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Livro Eletrônico Aula 00 Legislação Aplicada p/ ANS (Analista Admin e Regulação de Saúde Suplementar) Professor: Ali Mohamad Jaha Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.fb.com/amjahafp さQ┌;ミデラ マ;キゲ IWSラ ┗ラIZ ゲW IラマヮヴラマWデWヴ Iラマ ; ┗キS;が マ;キゲ IWSラ Wノ; ゲラヴヴキヴ= ヮ;ヴ; ┗ラIZざ www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 30 AULA 00 Tema: Aula Demonstrativa. Assuntos Abordados: 3. Lei n.º 9.656/1998 (Regulamentação do Setor de Planos de Saúde). Sumário. Sumário. ......................................................................................... 1 Apresentação. .................................................................................. 1 O Curso. .......................................................................................... 7 01. Lei n.º 9.656/1998. ..................................................................... 9 02. Questões Comentadas. .............................................................. 19 Observação importante: Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei n.º 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia Concursos. =) Apresentação. Olá Concurseiro! Meu nome é Ali Mohamad Jaha, Engenheiro Civil de formação, Especialista em Administração Tributária e em Gestão de Políticas Públicas. Sou Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (AFRFB) aprovado no concurso de 2010. Venho ministrando cursos de Direito Previdenciário, Legislação Previdenciária, Legislação da Saúde, Legislação Específica e/ou Discursivas desde 2011 neste respeitado e conceituado site de preparação para carreiras públicas, no qual se encontrou ou ainda se encontram disponíveis os seguintes cursos: Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.fb.com/amjahafp さQ┌;ミデラ マ;キゲ IWSラ ┗ラIZ ゲW IラマヮヴラマWデWヴ Iラマ ; ┗キS;が マ;キゲ IWSラ Wノ; ゲラヴヴキヴ= ヮ;ヴ; ┗ラIZざ www.estrategiaconcursos.com.br Página 2 de 30 01. Direito Previdenciário p/ RFB; 02. Direito Previdenciário p/ Analista Judiciário (STJ); 03. Questões Comentadas de Direito Previdenciário p/ ATA/MF; 04. Direito Previdenciário p/ AFRFB, ATRFB e ATA - 2.ª Turma - 2012/2012; 05. Legislação Previdenciária p/ AFT - 1.ª Turma - 2012/2012; 06. Direito Previdenciário p/ AJAJ/TRF-5; 07. Técnicas e Temas para as Provas Discursivas - RFB/2012; 08. Legislação Previdenciária p/ ATPS-MPOG; 09. Legislação da Saúde p/ ATPS-MPOG; 10. Legislação da Assistência Social p/ ATPS-MPOG; 11. Direito Previdenciário p/ AFRFB e ATRFB - 3.ª Turma - 2013/2013; 12. Legislação Previdenciária p/ AFT - 2.ª Turma - 2013/2013; 13. Vigilância Sanitária p/ ANVISA (Noções); 14. Legislação Previdenciária p/ SERPRO; 15. Vigilância Sanitária p/ ANVISA (Curso Complementar p/ Especialistas); 16. Políticas de Saúde e Saúde Pública p/ ANVISA; 17. Legislação Previdenciária p/ APOFP/SEFAZ-SP; 18. Legislação do SUS p/ Ministério da Saúde; 19. Direito Previdenciário p/ Delegado de Polícia Federal; 20. Direito Previdenciário e Legislação Previdenciária p/ TCE-MS; 21. Seguridade Social e Legislação Previdenciária p/ AFT - 3.ª Turma - 2013/2013; 22. Seguridade Social e Legislação Previdenciária p/ AFT - Questões Comentadas - 2013/2013; 23. Direito Previdenciário p/ AJAA/TRT-8; 24. Direito Previdenciário p/ Analista do INSS; 25. Histórico, Fundamentos e Legislação Específica do Audiovisual p/ ANCINE; 26. Financiamento e Regulação do Setor Audiovisual no Brasil p/ Especialista em Regulação da ANCINE (Área 1); 27. Direito Previdenciário p/ AJAJ e OJAF/TRT-5; 28. Legislação sobre Seguridade Social p/ Procurador Federal (AGU); 29. Direito Previdenciário p/ AJAJ e OJAF/TRT-17; 30. Legislação da FUNASA (Especialidade 3); 31. Direito Previdenciário p/ AJAJ e OJAF/TRT-15; 32. Direito Previdenciário p/ TRF-3 (AJAJ, OJAF e TJAA); 33. Direito Previdenciário p/ TRT-2 (AJAJ e OJAF); 34. Direito Previdenciário p/ TCDF (ACE e AAP - Cargo 7); 35. Legislação do MTE; 36. Direito Previdenciário p/ Receita Federal do Brasil - 4.ª Turma - 2014/2014; 37. Legislação da CAIXA; 38. Direito Previdenciário e Previdência Social p/ RioPREV; 39. Direito Previdenciário p/ TRT-16 (AJAJ e OJAF); 40. Curso Regular de Direito Previdenciário - 1.ª Turma - 2014/2014; Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.fb.com/amjahafp さQ┌;ミデラ マ;キゲ IWSラ ┗ラIZ ゲW IラマヮヴラマWデWヴ Iラマ ; ┗キS;が マ;キゲ IWSラ Wノ; ゲラヴヴキヴ= ヮ;ヴ; ┗ラIZざ www.estrategiaconcursos.com.br Página 3 de 30 41. Direito Previdenciário - Questões Comentadas p/ AFRFB 2014; 42. Curso de Técnicas e de Temas para a Receita Federal 2014; 43. Direito Previdenciário p/ INSS - 2.ª Turma - 2014/2014; 44. Legislação da AGU; 45. Legislação da SEP; 46. Legislação da CONAB; 47. Direito Previdenciário p/ TRF-4 (AJAA e TJAA); 48. Seguridade Social e Legislação Previdenciária p/ AFT - 4.ª Turma - 2014/2014; 49. Direito Previdenciário p/ TRF-4 - Técnicas e Temas para o Estudo de Caso; 50. Legislação do Setor de Telecomunicações - ANATEL/2014; 51. Direito da Seguridade Social p/ PFN; 52. Legislação Previdenciária p/ TRT-14 (AJAA); 53. Direito Previdenciário p/ TCE-GO; 54. Direito Previdenciário p/ Defensor Público (DPE-CE); 55. Propriedade Industrial p/ Pesquisador (INPI); 56. Direito Empresarial p/ Tecnologista Área 22 (INPI); 57. Direito Previdenciário p/ CGE-PI; 58. Legislação Social p/ Bacharel e Técnico (Exame CFC 2015); 59. Política do SUS p/ INCA-MS (Grupo 5); 60. Direito Previdenciário e da Assistência Social p/ Defensor Público da União (DPU); 61. Direito Previdenciário p/Auditor de Controle Externo (TCM-GO); 62. Legislação aplicada ao SUS (EBSERH); 63. Legislação aplicada à EBSERH; 64. Direito Previdenciário p/ Receita Federal do Brasil - 5.ª Turma - 2015/2015; 65. Questões Comentadas - Reta Final p/ Receita Federal do Brasil - 5.ª Turma - 2015/2015; 66. Direito Previdenciário p/ INSS - 3.ª Turma - 2015/2015; 67. Questões Comentadas - Reta Final p/ INSS - 3.ª Turma - 2015/2015; 68. Legislação Previdenciária p/ APOFP/SEFAZ-SP 2015; 69. Seguridade Social e Legislação Previdenciária p/ AFT - 5.ª Turma - 2015/2015; 70. Curso Regular de Direito Previdenciário - 2.ª Turma - 2015/2015; 71. Curso Regular de Direito Previdenciário - 2.ª Turma - Questões Comentadas - 2015/2015; 72. Legislação da Seguridade Social p/ Advogado da União (AGU); 73. Direito Previdenciário p/ Delegado (DPF) - 2015; 74. Questões Comentadas - Reta Final p/ AFT - 5.ª Turma - 2015/2015; 75. Direito Previdenciário p/ Analista de Controle Externo (TCE/CE); 76. Direito Previdenciário p/ Analista Técnico-Administrativo (DPU); 77. Legislação Social p/ Bacharel (Exame CFC 02/2015); 78. Técnicas e Temas para as Provas Discursivas - RFB/2015; Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.fb.com/amjahafp さQ┌;ミデラ マ;キゲ IWSラ ┗ラIZ ゲW IラマヮヴラマWデWヴ Iラマ ; ┗キS;が マ;キゲ IWSラ Wノ; ゲラヴヴキヴ= ヮ;ヴ; ┗ラIZざ www.estrategiaconcursos.com.br Página 4 de 30 79. Direito Previdenciário p/ INSS - 4.ª Turma - 2015/2015; 80. Questões Comentadas - Reta Final p/ INSS - 4.ª Turma - 2015/2015; 81. Curso Regular de Direito Previdenciário - 3.ª Turma - 2015/2015; 82. Curso Regular de Direito Previdenciário - 3.ª Turma - Questões Comentadas - 2015/2015; 83. Legislação Previdenciária p/ Analista do INSS - 4.