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COSMETOLOGIA-NO TRATAMENTO-ESTÉTICO-FACIAL

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SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4 
2 CONCEITOS BÁSICOS COSMETOLOGIA E ESTÉTICA FACIAL ............ 5 
2.1 Classificação de cosméticos ................................................................ 6 
2.2 Cosméticos naturais e veganos ........................................................... 7 
2.3 Cosméticos e uso na estética facial ................................................... 12 
3 AVALIAÇÃO FACIAL ................................................................................ 13 
3.1 Ficha de anamnese ............................................................................ 13 
4 ACNE ........................................................................................................ 13 
4.1 Graus de acne .................................................................................... 14 
4.2 Tratamento ......................................................................................... 15 
5 ENVELHECIMENTO ................................................................................. 16 
6 DISCROMIAS ........................................................................................... 16 
7 PRINCIPAIS PRINCÍPIOS ATIVOS UTILIZADOS NA PREVENÇÃO E 
TRATAMENTO DE AFECÇÕES CUTÂNEAS ........................................................... 19 
8 COSMÉTICOS FACIAIS ........................................................................... 24 
9 PEELINGS ................................................................................................ 30 
9.1 Peeling de diamante ........................................................................... 30 
9.2 Peeling de cristal ................................................................................ 31 
9.3 Peeling químico .................................................................................. 32 
9.4 Principais Ácidos e sua atuação ......................................................... 33 
10 MASSOTERAPIA E O USO DA COSMETOLOGIA ............................... 35 
10.1 Drenagem linfática facial ................................................................. 40 
11 LIMPEZA DE PELE ............................................................................... 41 
11.1 Passo a passo ................................................................................. 41 
11.2 Orientações gerais pós limpeza facial ............................................. 45 
11.3 Contraindicações ............................................................................ 46 
 
12 ELETROTERMOFOTOTERAPIA FACIAL E COSMETOLOGIA ........... 46 
12.1 Eletrolipólise .................................................................................... 46 
12.2 Eletroporação .................................................................................. 47 
12.3 Ionização ......................................................................................... 48 
12.4 Eletrolifting ...................................................................................... 48 
12.5 Desincruste ..................................................................................... 50 
12.6 Corrente Russa ............................................................................... 51 
12.7 Microcorrentes ................................................................................ 52 
12.8 Radiofrequência .............................................................................. 52 
13 A IMPORTÂNCIA DA FOTOPROTEÇÃO ............................................. 53 
13.1 Filtro Solar ....................................................................................... 54 
13.2 Fotoprotetores orais ........................................................................ 55 
14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................... 56 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
Prezado aluno! 
 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante 
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - 
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma 
pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum 
é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a 
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas 
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em 
tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa 
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das 
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que 
lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser 
seguida e prazos definidos para as atividades. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 CONCEITOS BÁSICOS COSMETOLOGIA E ESTÉTICA FACIAL 
Cosméticos são substâncias, misturas ou formulações usadas para melhorar 
ou para proteger a aparência ou o odor do corpo humano. No Brasil, eles são 
normalmente tratados dentro de uma classe ampla, denominada produtos para a 
higiene e cuidado pessoal MORAES (2018). 
De acordo com RIBEIRO (2010) apud MORAES (2018), a cosmetologia pode 
ser definida como uma ciência que estuda os cosméticos, desde a concepção de 
conceitos até a aplicação do produto elaborado. A cosmetologia tem a finalidade de 
revelar a beleza, além de corrigir, preservar e oferecer a sensação de bem-estar. Não 
se pode ter as funções de tratamento ou cura com a utilização de um cosmético, já 
que esses objetivos são destinados aos medicamentos. Existem cosméticos que 
auxiliam no tratamento de uma patologia, porém não cabe a este produto a cura do 
problema. 
Os cosméticos apresentam um mercado com avanços tecnológicos notórios e 
interesse de milhares de consumidores sejam eles do sexo feminino ou masculino. 
Para que o produto seja eficaz e seguro, é importante seguir as normas de regulação 
dos cosméticos, observando todas as etapas, desde a aquisição da matéria prima até 
o controle de qualidade final. O crescimento da tecnologia tem resultado estratégias 
de desenvolvimento em diversas áreas do mercado. Um setor que apresenta grande 
crescimento é o setor de cosméticos. A busca por beleza tem despertado o encanto 
do publico, o que aumenta o interesse também de diversas indústrias cosmecêuticas 
(MORAES, 2018). 
De acordo com GALEMBECK e CSORDAS (2015), a indústria de cosméticos 
é de extrema importância para a economia de diversos países, incluindo o Brasil. A 
ampliação de empresas do ramo contribui para a geração de empregos e aumento de 
renda para o país. Além disso, pesquisas na área sustentável para fabricação de 
embalagens biodegradáveis vêm se destacando. A inovação em produtos que visam 
à sustentabilidade e produtos naturais tem sido uma das estratégias no ramo da 
cosmetologia. 
O aprimoramento de produtos relacionados a óleos vegetais, frutas e sementes 
como fonte de matéria prima é uma das formas de atrair consumidores. O avanço da 
dermatologia foi um dos fatores para a crescente busca por uma pele mais jovem e 
saudável, como relatam ZUCCO, SOUSA, ROMEIRO (2012) citado apud MORAES 
 
(2018), considerando que a pele é o maior órgão do corpo humano e precisa de um 
cuidado específico, como a hidratação, sendo também, um dos meios de 
comunicação muito usada pelas mulheres, que buscam cada vez mais beleza. 
2.1 Classificação de cosméticos 
De acordo com a RDC N°7, 2015, produtos de higiene pessoal, cosméticos e 
perfumes são definidos como preparações feitas com substâncias naturais ou 
sintéticas, para serem utilizados externamente nas diferentes partes do corpo 
humano. A classificação desses produtosdecorre em grau 1 e grau 2. OS quesitos 
para essa classificação são determinados em função de possíveis efeitos não 
desejados devido ao uso incorreto do produto, sua formulação, modo de uso, áreas 
do corpo a que se apontam e cuidados a serem observados durante a utilização. 
 Os produtos de grau 1 são aqueles que se constituem por apresentarem 
características básicas ou elementares, cuja verificação não seja 
inicialmente necessária. Sendo assim, esses produtos estão 
dispensados de emitir informações detalhadas quanto ao seu modo e 
restrições de uso, devido suas características especificas, Creme, loção, 
gel e óleos para as pernas, desodorante corporal, produtos para barbear, 
shampoo e condicionador são exemplos e cosméticos dessa 
classificação. 
 
