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BIOSSEGURANÇA NA SAÚDE ESTÉTICA REVISÃO DE LITERATURA

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INSTITUTO EDUCACIONAL MONTE PASCOAL PROJETOS E PESQUISAS 
FACULDADE MONTE PASCOAL 
ESPECIALIZAÇÃO › SAÚDE ESTÉTICA INTERDISCIPLINAR AVANÇADA 
CHYRLEY OLIVEIRA MENDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 BIOSSEGURANÇA NA SAÚDE ESTÉTICA: REVISÃO DE LITERATURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Luís - MA 
2021 
 
CHYRLEY OLIVEIRA MENDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIOSSEGURANÇA NA SAÚDE ESTÉTICA: REVISÃO DE LITERATURA 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
na Especialização › Saúde Estética 
Interdisciplinar Avançada do Instituto 
Educacional Monte Pascoal Projetos e 
Pesquisas – Faculdade Monte Pascoal, como requisito 
parcial para obtenção do título de Especialista. 
 
Professor orientador: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Luís- MA 
2021 
BIOSSEGURANÇA NA SAÚDE ESTÉTICA: REVISÃO DE LITERATURA 
 
 
Chyrley Oliveira Mendes 
 
Resumo: O objetivo deste estudo foi demonstrar a importância de se explanar a 
biossegurança nos ambientes direcionados aos trabalhos estéticos. Esta revisão 
bibliográfica foi realizada a partir de artigos originais com delineamento 
experimental e observacional, apresentando as condutas preventivas para evitar 
os riscos ao trabalhador, ao cliente e ao meio ambiente, publicados entre os anos 
de 2010 a 2020. As medidas de segurança a serem adotadas estabelece um 
destaque fundamental a esterilização de materiais individuais, perfuro cortantes, 
proibição de reutilização de produtos químicos, acompanhamento de validação, 
condutas após acidentes com materiais biológicos, vacinação atualizada e uso 
de EPI’S adequados a cada função com seus respectivos instrumentos. Espera-
se que com tais conhecimentos possam contribuir a fim de ponderar sobre 
práticas seguras voltadas ao profissional e ao cliente. 
Palavras chaves: Biossegurança; EPI’S; Saúde estética; Esterilização 
 