ª Turma - 2015/2015;84. Direito da Seguridade Social p/ PGFN - 2.ª Turma - 2015/2015; 85. Direito da Seguridade Social p/ Advogado da União (AGU) - 2015/2015; 86. Legislação Administrativa p/ PGFN - 2015/2015; 87. Legislação Administrativa p/ AGU - 2015/2015. 88. Direito Previdenciário p/ TRT-8 - 2015/2015; 89. Direito Previdenciário p/ Auditor e Conselheiro-Substituto do TCE-RN - 2015/2015; 90. Direito Previdenciário p/ Procurador Municipal de Goiânia; 91. Direito Previdenciário p/ Assessor Técnico Jurídico do TCE-RN - 2015/2015; 92. Direito Previdenciário p/ Inspetor de Controle Externo do TCE-RN - 2015/2015; 93. Curso de Simulados - Questões Inéditas de Direito Previdenciário p/ INSS - CESPE; 94. Direito Previdenciário p/ Auditor e Conselheiro-Substituto do TCE-PR - 2015/2016; 95. Legislação aplicada à EBSERH - 2016; 96. Legislação do MTE - 2016; 97. Direito Previdenciário p/ Auditor-Fiscal do TCE-SC (Direito - Cargo 3) - 2016; 98. Legislação Social p/ Bacharel - Exame CFC 01/2016; 99. Direito Previdenciário p/ INSS (Analista) - 5.ª Turma - 2015/2016 (PÓS- EDITAL). 100. Questões Comentadas - Reta Final - Direito Previdenciário p/ INSS (Analista) - 5.ª Turma - 2015/2016 (PÓS-EDITAL); 101. Direito Previdenciário p/ INSS (Técnico) - 5.ª Turma - 2015/2016 (PÓS- EDITAL); 102. Questões Comentadas - Reta Final - Direito Previdenciário p/ INSS (Técnico) - 5.ª Turma - 2015/2016 (PÓS-EDITAL); 103. Legislação Previdenciária p/ APOFP/SEFAZ-SP 2016; 104. Direito Previdenciário p/ Delegado (DPF) - 3.ª Turma - 2016/2016; 105. Curso Regular de Direito Previdenciário - 4.ª Turma - 2016/2016; 106. Direito Previdenciário p/ Auditor de Controle Externo (TCE/PA) - 2016/2016; 107. Seguridade Social e Legislação Previdenciária p/ AFT - 6.ª Turma - 2016/2016; 108. Questões Comentadas - Reta Final p/ AFT - 6.ª Turma - 2016/2016; 109. Direito Previdenciário p/ Receita Federal do Brasil - 6.ª Turma - 2016/2016; 110. Questões Comentadas - Reta Final p/ Receita Federal do Brasil - 6.ª Turma - 2016/2016; 111. Direito Previdenciário p/ TCDF-2016; 112. Direito Previdenciário p/ TST; ==0== Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.fb.com/amjahafp さQ┌;ミデラ マ;キゲ IWSラ ┗ラIZ ゲW IラマヮヴラマWデWヴ Iラマ ; ┗キS;が マ;キゲ IWSラ Wノ; ゲラヴヴキヴ= ヮ;ヴ; ┗ラIZざ www.estrategiaconcursos.com.br Página 5 de 30 113. Vigilância Sanitária p/ ANVISA; 114. Direito Previdenciário p/ Procurador Municipal de Juiz de Fora/MG; 115. Direito Previdenciário p/ TRF-2 (AJAJ); 116. Legislação Social p/ Bacharel - Exame CFC 02/2016; 117. Direito Previdenciário p/ INSS - 6.ª Turma - 2016/2016; 118. Direito Previdenciário p/ Analista de Controle do TCE-PR (Atuarial); 119. Direito Previdenciário p/ Analista de Controle do TCE-PR (Jurídica); 120. Direito da Seguridade Social p/ DATAPREV; 121. Direito Previdenciário p/ Consultor Legislativo (Advogado) da CLDF; 122. Curso Regular de Direito Previdenciário - 5.ª Turma - 2016/2016; 123. Direito Previdenciário p/ DPE-ES; 124. Direito Previdenciário p/ TRF-2 (TJAA); 125. Direito Previdenciário p/ ALERJ (Procurador); 126. Direito Previdenciário p/ AL-MG (Consultor Área I); 127. Direito Previdenciário p/ AL-MG (Consultor Área II); 128. Vigilância Sanitária p/ ANVISA (Téc. Adm.); 129. Direito Previdenciário p/ PGE-AM (Procurador); 130. Direito da Seguridade Social p/ PGE-MS (Procurador); 131. Legislação Sanitária p/ Auditor da VISA-DF; 132. Legislação Farmacêutica p/ EBSERH. 133. Direito Previdenciário p/ TRT-6 (AJAJ/AJEM); 134. Direito Previdenciário p/ STJ (AJAJ); 135. Direito Previdenciário p/ Consultor Legislativo da AL-TO; 136. Curso de Simulados - Questões Inéditas de Vigilância Sanitária p/ Técnico Administrativo da ANVISA - CESPE; 137. Direito Previdenciário p/ TRF-5 (AJAJ). 138. Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS; 139. Legislação Farmacêutica p/ Hemocentro-DF, e; 140. Curso de Discursivas p/ AFRFB-2017 (Com 2 correções por aluno) Ainda sobre minha carreira no serviço público, meu primeiro contato com o mundo dos concursos foi de forma muito amadora e sem grandes pretensões. No ano de 2003, quando ainda cursava Engenharia na Universidade Estadual de Maringá/PR (UEM), prestei o concurso para Escriturário do Banco do Brasil, sem estudar absolutamente nada, sendo aprovado e convocado algum tempo depois. Em 2005, ano em que concluí minha graduação, fui aprovado no concurso para Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça do Paraná, sendo convocado logo em seguida. Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.fb.com/amjahafp さQ┌;ミデラ マ;キゲ IWSラ ┗ラIZ ゲW IラマヮヴラマWデWヴ Iラマ ; ┗キS;が マ;キゲ IWSラ Wノ; ゲラヴヴキヴ= ヮ;ヴ; ┗ラIZざ www.estrategiaconcursos.com.br Página 6 de 30 Neste ano, ainda, fui aprovado para Técnico Administrativo da Secretaria de Administração e Previdência do Estado do PR (SEAP/PR) e para Engenheiro Civil do município de Paranavaí/PR (minha cidade natal). No ano seguinte, 2006, fui aprovado e convocado para Analista e Técnico de Infraestruturas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Embora tenha galgado tantas aprovações, decidi não tomar posse em nenhum desses cargos e prossegui no ramo da Engenharia (meu erro...). No final de 2007 esbocei um planejamento de estudos para o próximo concurso de AFRFB, iniciando-os para valer somente em meados de 2008. O final do ano de 2008 e o ano de 2009 foram os mais pesados da minha vida. Foi a fase de Concurseiro Profissional, em que trabalhava entre 8 e 9 horas por dia em canteiro de obras (com sol, chuva, vento, frio, areia, terra, cimento, etc.) e era antipatizado na instituição em que trabalhava (pois a gerência descobriu que eu estudava para RFB e, desde então, minha vida profissional ficou prejudicada). Muitos amigos ou conhecidos meus também se queixam da mesma perseguição sofrida ao longo de sua vida laboral por parte de chefes e patrões assim que esses tomam conhecimento da intenção do empregado em sair da empresa. Isso é comum! Quando chegava em casa era preciso abdicar de tudo que gostava (família, amigos e diversão) para estudar as disciplinas do último edital de AFRFB (2005), até altas madrugadas. Mas enfim, graças a Deus, no concurso de AFRFB/2010, fui um dos grandes vitoriosos, nomeado e lotado inicialmente na Inspetoria de Ponta Porã/MS, (fronteira com Pedro Juan Caballero – Paraguai), posteriormente na Inspetoria de Corumbá/MS (fronteira com Puerto Quijarro – Bolívia), e, atualmente, na Delegacia de Cascavel/PR, 5.ª maior cidade do meu querido e estimado Estado, com aproximadamente 305.000 habitantes. Em 2010 ainda, prestei concurso do MPU por considerá-lo bastante interessante, conquistando o 3.º lugar do cargo de Analista de Orçamento no estado do Mato Grosso do Sul. Não obstante, nesse mesmo ano, realizei o concurso para Analista Judiciário do Tribunal Regional do Trabalho (8.ª Região Judiciária), e embora tenha sido meu primeiro contato com Direito do Trabalho, fui um dos aprovados e convocados pelo egrégio Tribunal. Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.fb.com/amjahafp さQ┌;ミデラ マ;キゲ IWSラ ┗ラIZ ゲW IラマヮヴラマWデWヴ Iラマ ; ┗キS;が マ;キゲ IWSラ Wノ; ゲラヴヴキヴ= ヮ;ヴ; ┗ラIZざ www.estrategiaconcursos.com.br Página 7 de 30 Agora que já me apresentei e falei brevemente da minha jornada de concurseiro, apresentarei o trabalho que irei realizar no site Estratégia Concursos para o seu concurso. =) O Curso. Olá concurseiro(a)! =) É com imenso prazer que venho aqui, no Estratégia Concursos, iniciar um novo curso de Legislação Específica, desta vez voltado ao certame da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). =) Conforme dispõe o Projetode LOA para 2017, existe previsão de novos concursos para os cargos de Especialista em Regulação e de Analista Administrativo em breve. Se você é da área da saúde ou tem interesse por ela, a hora de começar a se preparar é agora! Não perca tempo, 2017 está bem próximo! =) E as remunerações professor? Posso afirmar que estão bem interessantes! Observe: Janeiro/2017 VB Gratif. Alim. Saúde Total Especialista Inicial 6.090,07 8.968,34 458,00 205,00 15.721,41 Final 10.518,61 10.518,61 458,00 205,00 21.700,21 Analista Inicial 6.090,07 7.717,69 458,00 205,00 14.470,76 Final 10.518,61 9.045,89 458,00 205,00 20.227,49 Bem interessante né! =) O último certame realizado foi em 2013, pelo CESPE. Até o momento ainda não sabemos quem será a banca em 2017. Por fim, ressalto que o objetivo desse curso é fazer com que você, caro concurseiro, realize uma excelente prova de Legislação Específica no próximo concurso da ANS. Esse material está sendo elaborado para ser o seu ÚNICO MATERIAL DE ESTUDOS! Pois eu sei o quão estressante e pouco eficiente é ter que estudar mais de um material por disciplina, afinal já fui um concurseiro. =) Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.fb.com/amjahafp さQ┌;ミデラ マ;キゲ IWSラ ┗ラIZ ゲW IラマヮヴラマWデWヴ Iラマ ; ┗キS;が マ;キゲ IWSラ Wノ; ゲラヴヴキヴ= ヮ;ヴ; ┗ラIZざ www.estrategiaconcursos.com.br Página 8 de 30 Edital x Cronograma das Aulas. Este é o nosso edital-base (CESPE/2013): Legislação Aplicada à Regulação em Saúde: 1. Constituição Brasileira, Art. 196 ao Art. 200. 2. Lei n.º 8.080/1990 e Lei n.º 8.142/1990 (Sistema Único de Saúde - SUS). 3. Lei n.º 9.656/1998 (Regulamentação do Setor de Planos de Saúde). 4. Lei n.º 9.961/2000 (Criação da ANS). 5. Decreto n.º 3.327/2000 (Regulamentação da ANS). 6. Lei n.º 10.185/2001 (Especialização das Sociedades Seguradoras em Planos Privados de Assistência à Saúde). 7. Lei n.º 10.871/2004 (Criação de Carreiras e Organização de Cargos Efetivos das Autarquias Especiais denominadas Agências Reguladoras). Os tópicos 1 e 2 serão vistos em outro curso de outro professor, mas posso deixar uma aula extra ao final tratando dos temas, basta vocês pedirem. ;) Por sua vez, o cronograma está no site do Estratégia Concursos, lembrando que sempre tento disponibilizar as aulas antes das datas marcadas. ;) AULA DEMONSTRATIVA. Prezado aluno, essa Aula Demonstrativa apresentará apenas algumas páginas da Aula 01, e tratará da Lei n.º 9.656/1998 (Regulamentação do Setor de Planos de Saúde). Por sua vez, a Aula 01 contará com aproximadamente 50 páginas de conteúdo e trará de 24 questões comentadas ao final. Por fim, tudo que for apresentado nessa aula será repetido na Aula 01. =) Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.fb.com/amjahafp さQ┌;ミデラ マ;キゲ IWSラ ┗ラIZ ゲW IラマヮヴラマWデWヴ Iラマ ; ┗キS;が マ;キゲ IWSラ Wノ; ゲラヴヴキヴ= ヮ;ヴ; ┗ラIZざ www.estrategiaconcursos.com.br Página 9 de 30 01. Lei n.º 9.656/1998. Introdução. O objeto desta aula inicial será o estudo da Regulamentação do Setor de Planos de Saúde, que está presente na Lei n.º 9.656/1998, com texto atualizado até a Lei n.º 13.127/2015. =) Vou ser o mais objetivo e didático possível durante a teoria para que você absorva da melhor forma o conteúdo a ser estudado. Combinado? Sem mais delongas, vamos iniciar. Bons Estudos! =) 01. Disposições Gerais e Conceitos. Submetem-se às disposições da Lei n.º 9.656/1998, as pessoas jurídicas de DIREITO PRIVADO que operam PLANOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE, sem prejuízo do cumprimento da legislação específica que rege a sua atividade, adotando-se, para fins de aplicação das normas estabelecidas na referida Lei, as seguintes definições (conceitos): 1. Plano Privado de Assistência à Saúde: Prestação continuada de serviços ou cobertura de custos assistenciais a preço pré ou pós estabelecido, por prazo indeterminado, com a finalidade de garantir, sem limite financeiro, a assistência à saúde, pela faculdade de acesso e atendimento por profissionais ou serviços de saúde, livremente escolhidos, integrantes ou não de rede credenciada, contratada ou referenciada, visando a assistência médica, hospitalar e odontológica, a ser paga integral ou parcialmente às expensas da operadora contratada, mediante reembolso ou pagamento direto ao prestador, por conta e ordem do consumidor; 2. Operadora de Plano de Assistência à Saúde: Pessoa jurídica constituída sob a modalidade de sociedade civil ou comercial, cooperativa, ou entidade de autogestão, que opere produto, serviço ou contrato de que trata o item 1 acima, e; 3. Carteira: O conjunto de contratos de cobertura de custos assistenciais ou de serviços de assistência à saúde em qualquer das modalidades de que tratam o item 1 acima, com todos os direitos e obrigações nele contidos. Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.fb.com/amjahafp さQ┌;ミデラ マ;キゲ IWSラ ┗ラIZ ゲW IラマヮヴラマWデWヴ Iラマ ; ┗キS;が マ;キゲ IWSラ Wノ; ゲラヴヴキヴ= ヮ;ヴ; ┗ラIZざ www.estrategiaconcursos.com.br Página 10 de 30 Nem preciso dizer que esses conceitos supracitados são essenciais para o bom entendimento da nossa disciplina né? Ficou na dúvida? Leia novamente com carinho. =) A assistência à saúde compreende todas as ações necessárias à prevenção da doença e à recuperação, manutenção e reabilitação da saúde, observados os termos da Lei n.º 9.656/1998 e do contrato firmado entre as partes (Art. 35-F). Para constar, é obrigatória a cobertura do atendimento nos casos (Art. 35-C): 1. De emergência, como tal definidos os que implicarem risco imediato de vida ou de lesões irreparáveis para o paciente, caracterizado em declaração do médico assistente; 2. De urgência, assim entendidos os resultantes de acidentes pessoais ou de complicações no processo gestacional, e; 3. De planejamento familiar. Conforme dispõe a legislação, está subordinada às normas e à fiscalização da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) qualquer modalidade de produto, serviço e contrato que apresente, além da garantia de cobertura financeira de riscos de assistência médica, hospitalar e odontológica, outras características que o diferencie de atividade exclusivamente financeira, tais como: a) Custeio de despesas; b) Oferecimento de rede credenciada ou referenciada; c) Reembolso de despesas; d) Mecanismos de regulação; e) Qualquer restrição contratual, técnica ou operacional para a cobertura de procedimentos solicitados por prestador escolhido pelo consumidor, e; f) Vinculação de cobertura financeira à aplicação de conceitos ou critérios médico-assistenciais. Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.fb.com/amjahafp さQ┌;ミデラ マ;キゲ IWSラ ┗ラIZ ゲW IラマヮヴラマWデWヴ Iラマ ; ┗キS;が マ;キゲ IWSラ Wノ; ゲラヴヴキヴ= ヮ;ヴ; ┗ラIZざ www.estrategiaconcursos.com.br Página 11 de 30 Incluem-se na abrangência da Lei n.