Fonte: biobrasil.com.br 
 Os produtos de grau 2 são os que precisam de indicações específicas, 
onde sua particularidade requer comprovação de segurança e eficiência, 
bem como informações e cuidados, modo e limitação de uso. Os 
produtos como os de indicações infantis, produtos para uso intimo, 
 
protetores solares, produtos antirrugas e anticaspas, são exemplos 
alguns exemplos de cosméticos de grau (WEISS, HAMAD, 2011). 
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (2012), a indústria de 
cosméticos engloba a produção de substâncias de uso externo para 
diversas partes do corpo: 
[...] “preparos constituídos por substâncias naturais ou sintéticas, de uso 
externo nas diferentes partes do corpo humano, pele, sistema capilar, unhas, 
lábios, órgãos genitais externos, dentes e membranas mucosas da cavidade 
oral, com o proposito exclusivo ou principal de limpá-los, perfumá-los, alterar 
sua aparência e ou corrigir”. (ANVISA, 2012). 
O Brasil é o terceiro país no mercado mundial de produção cosmética, sendo o 
shampoo e o condicionador os mais produzidos atualmente. A atração brasileira pelo 
setor vem desde a década de 70, empresas como a Avon e Barro Minas, são 
destaques de mercado. Em distintos ramos na área dos cosméticos, a Avon vem se 
destacando pelos produtos de belezas como os batons e mascaras de cílios, já a Barro 
Minas evidencia pela produção de produtos de cabelos. O país vem se evidenciando 
também na produção de produtos de higiene. (RECKZIEGEL, ZAMBERLAN, 2017 
apud MORAES, 2018). 
O setor de cosméticos é bem extenso e a inovação deve andar junto com o 
crescente mercado. Segundo a ABIHPEC (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE 
INDÚSTRIA DE HIGIENE PESSOAL, PERFUMARIA E COSMÉTICOS) (2014), 
existem certa de 1600 empresas no ramo da cosmetologia no Brasil, indicando que 
há uma competição nacional entre as mesmas. 
2.2 Cosméticos naturais e veganos 
 
Fonte: ecocert.com.br 
 
Os cosméticos naturais vêm se destacando no mercado mundial, apesar de 
que a população ainda tem pouco conhecimento. Com os impactos ambientais 
acarretados pelo ser humano, a vazão de cosméticos que conservem o meio ambiente 
e a saúde vem aumentando. Antigamente os cosméticos serviam para embelezar, 
porém eram muitos tóxicos prejudicando a saúde e causando doenças por isso foi 
criado os biocosméticos, que são produtos feitos a base de tecnologias leves e que 
não seja prejudicial a saúde humana e não possui principalmente corantes sintéticos. 
(TOZZO, et al., 2012, apud MORAES, 2018). 
No Brasil os cosméticos naturais são poucos visíveis e vem ganhando nitidez 
nos últimos anos. Os produtores da área da beleza confiaram e produziram linhas 
orgânicas, buscando elementos como sementes da Amazônia e frutas exóticas como 
açaí, extratos de andiroba e cupuaçu, fazendo também com que o Brasil seja o 
principal fornecedor de matéria prima. Além disso, pesquisas e desenvolvimentos 
voltados para produtos veganos, livres de ingredientes de origem animal tem 
crescendo entre empresas que visam novidades e sustentabilidade. Empresas como 
Natura e Barro Minas são organizações que buscam desenvolverem produtos 
orgânicos naturais, também procuram fabricar embalagens que sejam descartáveis, 
contribuindo para o meio ambiente (MUNIZ, 2016). 
KIELTYKA E VALENTIN (2017), citado por MORAES (2018), relatam que para 
que um produto seja determinado orgânico, natural e bio deve haver limitação entre a 
composição, fabricação e como é feito o produto. Existem diversos tipos de 
cosméticos de acordo com a sua descrição, aparece normalmente nos rótulos dos 
produtos cosméticos e em outros produtos industrializados. 
 
Descrição dos cosméticos 
Cosmético natural Conter em sua formulação 5% de matéria prima orgânica. Os 95% 
restantes podem conter matéria prima natural, certificada ou não, 
ou permitidas para formulações naturais. Uma matéria prima só é 
considerada natural quando possui 100% de comprovação. 
Cosmético orgânico Conter em sua formulação 95% de matéria prima orgânica 
certificada, como água e o sal, os 5% restantes podem ser 
formados por matéria prima orgânica. Só poderão ser 
 
