esquemas para possível revacinação 
nos casos de ser contato intradomiciliar de hanseníase. 
Alternativa: Certa. 
 
Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: DEPEN 
Julgue o item que se segue, relativo à vacina BCG e às recomendações pertinentes à administração 
dessa vacina. 
A vacina BCG pode ser administrada ainda na maternidade para nascidos com peso não inferior a 2 
kg. 
Resposta 
Peso inferior a 2 quilos é uma das contraindicações, mesmo, logo, está correta. 
Alternativa: Certa. 
Observação! 
Acidentes com profissionais de saúde durante a aplicação da vacina BCG 
Nas situações de contato acidental com a vacina BCG na mucosa ocular, como precaução, 
recomenda-se lavar o olho acometido com soro fisiológico ou água. Solicitar avaliação do 
oftalmologista após o acidente e retornar em 30 dias para reavaliação, caso necessário. 
Nas situações de acidente perfurocortante com a vacina BCG, recomenda-se a limpeza local com 
água ou soro fisiológico. Procurar assistência médica, se não houver resolução espontânea da 
lesão. 
Atenção 
• Pode ser necessário tratamento com isoniazida, o que deve ser decidido caso a caso. 
• Tanto a reativação do BCG quanto os acidentes com profissionais de saúde devem ser 
notificados e acompanhados até a sua resolução. 
 
HEPATITE A 
Indicação 
Proteção contra hepatite A. 
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Composição 
Suspensão injetável composta por antígeno do vírus da hepatite A. Contém sulfato de hidroxifosfato de 
alumínio amorfo e borato de sódio como estabilizador de pH, cloreto de sódio a 0,9%. 
Dose e Via de administração 
0,5mL e Intramuscular. 
• Crianças menores de 2 anos: músculo vasto lateral da coxa direita 
• Crianças maiores de 2 anos: deltoide. 
Esquema de aplicação 
Dose única aos 15 meses. 
Vacina disponível para crianças < 5 anos. 
Contraindicações 
Anafilaxia aos componentes da vacina; 
Reações adversas 
A vacina hepatite A é pouca reatogênica. Os eventos adversos mais comuns são as reações locais como 
dor, vermelhidão e menos comumente, enduração. Reações sistêmicas como fadiga, febre, diarreia e 
vômitos foram relatadas em menos de 5% dos vacinados. Em crianças, foi observado, ainda, perda de 
apetite (8%) 
Notificação e investigação 
Notificar e investigar todos os casos com manifestações intensas e abscessos 
 
HEPATITE B 
Indicação 
Proteção contra hepatite B. 
Composição 
Suspensão injetável composta por proteína de superfície do vírus da hepatite B recombinante purificada. 
Contém adjuvante hidróxido de alumínio, conservante timerosal e solução fisiológica tamponada pH 7,0 
Dose e Via de administração 
Intramuscular em vasto lateral da coxa direita para menores de 2 anos de idade. 
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• 0,5 mL (até os 19 anos de idade) 
• 1 mL (a partir dos 20 anos) 
Em grupos de risco (renais crônicos, politransfundidos, hemofílicos, entre outros) 
ocorre uma menor produção de anticorpos, condição que os faz necessitar do 
dobro do volume da dose da vacina hepatite B. 
Em usuário portador de discrasia sanguínea (por exemplo: hemofílico), a vacina 
pode ser administrada por via subcutânea. 
Esquema de aplicação 
Uma dose sozinha ao nascer e mais 3 combinadas (pentavalente) aos 2, 4 e 6 meses. 
Com relação ao tempo de intervalo, o esquema é 0, 1 e 6 meses (mínimo 4). 
A vacina hepatite B deve ser administrada preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida, ainda na 
maternidade. Caso não tenha sido administrada na maternidade, aplicar na primeira visita ao serviço de 
saúde. 
 
 Se a primeira visita 
ocorrer após a 6a 
semana de vida, 
administrar a vacina 
pentavalente (DTP-
Hib-HB). 
Em RN de mães portadoras da 
hepatite B, administre a vacina 
e a imunoglobulina humana 
anti-hepatite B 
preferencialmente nas 
primeiras 12 horas (até 7 dias 
de vida). 
Para usuários com 5 
anos e mais sem 
comprovação vacinal, 
administre três doses da 
vacina hepatite B, 
conforme intervalos 
estabelecidos. 
Em caso de esquema 
vacinal incompleto, 
não reinicie o 
esquema, apenas o 
complete de acordo 
com a situação 
encontrada. 
 
Além da infância, as gestantes poderão receber em qualquer faixa etária e idade gestacional, caso a 
gestante não tenha o esquema de vacinação completo para Hepatite B ou nunca tomou nenhuma dose. 
Para indivíduos integrantes dos grupos vulneráveis, pode receber, independentemente da faixa etária ou 
da comprovação da condição de vulnerabilidade: 
- população indígena; 
- população de assentamentos e acampamentos; 
- trabalhadores de saúde; 
- população reclusa em presídios, hospitaispsiquiátricos, instituições de reeducação de menores; 
- usuários de drogas injetáveis, inaláveis e pipadas; 
- agentes de segurança atuantes em presídios e delegacias penitenciárias; 
- doadores de sangue; 
- potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou politransfundidos; 
- portadores de doenças sexualmente transmissíveis; 
- caminhoneiros; 
- comunicantes sexuais de pessoas portadoras do vírus da hepatite B; 
- prostitutos e prostitutas; 
- homens e mulheres que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo (HSH e MSM); 
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- lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTT); 
- pessoas que convivem continuamente em domicílio com pessoas portadoras do vírus da hepatite B; 
- vítimas de abuso sexual; 
- coletadores de lixo hospitalar e domiciliar; 
- pessoal vinculado às instituições de defesa, segurança e resgate (forças armadas, polícia militar, civil e 
rodoviária, corpo de bombeiros); 
- vítimas de acidentes com material biológico positivo ou fortemente suspeito de contaminação; - 
manicures, pedicuros e podólogos. 
 