º 9.656/1998, as cooperativas que operem os produtos previstos na referida Lei (Planos Privados de Assistência à Saúde, produtos, serviços e contratos relacionados), bem como as entidades ou empresas que mantêm sistemas de assistência à saúde, pela modalidade de autogestão ou de administração. As pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no exterior podem constituir ou participar do capital, ou do aumento do capital, de pessoas jurídicas de direito privado constituídas sob as leis brasileiras para operar planos privados de assistência à saúde. (...) 02. Autorização de Funcionamento. Para obter a autorização de funcionamento, as operadoras de planosprivados de assistência à saúde devem satisfazer os seguintes requisitos, independentemente de outros que venham a ser determinados pela ANS: 1. Registro nos Conselhos Regionais de Medicina (CRM) e Odontologia (CRO), conforme o caso; 2. Descrição pormenorizada dos serviços de saúde próprios oferecidos e daqueles a serem prestados por terceiros; 3. Descrição de suas instalações e equipamentos destinados a prestação de serviços; 4. Especificação dos recursos humanos qualificados e habilitados, com responsabilidade técnica de acordo com as leis que regem a matéria; 5. Demonstração da capacidade de atendimento em razão dos serviços a serem prestados; 6. Demonstração da viabilidade econômico-financeira dos planos privados de assistência à saúde oferecidos, respeitadas as peculiaridades operacionais de cada uma das respectivas operadoras, e; 7. Especificação da área geográfica coberta pelo plano privado de assistência à saúde. Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.fb.com/amjahafp さQ┌;ミデラ マ;キゲ IWSラ ┗ラIZ ゲW IラマヮヴラマWデWヴ Iラマ ; ┗キS;が マ;キゲ IWSラ Wノ; ゲラヴヴキヴ= ヮ;ヴ; ┗ラIZざ www.estrategiaconcursos.com.br Página 12 de 30 São dispensadas do cumprimento das condições estabelecidas nos itens 6 e 7 acima as entidades ou empresas que mantêm sistemas de assistência privada à saúde na modalidade de autogestão. A autorização de funcionamento será cancelada caso a operadora não comercialize os produtos previstos na Lei n.º 9.656/1998 (Planos Privados de Assistência à Saúde, produtos, serviços e contratos relacionados), no prazo máximo de 180 dias a contar do seu registro na ANS. Por fim, as operadoras privadas de assistência à saúde poderão voluntariamente requerer autorização para encerramento de suas atividades, observando os seguintes requisitos, independentemente de outros que venham a ser determinados pela ANS: a) Comprovação da transferência da carteira sem prejuízo para o consumidor, ou a inexistência de beneficiários sob sua responsabilidade; b) Garantia da continuidade da prestação de serviços dos beneficiários internados ou em tratamento; c) Comprovação da quitação de suas obrigações com os prestadores de serviço no âmbito da operação de planos privados de assistência à saúde, e; d) Informação prévia à ANS, aos beneficiários e aos prestadores de serviço contratados, credenciados ou referenciados, na forma e nos prazos a serem definidos pela ANS. 03. Planos de Saúde. Em 1998 foi instituído o PLANO-REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE, com cobertura assistencial médico-ambulatorial e hospitalar, compreendendo partos e tratamentos, realizados exclusivamente no Brasil, com padrão de enfermaria, centro de terapia intensiva, ou similar, quando necessária a internação hospitalar, das doenças listadas na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), da Organização Mundial de Saúde (OMS), respeitadas as exigências mínimas estabelecidas no Art. 12 da Lei n.º 9.656/1998 (tais exigências serão vistas adiante), exceto: 1. Tratamento clínico ou cirúrgico experimental; Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.fb.com/amjahafp さQ┌;ミデラ マ;キゲ IWSラ ┗ラIZ ゲW IラマヮヴラマWデWヴ Iラマ ; ┗キS;が マ;キゲ IWSラ Wノ; ゲラヴヴキヴ= ヮ;ヴ; ┗ラIZざ www.estrategiaconcursos.com.br Página 13 de 30 2. Procedimentos clínicos ou cirúrgicos para fins estéticos, bem como órteses e próteses para o mesmo fim; 3. Inseminação artificial; 4. Tratamento de rejuvenescimento ou de emagrecimento com finalidade estética; 5. Fornecimento de medicamentos importados não nacionalizados; 6. Fornecimento de medicamentos para tratamento domiciliar, ressalvado: a) O atendimento ambulatorial para cobertura de tratamentos antineoplásicos domiciliares de uso oral, incluindo medicamentos para o controle de efeitos adversos relacionados ao tratamento e adjuvantes, e; b) A internação hospitalar para cobertura para tratamentos antineoplásicos ambulatoriais e domiciliares de uso oral, procedimentos radioterápicos para tratamento de câncer e hemoterapia, na qualidade de procedimentos cuja necessidade esteja relacionada à continuidade da assistência prestada em âmbito de internação hospitalar. 7. Fornecimento de próteses, órteses e seus acessórios não ligados ao ato cirúrgico; 8. Tratamentos ilícitos ou antiéticos, assim definidos sob o aspecto médico, ou não reconhecidos pelas autoridades competentes, e; 9. Casos de cataclismos, guerras e comoções internas, quando declarados pela autoridade competente. Para constar, as exceções constantes dos itens acima serão objeto de regulamentação pela ANS. Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.fb.com/amjahafp さQ┌;ミデラ マ;キゲ IWSラ ┗ラIZ ゲW IラマヮヴラマWデWヴ Iラマ ; ┗キS;が マ;キゲ IWSラ Wノ; ゲラヴヴキヴ= ヮ;ヴ; ┗ラIZざ www.estrategiaconcursos.com.br Página 14 de 30 As pessoas jurídicas que comercializam produtos previstos na Lei n.º 9.656/1998 (Planos Privados de Assistência à Saúde, produtos, serviços e contratos relacionados) oferecerão, obrigatoriamente, a partir de 03/12/1999, o plano-referência supra apresentado a todos os seus atuais e futuros consumidores. (...) 04. Obrigações Legais. As operadoras de produtos previstos na Lei n.º 9.656/1998 (Planos Privados de Assistência à Saúde, produtos, serviços e contratos relacionados), são obrigadas a fornecer, periodicamente, à ANS todas as informações e estatísticas relativas as suas atividades, incluídas as de natureza cadastral, especialmente aquelas que permitam a identificação dos consumidores e de seus dependentes, incluindo seus nomes, inscrições no Cadastro de Pessoas Físicas dos titulares e Municípios onde residem. Os agentes, especialmente designados pela ANS, para o exercício das atividades de fiscalização e nos limites por ela estabelecidos, têm livre acesso às operadoras, podendo requisitar e apreender processos, contratos, manuais de rotina operacional e demais documentos, relativos aos produtos mencionados acima. Caracteriza-se como embaraço à fiscalização, sujeito às penas previstas na lei, a imposição de qualquer dificuldade à consecução dos objetivos da fiscalização, de que trata o parágrafo acima. É vedado às operadoras de planos privados de assistência à saúde realizar quaisquer operações financeiras: 1. Com seus diretores e membros dos conselhos administrativos, consultivos, fiscais ou assemelhados, bem como com os respectivos cônjuges e parentes até o 2.