considerados 100% orgânica a matéria prima que seguir os passos 
de produção, extração e processamentos corretamente. 
Cosmético feito com 
matéria prima orgânica 
Em sua formula deve ter no mínimo 70% e máximo de 96% matéria 
orgânica, desconsiderando a água e o sal. O resto da formula pode 
conter matéria prima natural ou orgânica 
Fonte: (Kieltyka e Valentin, 2017) 
Matérias-primas: As formulações de cosméticos são complexas e utilizam 
muitas matérias-primas diferentes, porque cada cosmético deve apresentar várias 
propriedades simultaneamente ajustadas para as aplicações desejadas (DE 
GASPERI, 2015). 
Classificação 
Aplicação 
Função Exemplos de produtos Aplicação 
Corantes e 
pigmentos 
Agentes de 
perolização 
Mica, estearatos, quartzo 
micronizado 
Xampús, condicionadores, sabonetes 
líquidos, loções cremosas, 
maquiagens, esmaltes 
Corantes e 
pigmentos 
Coloração Dióxido de Titânio e Óxido de 
Zinco (branco), Negro de Fumo 
(preto), Índigo (azul), Clorofila 
(verde), Carmim (vermelho), 
Euxantina (amarelo), Açafrão 
(laranja), são exemplos de 
corantes naturais, entre outros. 
Todos os cosméticos que necessitem 
de cor 
Essências Aroma Óleos essenciais extraídos de 
diversas flores, frutos, folhas e 
cascas de árvores e arbustos, 
musk, vários álcoois (como o 
benzílico), terpenos, cetonas, 
acetatos e aldeídos. 
Perfumes e todas as aplicações que 
requeiram odor 
Excipientes Abrasivos e 
cargas minerais 
Caulim, sílica, sais de alumínio, 
dióxido de titânio 
Pastas de dentes, loções e cremes 
para peeling facial 
Excipientes Antiespumantes 
e repelentes de 
água 
Óleos de silicone Protetores solares 
Excipientes Antioxidantes BHT, BHA, betacarotenos, 
propilgalatos, sulfitos 
Cremes antienvelhecimento, protetores 
solares corporais e labiais, xampús de 
 
uso diário e de proteção da cor, tinturas 
para cabelos, condicionadores 
Excipientes Bases oleosas Óleo de soja, óleo de mamona, 
óleo de canela, óleo de algodão, 
óleo de oliva, óleo de gergelim, 
óleo mineral. 
Esmaltes, batons líquidos, emulsões 
óleo/água (cremes e loções), óleos de 
massagem corporal, óleos de 
hidratação pós-banho 
Excipientes Bases solventes 
e propelentes 
Butano, isopropano, etanol, 
dimetiléter, acetato de etila, 
acetato de butila, acetona 
Esmaltes e seus removedores, sprays 
para cabelo, desodorantes em aerosol, 
perfumes 
Excipientes Controle de 
fluidez 
Sílica, talco, dióxido de titânio Sombras, pós compactos, sais de 
banho, talcos perfumados 
Excipientes Controle de pH Borato de sódio, carbonato de 
sódio, ácido cítrico, ácido 
ascórbico, ácido lático 
Vários cosméticos de base aquosa 
Excipientes Emolientes Ureia, miristatos orgânicos, 
glicerina, lactose, sorbitol, 
imidazol, ácido lático, vaselina, 
lanolina, jojoba, aloe vera 
(babosa), ceras (coco, carnaúba, 
abelha) 
Batons sólidos e líquidos, protetores 
labiais, sombras em creme, rímel, lápis 
para olhos, delineadores, sabonetes, 
loções hidratantes,cremes para pés e 
mãos, banhos de creme para cabelos 
Excipientes Emulsificantes, 
tensoativos e 
surfactantes 
Álcool cetílico, álcool cetearílico, 
ácido oleico, oleatos, 
polisorbatos, dodecilsulfato de 
sódio, laurilsulfato de sódio, 
cloreto de cetilpiridínio, cloreto de 
benzalcônio, alquilfenóis, 
sorbitan, lecitina de soja 
Tintas para cabelo, condicionadores, 
cremes e loções faciais, loções 
pósbarba, protetores solares, xampús, 
sabonetes líquidos 
Excipientes Espessantes e 
controladores de 
viscosidade e de 
densidade 
Laca, breu, goma arábica, 
celulose microcristalina, amido, 
gluten, glicerina, lanolina, 
polietilenoglicóis, 
polivinilpirrolidona, ácido 
poliacrílico, propilenoglicol, 
cloreto de sódio 
Batons, xampús, condicionadores, 
sabonetes líquidos, loções de limpeza 
à base de água 
Excipientes Estabilizantes 
de espuma 
Di e monoetanolaminas Xampús, sabonetes líquidos, tinturas 
para cabelos 
Excipientes Sequestrantes 
de íons 
EDTA, metionina, ácidos 
orgânicos (fosfônico, cítrico, 
tartárico, ascórbico, oxálico e 
succínico) 
Xampús, condicionadores, sabonetes 
líquidos, tinturas para cabelos, loções 
pósbronzeamento 
 
Princípios 
ativos 
Agentes 
bloqueadores de 
UV 
Benzofenonas, hidroquinonas, 
tocoferóis, melaninas, óxido de 
titânio, óxido de zinco, vitamina A 
(retinol) 
Cremes antienvelhecimento, protetores 
solares corporais e labiais, shampoos 
de uso diário e de proteção da cor, 
tinturas para cabelos, condicionadores 
Princípios 
ativos 
Antiacne Peróxido de benzoíla, ácido 
naftoico, enxofre, taninos 
Loções e cremes 
Princípios 
ativos 
Anticaspa Sulfetos de selênio Xampús 
Princípios 
ativos 
Antitranspirantes Sais de alumínio e zircônio Desodorantes líquidos, em barra ou em 
pó para os pés e axilas 
Princípios 
ativos 
Preservantes e 
biocidas 
Benzoato de sódio, sorbato de 
potássio, cloreto de benzalcônio, 
ácido benzoico, cloroacetamida, 
parabenos, fenóis, sais 
quaternários de amônio, 
timerosal 
Desodorantes antitranspirantes, 
cosméticos de uso hospitalar 
(sabonetes líquidos, géis de 
desinfecção), loções antiacne e todos 
os cosméticos de base aquosa (ex.: 
loções de limpeza, hidratantes, 
enxaguatórios bucais entre outros.) 
Fonte: (Kieltyka e Valentin, 2017) 
As matérias-primas usadas em cosméticos normalmente são inócuas para a 
saúde, com raras exceções, logo suas quantidades deverão ser estritamente 
controladas. O uso industrial de substâncias químicas está sujeito a normas de órgãos 
reguladores no Brasil os cosméticos precisam ser registrados na ANVISA 
(GALEMBECK, 2015). 
As matérias-primas são classificadas como excipientes ou princípios ativos. 
Excipiente é todo aquele ingrediente inerte adicionado a uma formulação que lhe 
confere consistência (ou corpo, termo muito usado na indústria) para que a formulação 
possa ser aplicada, manipulada e embalada apropriadamente. Os excipientes são 
essenciais na produção dos cosméticos não só porque proporcionam diferentes 
veículos de aplicação, com distintos tamanhos, volumes e características, mas 
também porque barateiam o custo final do produto. Existem mais de 8.000 excipientes 
aprovados pelo FDA para uso em cosméticos e, em média, 50 novos excipientes se 
juntam a essa lista a cada ano. Os princípios ativos são as substâncias que 
efetivamente atuam e promovem modificações sobre o órgão em que o cosmético 
será aplicado e cujas quantidades necessitam ser controladas em virtude (ANVISA, 
2005, apud GALEMBECK, 2015). 
 