 
Abstract: The aim of this study was to demonstrate the importance of explaining 
biosafety in enverionments directed to aesthetic work.Basead in bibliographic 
revisions from original articles with experimental and observational 
design,presenting preventive conducts to avoid risks to the worker,client and the 
environment,published between the years 2010 to 2020. The safety measures to 
be adopted establishes a fundamental highlight,the sterilization of individual 
materials,sharp puncture,prohibitionof reuse of chemicals,monitoring of 
validation,conducts after accidents with biological materials,updated vaccination 
and use of EPI’S appropriate to each function with their respective instruments. It 
is expected that with such knowledge they can contribute in order to consider safe 
practices aimed at the professional and the client. 
Keywords: Biosecurity; EPI’S; Aesthetic health; Sterilization 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Os cuidados com a beleza e o culto ao corpo sempre estiveram presentes 
na existência humana. Nas últimas décadas, o crescimento do mercado da 
beleza e estética, por meio da adoção de padrões de imagem e estilo, 
propagados pelos meios de comunicação, vem apresentando um amplo impacto 
social e econômico, atingindo diferentes camadas sociais de homens e mulheres, 
com idades variadas (FELIPE, I. M. A. et al, 2016). 
Na mesma proporção, emerge a necessidade de adoção de 
procedimentos seguros e com regramentos, além de licenciamentos na área de 
biossegurança e gerenciamento de resíduos, a fim de garantir a saúde e 
segurança plena, tanto do cliente como do profissional da área estética 
(ZAMONER, 2008). De acordo com a Brasil (2014), biossegurança é uma 
“condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a 
prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam 
comprometer a saúde humana, animal e do meio ambiente.” 
Segundo a Fundação Oswaldo Cruz, o conceito de biossegurança 
compreende um conjunto de ações voltadas para prevenção, minimização de 
riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento 
tecnológico e prestação de serviços, que possam comprometer a saúde do 
homem, dos animais, das plantas, do meio ambiente e a qualidade no trabalho 
desenvolvido (TEIXEIRA; VALLE,1996). 
 A disseminação dos agentes patogênicos deixou de ser exclusiva do 
âmbito hospitalar, atingindo vários serviços de interesse à saúde, dentre eles os 
da beleza e estética. O risco de transmissão microbiana agrava-se quando os 
profissionais desconhecem e não utilizam medidas de biossegurança em saúde 
(GARBACCIO; OLIVEIRA, 2013). Segundo Piatti (2018), boa parte dos 
profissionais são tecnicamente despreparados e em sua maioria, há um 
desconhecimento básico de riscos biológicos que podem ser disseminados por 
contato físico dentro de ambientes fechados. 
Os estabelecimentos de beleza são considerados locais de interesse da 
saúde, pois podem representar um risco de infecção e propagação de doenças 
infecciosas para seus usuários caso as práticas de biossegurança não sejam 
obedecidas. O risco de agravos à saúde nos estabelecimentos de 
embelezamento pode ser variado e cumulativo tanto para os trabalhadores como 
para os clientes (MADNANI, N. A, KHAN, K. J, 2012). 
Para Garbaccio e Oliveira (2012), alguns dos principais fatores que levam 
à disseminação dos agentes patogênicos causadores de doenças são: a 
insuficiência de instrumentos para atendimento de clientes; o uso de materiais 
descartáveis, como lâminas; a inadequada desinfecção e esterilização de 
instrumentais e equipamentos; o uso incorreto de soluções químicas 
desinfetantes; a inadequada assistência no pós-trauma à pele e mucosas; o 
incorreto descarte de materiais cortantes e perfurantes; o uso inadequado ou o 
não uso de equipamentos de proteção individual (EPI’s) e as falhas na prevenção 
de acidentes associados às más condições físicas e sanitárias dos ambientes 
estéticos. 
De acordo com o SEBRAE (2016), a gestão ambientalmente correta dos 
resíduos de estabelecimentos estéticos é uma obrigação legal e compreende os 
resíduos classificados como serviços de saúde, com normas específicas de 
armazenamento, tratamento e disposição final. Muitos produtos utilizados 
nesses estabelecimentos possuem ingredientes químicos e geram resíduos 
infectantes que podem contaminar o solo e o lençol freático se destinados a 
aterros sanitários, por isso precisam ser encaminhados para empresas 
especializadas em tratamento e destinação final de resíduos de saúde, não 
podendo ser dispostos junto ao resíduo doméstico comum. 
Para a ANVISA (2014), as principais medidas de biossegurança a serem 
tomadas são, por exemplo: materiais como lixas, alicates, tesouras, entre outros 
devem ser todos esterilizados, os profissionais devem usar os equipamentos de 
proteção de acordo com suas funções, a reutilização de embalagens de produtos 
químicos é proibido; os produtos utilizados devem estar dentro do prazo de 
validade; os profissionais que usam materiais perfurocortantes devem estar 
vacinados contra Hepatite B e tétano, ceras utilizadas para fazer depilação 
devem ser retiradas somente o necessário para o uso suficiente para cada 
cliente. 
Os profissionais da beleza, durante procedimentos estéticos, podem 
acidentalmente se expor ao sangue de seus clientes, transmitir a sua própria 
infecção para eles, ou transmitir a infecção a partir de um cliente para outro (LIU 
et al, 2013). Nesse sentido, as medidas de biossegurança abrangem cuidados 
que incluem equipamentos de proteção individual (EPI’s), equipamentos de 
proteção coletiva (EPC’s), desinfecção e esterilização dos materiais perfuro 
cortantes ou não, que possam transmitir doenças. 
Garbaccio e Oliveira (2012), ao avaliar o conhecimento e a adesão às 
recomendações de biossegurança por manicures/pedicures que trabalham em 
salões de beleza, constatou que houve baixa adesão aos equipamentos de 
proteção individual (45%) e aos métodos de reprocessamentode artigos, com 
deficiência na limpeza destes. Uma parcela significativa não utilizava 
avental/uniforme nem sapatos fechados no trabalho. 
Sobrinho et al (2014) em seu estudo, ao analisar o conhecimento dos 
profissionais sobre infecção e doenças infecciosas, evidencio que 38% dos 
entrevistados não apresentavam conhecimento satisfatório/suficiente sobre a 
transmissão de doenças infecciosas prevalentes em estabelecimentos de beleza 
(micoses, dermatoses bacterianas, hepatite B, hepatite C, HIV). 
Sendo assim, é imprescindível o conhecimento da biossegurança a fim de 
elucidar e definir, através da literatura, quais normas e medidas de 
biossegurança em saúde devem ser adotadas pelos profissionais de estética em 
seu ambiente de trabalho. Os cuidados com a beleza e o culto ao corpo sempre 
estiveram presentes na existência humana. Nas últimas décadas, o crescimento 
do mercado da beleza e estética, por meio da adoção de padrões de imagem e 
estilo, propagados pelos meios de comunicação, vem apresentando um amplo 
impacto social e econômico, atingindo diferentes camadas sociais de homens e 
mulheres, com idades variadas (FELIPE, I. M. A. et al, 2016). 
Na mesma proporção, emerge a necessidade de adoção de 
procedimentos seguros e com regramentos, além de licenciamentos na área de 
biossegurança e gerenciamento de resíduos, a fim de garantir a saúde e 
segurança plena, tanto do cliente como do profissional da área estética 
(ZAMONER, 2008). 
De acordo com a Brasil (2014), biossegurança é uma condição de 
segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, 
reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a 
saúde humana, animal e o meio ambiente. 
Segundo a Fundação Oswaldo Cruz, o conceito de biossegurança 
compreende um conjunto de ações voltadas para prevenção, minimização de 
riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento 
tecnológico e prestação de serviços, que possam comprometer a saúde do 
homem, dos animais, das plantas, do meio ambiente e a qualidade no trabalho 
desenvolvido (TEIXEIRA; VALLE,1996). Nogueira (1996) afirma que a 
biossegurança deve ser alcançada por meio de estratégias comunicações 
adotadas pelos membros constituintes de um estabelecimento e por meio da 
sistematização de normas de boas práticas, renovando a instituição e obtendo 
uma gestão de qualidade na empresa. 
 A disseminação dos agentes patogênicos deixou de ser exclusiva do 
âmbito hospitalar, atingindo vários serviços de interesse à saúde, dentre eles os 
da beleza e estética. O risco de transmissão microbiana agrava-se quando os 
profissionais desconhecem e não utilizam medidas de biossegurança em saúde 
(GARBACCIO; OLIVEIRA, 2013). Segundo Piatti (2018), boa parte dos 
profissionais são tecnicamente despreparados e em sua maioria, há um 
desconhecimento básico de riscos biológicos que podem ser disseminados por 
contato físico dentro de ambientes fechados. 
Os estabelecimentos de beleza são considerados locais de interesse da 
saúde, pois podem representar um risco de infecção e propagação de doenças 
infecciosas para seus usuários caso as práticas de biossegurança não sejam 
obedecidas. O risco de agravos à saúde nos estabelecimentos de 
embelezamento pode ser variado e cumulativo tanto para os trabalhadores como 
para os clientes (MADNANI, N. A, KHAN, K. J, 2012). 
Ainda, para Garbaccio e Oliveira (2012), alguns dos principais fatores que 
levam à disseminação dos agentes patogênicos causadores de doenças são: a 
insuficiência de instrumentos para atendimento de clientes; o uso de materiais 
descartáveis, como lâminas; a inadequada desinfecção e esterilização de 
instrumentais e equipamentos; o uso incorreto de soluções químicas 
desinfetantes; a inadequada assistência no pós-trauma à pele e mucosas; o 
incorreto descarte de materiais cortantes e perfurantes; o uso inadequado ou o 
não uso de equipamentos de proteção individual (EPI’s) e as falhas na prevenção 
de acidentes associados às más condições físicas e sanitárias dos ambientes 
estéticos. 
A via de contaminação pode ocorrer de forma direta ou indireta. A via 
direta se baseia na transmissão do agente biológico sem a intermediação de 
veículos ou vetores, por exemplo, a transmissão aérea por bioaerossóis, a 
transmissão por gotículas, o contato com a mucosa dos olhos e via cutânea. Já 
a via indireta é caracterizada pela transmissão do agente biológico por meio de 
veículos ou vetores, por exemplo, transmissão por meio de mãos devido ao uso 
de perfurocortantes, luvas, roupas, instrumentos, vetores, água, alimentos e 
superfícies (BRASIL, 2008). 
Muitos são os microrganismos que podem ser transmitidos e 
disseminados por serviços de beleza. Os estabelecimentos de estética e beleza 
favorecem a transmissão de microrganismos e de doenças tais como: hepatite 
A, B e C (transmitidas pelo sangue, secreções, lágrimas e suor), herpes labial e 
genital (por meio do uso de equipamentos em outro cliente contaminado sem a 
devida esterilização e limpeza), gripes (incluindo a H1N1), tuberculose, micoses 
(oriundas de equipamentos compartilhados) e a AIDS (através do contato com 
agulhas contaminadas) (GARBACCIO; OLIVEIRA, 2012). Assim como o novo 
coronavírus, SARS-CoVs- 2, caracterizada com pandemia pela organização 
Mundial da Saúde em março de 2020, transmitida por contato, fômites ou 
gotículas, pode evoluir desde forma assintomática a casos pneumonias graves e 
óbitos. 
De acordo com o SEBRAE (2016), a gestão ambientalmente correta dos 
resíduos de estabelecimentos estéticos é uma obrigação legal e compreende os 
resíduos classificados como serviços de saúde, com normas específicas de 
armazenamento, tratamento e disposição final. Muitos produtos utilizados 
nesses estabelecimentos possuem ingredientes químicos e geram resíduos 
infectantes que podem contaminar o solo e o lençol freático se destinados a 
aterros sanitários, por isso precisam ser encaminhados para empresas 
especializadas em tratamento e destinação final de resíduos de saúde, não 
podendo ser dispostos junto ao resíduo doméstico comum. 
Para a ANVISA (2014), as principais medidas de biossegurança a serem 
tomadas são, por exemplo: materiais como lixas, alicates, tesouras, entre outros 
devem ser todos esterilizados, os profissionais devem usar os equipamentos de 
proteção de acordo com suas funções, a reutilização de embalagens de produtos 
químicos é proibido; os produtos utilizados devem estar dentro do prazo de 
validade; os profissionais que usam materiais perfurocortantes devem estar 
vacinados contra Hepatite B e tétano, ceras utilizadas para fazer depilação 
devem ser retiradas somente o necessário para o uso suficiente para cada 
cliente. 
Ainda, é necessário que macas, cadeiras, colchões e travesseiros sejam 
revestidos com material impermeável, para facilitar a higienização, lençóis e 
toalhas devem ser trocados após cada uso (ANVISA, 2014). Os profissionais da 
beleza, durante procedimentos estéticos, podem acidentalmente se expor ao 
sangue de seus clientes, transmitir a sua própria infecção para eles, ou transmitir 
a infecção a partir de um cliente para outro (LIU et al, 2013). Nesse sentido, as 
medidas de biossegurança abrangem cuidados que incluem equipamentos de 
proteção individual (EPI’s), equipamentos de proteção coletiva (EPC’s), 
desinfecção e esterilização dos materiais perfuro cortantes ou não, que possam 
transmitir doenças. 
Garbaccio e Oliveira (2012), ao avaliar o conhecimento e a adesão às 
recomendações de biossegurança por manicures/pedicures que trabalham em 
salões de beleza, constatou que houve baixa adesão aos equipamentos de 
proteção individual (45%) e aos métodos de reprocessamento de artigos, com 
deficiência na limpeza destes. Uma parcela significativa não utilizava 
avental/uniforme nem sapatos fechados no trabalho. 
Sobrinhoet al (2014) em seu estudo, ao analisar o conhecimento dos 
profissionais sobre infecção e doenças infecciosas, evidencio que 38% dos 
entrevistados não apresentavam conhecimento satisfatório/suficiente sobre a 
transmissão de doenças infecciosas prevalentes em estabelecimentos de beleza 
(micoses, dermatoses bacterianas, hepatite B, hepatite C, HIV). 
Além disso, a Covid 19, e seu impacto social, político e econômico em 
todo mundo, trouxe consigo o fortalecimento das discussões e medidas de 
biossegurança, principalmente para os profissionais de saúde, e 
consequentemente profissionais da saúde estética (Marques, et al, 2020). 
A presente pesquisa justifica, que é imprescindível a análise científica na 
literatura nacional e internacional sobre biossegurança a fim de elucidar, definir, 
organizar normas e medidas de biossegurança em saúde, que devem ser 
adotadas pelos profissionais de estética em seu ambiente de trabalho, com 
objetivo de minimizar os riscos de contaminação para clientes e profissionais. 
 