º grau, inclusive, e; 2. Com empresa de que participem as pessoas a que se refere o item 1, desde que estas sejam, em conjunto ou isoladamente, consideradas como controladoras da empresa. As operadoras de planos privados de assistência à saúde submeterão suas contas a auditores independentes, registrados no respectivo Conselho Regional de Contabilidade (CRC) e na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), publicando, anualmente, o parecer respectivo, Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.fb.com/amjahafp さQ┌;ミデラ マ;キゲ IWSラ ┗ラIZ ゲW IラマヮヴラマWデWヴ Iラマ ; ┗キS;が マ;キゲ IWSラ Wノ; ゲラヴヴキヴ= ヮ;ヴ; ┗ラIZざ www.estrategiaconcursos.com.br Página 15 de 30 juntamente com as demonstrações financeiras determinadas pela Lei n.º 6.404/1976. A auditoria independente também poderá ser exigida quanto aos cálculos atuariais, elaborados segundo diretrizes gerais definidas pelo Conselho de Saúde Suplementar (CONSU). As operadoras com número de beneficiários inferior a 20.000 usuários ficam dispensadas da publicação do parecer do auditor e das demonstrações financeiras,devendo, a ANS, dar-lhes publicidade. As operadoras de planos privados de assistência à saúde não podem requerer concordata e não estão sujeitas a falência ou insolvência civil, mas tão somente ao regime de liquidação extrajudicial. Regra. Antes de continuar, cabe trazer alguns conceitos para a nossa aula: Concordata: Antigo e desatualizado instituto jurídico que objetivava regularizar a situação econômica do devedor comerciante, evitando ou suspendendo a sua falência. Falência: Era uma antiga situação jurídica decorrente de uma sentença proferida por um juiz onde uma empresa ou sociedade comercial se omite quanto ao cumprimento de determinada obrigação patrimonial e então tem seus bens alienados para satisfazer seus credores. Insolvência Civil: É um estado, de fato, em que o devedor tem prestações a cumprir superiores aos rendimentos que recebe. Liquidação Extrajudicial: É quando a empresa não tem mais como “se salvar” da dívidas assumidas e a única saída é liquidar a sociedade financeira realizando (alienando) ativos e pagando passivos. É a situação extremamente crítica para o empresário. Créditos Quirografários: São aqueles que decorrem somente o simples encontro de vontade entre as partes, tendo como garantia a simples promessa do devedor de que, no vencimento, vai adimplir a obrigação. E se diferencia basicamente do crédito real, que tem um bem em garantia para o caso de inadimplência. Entretanto, as operadoras sujeitar-se-ão ao regime de falência ou insolvência civil quando, no curso da liquidação extrajudicial, forem verificadas uma das seguintes hipóteses: Exceções. 1. O ativo da massa liquidanda não for suficiente para o pagamento de pelo menos a metade dos créditos quirografários; Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.fb.com/amjahafp さQ┌;ミデラ マ;キゲ IWSラ ┗ラIZ ゲW IラマヮヴラマWデWヴ Iラマ ; ┗キS;が マ;キゲ IWSラ Wノ; ゲラヴヴキヴ= ヮ;ヴ; ┗ラIZざ www.estrategiaconcursos.com.br Página 16 de 30 2. O ativo realizável da massa liquidanda não for suficiente, sequer, para o pagamento das despesas administrativas e operacionais inerentes ao regular processamento da liquidação extrajudicial, ou; 3. Nas hipóteses de fundados indícios de condutas previstas nos Arts. 168 a 178 da Lei n.º 11.101/2005 (Tais artigos tratam dos crimes falimentares). Para efeitos legais, define-se ativo realizável como sendo todo ativo que possa ser convertido em moeda corrente em prazo compatível para o pagamento das despesas administrativas e operacionais da massa liquidanda. À vista do relatório do liquidante extrajudicial, e em se verificando qualquer uma das hipóteses previstas nas hipóteses 1, 2 ou 3 supramencionados, a ANS poderá autorizá-lo a requerer a falência ou insolvência civil da operadora. A distribuição do requerimento produzirá imediatamente os seguintes efeitos: (...) 07. Ressarcimento ao SUS. Serão ressarcidos pelas operadoras dos produtos previstos na Lei n.º 9.656/1998 (Planos Privados de Assistência à Saúde, produtos, serviços e contratos relacionados), de acordo com normas a serem definidas pela ANS, os serviços de atendimento à saúde previstos nos respectivos contratos, prestados a seus consumidores e respectivos dependentes, em instituições públicas ou privadas, conveniadas ou contratadas, integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS). O ressarcimento será efetuado pelas operadoras ao SUS com base em regra de valoração aprovada e divulgada pela ANS, mediante crédito ao Fundo Nacional de Saúde (FNS). Para a efetivação do ressarcimento, a ANS disponibilizará às operadoras a discriminação dos procedimentos realizados para cada consumidor. A operadora efetuará o ressarcimento até o 15.º dia da data de recebimento da notificação de cobrança feita pela ANS. Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.fb.com/amjahafp さQ┌;ミデラ マ;キゲ IWSラ ┗ラIZ ゲW IラマヮヴラマWデWヴ Iラマ ; ┗キS;が マ;キゲ IWSラ Wノ; ゲラヴヴキヴ= ヮ;ヴ; ┗ラIZざ www.estrategiaconcursos.com.br Página 17 de 30 O ressarcimento não efetuado no prazo previsto acima será cobrado com os seguintes acréscimos: 1. Juros de mora contados do mês seguinte ao do vencimento, à razão de 1% ao mês ou fração, e; 2. Multa de mora de 10%. Os valores não recolhidos no prazo previsto (até o 15.º dia) serão inscritos em dívida ativa da ANS, a qual compete a cobrança judicial dos respectivos créditos. O produto da arrecadação dos juros e da multa de mora serão revertidos ao Fundo Nacional de Saúde. A ANS disciplinará o processo de glosa ou impugnação dos procedimentos encaminhados, cabendo-lhe, inclusive, estabelecer procedimentos para cobrança dos valores a serem ressarcidos. Os valores a serem ressarcidos não serão inferiores aos praticados pelo SUS e nem superiores aos praticados pelas operadoras de produtos constantes da Lei n.º 9.656/1998. Por fim, os valores de ressarcimento, de juros de mora e de multa de mora não serão computados para fins de aplicação dos recursos mínimos nas ações e serviços públicos de saúde nos termos da Constituição Federal. 08. Conselho de Saúde Suplementar. Com o advento da Lei n.º 9.656/1998, foi criado o Conselho de Saúde Suplementar (CONSU), órgão colegiado integrante da estrutura regimental do Ministério da Saúde, com competência para: 1. Estabelecer e supervisionar a execução de políticas e diretrizes gerais do setor de saúde suplementar; 2. Aprovar o contrato de gestão da ANS; 3. Supervisionar e acompanhar as ações e o funcionamento da ANS; 4. Fixar diretrizes gerais para implementação no setor de saúde suplementar sobre: Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.fb.com/amjahafp さQ┌;ミデラ マ;キゲ IWSラ ┗ラIZ ゲW IラマヮヴラマWデWヴ Iラマ ; ┗キS;が マ;キゲ IWSラ Wノ; ゲラヴヴキヴ= ヮ;ヴ; ┗ラIZざ www.estrategiaconcursos.com.br Página 18 de 30 a) Aspectos econômico-financeiros; b) Normas de contabilidade, atuariais e estatísticas; c) Parâmetros quanto ao capital e ao patrimônio líquido mínimos, bem assim quanto às formas de sua subscrição e realização quando se tratar de sociedade anônima; d) Critérios de constituição de garantias de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro, consistentes em bens, móveis ou imóveis, ou fundos especiais ou seguros garantidores, e; e) Criação de fundo, contratação de seguro garantidor ou outros instrumentos que julgar adequados, com o objetivo de proteger o consumidor de planos privados de assistência à saúde em caso de insolvência de empresas operadoras. 