Dos limites aceitáveis de aplicação, da sua toxicidade, das consequências de 
doses excessivas, de possíveis efeitos colaterais e da possibilidade de sensibilização 
e reações alérgicas. Pigmentos, soluções de corantes orgânicos e aromas 
(denominadas essências em cosmetologia) são grupos especiais de matérias-primas, 
pois apesar de serem inertes e não modificarem muito o local de aplicação, sua 
quantidade necessita ser muito bem controlada. As matérias-primas costumam ser 
apresentadas segundo a função que possuem dentro da formulação (ANVISA, 2005 
apud GALEMBECK, 2015). 
Veículo ou excipiente: corresponde à parte da formulação, na qual são 
misturados os princípios ativos, que têm a finalidade de dar a forma final ao cosmético. 
Para preparações líquidas usa-se o termo VEÍCULO (xampus, soluções, entre outros), 
e para preparações sólidas usa-se o termo EXCIPIENTE (pós, talcos, entre outros). 
Princípio ativo: substância responsável pela ação do produto. Um exemplo de 
princípio ativo é o Extrato de Aloe vera, ativo muito utilizado na elaboração de 
cosméticos por sua ação anti-inflamatória. 
Coadjuvantes técnicos ou adjuvantes: substâncias cuja função é garantir 
que o produto seja uma formulação estável, sem alterações de ordem química, física 
ou microbiológica. Um exemplo dessas substâncias são os CONSERVANTES que 
protegem a formulação da contaminação por fungos e bactérias que podem estar na 
água utilizada na preparação do cosmético (ANVISA, 2005 apud GALEMBECK, 
2015). 
2.3 Cosméticos e uso na estética facial 
De acordo com o conceito de cosmético ditado pela ANVISA (RDC 2011/05), a 
finalidade dos cosméticos pode ser descrita em seis tópicos. 
• LIMPAR: podemos citar sabonetes, soluções de limpeza, xampus, creme 
dental e demais produtos que auxiliem na remoção de sujidades dos corpos. 
• PERFUMAR: exemplificamos os perfumes, águas de cheiro, colônias e 
demais produtos que agregam algum odor ao corpo. 
• ALTERAR APARÊNCIA: citamos as maquiagens, tinturas capilares, alguns 
cremes para a pele e cabelo, entre outros. 
• CORRIGIR ODORES CORPORAIS: teremos os desodorantes e alguns 
antitranspirantes nas formas líquidas, sólida, semissólida (creme) ou aerossol. 
 
• PROTEGER: os protetores solares são os mais conhecidos e os cosméticos 
com ação hidratante também são cosméticos protetores contra a desidratação da 
pele. 
• MANTER EM BOM ESTADO: São os mais utilizados na criação de 
cosméticos, fazem parte dessa categoria os cosméticos anti-idade, anticelulite, anti-
estrias, restauradores capilares e demais produtos que combatam os danos causados 
pelo envelhecimento (ANVISA, 2005 apud GALEMBECK, 2015). 
3 AVALIAÇÃO FACIAL 
3.1 Ficha de anamnese 
 
Fonte: planovisual.com.br 
4 ACNE 
A acne vulgar é uma doença inflamatória crónica da unidade pilossebácea de 
etiologia multifatorial. Trata-se de uma doença dermatológica que afeta mais de 85% 
 
dos adolescentes, sendo mais prevalente no género masculino (PRENEAU, 2012, 
apud DA COSTA, 2018). 
Segundo DRÉNO et al (2015), citados por DA COSTA (2018), a acne 
manifesta-se por comedões, abertos e/ou fechados, pápulas, pústulas e/ou cistos 
localizados em regiões ricas em glândulas sebáceas, nomeadamente face, tronco e 
dorso. Pode ser classificada segundo o tipo de lesão predominante, em acne 
comedônica, acne papulopustulosa e acne nódulo-quística, ou consoante a extensão 
e gravidade clínica, como ligeira, moderada ou grave. 
Na população adulta descrevem-se duas formas clínicas, inflamatória e 
retencional, também denominadas acne papulopustulosa e acne comedônica, 
respetivamente. 
 Inflamatória: é composta por pápulas, pústulas e nódulos, que 
frequentemente originam cicatrizes, distribuídos pelo terço inferior da 
face, região mentoniana e pescoço, associados a escassos comedões, 
e apenas ocasionalmente cursa com hipersseborreia. 
 Retencional: inclui numerosos comedões abertos e fechados, 
microcistos e um pequeno número de lesões inflamatórias. Nesta forma, 
a hipersseborreia encontra-se sempre presente e as lesões distribuem-
se homogeneamente pela face, com maior atingimento do terço superior 
(regiões frontal, malar e supramandibular) (TEIXEIRA, 2012, apud DA 
COSTA, 2018). 
Tanto DI LANDRO et al (2016), como DRÉNO et al (2015), citados por DA 
COSTA (2018), relataram uma prevalência superior da forma inflamatória emmulheres com idade igual ou superior a 25 anos. 
4.1 Graus de acne 
Baseado nos tipos de lesões e na quantidade das mesmas, presente na pele 
do portador de acne, pode-se classificar seu grau. Diversas lesões compõem o quadro 
clínico da acne vulgar. LACRIMANTI (2008) e MENEZES e BOUZAS (2009), citados 
por HOCHHEIM (2012), defendem que a acne pode ser classificada em 4 graus: 
 