Esquema em atrasos 
Devem-se avaliar as datas das doses anteriores e observar intervalos mínimos entre as doses: 
• Entre a 1ª e a 2ª doses: 30 dias 
• Entre a 1ª e a 3ª doses: 120 dias (4 meses) 
• O intervalo mínimo entre a 2ª e a 3ª doses é de 60 dias (2 meses). 
Eventos adversos 
→ Eritema (vermelhidão), 
→ enduração no local da injeção, 
→ febre, 
→ cefaléia, 
→ tontura, 
→ fadiga e 
→ desconforto gastro-intestinal. 
Contraindicações 
Anafilaxia prévia a qualquer componente da vacina contraindica o seu uso. 
Púrpura trombocitopênica* pós-vacinal. 
*Caracterizado por trombocitopenia pós-vacinal. 
Notificação e investigação 
• Abscessos ou outras reações locais muito intensas (edema e/ou vermelhidão extensos, limitação de 
movimentos acentuada e duradoura). 
• Notificar e investigar também o aumento exagerado de determinada(s) reação(ões) local(is), 
associada(s) eventualmente a erros de técnica ou a lote vacinal (“surtos”). 
• Casos de eventos com aumento exagerado de sinais/sintomas e graves, raros ou inusitados com a 
finalidade de excluir outros diagnósticos diferenciais. 
 
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Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de João Pessoa - PB 
Um recém-nascido, sexo masculino, estatura 48 cm, peso 3.800 kg, segundo calendário nacional de 
vacinas do ministério da saúde, deve ser imunizado com a(s) seguinte(s) vacina(s): 
A BCG. 
B Hepatite B. 
C BCG e hepatite B. 
D BCG, Penta/DTP e pneumocócica 10V. 
Resposta 
Peso “ok” para vacinar, RN, logo, deve receber BCG e Hepatite B. 
Alternativa: C. 
 
Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 3ª Região (MG) 
No preparo e aplicação da vacina contra a Hepatite B em paciente com pele íntegra é necessário 
observar os seguintes cuidados: 
A Fazer movimentos giratórios com o frasco, devido a presença do hidróxido de alumínio, para 
homogeneização da vacina e redução de reações locais e lavar as mãos, no mínimo, antes e após o 
preparo e aplicação da vacina. 
B Usar a vacina em até 10 dias após a diluição e adequar a agulha ao ângulo de aplicação em 90° 
em músculo vasto lateral da coxa para adultos e crianças. 
C Utilizar a água destilada como diluente da vacina com seringa e agulha adequadas à técnica de 
aplicação intradérmica. 
D Usar luvas de procedimento no preparo, devido à formulação da vacina e luvas estéreis na 
aplicação, para evitar formação de abcesso quente. 
E Diluir a vacina e utilizá-la em até uma hora após o preparo, e antes de aplicar verificar se o 
paciente é alérgico ao iodo, um dos componentes da fórmula. 
Resposta 
Antes de aspirar cada dose, faça movimentos rotatórios com o frasco da vacina em sentido único, 
para homogeneização, evitando, assim, eventos adversos locais mais intensos, principalmente em 
razão da presença do hidróxido de alumínio como adjuvante. 
Alternativa: A. 
 
Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: SEJUDH - MT 
A administração de algumas vacinas é uma das maneiras de proteger o profissional de saúde, 
especialmente aqueles expostos a determinados agentes biológicos. No caso da vacina contra a 
hepatite B, assinale a opção correta em relação aos intervalos entre as doses: 
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A 60 dias entre a "1ª e a 2ª dose e 3 meses entre a 2ª e a 3ª dose. 
B 30 dias entre a 1ª e a 2ª dose e 60 dias entre a 1ª e a 3ª dose. 
C 30 dias entre a 1ª e a 2ª dose e 6 meses entre a 1ª e a 3ª dose. 
D 60 dias entre a 1ª e a 2ª dose e 60 dias entre a 2ª e a 3ª dose. 
E 60 dias entre a 1ª e a 2ª dose e 30 dias entre a 2ª e a 3ª dose. 
Resposta 
O Esquema Hepatite B recombinante para adultos é: três doses, com intervalo de 30 dias entre a 
primeira e a segunda doses e de seis meses entre a primeira e a terceira dose (0,1 e 6). 
Alternativa: C. 
 
PENTAVALENTE 
Indicação 
Proteção contra DTP+Hib+HB: 
→ Difteria, 
→ Tétano, 
→ Coqueluche, 
→ Hepatite B e 
→ Bactéria haemophilus influenza tipo B 
Dose e Via de administração 
0,5 mL, Intramuscular. 
• Crianças menores de 2 anos no músculo vasto lateral da coxa; 
• Crianças maiores de dois anos, no deltoide. 
Composição 
Suspensão injetável composta por toxoide diftérico e tetânico combinada com Bordetela pertussis 
inativado purificado, antígeno de superfície de hepatite B (HBsAg) e Haemophilus influenzae tipo b (Hib) 
conjugado. Contém adjuvante fosfato de alumínio. Pode conter timerosal como conservante ou como 
resíduo do processo de produção. 
Esquema de aplicação 
Aplicação com 2, 4 e 6 meses. 
Os componentes DTP têm reforço aos 15 meses e 4 anos. 
A idade máxima para se administrar as vacinas com o componente pertussis de células inteiras é < 7 anos. 
 