5. Deliberar sobre a criação de câmaras técnicas, de caráter consultivo, de forma a subsidiar suas decisões. A ANS fixará as normas sobre as matérias previstas no item 4 acima, devendo adequá-las, se necessário, quando houver diretrizes gerais estabelecidas pelo CONSU. O CONSU, conforme dispõe o Decreto n.º 4.044/2001, será integrado pelos seguintes Ministros de Estado: 1. Da Justiça, que o presidirá; 2. Da Saúde; 3. Da Fazenda; e 3. Do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. MJ 1 MS 1 MF 1 MPDG 1 Total 4 Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.fb.com/amjahafp さQ┌;ミデラ マ;キゲ IWSラ ┗ラIZ ゲW IラマヮヴラマWデWヴ Iラマ ; ┗キS;が マ;キゲ IWSラ Wノ; ゲラヴヴキヴ= ヮ;ヴ; ┗ラIZざ www.estrategiaconcursos.com.br Página 19 de 30 O Conselho deliberará mediante resoluções, por maioria de votos, cabendo ao Presidente a prerrogativa de deliberar nos casos de urgência e relevante interesse, “ad referendum” (com posterior aprovação) dos demais membros. Quando deliberar “ad referendum” do Conselho, o Presidente submeterá a decisão ao Colegiado na primeirareunião que se seguir àquela deliberação. O Presidente do Conselho poderá convidar Ministros de Estado, bem assim outros representantes de órgãos públicos, para participar das reuniões, não lhes sendo permitido o direito de voto. O Conselho reunir-se-á sempre que for convocado por seu Presidente. O Regimento Interno do CONSU será aprovado por decreto do Presidente da República. As atividades de apoio administrativo ao CONSU serão prestadas pela ANS. Por fim, o Presidente da ANS participará, na qualidade de Secretário, das reuniões do CONSU. 02. Questões Comentadas. 01. (Técnico Administrativo/ANS/FUNCAB/2016): Quanto às operações financeiras realizadas pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde, são vedadas aquelas firmadas com seus diretores e membros dos conselhos administrativos, consultivos, fiscais ou assemelhados, apenas É vedado às operadoras de planos privados de assistência à saúde realizar quaisquer operações financeiras: 1. Com seus diretores e membros dos conselhos administrativos, consultivos, fiscais ou assemelhados, bem como com os respectivos cônjuges e parentes até o 2.º grau, inclusive, e; Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.fb.com/amjahafp さQ┌;ミデラ マ;キゲ IWSラ ┗ラIZ ゲW IラマヮヴラマWデWヴ Iラマ ; ┗キS;が マ;キゲ IWSラ Wノ; ゲラヴヴキヴ= ヮ;ヴ; ┗ラIZざ www.estrategiaconcursos.com.br Página 20 de 30 2. Com empresa de que participem as pessoas a que se refere o item 1, desde que estas sejam, em conjunto ou isoladamente, consideradas como controladoras da empresa. Errado. 02. (Fiscal/CRO-PR/Quadrix/2016): As infrações dos dispositivos da Lei n.º 9.656/1998, que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde e de seus regulamentos, podem resultar em algumas penalidades, entre essas, a de inabilitação permanente para exercício de cargos de direção em instituição hospitalar e odontológica. As infrações dos dispositivos da Lei n.º 9.656/1998 e de seus regulamentos, bem como aos dispositivos dos contratos firmados, a qualquer tempo, entre operadoras e usuários de planos privados de assistência à saúde, sujeitam a operadora dos produtos constantes na referida Lei, seus administradores, membros de conselhos administrativos, deliberativos, consultivos, fiscais e assemelhados às seguintes penalidades, sem prejuízo de outras estabelecidas na legislação vigente: 1. Advertência; 2. Multa pecuniária; 3. Suspensão do exercício do cargo; 4. Inabilitação temporária para exercício de cargos em operadoras de planos de assistência à saúde; 5. Inabilitação permanente para exercício de cargos de direção ou em conselhos das operadoras a que se refere a Lei n.º 9.656/1998, bem como em entidades de previdência privada, sociedades seguradoras, corretoras de seguros e instituições financeiras, e; 6. Cancelamento da autorização de funcionamento e alienação da carteira da operadora. Errado. 03. (Médico do Trabalho Junior/Petrobrás/Cesgranrio/2014): Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.fb.com/amjahafp さQ┌;ミデラ マ;キゲ IWSラ ┗ラIZ ゲW IラマヮヴラマWデWヴ Iラマ ; ┗キS;が マ;キゲ IWSラ Wノ; ゲラヴヴキヴ= ヮ;ヴ; ┗ラIZざ www.estrategiaconcursos.com.br Página 21 de 30 De acordo com a Lei n.º 9.656/1998, o prazo máximo de carência para os diferentes tipos de procedimentos será de 180 dias, excetuando-se os partos que podem ter carência máxima de 300 dias e casos de urgência e emergência com prazo de 24 horas. São facultadas a oferta, a contratação e a vigência dos produtos previstos na Lei n.º 9.656/1998 (Planos Privados de Assistência à Saúde, produtos, serviços e contratos relacionados), nas segmentações previstas nos itens 1 a 4, abaixo apresentadas, respeitadas as respectivas amplitudes de cobertura definidas no PLANO-REFERÊNCIA citado no início deste tópico, segundo as seguintes exigências mínimas: 5. Quando fixar períodos de carência: a) Prazo máximo de 300 dias para partos a termo; b) Prazo máximo de 180 dias para os demais casos, e; c) Prazo máximo de 24 horas para a cobertura dos casos de urgência e emergência. Certo. 04. (Promotor de Justiça Substituto/MPE-RN/CESPE/2009): As operadoras de planos privados de assistência à saúde podem realizar quaisquer operações financeiras com seus diretores. É vedado às operadoras de planos privados de assistência à saúde realizar quaisquer operações financeiras: 1. Com seus diretores e membros dos conselhos administrativos, consultivos, fiscais ou assemelhados, bem como com os respectivos cônjuges e parentes até o 2.º grau, inclusive, e; 2. Com empresa de que participem as pessoas a que se refere o item 1, desde que estas sejam, em conjunto ou isoladamente, consideradas como controladoras da empresa. Errado. 05. (Analista - Enfermagem/MPU/FCC/2007): Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.fb.com/amjahafp さQ┌;ミデラ マ;キゲ IWSラ ┗ラIZ ゲW IラマヮヴラマWデWヴ Iラマ ; ┗キS;が マ;キゲ IWSラ Wノ; ゲラヴヴキヴ= ヮ;ヴ; ┗ラIZざ www.estrategiaconcursos.com.br Página 22 de 30 Após adquirir um plano de saúde, uma pessoa sofre um acidente e necessita de um atendimento de emergência. A Lei n.º 9.656/1998 estabelece que este acidentado terá direito ao atendimento emergencial se obedecido a carência não superior a 12 horas. São facultadas a oferta, a contratação e a vigência dos produtos previstos na Lei n.º 9.656/1998 (Planos Privados de Assistência à Saúde, produtos, serviços e contratos relacionados), nas segmentações previstas nos itens 1 a 4, abaixo apresentadas, respeitadas as respectivas amplitudes de cobertura definidas no PLANO-REFERÊNCIA citado no início deste tópico, segundo as seguintes exigências mínimas: 5. Quando fixar períodos de carência: a) Prazo máximo de 300 dias para partos a termo; b) Prazo máximo de 180 dias para os demais casos, e; c) Prazo máximo de 24 horas para a cobertura dos casos de urgência e emergência. Errado. 06. (Especialista em Regulação/ANS/CESPE/2005): Na Lei n.º 9.656/1998 não está incluída a obrigatoriedade do plano- referência. Essa obrigatoriedade foi objeto de normatização quando da criação da ANS, por meio da RDC n.