Grau I – também chamada de comedogênica não inflamatória, é a forma 
mais leve de acne, caracterizada pela predominância de comedões abertos 
e fechados. 
Grau II – acne papulopustulosa, nesse grau identificam-se além dos 
comedões, lesões inflamatórias como pápulas e pústulas de conteúdo 
purulento. 
Grau III – acne inflamatória nodular e cística – quando se somam nódulos 
mais exuberantes, cistos, e intensa inflamação. 
Grau IV – acne severa ou conglobata – presença de cicatrizes profundas, 
severa reação inflamatória e lesões anteriormente citadas. Podem existir 
casos com lesões queloidianas, inestéticas e permanentes. 
4.2 Tratamento 
Os princípios básicos que compreendem o tratamento cosmético da acne 
vulgar, numa perspectiva direcionada aos profissionais da estética facial, tem por base 
a sequência que inicia com a higienização, em seguida a esfoliação, uso do tônico 
para equilibrar o pH, das máscaras de tratamento e para finalizar o procedimento, é 
indicado o uso de produtos escolhidos a partir de como a pele se apresenta no 
momento e quais suas necessidades HOCHHEIM (2012). 
Observação: Na finalização do procedimento para pele acneica, serão 
selecionadas máscaras específicas para acne não inflamatória e acne inflamatória, as 
máscaras mais utilizadas são as que contem princípios ativos cicatrizantes, anti-
inflamatórios, descongestionantes, antissépticos, adstringentes, antisseborréicos, 
absorventes e/ou adsorventes HOCHHEIM (2012). 
 
5 ENVELHECIMENTO 
 
Fonte: interfisio.com.br 
O envelhecimento cutâneo é algo irreversível que ocorre por influência da 
genética, fatores ambientais e comportamentais e é caracterizado pelo surgimento de 
rugas, manchas e a perda de brilho, isto porque durante a vida, ocorrem muitas 
mudanças fisiológicas, morfológicas e bioquímicas, fazendo com que a pele se torne 
vulnerável ao meio ambiente e perca sua capacidade de equilíbrio fisiológico 
resultando em alterações estéticas. (RIBEIRO, 2010 apud ESCOBAR, 2014). 
RIBEIRO (2010 apud ESCOBAR, 2014) explica que existem dois tipos de 
envelhecimento, o extrínseco, provocado pela ação de meios externos, como a 
exposição excessiva e sem proteção ao sol, ingestão de álcool ou cigarros, e o 
intrínseco, que é o envelhecimento natural, cronológico do organismo, aonde as 
células morrem, ocasionando atrofias e perda de elasticidade dos tecidos, entre outras 
alterações, na pele se torna mais visível. 
DRAELOS, Zoe Diana. Cosmecêuticos: Procedimentos e Produtos em 
Dermatologia Cosmética. Elsevier, 2ª Ed., 2009. 
6 DISCROMIAS 
São patogenias caracterizadas por desordens da pigmentação cutânea, 
apresentando-se de forma localizada, difusa, regional ou circunscrita no corpo. As 
desordens são causadas de modo geral pela alteração na produção, na transferência 
ou na perda de melanina na pele. As discromias, conhecidas como manchas de pele, 
 
causam, em geral, um incômodo para quem as possui, isso porque atualmente as 
pessoas se preocupam cada vez mais com a sua aparência. O principal fator 
desencadeador das discromias, em especial das hipercromias, é a radiação solar. A 
exposição prolongada e sem proteção à radiação solar, pode resultar em queimaduras 
e danos celulares. Quanto mais clara for à pele, maiores serão os danos (AZULAY, 
2013, apud NIEHUES, 2019). 
AZULAY (2013), citado por NIEHUES (2019), ainda relata que dentre as 
discromias podem ser classificadas como: 
Acromias: (ausência da melanina) 
 
Fonte: ibmr.br 
Hipocromias: (diminuição da melanina), 
 
Fonte: cff.org.br 
Hipercromias: (aumento da melanina) 
 
 
Fonte: ibmr.br 
As hipocromias denominadas também de hipopigmentação, hipomelanose ou 
leucodermia caracterizam-se pela deficiência na produção da melanina, pois o 
melanócito produz melanina de forma insuficiente, levando o surgimento de regiões 
mais claras que a tonalidade da pele. As hipercromias denominadas também de 
hiperpigmentação ou hipermelanose resultam do excesso na produção de melanina 
pelos melanócitos, levando o surgimento de regiões mais escuras que a tonalidade 
da pele. Possuem uma frequência superior às acromias e hipocromias (AZULAY, 
2013, apud NIEHUES, 2019). 
De acordo com GUIRRO e GUIRRO (2004), citado por NIEHUES (2019), o 
principal fator desencadeante da melanose solar é ação dos raios UV, ou seja, a 
exposição em excesso ao sol, que por consequência causa um aumento no número 
e na atividade dos melanócitos, por tanto se trata de uma fotodermatose por irritação 
primária progressiva. A melanose solar é interpretada como um sinal do 
fotoenvelhecimento, isso porque está diretamente ligada ao envelhecimento da pele 
por falta de cuidado e não pelo envelhecimento natural da pele. São manchas escuras 
que aparecem em pessoas com mais de 50 anos de idade com histórico repetido de 
exposição à luz solar. Por isso, também conhecida como mancha senil. 
As hipercromias são as patologias inestéticas mais comumente tratadas por 
cosméticos, e seu aparecimento está relacionado a alguns fatores: 
 Exposição solar excessiva; 
 Traumas na superfície cutânea; 
 Exposição a substâncias irritantes à pele (causando processo 
inflamatório); 
 Utilização de certos medicamentos; 
 Genética; 
 