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Avaliar indicações de substituição pela vacina adsorvida difteria, tétano e pertússis 
acelular (DTPa) de acordo com o Manual dos Centros de Referência para 
Imunobiológicos Especiais (CRIE), por exemplo: 
a. convulsão febril ou afebril nas primeiras 72 horas após vacinação; 
b. episódio hipotônico-hiporresponsivo nas primeiras 48 horas após vacinação; 
c. portadores de doenças neurológicas crônicas e cardiopatas e pneumopatas graves 
com risco de descompensação devido à febre; 
d. recém-nascidos prematuros extremos. 
Eventos adversos 
Geralmente devido ao componente pertusis: dor, edema e hiperemia no local da aplicação e, 
eventualmente, febre moderada, sonolência, sendo mais raros: convulsão, síndrome hiporresponsiva, 
emcefalopatia, etc. 
 
Em alguns casos, pode haver formação de abscesso no local da aplicação, que pode ser 
estéril (abscesso frio), causado em certos casos pela inoculação subcutânea inadvertida 
de vacina para aplicação intramuscular, ou séptica (abscesso quente), contendo pus que 
se formou como consequência de infecção bacteriana secundária. 
Contraindicações 
→ histórico de reação grave após administração anterior de vacinas dTpa, dT, tétano, pólio inativada, 
hemófilos ou hepatite B; 
→ anafilaxia à neomicina; 
→ encefalopatia até 7 dias após vacinação com vacina contendo componente pertusis. 
Notificação e Investigação 
→ Todo caso de abscesso (quente ou frio). 
→ Casos de reações locais muito intensas (edema e/ou vermelhidão extensos,limitação de 
movimentos). 
→ Aumento exagerado de determinada(s) reação(ões) local(is), relacionada(s) eventualmente a erros 
de imunização (técnicos ou operacionais) ou a lote vacinal (“surtos”). 
→ Reações anafiláticas, convulsões e etc. 
Ano: 2015 Banca: UFPel-CES Órgão: UFPEL 
A via correta da administração da vacina pentavalente é: 
A intramuscular. 
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B subcutânea 
C intradérmica. 
D via oral. 
E intratecal. 
Resposta 
Pentavalente é Intramuscular. 
Alternativa: A. 
 
Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Cuiabá - MT 
De acordo com o Calendário Nacional de Vacinação, a 1ª dose da vacina pentavalente deve ser 
administrada 
A ao nascer. 
B no 2º mês de vida. 
C no 4º mês de vida. 
D no 6º mês de vida. 
E no 9º mês de vida. 
Resposta 
Pentavalente - DTP + Hib + Hepatite B = esquema 2, 4 e 6 meses com reforços 15 meses e 4 anos. 
Alternativa: B. 
 
Ano: 2016 Banca: IF-RS Órgão: IF-RS 
No Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação (BRASIL, 2014) está incluída a vacina 
Pentavalente como uma das vacinas do calendário vacinal da criança. Quanto à via de 
administração, dose, doenças as quais protege e idade em que o esquema é iniciado, a alternativa 
CORRETA é: 
A A vacina é administrada pela via subcutânea; dose de 0,5ml; protege contra o tétano, difteria, 
coqueluche, doenças causadas pelo Haemophilus influenzae b e hepatite B; iniciada aos 3 meses de 
vida. 
B A vacina é administrada pela via intramuscular; dose de 0,5ml; protege contra o tétano, difteria, 
coqueluche, doenças causadas pelo Haemophilus influenzae b e hepatite B; iniciada aos 2 meses de 
vida. 
C A vacina é administrada pela via intramuscular; dose de 1,0ml; protege contra o tétano, 
meningite, doenças causadas pelo Haemophilus influenzae b, hepatite B e sarampo; iniciada aos 2 
meses de vida. 
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D A vacina é administrada pela via oral; dose de 0,5ml; protege contra o tétano, difteria, 
coqueluche, doenças causadas pelo Haemophilus influenzae b e hepatite B; iniciada aos 2 meses de 
vida. 
E A vacina é administrada pela via intramuscular; dose de 0,5ml; protege contra o sarampo, 
caxumba, rubéola, difteria, coqueluche; iniciada aos 2 meses de vida. 
Resposta 
Recordando. A dose é 0,5, a via é intramuscular, o início é aos 2 meses e as doenças que previnem 
é o tétano, difteria, coqueluche, doenças causadas pelo Haemophilus influenzae b e hepatite B. 
Alternativa: B. 
 
DTP 
Indicação 
A vacina DTP é aplicada como reforço e/ou complementação de esquema em crianças a partir de 1 ano, 
que receberam a vacina pentavalente no esquema básico. 
Proteção contra : 
• difteria, 
• tétano, 
• coqueluche, 
Dose e Via de administração 
0,5 mL, Intramuscular. 
• Crianças menores de 2 anos no músculo vasto lateral da coxa; 
• Crianças maiores de dois anos, no deltoide. 
Composição 
Suspensão injetável composta por antígeno diftérico, tetânico e pertússis. Contém adjuvante hidróxido 
de alumínio, conservante timerosal e solução fisiológica tamponada pH 6,4.Quando a vacina for 
contraindicada, devido à ocorrência de convulsões ou colapso circulatório, administre a vacina adsorvida 
difteria, tétano e pertussis (acelular). 
Estudos demonstraram que as vacinas pertússis acelulares, embora possam apresentar eventos adversos, 
são menos reatogênicas que as vacinas pertússis de células inteiras. 
Ligia Carvalheiro
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Esquema de aplicação 
→ Administrada aos 15 meses e 4 anos (como reforço às 3 doses da pentavalente). 
→ Atentar para o intervalo de 6 (seis) meses entre as doses. 
→ A idade máxima para se administrar as vacinas com o componente pertussis de células inteiras é 
< 7 anos. 
→ Se não completado até esta idade, as doses necessárias serão administradas com a vacina 
adsorvida difteria e tétano adulto (dT). 
Eventos adversos e Contraindicações 
Semelhante a Penta! 
 