 
 
2 MATERIAIS E MÉTODOS 
 
O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica de modo 
integrativo, no qual buscará elucidar e definir normas e medidas de 
biossegurança em saúde por profissionais de estética em seu ambiente de 
trabalho. 
A busca será realizada usado os descritores (biossegurança, estética e 
riscos em saúde), de forma independente ou combinada, nas principais bases 
de dados em saúde, como a CINAHL, PubMed, Scielo, Science Direct, Lilacs, e 
na Biblioteca virtual em Saúde (BVS). Serão selecionados artigos publicados 
entre os anos de 2010 a 2020 nos idiomas inglês e português. 
Os critérios de inclusão foram artigos originais publicados nas bases de 
dados, com delineamento experimental (ensaios clínicos randomizados ou não), 
ou estudos observacionais (caso-controle ou corte) que abordaram informações 
sobre as condutas preventivas, os riscos biológicos de procedimentos estéticos, 
procedimentos de higienização individual do profissional e também do ambiente 
de trabalho, tais como suas classificações, a realização do descarte correto dos 
materiais descartáveis e limpeza e esterilização dos não descartáveis e o uso de 
EPI'S que o profissional deve usar. 
 Artigos duplicados nas bases de dados e que abordou biossegurança em 
outras áreas que não seja estética e beleza, foram excluídos. Os dados 
coletados foram organizados em um quadro, com as seguintes informações: 
autor e ano de publicação, tipo de estudo, objetivo do estudo e principais 
resultados. O método de leitura científica foi adotado para realizar a avaliação 
dos estudos e a análise dos dados. Este método se desenvolveu em três etapas: 
1) visão sincrética – leitura de reconhecimento geral, visando à apropriação do 
tema do estudo, e leitura seletiva, buscando as informações acerca do objetivo 
do estudo; 2) visão analítica: leitura reflexiva e crítica dos artigos selecionados e 
escolha dos conteúdos principais relacionados ao tema; e 3) visão sintética: 
leitura de interpretação dos dados/resultados apresentados nos estudos 
(CERVO; BERVIAN, 2002). 
 