 Distúrbios endócrinos; 
Idade (GUIMARÃES, 2002, apud DE GASPERI, 2015). 
O tratamento cosmético envolve a utilização de produtos contendo ativos que 
desempenham as seguintes funções: 
 Ativos queratolíticos; 
 Ativos clareadores; 
 Ativos anti-inflamatórios; 
 Protetores solares; 
 Antioxidantes. 
Geralmente se consegue um excelente resultado com a utilização de 
cosméticos no combate às discromias da pele. Mas, vale ressaltar que o sucesso do 
tratamento dependerá da região onde as manchas estão instaladas, da extensão das 
lesões, da escolha dos produtos cosméticos, tudo isso associado à disciplina do 
paciente em realizar todos os passos do tratamento e ainda evitar exposição ao Sol. 
A estação do verão é contraindicada para se tratar discromias, já que o Sol interfere 
drasticamente na melanogênese (O peeling de diamante é composto por uma 
manopla com diferentes ponteiras diamantadas de granulometrias diferentes. 
Portanto, o peeling é um equipamento próprio para promover uma microesfoliação da 
camada mais superficial da pele, a epiderme, no intuito de remover as células mortas 
que permanece na epiderme e estimular a produção de colágeno (BORGES, 2010, 
apud DE GASPERI, 2015). 
7 PRINCIPAIS PRINCÍPIOS ATIVOS UTILIZADOS NA PREVENÇÃO E 
TRATAMENTO DE AFECÇÕES CUTÂNEAS 
Princípios Ativos Antioxidantes: Os antioxidantes mais comumente usados 
em cosméticos são os tocoferóis, o ácido cítrico, o ácido ascórbico e os compostos 
aromáticos, como o butilhidroxitolueno (BHT). As hidroquinonas são antioxidantes que 
possuem também a propriedade de clarear a pele humana, sendo regularmente 
usadas em cremes e loções para remoção de manchas. A presença de íons metálicos 
nos cosméticos - especialmente de ferro, cobre e níquel - é indesejável devido às suas 
reações com várias substâncias orgânicas, provocando alterações na cor e na textura 
do cosmético. Para que isso não ocorra são usados sequestrantes, que capturam e 
 
imobilizam os íons metálicos. Um dos sequestrantes mais comuns na indústria de 
cosméticos é o EDTA, ácido etilenodiamino-tetracético (ALVES, 2017, apud 
FERNANDES, 2019) 
Princípios Ativos Anti-aging: Segundo DE OLIVEIRA (2014), dentre os 
agentes antienvelhecimento mais conhecidos, destacam-se a vitamina e a próvitamina 
A, conhecidosrespectivamente por retinol e betacaroteno e os tocoferóis. 
As principais ações que os princípios ativos devem desempenhar são: 
 Fotoproteção. 
 Combate aos radicais livres. 
 Reposição de nutrientes da pele (vitaminas, minerais e aminoácidos). 
 Estímulo do metabolismo da derme e epiderme. 
 Inibição de enzimas degradantes da pele. 
 Relaxamento da musculatura superficial ligado à pele da face, pescoço 
e colo. 
 Contratura do sistema muscular ligado à pele da face, pescoço e colo. 
 Agentes clareadores. 
 Agentes hidratantes. 
NOME DO PRÍNCIPIO ATIVO FUNÇÃO 
Polipeptídeos Aumentam a produção de colágeno. 
Filtros físicos (inorgânicos) 
e filtros químicos 
(orgânicos) 
Substâncias que atuam protegendo contra os raios UV. 
 
Coenzima Q10 Inibidores das Metaloproteinases: Preservam por mais tempo a 
MEC- colágeno, elastina, proleoglicanas, junção derme-
epiderme. 
Glucosaminoglicanas de 
derivados marinhos 
Inibidores das Metaloproteinases: Preservam por mais tempo a 
MEC- colágeno, elastina, proleoglicanas, junção derme-
epiderme. 
Hidrolisado de saponinas de 
ginseng 
Inibidores das Metaloproteinases: Preservam por mais tempo a 
MEC- colágeno, elastina, proleoglicanas, junção derme-
epiderme. 
Vitamina C Estimula a produção de colágeno, neutraliza os radicais livres. 
 
Pró-Vitamina B5 (d-pantenol 
ou pantenol) 
Regenerador celular. 
Vitamina F (Ac. Linoleico, 
linolênico e aracdônico) 
Aumenta a renovação celular por estimular a mitose na epiderme. 
Vitamina E Antioxidante de lipídios. 
Vitamina K (fitonadiona) Previne manifestações vasculares da idade e reduz olheiras 
Niacinamida 
(niacina,nicotinamidavit.PP 
Estimula as células basais e regula a biossíntese de proteínas 
importantes na formação da camada córnea 
Vitamina A (na forma de 
álcool- retinol, aldeído- 
retinal e éster- palmitato de 
retinila) 
Regulando a proliferação, diferenciação e queratinização celular 
e estimula a matriz extracelular pelos fibroblastos, o que aumenta 
a produção de glucosaminoglicanas e colágeno. 
DMAE Estimula a contratura muscular. 
Hidroquinona Agente clareador da pele. 
OLI OLA Agente clareador da pele 
 