Ano: 2014 Banca: IDECAN Órgão: SES-DF 
“A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, transmissível, de distribuição universal que atinge 
principalmente traqueia e brônquios com paroxismos de tosse seca. Causado pela Bordetella 
pertussis, a transmissão se dá através de gotículas de secreção da orofaringe, eliminadas por tosse, 
espirro ou ao falar. O período de incubação pode variar, em média, de 5 a 10 dias, podendo variar 
de 1 a 3 semanas e, raramente, chega até 42 dias. Segundo levantamentos através de série histórica 
da incidência de coqueluche no Distrito Federal, considerando os casos confirmados notificados à 
Secretaria de Estado de Saúde, a incidência da doença no início da década de 1980 era alta, com 
coeficientes de incidência de mais de 100 casos por 100.000 habitantes. A partir de 1983, houve 
uma redução importante (coeficiente de incidência de 33 casos por 100.000 hab.). A partir do ano 
2000, a incidência foi reduzida ainda mais, atingindo o coeficiente de 1,1 caso por 100.000 
habitantes. Desde então o coeficiente anual tem variado de 0,6 a 2,2 casos por 100.000 habitantes. 
As maiores incidências nesse período ocorreram em 2001, 2004, 2009 e 2012,indicando que o bacilo 
circula com maior frequência em intervalos de 3 a 5 anos.” (Distrito Federal. Secretaria de Estado 
de Saúde. Relatório Epidemiológico sobre Coqueluche – 2012. n. 1 (1). 2013.) 
Sobre as medidas de controle e prevenção implementadas pela Secretaria de Estado da Saúde do 
Distrito Federal, assinale a alternativa correta. 
A O controle da doença ao longo dos anos ocorreu pelo isolamento dos doentes, evitando-se o 
contato com pessoas sadias. 
B A utilização de vacina pentavalente em adultos que vivem em áreas de risco e pessoas que 
convivem com portadores da doença. 
C A utilização da vacina pentavalente na população aos 2, 4 e 6 meses de idade, com reforço, 
utilizando a vacina DTP aos 15 meses e 4 anos. 
D O controle da doença é feito isolando os pacientes, seguido de utilização da vacina DTP no 
ato do isolamento e vacinação dos familiares com a vacina pentavalente. 
E O controle da doença é feito mantendo os pacientes em quarentena, bem como utilizando a 
vacina pentavalente em todos os familiares a cada 2, 4 e 6 meses a partir do diagnóstico. 
Resposta 
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Para a prevenção da coqueluche, tem-se a vacina penta que previne contra difteria, tétano, 
pertussis (enunciado), hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae b (conjugada). A 
utilização da vacina pentavalente na população aos 2, 4 e 6 meses de idade, com reforço, utilizando 
a vacina DTP aos 15 meses e 4 anos. 
Alternativa: C. 
 
Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: SEDF 
Julgue o próximo item, com relação à sistematização da assistência de enfermagem (SAE). 
Risco de infecção evidenciado por vacinação inadequada e imunossupressão é um diagnóstico de 
risco para criança de quinze meses de idade que recebe o primeiro reforço da vacina tríplice 
bacteriana e da vacina tetra viral. 
Resposta 
Aos 15 meses, ela deverá receber: 
Tetra viral, VOP, DTP e Hepatite A. 
Ou seja, não há nenhuma inadequação, nem risco além para esta criança. 
Alternativa: Errada. 
 
VIP (Salk) e VOP 
Agora, veremos as vacinas que previnem a Poliomielite: VIP e VOP. 
De início, já ressalto que haverá campanha nacionalde 9 a 30 de setembro (dia D 19 de 
setembro) par atualizar caderneta de crianças menores de 9 e adolescentes de 10 a 
menores que 15 anos. 
As crianças menores de um ano, receberão VIP e as de um a quatro anos, a VOP. 
Outro ponto: Devido à erradicação da poliomielite em diversas regiões do mundo e também 
para evitar a paralisia que pode ser causada pelo vírus contido na vacina oral (VOP), a 
Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que países como o Brasil, de baixo risco 
para o desenvolvimento da doença, passem a utilizar a vacina inativada (VIP), sempre que 
possível. 
 VIP VOP 
INDICAÇÃO Prevenção da poliomielite. 
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COMPOSIÇÃO 
Trivalente e injetável, composta por 
partículas dos vírus da pólio tipos 1, 2 
e 3. Contém ainda 2-fenoxietanol, 
polissorbato 80, formaldeído, meio 
Hanks 199, ácido clorídrico ou 
hidróxido de sódio. 
Pode conter traços de neomicina, 
estreptomicina e polimixina B, 
utilizados durante a produção. 
Bivalente, ou seja, composta pelos 
vírus da pólio tipos 1 e 3, vivos, mas 
“enfraquecidos”. 
Contém ainda cloreto de magnésio, 
estreptomicina, eritromicina, 
polissorbato 80, L-arginina e água 
destilada. 
DOSE E VIA 
0,5 mL, Intramuscular 
→ crianças menores de 2 anos: 
vasto lateral da coxa esquerda 
→ crianças maiores de 2 anos: 
deltoide 
2 gotas, via oral 
 