 
 
 
 
3. REFERENCIAL TEORICO 
 
3.1 A importância da biossegurança na estética 
Biossegurança é uma área que abrange um conglomerado de ações 
ditadas por normas e condutas que alveja prevenir, controlar, eliminar ou reduzir 
os riscos inerentes às atividades que porventura venham comprometer a saúde 
humana, animal ou prejudicar o desenvolvimento saudável do meio ambiente. 
Em vista da considerável importância voltada para o assunto, a ANVISA 
estabeleceu regulações que embasam e direcionam o setor respectivo de 
fiscalização aos serviços de saúde relacionados a fins estéticos, em razão de 
serem locais que podem apresentar algum grau de infecção ou propagação de 
doenças infecciosas. 
É necessário o conhecimento e adequação ao uso de equipamentos 
indispensáveis para essa proteção como: EPIs, esterilização de materiais 
individuais, correto descartes de perfuro- cortantes, vacinação atualizada e 
outros, pois segundo Garbaccio; Oliveira (2013) o risco de transmissão 
microbiana agrava-se quando os profissionais desconhecem e não utilizam 
medidas de biossegurança em saúde. 
 
3.2 Equipamentos de proteção individual (EPI’s) 
 
São dispositivos para uso individual, devendo ser eficientes e suficientes 
para que sirvam de barreira para amenizar os riscos ocasionados na ambiência 
ocupacional portanto de uso obrigatório objetivando garantir a saúde dos 
colaboradores e clientes, no que Garbaccio; Oliveira (2013) enfatizaram que um 
dos fatores disseminastes de contaminação é a insuficiência de equipamentos, 
levando colaborador a reutilizar materiais que não oferecem mais segurança, 
como também às vezes devido ao fluxo intenso de pacientes ou clientes usa-se 
instrumentos que não foram devidamente esterilizados, assim oferecendo risco 
inevitável ao paciente. 
Exemplos de EPIs: gorro ou touca, máscaras, óculos de proteção, luvas, 
avental, jaleco e outros dispondo um bloqueio de contenção para micróbios de 
penetração cutânea, ocular ou pelas vias aéreas. 
 
- Gorro ou touca descartável 
Serve para abrigar os cabelos sem deixá-los expostos apara evitar a sua 
queda, previne contaminação cruzada de paciente/profissional (por 
microrganismos ou até mesmo piolhos. Podendo ser utilizada tanto pelo 
profissional quanto pelo cliente. Assim como as máscaras, as toucas devem ser 
descartadas em lixo infectante após o uso. 
 
- Máscaras facial descartável 
Proteção da mucosa bucal e das narinas contra microrganismos que 
possam ingeridos ou inalados de forma involuntária, devendo esta ser 
descartada após o seu uso. Mediante a isso, nos procedimentos faciais, o uso 
desse EPI é de suma importância pela proximidade entre cliente e profissional, 
evitando a contaminação cruzada. 
 
- Óculos de Proteção 
É de uso exclusivo que serve de proteção a conjuntiva para evitar 
contaminação por respingos de líquidos biológicos ou químicos. 
 
- Luvas descartáveis 
Devem ser descartáveis e servem como uma barreira mecânica para as 
mãos do profissional e para a pele do cliente contra todos os tipos de sujidades 
que provoquem contaminação. De acordo com Guandalini et al (1998) e Andrade 
et al (2008), as luvas devem ser usadas quando ocorrer a manipulação de artigos 
ou superfícies contaminados, importante lembrar que as mesmas não podem ser 
reutilizadas por perderem sua efetividade na proteção, logo em seguida deve ser 
descartada em lixo contaminado. Com relação a estética facial, o uso de luvas 
se faz necessário, pois o profissional está sempre em contato com a pele do 
cliente, sendo ela íntegra ou não. O uso nos procedimentos faciais deve ser do 
início dos tratamentos até a finalização. 
 
- Avental 
Devem ser longos e com mangas compridas, podendo ser usado somente 
na zona de trabalho e higienizado separadamente dos outros materiais para 
evitar que seja maculado. 
 
- Jaleco 
Vestimenta utilizada por diversos profissionais, cuja função é evitar o 
contato com superfícies indesejadas. Entretanto não são raros os casos em que 
colaboradores se recusam, esquecem ou simplesmente acham desnecessário o 
uso de algum desses dispositivos por falta de adaptação ou autossuficiência, 
gerando acidentes oriundos de negligência e banalização dos mesmos e pondo 
em risco a saúde do paciente. Daí percebe-se a importância da conscientização 
desses colaboradores no uso adequado dos equipamentos de biossegurança. 
 
Além disso estar com as vacinas atualizadas é primordial para escapar 
das possíveis contaminações ao mero contato com líquidos biológicos 
encontrados no trabalho, uma vez que durante as coletas ou manuseio de 
seringas há grande chance de transmissão de alguma doença infecto 
contagiosa, como frisou LIU et al (2013) ao destacar que o contágio pode ser de 
cliente paraoutro. Sendo que uma das maneiras a se evitar fatalidades desse 
tipo é o uso adequado de EPIs, e sem dúvida a esterilização dos utensílios de 
uso individual ou coletivo, com correto descartes visto fornecer maior segurança 
e tranquilidade durante a realização dos procedimentos. 
 