Princípios Ativos para Acne e Oleosidade: Os cosméticos antiacne contém 
fármacos específicos para o combate das bactérias. Além disso, abaixam o pH da 
pele e removem a camada superficial de gordura da epiderme e dos poros, impedindo 
a proliferação das bactérias. Um dos agentes antiacne naturais usado desde a 
Antiguidade é o enxofre, na forma pura ou de seus sais. Outras substâncias naturais 
usadas por várias civilizações indígenas são os taninos e o quinino, extraídos da casca 
de árvores, transformados em pasta e aplicados sobre a acne. Há também produtos 
formulados a partir de peróxido de benzoila. 
A caspa pode ser combatida através do uso de xampús de elevado grau de 
limpeza (maior pH, surfactantes não-iônicos ou catiônicos e com baixo teor de sólidos) 
que contenham ureia, ácido salicílico, alcatrão, piritionato de zinco ou sulfeto de 
selênio em sua composição, devido a propriedade queratinizante e fungicida que 
estes compostos oferecem (HOCHHEIM, 2012). 
Princípios Ativos Clareadores: Auxiliam no tratamento das discromias da 
pele (alterações na coloração da pele). Exemplos: Alfa arbutin, Hidroquinona, ácido 
kójico entre outros, como: 
 Acromaxyl; 
 
 Hidroquinona; 
 OLI OLA; 
 Belides; 
 Vitamina C estabilizada. 
Princípios Ativos Emolientes: Um ingrediente muito comum nos cremes e 
loções hidratantes é a ureia. Esta é uma substância altamente higroscópica que 
absorve água do ar e hidrata a pele. Devido ao seu pH básico, a ureia também causa 
a descamação da superfície da pele, promovendo a sua renovação e expondo parte 
da mesoderme. A ureia é a base da formulação dos cremes e loções destinados a 
peelings faciais. A retenção da umidade na pele também pode ser feita através do uso 
de cremes e loções que formem um filme impermeável, como a vaselina ou as ceras 
de abelha ou de carnaúba (HOCHHEIM, 2012). 
 Glicerina; 
 Óleos vegetais; 
 Silicones. 
Princípios Ativos Hidratantes: Atuam reduzindo a perda de água 
transepidermal através da oclusão ou formação de filme. Ou ainda podem melhorar a 
comunicação das células e repor os fatores naturais de hidratação. 
Óleo de Abacate, Óleo de Macadâmia, Óleo de Buriti, Óleo de Semente de Uva 
Óleo de Girassol, Óleos minerais: Reduzem a perda de água por formar filme oclusivo. 
Gorduras animais (lanolina, gordura de ema): Agente emulsionante com ação 
oclusiva; contraindicado em pacientes com acne e pele oleosa por ser considerado 
comedogênico. 
Manteigas vegetais (karité, manga, cupuaçu, oliva, ...): Reduz a perda de água 
por formar filme oclusivo. 
Silicones (dimeticones): Reduz a perda de água por formar filme oclusivo. 
Ceras (abelha, carnaúba, jojoba). Reduz a perda de água por formar filme 
oclusivo. 
Aquasense (aquaporina-3): Compõe o sistema de hidratação natural da pele. 
Vitaminas F, C, A, E e D-pantenol: Previnem o ressecamento e estimulam a 
regeneração celular (muito indicadas no ressecamento dos lábios). 
Lactato de amônio e lactato de sódio: Compõe o sistema de hidratação natural 
da pele. 
Glicerina: Emoliente que melhora o sensorial da pele e cabelos. 
 
Ureia: Compõe o sistema de hidratação natural da pele. 
Princípios Ativos Antissépticos: Extrato glicólico de Própolis Propolis- 
Extract Antisséptico, antiacne e cicatrizante; 
Óleo de Andiroba Óleo CarapaguaianensisSeedoil- Antisséptico, anti-
inflamatório, emoliente; 
Óleo de Gengibre EO- Zingiberofficinale (Ginger) Root extract- Estimulante 
cutâneo, antisséptico, descongestionante, refrescante; 
Extrato glicólico de Erva-doce EG Pimpinellaanisum (anise) Fruitextract- 
Antisséptico, refrescante, calmante, antioleosidade e suavizante; 
Extrato glicólico de Hortelã (Menta Piperita) EG Menthapiperita (peppermint) 
Leafextract - Antisséptico, estimulante, refrescante; 
Extrato glicólico de Jaborandi Penna tifolius EG Jaborandi (Pilocarpus 
jaborandi) Extract - Adstringente, antisséptico, antioleosidade e estimulante capilar; 
Extrato glicólico de Malva EG Malva sylvestris (Mallow) Extract - Adstringente, 
anti-inflamatório, antisséptico. 
Princípios Ativos Cicatrizantes: Extrato glicólico de Própolis PropolisExtract 
- Antisséptico, antiacne e cicatrizante; 
Óleo de Prímula EO* Primulaofficinalis - Melhora a função barreira cutânea, 
hidratante, emoliente e cicatrizante; 
Óleo de Rosa Mosqueta Óleo Rosa canina Fruitoil - Emoliente, hidratante, e 
cicatrizante. Melhora as cicatrizes e queloides; 
Óleo de Melaleuca Óleo MelaleucaalternifoliaLeafoil - Bactericida natural, anti-
inflamatório e cicatrizante; 
Extrato glicólico de Arnica EG Arnica montanaFlowerextract - Anti-inflamatório, 
venotônico, cicatrizante; 
Extrato glicólico de Babosa EG AloebarbadensisLeafextract - Hidratante, 
cicatrizante, calmante; 
Extrato glicólico de Própolis EG Propolis Extract - Antisséptico, antiacne, 
cicatrizante; 
Extrato glicólico de Romã EG Punica granatum Extract - Cicatrizante, 
regenerador, antioleosidade, mineralizante, refrescante, adstringente. 
 