ESQUEMA DE 
APLICAÇÃO 
aos 2, 4 e 6 meses 
 
aos 15 meses e reforço aos 4 anos 
CONTRAINDICAÇÕES 
A história de reação alérgica grave 
(anafilaxia) à dose anterior da vacina, 
ou a algum de seus componentes, 
contraindica doses futuras. 
Gestantes e todos os que convivem 
com esses grupos; pessoas que 
sofreram anafilaxia após o uso de 
componentes da fórmula da vacina 
(em especial os antibióticos 
neomicina, polimixina e 
estreptomicina); pessoas que 
desenvolveram a pólio vacinal após 
dose anterior. 
REAÇÕES ADVERSAS 
Pode ocorrer eritema discreto no local 
da aplicação, endurecimento, dor 
(geralmente leve), febre (rara). 
A anafilaxia também é rara, com risco 
adicional para pessoas que têm alergia 
grave aos antibióticos da fórmula 
(estreptomicina, neomicina e 
polimixina B). 
→ Poliomielite associada à vacina 
(VAPP): o vírus da vacina 
consegue causar poliomielite na 
pessoa vacinada ou em quem 
convive com ela. 
→ Meningite asséptica e 
encefalite: inflamação do 
cérebro ou das membranas que o 
protegem. 
→ Reações de alergia: urticária e 
erupções na pele com coceira, 
mas não contraindicam doses 
subsequentes. 
→ Poliomielite por vírus derivado 
da vacina (VDPV): instabilidade 
genética do vírus ou pela 
combinação do material genético 
do vírus vacinal com outros vírus 
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que vivem no intestino, 
propiciando o surgimento de 
vírus mutantes capazes de causar 
poliomielite e de serem 
transmitidos para outras 
pessoas. 
OBSERVAÇÃO 
A vacina pode ser utilizada até 6 horas 
após aberta. 
 
Administrar o primeiro reforço com 
intervalo mínimo de 6 (seis) meses 
após a última dose do esquema 
primário (três doses). 
É aconselhável interromper a 
amamentação por uma hora antes e 
depois da administração da vacina — 
se o bebê golfar ou vomitar, é preciso 
repetir a dose. 
*mas claro, aguardar a melhora 
momentânea! ;) 
 
 
 
Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STJ 
Julgue o seguinte item acerca da administração de vacinas que constam do Programa Nacional de 
Imunizações (PNI). 
A vacina poliomielite 1, 2 e 3 inativada (VIP) é administrada exclusivamente por via oral. 
Resposta 
Quem é oral é a VOP. A VIP é injetável. 
Alternativa: Errado 
 
Ano: 2016 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Cascavel - PR 
Em virtude do êxito da política de prevenção, vigilância e controle da poliomielite, o Brasil recebeu 
o Certificado de Eliminação da Poliomielite em 1994, sendo evitada através da vacinação. No início 
de 2016, o Programa Nacional de Imunizações informou mudanças no Calendário Nacional de 
Vacinação alterando o esquema de vacinação para esta doença. Considerando o Calendário 
Nacional de Vacinação atual sobre a Vacina Inativada Poliomielite (VIP), é correto afirmar que: 
A É administrada apenas nos reforços. 
B É constituída por vírus vivo atenuado. 
C Não deve ser administrada nas crianças menores de seis meses. 
D Passa a ser administrada até a terceira dose do esquema de vacinação. 
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E Pode ser administrada em pessoas com imunodeficiência congênita ou adquirida. 
Resposta 
VIP (2, 4, 6 meses) e VOP (15 meses e 4 anos). 
Alternativa: D. 
 
Ano: 2013 Banca: TJ-PR Órgão: TJ-PR 
Em 2013 o Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde alterou o calendário de 
vacinação, substituindo as duas primeiras doses da vacina oral (atenuada) contra poliomielite (VOP) 
pela vacina inativada contra poliomielite (VIP), mantendo as doses subsequentes com a vacina oral. 
Qual foi a principal razão dessa alteração? 
A A VIP é mais efetiva que a VOP. 
B A VIP reduz a possibilidade de casos de paralisia associada à VOP. 
C A VIP pode atingir coberturas vacinais mais elevadas. 
D A VIP possibilita a imunidade secundária de contatos por disseminação do vírus na comunidade. 
Resposta 
A VIP é inativada e não há riscos de mutação do agente. A VOP é oral e, como vimos, em massa 
expande a imunização pela eliminação pelas fezes. A associação VIP e VOP`, reduz a possibilidade 
de paralisia infantil. 
Alternativa: B. 
 
Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: EBSERH 
Jane, com cinquenta e dois anos de idade, compareceu a um posto de vacinação juntamente com 
seus netos — Pedro, com quatro anos de idade, e João, com nove meses de vida. Jane não se lembra 
de quando foi vacinada pela última vez, mas acredita que tenha sido há mais de vinte anos, e 
também não sabe contra quais doenças foi vacinada, porque não possui cartão de vacinação. As 
crianças tomaram, em seu devido tempo, todas as vacinas preconizadas pela Política Nacional de 
Imunização, como demonstrado em seus respectivos cartões de vacinação. Nenhum deles tem 
contraindicação para ser vacinado. 
Com relação a essa a situação hipotética, julgue o seguinte item. 
Pedro deverá receber o segundo reforço da dTP (difteria, coqueluche e tétano) e da VOP (oral contra 
poliomielite) e dose única da vacina contra varicela. 
Resposta 
I – CERTA 
II - 2,4,6 meses: VIP e 15 m e 4 anos = VOP. 
III – CERTA. 
IV – Devem receber a VIP. 
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Alternativa: C. 
 