3.3 Classificação dos artigos 
 
Os utensílios manuseados na estética, devem ser classificados em artigos 
críticos, semicríticos e não críticos, logo após seu uso possam ser realizados os 
procedimentos de higienização (limpeza, desinfecção ou esterilização). Na visão 
de Brasil (1998), Oppermann e Pires (2003), Mastroeni (2005), os artigos críticos 
são aqueles empregados em procedimentos invasivos na pele ou mucosas, ou 
ainda no sistema vascular e tecidos sub-epiteliais, facilitando o contato direto dos 
materiais com sangue e fluidos contaminantes. Os autores ainda ressaltam que 
os artigos críticos devem obrigatoriamente passar pela esterilização. Por 
exemplo o extrator de comedões (cureta) usado na estética facial. 
Os semicríticos são utensílios que tem contato direto com a pele não 
íntegra ou mucosas íntegras (BRASIL,1988). Dessa maneira, para que esses 
materiais sejam reutilizados após os procedimentos, deverão passar por limpeza, 
desinfecção de alto nível ou a esterilização (OPPERMANN; PIRES,2003; 
MASTROENI, 2005). Exemplos desses artigos utilizados na estética facial os 
pincéis, toalhas, eletrodos, e as ponteiras dos equipamentos de eletroterapia. 
Já os artigos não-críticos são aqueles que que entram em contato com a 
pele íntegra, por utensílios externos. Esses precisam passar pelo processo de 
limpeza e desinfecção de médio e baixo nível para que não sejam fontes 
colonizadoras de microrganismo (OPPERMANN; PIRES, 2003; MASTROENI, 
2005). Exemplos usados na estética facial as cubetas, cuba rim, espátulas, 
macas, lupas e equipamentos externos utilizados por profissionais. 
 
3.3 Procedimentos de higienização dos artigos 
 
3.4.1 Limpeza 
 
A limpeza permite na remoção de materiais estranhos como sujidades e 
matéria orgânica de superfícies e objetos. Geralmente é feita com aplicação da 
água, detergente e ação mecânica (TEIXEIRA; VALLE, 1996). A limpeza pode 
ser realizada como auxílio de esponjas, escovas e panos. Ressalta que, 
anteriormente a limpeza é primordial à desinfecção e esterilização, com o 
objetivo de diminuir resíduos de matéria orgânica e microrganismos, 
consequentemente ajudando na ação desinfetante e no processo de 
esterilização tendo melhor eficácia aos processos realizados (HIRATA; 
MANCINI, 2002; MASTROENI, 2005). 
 
 3.4.2 Desinfecção 
 
Após a limpeza dos artigos é realiza a etapa de desinfecção, sendo este 
um procedimento químico que destrói parcialmente microrganismos nos objetos, 
mas não os elimina por completo, os esporos bacterianos ainda ficam ativos após 
desinfecção (TEIXEIRA; VALLE, 1996; GUANDALINI et al, 1998). Devido a 
esses ricos, é necessário o processo de esterilização que tem capacidade de 
suportar sem desgaste. 
Há vários agentes químicos utilizados como desinfetantes, como: 
glutaraldeído, ácido peracético (0,2%), formaldeído, fenóis, por possuírem alta 
toxicidade, alto custo, tempo de contato prolongado, e alguns cancerígenos, não 
são muito recomendados para a prática em estética facial. Por outro lado, temos 
o álcool, hipoclorito de sódio (1%) e compostos quaternários de amônio, por 
possuírem baixo custo, alta disponibilidade, fácil manejo, e por garantirem uma 
desinfecção eficiente e com rápida ação para a prática na estética facial. 
Álcool: é utilizado tanto como desinfetante de superfícies ou como 
antissépticos para a pele (GUANDALINI et al, 1998). De acordo com Brasil 
(1994), o uso em artigos e superfícies, deverá ser realizada com álcool a 70%, 
friccionando-o, em seguida deixar seca. Seu uso pode feito em vidros, artigos 
metálicos, macas etc. É um dos desinfetantes mais utilizados, por possuir baixo 
custo e disponibilidade (TEIXEIRA; VALLE, 1996). 
Hipoclorito de sódio: a concentração indicada é 1% durante 30 minutos, 
porém estes agentes têm seu espectro de ação aumentado, quanto maior for sua 
concentração e tempo de contato. Por serem à base de cloro, sua reação é 
rápida, logo, a limpeza prévia dos artigos fornecem maior eficácia e ação do 
desinfetante. Esse mesmo agente não deve ser usado em metais devido sua 
ação corrosiva (HIRATA; MANCINI, 2002). 
Compostos quaternários de amônio: são substâncias detergentes 
catiônicas com propriedade germicida, utilizados a uma concentração de 0,2% 
(2.000mg/L) para superfícies não-críticas como pisos, mobiliários e paredes 
(MASTROENI, 2005). Por outro lado, são inativos por material orgânico, e por 
detergentes não-iônicos e sabões. 
 
 3.4.3 Esterilização 
 
É um processo químico ou físico que extermina todos os tipos de vida 
microscópica de um objeto, inclusive os esporos bacterianos (TEIXEIRA, VALLE, 
1996; PELCZAR, 1997). Esse método utiliza o calor tanto em condições úmidas 
ou secas. É realizada pela estufa por calor seco, que de acordo com Pelczar 
(1997), seu mecanismo de ação, tem elevadas temperaturas que proporcionam 
a morte dos microrganismos. No entanto ela não se mostra tão eficaz quanto a 
autoclave, ou seja, pelo calor úmido, pois a esterilização gerada pela estufa é 
realizada por meio de aquecimento e irradiação do calor, que é menos 
penetrante e uniforme que o vapor saturado (OPPERMANN; PIRES, 2003; 
RAMOS, 2009). 
Segundo Oppermann e Pires (2003), a estufa deverá ser ligada antes do 
processo para iniciar a esterilização, com o objetivo de obter a temperatura 
desejada do ciclo, entretanto o material já deverá estar dentro da estufa e quando 
for atingida a temperatura desejada, então iniciará a contagem do tempo da 
esterilização. Ramos (2009) sugere as seguintes temperaturas e tempo para a 
esterilização em estufa: 170ºC (60 minutos), 160ºC (120 minutos), 150ºC (150 
minutos), 140º (180 minutos), 120ºC (12 horas). 
Para a esterilização em autoclave, recomenda-se que os artigos estejam 
embalados em papel grau cirúrgico, e estes instrumentos devem ser esterilizados 
a uma temperatura de 121ºC durante 15 a 30 minutos a uma pressão de 1 
atmosfera (atm) (PELCZAR,1997; RAMOS,2009). 
 