º 08/2000. Em 1998 foi instituído o PLANO-REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE, com cobertura assistencial médico- ambulatorial e hospitalar, compreendendo partos e tratamentos, realizados exclusivamente no Brasil, com padrão de enfermaria, centro de terapia intensiva, ou similar, quando necessária a internação hospitalar, das doenças listadas na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), da Organização Mundial de Saúde (OMS), respeitadas as exigências mínimas estabelecidas no Art. 12 da Lei n.º 9.656/1998 (tais exigências serão vistas adiante), exceto (...). Errado. 07. (Técnico Administrativo/ANS/FUNCAB/2016): Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.fb.com/amjahafp さQ┌;ミデラ マ;キゲ IWSラ ┗ラIZ ゲW IラマヮヴラマWデWヴ Iラマ ; ┗キS;が マ;キゲ IWSラ Wノ; ゲラヴヴキヴ= ヮ;ヴ; ┗ラIZざ www.estrategiaconcursos.com.br Página 23 de 30 Quanto às operações financeiras realizadas pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde, são vedadas aquelas firmadas com seus diretores e membros dos conselhos administrativos, consultivos, fiscais ou assemelhados, bem como com os respectivos cônjuges e parentes até o quarto grau, inclusive. É vedado às operadoras de planos privados de assistência à saúde realizar quaisquer operações financeiras: 1. Com seus diretores e membros dos conselhos administrativos, consultivos, fiscais ou assemelhados, bem como com os respectivoscônjuges e parentes até o 2.º grau, inclusive, e; 2. Com empresa de que participem as pessoas a que se refere o item 1, desde que estas sejam, em conjunto ou isoladamente, consideradas como controladoras da empresa. Errado. 08. (PSS Atividade de Complexidade Intelectual/ANS/FUNCAB/2015): Segundo a Lei n.º 9.656/1998, as operadoras de planos privados de assistência à saúde estão sujeitas à recuperação judicial. Em regra, as operadoras de planos privados de assistência à saúde não podem requerer concordata e não estão sujeitas a falência ou insolvência civil, mas tão somente ao regime de liquidação extrajudicial. Errado. 09. (Promotor de Justiça/MPE-MT/UFMT/2014): O reajuste dos planos individuais e familiares só pode ocorrer anualmente e mediante prévia autorização da Agência Nacional de Saúde Suplementar. A periodicidade do reajuste será anual e realizada no prazo improrrogável de 90 dias, contado do início de cada ano-calendário. Na hipótese de vencido o prazo de 90 dias supramencionado, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), quando for o caso, definirá o índice de reajuste. Errado. Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.fb.com/amjahafp さQ┌;ミデラ マ;キゲ IWSラ ┗ラIZ ゲW IラマヮヴラマWデWヴ Iラマ ; ┗キS;が マ;キゲ IWSラ Wノ; ゲラヴヴキヴ= ヮ;ヴ; ┗ラIZざ www.estrategiaconcursos.com.br Página 24 de 30 10. (Médico do Trabalho Junior/Petrobrás/Cesgranrio/2011): De acordo com a Lei n.º 9.656/1998, é permitida a permanência de ex- empregados e seus dependentes em planos de saúde dos quais eram beneficiários, nas mesmas condições de cobertura que gozavam na vigência do contrato de trabalho, após rescisão ou exoneração, desde que assumam integralmente o pagamento do plano. O período máximo para gozar dessa vantagem é de um ano. Ao consumidor que contribuir para produtos previstos na Lei n.º 9.656/1998 (Planos Privados de Assistência à Saúde, produtos, serviços e contratos relacionados), em decorrência de vínculo empregatício, no caso de rescisão ou exoneração do contrato de trabalho sem justa causa, é assegurado o direito de manter sua condição de beneficiário, nas mesmas condições de cobertura assistencial de que gozava quando da vigência do contrato de trabalho, desde que assuma o seu pagamento integral. O período de manutenção da condição de beneficiário a que se refere o parágrafo acima será de 1/3 (33%) do tempo de permanência nos produtos relacionados à Lei n.º 9.656/1998, ou sucessores, com um mínimo assegurado de 6 meses e um máximo de 24 meses. Errado. 11. (Promotor de Justiça Substituto/MPE-RN/CESPE/2009): As pessoas jurídicas domiciliadas no exterior não podem constituir capital de pessoas jurídicas de direito privado constituídas sob as leis brasileiras para operar planos privados de assistência à saúde. As pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no exterior podem constituir ou participar do capital, ou do aumento do capital, de pessoas jurídicas de direito privado constituídas sob as leis brasileiras para operar planos privados de assistência à saúde. Errado. 12. (Especialista em Regulação/ANS/FCC/2007): Miguel trabalha há 7 anos na empresa “WXZ”. Em razão da sua idade, Miguel se aposentou. Considerando que ele contribuiu para plano coletivo de assistência à saúde, decorrente desse vínculo empregatício, durante esses 7 (sete) anos, lhe será assegurado o direito de manutenção como beneficiário nas mesmas condições de que gozava quando da vigência do Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.fb.com/amjahafp さQ┌;ミデラ マ;キゲ IWSラ ┗ラIZ ゲW IラマヮヴラマWデWヴ Iラマ ; ┗キS;が マ;キゲ IWSラ Wノ; ゲラヴヴキヴ= ヮ;ヴ; ┗ラIZざ www.estrategiaconcursos.com.br Página 25 de 30 contrato de trabalho por mais 15 anos, desde que assuma o pagamento integral do plano. Conforme determinação legal, ao aposentado que contribuir para produtos previstos na Lei n.º 9.656/1998 (Planos Privados de Assistência à Saúde, produtos, serviços e contratos relacionados), em decorrência de vínculo empregatício, pelo prazo mínimo de 10 anos, é assegurado o direito de manutenção como beneficiário, nas mesmas condições de cobertura assistencial de que gozava quando da vigência do contrato de trabalho, desde que assuma o seu pagamento integral. Ao aposentado que contribuir para planos coletivos de assistência à saúde por período inferior ao estabelecido acima é assegurado o direito de manutenção como beneficiário, à razão de 1 ano para cada ano de contribuição, desde que assuma o pagamento integral do mesmo. Errado. 13. (Especialista em Regulação/ANS/CESPE/2005): O marco legal existente para o setor inclui a Lei n.º 9.656/1998 e um conjunto de medidas provisórias subsequentes. De fato, a Lei n.º 9.656/1998 é o marco legal no Brasil e o referido ato normativo foi alterado por 45 Medidas Provisórias entre 06/1998 e 08/2001. Certo. 14. (Técnico em Regulação/ANS/FUNCAB/2016): Por operadora de plano de assistência à saúde, compreende-se a pessoa jurídica constituída sob a modalidade de sociedade civil ou comercial, cooperativa, ou entidade de autogestão, que opere produto, serviço ou contrato referente a plano privado de assistência à saúde. Questão trouxe exatamente o conceito apresentado em aula! =) Conforme já foi visto, submetem-se às disposições da Lei n.