Ano: 2016 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Cascavel - PR 
Em virtude do êxito da política de prevenção, vigilância e controle da poliomielite, o Brasil recebeu 
o Certificado de Eliminação da Poliomielite em 1994, sendo evitada através da vacinação. No início 
de 2016, o Programa Nacional de Imunizações informou mudanças no Calendário Nacional de 
Vacinação alterando o esquema de vacinação para esta doença. Considerando o Calendário 
Nacional de Vacinação atual sobre a Vacina Inativada Poliomielite (VIP), é correto afirmar que: 
A É administrada apenas nos reforços. 
B É constituída por vírus vivo atenuado. 
C Não deve ser administrada nas crianças menores de seis meses. 
D Passa a ser administrada até a terceira dose do esquema de vacinação. 
E Pode ser administrada em pessoas com imunodeficiência congênita ou adquirida. 
Resposta2 meses = VIP VACINA INATIVADA DA POLIOMELITE 
4 MESES = VIP 
6 MESES= VIP 
15 MESES = REFORÇO - VOP VACINA ORAL POLIOMELITE 
4 ANOS= VOP 
Alternativa: D. 
 
Ano: 2013 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: IBC 
Se armazenada em condições adequadas após aberta, a vacina inativada poliomielite (VIP) pode ser 
utilizada por até 
A 01 hora. 
B 02 horas. 
C 04 horas. 
D 06 horas. 
E 08 horas. 
Resposta 
A vacina pode ser utilizada até 6 horas após aberta 
Alternativa: D. 
 
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Informação MUITO importante, quanto a VIP e VOP: 
No caso da VOP, como o vírus é vivo, ele se multiplica no intestino da criança, que o 
elimina nas fezes. Esse vírus vacinal acaba circulando na comunidade por meio da água 
e do esgoto, imunizando indiretamente mesmo os que não receberam a vacina. Esse é 
o grande mérito da vacina Sabin. 
O problema é que, em situações muito raras, o vírus sofre uma mudança e passa a 
provocar a paralisia infantil, em vez de proteger contra a doença. Quando existem 
muitos casos de poliomielite em uma região, os benefícios da vacina oral superam em 
muito os riscos. Mas em situações como a do Brasil, em que não existe nenhum caso 
desde 1990, o ideal é substituí-la pela vacina injetável, que não apresenta risco de 
provocar a doença. 
 
 
Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: EBSERH 
Jane, com cinquenta e dois anos de idade, compareceu a um posto de vacinação juntamente com 
seus netos — Pedro, com quatro anos de idade, e João, com nove meses de vida. Jane não se lembra 
de quando foi vacinada pela última vez, mas acredita que tenha sido há mais de vinte anos, e 
também não sabe contra quais doenças foi vacinada, porque não possui cartão de vacinação. As 
crianças tomaram, em seu devido tempo, todas as vacinas preconizadas pela Política Nacional de 
Imunização, como demonstrado em seus respectivos cartões de vacinação. Nenhum deles tem 
contraindicação para ser vacinado. 
Com relação a essa a situação hipotética, julgue o seguinte item. 
Pedro deverá receber o segundo reforço da dTP (difteria, coqueluche e tétano) e da VOP (oral contra 
poliomielite) e dose única da vacina contra varicela. 
Resposta 
Aos 4 anos, Pedro deve receber exatamente como consta no enunciado: VOP + DTP e 2ª dose de 
Varicela. 
Alternativa: Certa. 
 
Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: FUNASG 
As vacinas contra a poliomielite são apresentadas de duas maneiras diferentes, conforme deparado 
na coluna I. Estabeleça a correta correspondência com as características da coluna II 
Coluna I 
1.VIP 
2.VOP 
Coluna II 
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( ) Vírus vivos atenuados 
( ) Via de administração oral 
( ) É administrada em crianças com 2 e 4 meses. 
( ) O volume administrado é 0,5 ml 
( ) É utilizada na campanha nacionais. 
A sequência correta é : 
A 2 ,1 ,2 ,1 e 2. 
B 1 ,1 ,2 ,2 e 1 . 
C 2,2,1,1 e 2. 
D 2 ,1 ,2 ,2 e 2. 
E 1 ,2 ,1 ,2 e 1 . 
Resposta 
A vacina oral poliomielite (VOP) contém uma suspensão dos vírus da poliomielite atenuados dos 
tipos I e III (cepas Sabin). 
A vacina inativada poliomielite (VIP) é constituída por cepas inativadas dos três tipos de poliovírus 
e produz anticorpos para todos eles. 
Alternativa: C. 
 
Ano: 2017 Banca: PUC-PR Órgão: Prefeitura de Fazenda Rio Grande - PR 
No ano de 2006, o Ministério da Saúde lançou o Manual dos Centros de Referência para 
Imunobiológicos Especiais (CRIE). Conforme esse manual, a vacina inativada contra poliomielite 
(VIP) é disponibilizada em todo o território nacional por meio dos CRIE. Tendo em vista seus 
conhecimentos a respeito desse assunto, verifique as afirmativas e assinale a alternativa CORRETA. 
I. A VIP é disponibilizada para situações especiais, tais como: crianças imunodeprimidas (com 
deficiência imunológica congênita ou adquirida), crianças que estejam em contato domiciliar ou 
hospitalar com pessoa imunodeprimida, recém-nascidos que permaneçam internados em unidades 
neonatais, por ocasião da idade de início da vacinação. 
II. O esquema básico adotado para vacinação com essa vacina nos CRIE são 2 doses, com intervalo 
de 90 dias (intervalo mínimo de 30 dias) a partir de 2 meses de idade. 
III. A VIP pode ser aplicada simultaneamente com as outras vacinas utilizadas pelo Programa 
Nacional de Imunização (PNI). 
IV. Filhos de mãe HIV positivo, antes da definição diagnóstica, não devem receber a VIP, deve-se 
utilizar somente a Vacina antipólio oral (VOP). 
A Somente as alternativas I e II estão corretas. 
B Somente as alternativas II, III e IV estão corretas. 
C Somente as alternativas I e III estão corretas. 
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D Somente as alternativas III e IV estão corretas. 
E Somente as alternativas I e IV estão corretas. 
Resposta 
Correções 
I - Certa. 
II - Errada. São três doses, lembra?! 
III - Certa. 
IV - VIP é atenuada 
Alternativa: C. 
PNEUMO 10 VACINA - CONJUGADA 
Indicação 
A Pneumo C10 protege contra otite média e doença invasiva causada por Pneumococo dos sorotipos 1, 
4, 5, 6b, 7f, 9v, 14, 18c, 19f e 23f. 
Composição 
Solução injetável, composta de dez sorotipos de Streptococcus pneumoniae, sendo os sorotipos 1, 4, 5, 
6b, 7f, 9v, 14 e 23f conjugados com a proteína D do Hamophilus influenzae b, o sorotipo 18c conjungado 
com toxoide tetânico e o sorotipo 19F, conjugado com toxoide difterico. Contém excipiente cloro de 
sódio, fosfato de alumínio e água para injeção. 
Dose e Via de administração 
0,5 mL, intramuscular. 
 