3.4 Gerenciamento dos resíduos de serviços e saúde 
 
A relação ser humano e meio ambiente tem demonstrado que os impactos 
ambientais resultantes de suas atividades vêm comprometendo o futuro. Nesse 
sentido, torna-se cada vez mais importantes ações que procurem minimizar os 
impactos ambientais causados pelas atividades antrópicas (NÓBREGA,2012). 
Entre esses impactos, pode-se citar a geração de resíduos sólidos de serviços 
de saúde que possuem diferentes características e quantidades, os quais 
necessitam de gerenciamento adequado para evitar danos ambientais, sociais e 
econômicos. Com o despertar da necessidade de um desenvolvimento 
sustentável, conduziu-se para regulamentações cada vez mais exigentes, 
obrigando as empresas/estabelecimentos a tomar medidas de controle da 
poluição ambiental. 
Com o propósito de proteger a saúde humana e preservar o meio 
ambiente, a RDC n° 222/2018, em seu art. 3°, descreve que o gerenciamento 
dos RSSS é o conjunto de procedimentos de gestão, planejados e 
implementados a partir de bases científicas, técnicas, normativas e legais, com 
o objetivo de minimizar a geração de resíduos e proporcionar um 
encaminhamento seguro, de forma eficiente”, em locais apropriado e 
devidamente licenciados pelo órgão ambiental competente. É importante 
ressaltar que esses procedimentos devem ser seguidos pelas instituições 
prestadoras de serviços de saúde, desde o momento da geração até a 
disposição final desses resíduos. 
De acordo com o que foi destacado, todos os estabelecimentos geradores 
de resíduos de serviços de saúde devem ser observados atentamente em 
relação às questõesde biossegurança, pois possuem elevados riscos de 
infecções. Para evitar danos, é necessário que sejam realizados procedimentos 
de prevenção, precaução e controle das infecções, assim, os aspectos de 
biossegurança estão diretamente associados ao gerenciamento de resíduos de 
serviços de saúde (IPEA,2012). 
 
3.5.1 Etapas do gerenciamento de resíduos 
 
O manejo dos RSS é entendido como o conjunto de ações de gestão de 
resíduos desde a geração até a disposição final. 
 
- Segregação 
 
Trata-se da separação dos resíduos no momento e local de sua geração, 
de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, seu estado físico 
e os riscos envolvidos, sendo fundamental a capacitação do pessoal 
responsável. Os principais objetivos da segregação são: minimizar a 
contaminação de resíduos considerados comuns; permitir a adoção de 
procedimentos específicos para manejo de cada grupo de resíduos; reduzir os 
riscos para a saúde e reciclar ou reaproveitar parte dos resíduos comuns 
(RAMOS,2009). 
 
- Acondicionamento 
 
O acondicionamento consiste no ato de embalar os resíduos 
segregados em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às 
ações de punctura e ruptura, reduzindo os riscos de contaminação e facilitando 
a coleta, o armazenamento e o transporte (RAMOS,2009). A capacidade dos 
recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de 
cada tipo de resíduo. Deve-se observar regras e recomendações específicas e 
ser supervisionado de forma rigorosa. Os sacos de acondicionamento devem ser 
colocados em lixeiras com tampa sem contato manual. 
 
- Identificação 
 
É o conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos 
contidos nos sacos e nos recipientes, fornecendo informações para o correto 
manejo dos resíduos. A identificação, que é específica para cada grupo de 
resíduos, deve estar aposta nos sacos de acondicionamento, nos recipientes de 
coleta interna e externa, nos locais de armazenamento, em local de fácil 
visualização, utilizando-se símbolos, cores e frases, atendendo aos parâmetros 
referenciados na NBR 7500 (ABNT,2004) e a RDC n° 22/2018. 
 
O Grupo A resíduos com presença de agentes biológico, apresentando 
ricos de causar infecções. É identificado, no mínimo, pelo símbolo de risco 
biológico, com rótulo de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da 
expressão resíduo infectante. 
O Grupo B resíduos com presença de substâncias químicas conferindo 
risco à saúde pública ou ao meio ambiente. É identificado por meio do símbolo e 
frase de risco associado à periculosidade do resíduo químico. 
O Grupo C constituído por materiais originados de atividades que 
possuem radionuclídeos em quantidades acima dos limites aceitáveis segundo 
as normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). É representado 
pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólico de cor 
magenta ou púrpura) em rótulo de fundo amarelo, acrescido da expressão 
material radioativo, rejeito radioativo ou radioativo. 
O GRUPO D resíduos que não apresentam riscos aos seres ou ambiente 
como: papel, restos de alimentares, entre outros. Devem ser identificados 
conforme definido pelo órgão de limpeza urbana. Quando adotada a reciclagem, 
sua identificação deve ser feita nos recipientes e nos abrigos de guarda de 
recipientes, usando código de cores e suas correspondentes nomeações, 
baseadas na Resolução CONAMA n° 275/01, e símbolos de tipo de material 
reciclável. 
O Grupo E fazem parte deste grupo material perfuro cortantes ou 
escarificantes. É identificado pelo símbolo de risco biológico, com rótulo de fundo 
branco, desenho e contorno preto, acrescido da inscrição de resíduos 
perfurocortantes. 
 
 
- Transporte interno 
 
Baseia-se no direcionamento dos resíduos a partir dos pontos de geração 
até o local destinado ao seu armazenamento temporário ou armazenamento 
externo, com a finalidade para a coleta. O translado interno dos resíduos deve 
ser realizado com um roteiro previamente estabelecido e em horários que não 
coincidem com o de trabalhos ou de maior fluxo de pessoas ou de qualquer 
exercício de atividades relacionadas. Tem que ser feito separadamente, de 
acordo com o grupo de resíduos e em recipientes específicos de cada grupo. 
Os recipientes para transporte interno devem possuir material rígido, 
lavável, impermeável, provido de tampa articulada ao próprio corpo do 
equipamento, cantos e bordas arredondadas sendo identificados com símbolo 
correspondente ao risco do resíduo neles contidos (RAMOS,2009). 
 