º 9.656/1998, as pessoas jurídicas de DIREITO PRIVADO que operam PLANOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE, sem prejuízo do cumprimento da legislação específica que rege a sua atividade, Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.fb.com/amjahafp さQ┌;ミデラ マ;キゲ IWSラ ┗ラIZ ゲW IラマヮヴラマWデWヴ Iラマ ; ┗キS;が マ;キゲ IWSラ Wノ; ゲラヴヴキヴ= ヮ;ヴ; ┗ラIZざ www.estrategiaconcursos.com.br Página 26 de 30 adotando-se, para fins de aplicação das normas estabelecidas na referida Lei, as seguintes definições (conceitos): 1. Plano Privado de Assistência à Saúde: Prestação continuada de serviços ou cobertura de custos assistenciais a preço pré ou pós estabelecido, por prazo indeterminado, com a finalidade de garantir, sem limite financeiro, a assistência à saúde, pela faculdade de acesso e atendimento por profissionais ou serviços de saúde, livremente escolhidos, integrantes ou não de rede credenciada, contratada ou referenciada, visando a assistência médica, hospitalar e odontológica, a ser paga integral ou parcialmente às expensas da operadora contratada, mediante reembolso ou pagamento direto ao prestador, por conta e ordem do consumidor; 2. Operadora de Plano de Assistência à Saúde: Pessoa jurídica constituída sob a modalidade de sociedade civil ou comercial, cooperativa, ou entidade de autogestão, que opere produto, serviço ou contrato de que trata o item 1 acima, e; 3. Carteira: O conjunto de contratos de cobertura de custos assistenciais ou de serviços de assistência à saúde em qualquer das modalidades de que tratam o item 1 acima, com todos os direitos e obrigações nele contidos. Certo. 15. (Promotor de Justiça/MPE-MT/UFMT/2014): O Código de Defesa do Consumidor pode ser aplicado nos contratos entre usuários e operadoras de Planos de Assistência à Saúde. Aplicam-se subsidiariamente aos contratos entre usuários e operadoras de planos de saúde as disposições da Lei n.º 8.078/1990 (Código de Defesa do Consumidor) (Art. 35-G). Certo. 16. (Médico do Trabalho Junior/Petrobrás/Cesgranrio/2014): De acordo com a Lei n.º 9.656/1998, constituem Operadoras de Planos de Assistência à Saúde as pessoas físicas ou jurídicas legalmente constituídas que operem produto, serviço ou contrato de Plano Privado de Assistência à Saúde, exceto as cooperativas de trabalho médico, que possuem tratamento legal específico.Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.fb.com/amjahafp さQ┌;ミデラ マ;キゲ IWSラ ┗ラIZ ゲW IラマヮヴラマWデWヴ Iラマ ; ┗キS;が マ;キゲ IWSラ Wノ; ゲラヴヴキヴ= ヮ;ヴ; ┗ラIZざ www.estrategiaconcursos.com.br Página 27 de 30 Operadora tem que ser Pessoa Jurídica! Não esqueça dos conceitos: 1. Plano Privado de Assistência à Saúde: Prestação continuada de serviços ou cobertura de custos assistenciais a preço pré ou pós estabelecido, por prazo indeterminado, com a finalidade de garantir, sem limite financeiro, a assistência à saúde, pela faculdade de acesso e atendimento por profissionais ou serviços de saúde, livremente escolhidos, integrantes ou não de rede credenciada, contratada ou referenciada, visando a assistência médica, hospitalar e odontológica, a ser paga integral ou parcialmente às expensas da operadora contratada, mediante reembolso ou pagamento direto ao prestador, por conta e ordem do consumidor; 2. Operadora de Plano de Assistência à Saúde: Pessoa jurídica constituída sob a modalidade de sociedade civil ou comercial, cooperativa, ou entidade de autogestão, que opere produto, serviço ou contrato de que trata o item 1 acima, e; 3. Carteira: O conjunto de contratos de cobertura de custos assistenciais ou de serviços de assistência à saúde em qualquer das modalidades de que tratam o item 1 acima, com todos os direitos e obrigações nele contidos. Errado. 17. (Promotor de Justiça Substituto/MPE-RN/CESPE/2009): É vedada às pessoas físicas a operação de plano ou seguro privado de assistência à saúde. É vedada (proibida) às pessoas físicas a operação dos Planos Privados de Assistência à Saúde É vedada (proibida) também às pessoas físicas a operação de plano ou seguro privado de assistência à saúde. Certo. 18. (Especialista em Regulação/ANS/FCC/2007): Marcela, 45 anos de idade, segurada da operadora de plano privado de saúde “BETA”, possui diabetes, já teve três infartos e um derrame cerebral. Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.fb.com/amjahafp さQ┌;ミデラ マ;キゲ IWSラ ┗ラIZ ゲW IラマヮヴラマWデWヴ Iラマ ; ┗キS;が マ;キゲ IWSラ Wノ; ゲラヴヴキヴ= ヮ;ヴ; ┗ラIZざ www.estrategiaconcursos.com.br Página 28 de 30 Insatisfeita com os serviços da operadora “BETA”, pretende mudar para a operadora “DELTA”. De acordo com a Lei n.º 9.656/1998, com relação às doenças e às lesões preexistentes de Marcela, a operadora “DELTA” não poderá excluir de coberturas essas doenças e lesões preexistentes à data da contratação do plano, em razão de Marcela possuir menos de 60 anos de idade. É vedada a exclusão de cobertura às doenças e lesões preexistentes à data de contratação dos produtos previstos na Lei n.º 9.656/1998 (Planos Privados de Assistência à Saúde, produtos, serviços e contratos relacionados) após 24 meses de vigência do aludido instrumento contratual, cabendo à respectiva operadora o ônus da prova e da demonstração do conhecimento prévio do consumidor ou beneficiário. Por seu turno, é vedada a suspensão da assistência à saúde do consumidor ou beneficiário, titular ou dependente, até a prova de que trata o parágrafo acima, na forma da regulamentação a ser editada pela ANS. Errado. 19. (Especialista em Regulação/ANS/CESPE/2005): Ao estabelecer disposições para todas as empresas privadas que operam planos de assistência à saúde, a Lei n.º 9.656/1998 deixou de fora da regulamentação e, portanto, da ação da ANS, uma importante quantidade de planos operados por institutos públicos e destinados basicamente a servidores em diversos estados e municípios do país. De fato, o escopo da ANS são os planos privados! Vimos isso bem no início da aula! Submetem-se às disposições da Lei n.º 9.656/1998, as pessoas jurídicas de DIREITO PRIVADO que operam PLANOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE, sem prejuízo do cumprimento da legislação específica que rege a sua atividade, adotando-se, para fins de aplicação das normas estabelecidas na referida Lei, as seguintes definições (conceitos) (...). Certo. 20. (Técnico Administrativo/ANS/FUNCAB/2016): Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.fb.com/amjahafp さQ┌;ミデラ マ;キゲ IWSラ ┗ラIZ ゲW IラマヮヴラマWデWヴ Iラマ ; ┗キS;が マ;キゲ IWSラ Wノ; ゲラヴヴキヴ= ヮ;ヴ; ┗ラIZざ www.estrategiaconcursos.com.br Página 29 de 30 Em relação ao Conselho de Saúde Suplementar (CONSU), é correto afirmar que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação faz parte de sua estrutura regimental. O CONSU, conforme dispõe o Decreto n.º 4.044/2001, será integrado pelos seguintes Ministros de Estado: 1. Da Justiça, que o presidirá; 2. Da Saúde; 3. Da Fazenda; e 3. Do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. MJ 1 MS 1 MF 1 MPDG 1 Total 4 Errado. (...) Acabamos aqui a Aula Demonstrativa. Espero que você tenha gostado e que possamos finalizar juntos esse curso, rumo a sua aprovação na ANS. =) Fique com Deus. Forte Abraço. ALI MOHAMAD JAHA ali.previdenciario@gmail.com www.facebook.com/amjaha (adicione-me ou siga-me) www.facebook.com/amjahafp (curta a página) profalijaha (siga-me no Instagram) Legislação Aplicada à Regulação em Saúde p/ ANS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.fb.com/amjahafp さQ┌;ミデラ マ;キゲ IWSラ ┗ラIZ ゲW IラマヮヴラマWデWヴ Iラマ ; ┗キS;が マ;キゲ IWSラ Wノ; ゲラヴヴキヴ= ヮ;ヴ; ┗ラIZざ www.estrategiaconcursos.com.br Página 30 de 30 @amjaha (siga-me no Periscope)
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