→ Crianças < 2 anos: vasto lateral da coxa direito. 
→ Crianças > 2 anos: deltoide 
Esquema de aplicação 
Aos 2 e 4 meses de idade, com reforço aos 12 meses (máx. 15 meses), considerando-se o intervalo de 6 
meses após o esquema básico. 
Observação 
Em crianças entre 12 e 23 meses de idade sem comprovação vacinal ou com 
esquema incompleto, administre uma única dose. 
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Intervalo mínimo entre a primeira e a segunda dose de 30 dias e intervalo 
entre a segunda dose e o reforço: 60 dias. 
Contraindicações 
Reação anafilática a qualquer componente. 
Reações adversas 
Manifestações locais: Dor, rubor, edema, endurecimento e hiperestesia (sensibilidade da pele acima do 
normal). 
Manifestações sistêmicas: Há relato de cefaleia, febre, choro, irritabilidade, sonolência ou 
comprometimento do sono, anorexia, diarreia e vômitos. 
 
Notificação e investigação 
Notificar e investigar os casos de reações locais muito intensas e/ou duradouras e também o aumento 
exagerado da ocorrência de algumas reações (“surtos”). 
 
Ano: 2016 Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ 
Órgão: Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ 
O local de aplicação do reforço da vacina pneumocócica 10 valente é o: 
A vasto lateral direito 
B vasto lateral esquerdo 
C deltoide direito 
D deltoide esquerdo 
Resposta 
Pneumocócica se aplica no vasto lateral direito. 
Alternativa: A. 
 
Ano: 2014 Banca: CETRO Órgão: CHS 
A vacina injetável cujo esquema compreende doses em 2 e 4 meses de idade, com reforço aos 12 
meses é: 
a) Pneumo 10 
b) SCR 
c) BCG e Hepatite A 
d) dupla adulto e BCG 
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Resposta 
O esquema correspondeà Pneumo 10! 
Alternativa: A. 
 
 
 
ROTAVÍRUS 
Indicação 
É indicada para a prevenção de gastroenterites causadas por rotavírus dos sorotipos G1 em crianças 
menores de 1 ano de idade. Embora seja monovalente, a vacina oferece proteção cruzada contra outros 
sorotipos de rotavírus que não sejam G1 (G2, G3, G4, G9). 
Composição 
Vacina constituída por um sorotipo do rotavírus humano atenuado da cepa (RIX4414). Apresenta como 
excipientes a sacarose e o adipato dissódico. 
 
Dose e Via de administração 
Via oral, 1,5 mL 
Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação ou se a vacina for administrada fora das faixas 
etárias preconizadas, . Nestes casos, considere a dose válida. 
Esquema de aplicação 
O esquema corresponde a duas doses, administradas aos 2 e 4 meses de idade. 
• Primeira dose: de 1 mês e 15 dias até 3 meses e 15 dias. 
• Segunda dose: a partir de 3 meses e 15 dias até 7 meses e 29 dias. 
Mantenha intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. 
Contraindicações 
→ Imunodeficiência 
→ Uso de imunossupressores em dose >2 mg/kg/dia por duas semanas ou mais e quimioterápicos. 
→ Alergia: grave a algum dos componentes da vacina, ou à dose prévia desta vacina. 
→ Doença do aparelho gastrointestinal: a vacina não deve ser administrada em crianças com história 
de alguma doença gastrointestinal crônica, má-formação congênita do trato digestivo ou história 
prévia de invaginação intestinal. 
→ Fora da idade preconizada pelo calendário vacinal 
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Reações adversas 
Ocorrência de invaginação intestinal (forma de obstrução), cujo quadro clínico que geralmente tem 
caráter de emergência médica é caracterizado por dor abdominal intensa e intermitente, evoluindo para 
obstrução intestinal com náuseas, vômitos e distensão abdominal. 
 
Ano: 2016 Banca: UFCG Órgão: UFCG 
O Ministério da Saúde estabelece o calendário de vacinação da criança, cujas vacinas são 
disponibilizadas pelo SUS. Considerando o rol recomendado, qual é a vacina administrada 
exclusivamente por via oral para a prevenção de gastroenterites em crianças menores de 1 ano, 
causadas por sorotipos G1, e que é contraindicada para crianças que tenham histórico de 
invaginação intestinal? 
A VIP. 
B VOP. 
C Rotavírus humano (VORH). 
D Pnemo 10. 
E Meningo C. 
Resposta 
A vacina Rotavírus apresenta como contraindicação: imunodeficiência, doença gastrointestinal 
crônica, malformação congênita, história de invaginação intestinal, uso de corticosteroides em 
doses imunossupressoras. 
Alternativa: C. 
 
Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH 
Das vacinas do Calendário Básico do Programa Nacional de Imunização, qual deve ser administrada 
em duas doses, sem reforço, preferencialmente aos 02 e 04 meses de idade? 
A Tríplice bacteriana. 
B Hepatite B. 
C Varicela. 
D Vacina oral contra poliomielite e. 
E Rotavírus humano. 
Resposta 
Primeira dose: de 1 mês e 15 dias até 3 meses e 15 dias. 
Segunda dose: a partir de 3 meses e 15 dias até 7 meses e 29 dias. 
Alternativa: E. 
Ligia Carvalheiro
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Ano: 2018 Banca: COPERVE - UFSC Órgão: UFSC 
De acordo com o Calendário de Vacinação 2017, a idade máxima da primeira e da segunda doses, 
respectivamente, da vacina rotavírus humano deverá ser administrada rigorosamente nos limites 
de qual faixa etária? 
A Até 1 mês e 15 dias e 3 meses e 7 dias. 
B Até 3 meses e 15 dias e 7 meses e 29 dias. 
C Até 1 mês e 20 dias e 3 meses e 7 dias. 
D Até 3 meses e 15 dias e 5 meses e 7 dias. 
E Até 1 mês e 7 dias e 3 meses e 15 dias. 
Resposta 
Primeira dose: de 1 mês e 15 dias até 3 meses e 15 dias. 
Segunda dose: a partir de 3 meses e 15 dias até 7 meses e 29 dias. 
Alternativa: B. 
 
Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: EBSERH 
Sobre a vacina rotavirus humano G1P1[8] (atenuada) (VORH), analise as afirmativas abaixo, de 
valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de 
cima para baixo. 
( ) É indicada para a prevenção de gastroenterites causadas por rotavirus dos sorotipos G1 em 
crianças menores de 1 ano de idade. Embora seja monovalente, a vacina oferece proteção cruzada 
contra outros sorotipos de rotavirus que não sejam G1 (G2, G3, G4, G9). 
( ) Mesmo que a criança esteja na faixa etária preconizada, a vacina é contraindicada na presença 
de imunodepressão severa. 
( )A vacina não está contraindicada para crianças que tenham histórico de invaginação intestinal ou 
com malformação congênita não corrigida do trato gastrointestinal. 
( )O esquema corresponde a duas doses, administradas aos 2 e 4 meses de idade. A primeira dose 
pode ser administrada a partir de 1 mês e 15 dias até 3 meses e 15 dias. A segunda dose pode ser 
administrada a partir de 3 meses e 15 dias até 7 meses e 29 dias. Mantenha intervalo mínimo de 30 
dias entre as doses. 
( ) O volume a ser administrado e 0,5 mL. 
A F,V,F,V,F. 
B V,V,V,V,V. 
C F,F,V,F,V. 
D V,V,F,V,F. 
E V,F,V,F,V. 
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Resposta 
As erradas são: III e V. 
III – Histórico de invaginação intestinal é contraindicação para a vacina Rotavírus. 
V – 1,5mL 
Alternativa: D. 
 
Ano: 2018 Banca: FUMARC Órgão: COPASA 
Quanto ao calendário vacinal infantil, está correto, EXCETO: 
A A 1ª dose da vacina rotavírus humano G1P1 deve ser administrada quando a criança completar 
3 meses. 
B A criança deve tomar, ao nascer, as vacinas BCG e a contra a hepatite B. 
C A criança, ao completar 5 meses, deve tomar a 2ª dose da vacina meningocócica C. 
D O reforço da vacina pneumocócica 10-valente está entre uma das vacinas que a criança deve 
tomar ao completar 12 meses. 
Resposta 
O erro está na “a”, visto que Rotavírus são DUAS DOSES, idealmente aos 2 e 4 MESES DE IDADE. 
Alternativa: A. 
 
MENINGOCÓCICA C 
Indicação 
Meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo dos 
tipos A, C, W e Y, relacionadas à Neisseria meningitidis. 
 
Composição 
Suspensão injetável composta por oligossacarídeo meningocócico C conjugado com proteína CRM 197 de 
Corynebacterium diphteriae. Contém adjuvante hidróxido de alumínio, excipientes manitol, fosfato de 
sódio monobásico monoidratado, fosfato de sódio dibásico heptaidratado, cloreto de sódio e água para 
injeção. 
Dose e Via de administração 
→ 0,5 mL, intramuscular. 
→ Criança: vasto lateral da coxa esquerdo 
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Esquema de aplicação 
→ Crianças: aos 3 e 5 meses, com reforço aos 12 meses (podendo ser aplicado até os 4 anos). 
→ Adolescentes de 12 e 13 anos: dose única ou reforço. 
Contraindicações 
Alergia a algum componente da vacina. 
Reações adversas 
Manifestações locais: Dor, rubor, edema, endurecimento e hiperestesia (sensibilidade da pele acima do 
normal). 
Manifestações sistêmicas: cefaleia, febre, choro, irritabilidade, sonolência ou comprometimento do sono, 
anorexia, diarreia e vômitos. 
Notificação e investigação 
Notificar e investigar os casos de reações locais muito intensas e/ou duradouras e também o aumento 
exagerado da ocorrência de algumas reações (“surtos”). 
 
Ano: 2018 Banca: COMPERVE Órgão: SESAP-RN 
A partir de 2017, o Ministério da Saúde fez algumas mudanças na indicação

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