- Armazenamento temporário 
 
Guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já 
acondicionados, em local estratégico do estabelecimento, próximo aos pontos 
de geração e coleta. Nos estabelecimentos de beleza, o local de armazenamento 
temporário é necessário ter local para cada artigo, como resíduos biológicos, 
perfurantes e químicos sólidos (tóxicos) que não devem ser colocados em locais 
destinados à coleta comum ou seletiva, por serem considerados resíduos 
especiais. É recomendável que haja uma sala ou um local próprio e adequado 
para o armazenamento temporário de resíduos especiais (RAMOS,2009). 
 
- Armazenamento externo 
 
De acordo com a RDC nº 222/2018, o armazenamento externo é local de 
guarda dos coletores de resíduos em ambiente exclusivo, com acesso facilitado 
para a coleta externa. No local deve conter todos os requisitos estabelecidos 
nesta resolução. 
 
- Coleta e transporte externos 
 
Consiste na remoção dos resíduos no abrigo do armazenamento 
temporário externo, direcionando até a unidade de tratamento ou disposição 
final, com técnicas que preservam as condições de acondicionamento e a 
integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente, seguindo todas 
as orientações da NBR 14652 (ABNT,2019). 
A coleta dos resíduos de serviços direcionados a saúde, deve ser 
realizada por empresa especializada ou pelo próprio órgão de limpeza urbana 
que ofereça esse serviço. A diferença está desde os veículos destinados para 
esse tipo de serviço, os funcionários são devidamente treinados e paramentados 
com os devidos EPIs. Geralmente, a empresa responsável por esse tipo de 
coleta recolhe uma taxa, cujo valor depende da localização do estabelecimento 
e da periodicidade da coleta, podendo ser semanal, quinzenal ou mensal 
(RAMOS, 2009). 
 
- Tratamento e disposição final 
 
O tratamento e disposição final dos resíduos após a coleta são de 
reponsabilidade dos órgãos e empresas de coleta, seguindo o que diz a NBR 
12810 (ABNT, 1993). Porém, cabe ao gerador verificar a regularidade da 
empresa que realiza esse tipo de serviço. De acordo com a RDC n° 222/2018, o 
tratamento consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique 
as características físicas, químicas ou biológicas dos resíduos, dessa forma 
reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou 
de danos ao meio ambiente. 
A disposição final consiste no direcionamento desses resíduos no solo ou 
em locais previamente preparados para recebê-los, isso significa licenciados. De 
acordo com a legislação brasileira, a disposição deve seguir critérios técnicos de 
construção e operação, para as quais é exigido licenciamento ambiental 
conforme com a Resolução CONAMA n 237/97. 
 
4 RESULTADOS 
 
 
Após o emprego de todos os critérios de elegibilidade, a busca nas bases 
de dados resultou na inclusão de 6 artigos científicos. Dos seis artigos, quatro 
foram encontrados na base de dados LILACS, um na base PUBMED e um na 
base da Biblioteca Virtual em Saúde. 
Tabela 1 - Artigos incluídos na revisão de acordo com suas características 
principais. 
 
Autor / Ano Tipo de 
Estudo 
 
 Objetivo Principais Resultados 
Mendoza; 
Zambrano; 
Rueda. 
 
(2021) 
Pesquisadescritiva 
 
Método survey 
Avaliar as 
condições de 
biossegurança de 
centros de beleza 
em Valledupar, 
Colômbia 
- 55% dos centros de estética e 
beleza relataram não ter espaço para 
assepsia; 91% não realizaram 
nenhuma separação entre 
equipamentos limpos e sujos. 
- 38,1% das entrevistadas 
desinfetam utensílios de cosmetologia, 
42,8% desinfetam utensílios de 
pedicure e 4,76% desinfetam utensílios 
de cabelo. Por outro lado, nos centros 
sem área de esterilização, o percentual 
de trabalhadores que realizam a 
desinfecção é o seguinte: 73% para os 
utensílios de cosmetologia e 19,2% 
para os de pedicura. 
- Desinfetante mais utilizado foi o 
hipoclorito, por 78% dos centros. Os 
métodos de esterilização mais 
utilizados foram calor seco e vapor 
saturado sob pressão, com 41% e 34%, 
respectivamente. 
 
Almeida; 
Felipe et al 
 
(2019) 
Estudo 
quantitativo, 
descritivo, do 
tipo survey, em 
257 salões de 
beleza e 12 
estúdios de 
tatuagem e 
colocação de 
body piercing. 
Conhecer a 
estrutura física, 
processo de 
esterilização e 
descarte de 
materiais em 
centros de 
embelezamento 
- 33,7% dos centros possuíam 
um local próximo para a lavagem das 
mãos após os procedimentos e o sabão 
líquido e o álcool para a lavagem e a 
higienização das mãos estavam 
presentes em 
64,8% e 56,3%, respectivamente. - 
70% possuíram área específica para a 
esterilização dos instrumentais e 
quantidade suficiente de instrumentais, 
como alicate, de forma a garantir a 
esterilização a cada uso, que 12,3% e 
70,6% usavam autoclave e estufa, 
respectivamente, e 17,1% não faziam 
esterilização. 
- 38,9% imergiam os materiais 
em solução apropriada para a 
desinfecção. - Apenas 8,1% 
realizavam controle biológico ou 
químico da esterilização; 86,3% não 
realizavam manutenção preventiva da 
autoclave/estufa; 27% abriam o 
equipamento esterilizador durante o 
processo de esterilização e 94,8% não 
tinham a descrição da rotina do 
processo de esterilização. 
 
Bordin et al 
 
(2019) 
Estudo 
descritivo, 
transversal 
 e 
prospectivo, 
com 
Avaliar o 
 perfil 
sociodemográfico 
de profissionais 
manicures, 
enfocando os 
Entre as entrevistadas 45 (73,7%) não 
realizaram nenhum curso relacionado à 
biossegurança. 
 
 delineamento 
para o estudo 
de campo, com 
análise 
quantitativa 
dos dados. 
 
 aspectos da 
formação 
profissional e 
biossegurança. 
 
Bordin; et al 
 
(2018) 
Estudo 
exploratório, 
descritivo 
 e 
quantitativo. 
Verificar como 
ocorrem os 
processos de 
limpeza, 
desinfecção e 
esterilização dos 
materiais 
utilizados nos 
salões de beleza, 
bem como o 
processo de 
trabalho 
desenvolvido 
- A maioria dos entrevistados fez 
uso de métodos de esterilização em 57 
(93,4%) estabelecimentos, sendo 
utilizada a estufa em 49 (86,0%) salões 
de beleza. Os principais materiais e 
instrumentais citados que passam por 
processo de esterilização são: 
espátulas de inox 57 (100,0%), 
alicates, 57 (100,0%) e os palitos de 
inox, 44 (77,2%) (Tabela 2) 
- Em relação às recomendações 
de biossegurança, observou-se baixa 
adesão e pouco conhecimento, devido 
ao grau de escolaridade e a baixa 
capacitação dos profissionais 
evidenciadas por insuficiente 
quantidade de instrumentais, 
inadequada realização do 
reprocessamento de instrumentais 
potencialmente contaminados, uso 
incorreto de soluções químicas 
desinfetantes, não utilização de EPI 
adequados ou de forma incorreta e, 
falhas na prevenção de acidentes, que 
podem ser evitados pelo ato de manter 
as condições físicas e sanitárias 
satisfatórias, de acordo com as normas 
vigente. 
Garbaccio; 
Oliveira 
 
(2018) 
Estudo 
transversal, 
envolvendo 
235 salões de 
beleza. Foram 
entrevistadas 
manicures/pe- 
dicures e 
observados a 
estrutura física 
dos salões e 
métodos de 
esterilização. 
Avaliar a estrutura 
física, os 
dispositivos 
presentes em 
salões beleza e a 
dinâmica da 
limpeza/ desinfec- 
ção de superfícies 
e mobiliários 
nesses 
estabelecimentos 
. 
- Em 43% dos estabelecimentos, 
foi identificado um local próprio 
destinado à limpeza de artigos 
(instrumentais de manicures, escovas, 
vasilhames); - Para esterilização, a 
maioria utilizava o calor seco – estufa 
(37%) e o 
“forninho” (24,7%), o calor úmido, por 
meio da autoclave, em 35,3% dos 
estabelecimentos; 
- apenas 35,3% possuíam 
autoclave e 
33,2%; 
- Para as superfícies e 
mobiliário, 46% das 
manicures/pedicures relataram que a 
limpeza/desinfecção é realizada 
utilizando-se água, sabão e 
desinfetante; 20,4% das 
manicures/pedicures relataram a 
utilização de água e sabão; 16,7%, de 
produtos domésticos e 8,9% não 
conseguiram definir um método. 
- A presença do recipiente de 
parede rígida para o descarte de 
material perfurocortante foi identificada 
em apenas 23% dos estabelecimentos 
e 70% deles possuíam todas as lixeiras 
 com tampa, localizadas em áreas de 
fácil acesso. 
Almeida; 
Felipe et al 
 
(2017) 
Pesquisa 
descritiva, 
 
Método survey 
Avaliar o 
conhecimento e 
as práticas de 
biossegurança 
adotadas por 
profissionais do 
segmento da 
beleza. 
- Com relação à adoção de 
medidas de biossegurança, 62,6% já 
tinham entrado em contato com sangue 
de clientes sem o uso de luvas. Destes, 
43,4% aplicaram algum tipo de 
medicamento e 20,1% fizeram uso de 
álcool como medidas preventivas. 
Quanto à higienização das mãos (HM) 
entre o atendimento de um cliente e 
outro, 74,4% afirmaram adotar este 
procedimento. 
- 32,8% dos entrevistados 
relataram não utilizar nenhum tipo de 
EPI durante as suas atividades 
laborais, 5% nem mesmo tinham 
conhecimento de quais tipos de EPI 
seriam necessários à sua prática 
profissional. 
 
Fonte: autoras da pesquisa. 
 
Sobre as inconformidades abordadas, cinco dos estudos abordaram 
medidas de biossegurança e cuidados com a limpeza de materiais. O 
desinfetante com hipoclorito foi citado em um deles (MENDONZA, 2021) como 
medida de desinfecção de materiais, assim como a utilização de calor seco e 
vapor saturado sob pressão para esterilização. 
A autoclave como ferramenta de esterilização foi citada por três, dos seis 
estudos. A estufa foi citada por BORDINI (2019) e GARBACCIO (2018) como 
meios de esterilização. Apenas o estudo de ALMEIDA (2019) verificou em seu 
estudo a utilização de autoclave e estufa mais controle biológico e químico de 
esterilização. 
O estudo de BORDINI (2019) verificou que as participantes não tinham 
nenhum curso relacionado a biossegurança. A falta de formação e/ou 
conhecimento em medidas de biossegurança contribui na disseminação de 
microrganismos e doenças que, muitas vezes, são adquiridas, mas que acabam 
não sendo associadas a estes ambientes, num processo de transmissão 
silenciosa. 
 
 
 
 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A biossegurança é um dos principais requisitos na atuação profissional da 
área da estética, uma vez que todas as ações desenvolvidas pelo profissional 
resultarão diretamente na saúde e segurança do cliente. O uso de EPI’s reduzem 
as chances de exposição do profissional e do cliente aos possíveis 
microrganismos que podem causar inúmeras doenças. 
Compreende-se a necessidade da correta higienização dos materiais, 
sendo a limpeza, esterilização e desinfecção, abordagens essenciais de 
biossegurança que devem ser adotados em centros estéticos. Destaca-se ainda, 
a necessária conscientização e capacitação dos profissionais dessa área, para 
a preservação da própria saúde e de seus clientes. 
 
 
6. REFERÊNCIAS 
 
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