8 COSMÉTICOS FACIAIS 
 Tônico Facial 
São produtos muito utilizados em tratamentos faciais, mas não se sabe até que 
ponto seu uso seja indispensável. São soluções sem poder de detergência, que 
garantem reequilibrar o ph cutâneo após algum procedimento realizado e ajudar na 
remoção de resíduos existentes após a limpeza da pele. 
Há uma grande variedade de produtos hoje em dia presentes no mercado 
com a finalidade de tonificação, apresentam apelos e diferenciais para cada tipo de 
pele. As soluções tônicas, por apresentarem propriedades e composição diferentes, 
devem ser aplicadas de forma distinta. Algumas destas soluções podem conter álcool 
em sua formulação, sendo que é importante que o teor alcoólico não seja muito alto 
para não ressecara pele com o uso contínuo (GOOSENS, 2004, apud FERNANDES, 
2012). 
A pele seca trata-se de uma pele pouco hidratada e que não transpira muito 
porque suas glândulas sudoríparas e sebáceas enviam pouca quantidade de líquido 
à superfície cutânea. A cútis seca tem aparência opaca e de espessura fina. Seus 
poros quase não aparecem e apresenta tendência à descamação. É propensa ao 
aparecimento de rugas precoces e telangectasias. Irritações e alergias são mais 
frequentes neste tipo de pele. Por isso recomendam-se cosméticos que tenham 
propriedades anti-inflamatórias e ofereçam proteção contra radicais livres. Os tônicos 
para este tipo de pele devem apresentar formulação com ativos hidratantes e isenta 
de álcool (KEDE e SABATOVICH, 2004). 
 Adstringente 
 Adstringência é um efeito resultante da combinação das proteínas da 
superfície celular, com um agente adstringente, formando assim uma capa protetora 
de proteína na pele. Esta reação química provoca um fenômeno reacional inflamatório 
onde os pequenos vasos dérmicos se dilatam provocando um ligeiro edema e um 
aumento do liquido intersticial, com este intumescimento, os orifícios pilossebáceos 
dilatados se tornam menos evidentes. As substâncias adstringentes são capazes de 
contrair, estreitar e apertar os tecidos orgânicos diminuindo assim as secreções 
(PERIOTO,2008, apud FERNANDES, 2012). 
 Esfoliante 
 
 Cosméticos esfoliantes são compostos por partículas sólidas de uso tópico e 
podem ser classificados de acordo com seu modo de ação e agentes utilizados, sendo 
classificados como esfoliantes do tipo mecânico (grau 1) ou químico (grau 2), segundo 
a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n° 4 de 30 de janeiro de 2014 (BRASIL, 
2014). 
A esfoliação é um procedimento que auxilia na renovação celular da pele, pois 
consiste em retirar células da superfície que estão repletas de queratina com baixo 
conteúdo hídrico sem vitalidade. A remoção desta camada além de eliminar impurezas 
e facilitar a permeação de ativos, devolve a pele seu aspecto natural, melhorando sua 
textura e uniformidade, tendo como resultado melhor aparência da pele (RIBEIRO, 
2010, apud FELIPPIM, 2016). 
Segundo CAREGNATTO, et al. (2011), citado por FELIPPIM (2016), existem 
alternativas biodegradáveis e naturais para a produção de esfoliantes. Dentre as 
substâncias abrasivas empregadas na esfoliação mecânica estão: argila, sílica, 
semente de apricot, arroz, microesferas de jojoba, entre outros. Os ativos químicos 
mais utilizados são: ácido glicólico, ácido láctico, ácido pirúvico e ácido salicílico. 
 Clareadores/ despigmentantes 
 Segundo MODELLE (2007), citado por TEDESCO (2008), os Produtos 
Cosméticos Despigmentantes possuem princípios ativos destinados a clarear a pele 
atenuando desta forma as manchas pigmentares. A ação de tais princípios ativos 
acontece por diferentes mecanismos de ação, porém todos estão ligados à 
interferência na produção ou transferência de melanina. Eles podem atuar inibindo a 
biossíntese de tirosina, inibindo a formação da melanina, interferindo no transporte 
dos grânulos de melanina, alterando quimicamente a melanina, destruindo 
seletivamente os melanócitos e inibindo a formação de melanossomas e alteração de 
sua estrutura. 
Cada princípio ativo despigmentante possui características próprias que 
interferem na efetividade da sua ação. Características físicas, químicas, físico-
químicas, terapêuticas, microbiológicas e toxicológicas (TEDESCO, 2008) 
Os princípios ativos despigmentantes podem estar disponíveis em diferentes 
produtos cosméticos como: pomadas, cremes evanescentes, loções, géis entre 
outras. Podem estar combinados nos produtos cosméticos com outros princípios 
ativos úteis, como os esfoliantes químicos. Estes realizam uma renovação celular 
 
superficial da pele, proporcionando um clareamento da mesma (SOUZA, 2005, apud 
TEDESCO, 2008). 
 Argila 
A argila é um elemento conhecidos pelo homem faz muitos anos. 
Apontamentos históricos revelam que o uso da argila na antiguidade era muito 
difundido. Gregos e egípcios a aplicavam para a limpeza da pele. As argilas com 
finalidades terapêuticas, são utilizadas desde os primórdios da civilização para 
tratamento de feridas, inibição de hemorragias e em picadas de animais (ANDRADE, 
2014, apud HEIDEMANN, 2018). 
Juntamente com a água e as plantas, a argila é um dos três mais antigos e 
poderosos medicamentos da humanidade. Porém, a argila é bastante usada para fins 
estéticos, mas existem documentos que indicam que na Idade Antiga a utilização da 
argila já tinha prescrições para fins medicinais. Atualmente, o uso dos princípios ativos 
naturais da argila, estão presentes na maioria de suas formulações cosméticas 
(AMORIM, 2015). 
De acordo com MEDEIROS (2014), citado por HEIDEMANN (2018), a argila faz 
parte dos vários tipos de solos e são importantes constituintes da crosta terrestre, 
podendo ser encontrada em seu estado puro ou conjugada a outros minerais. O termo 
argila não tem significado genético, sendo utilizado para os materiais que são o 
resultado do intemperismo (modificações de caráter físico (degradação) e químico 
(decomposição) que as rochas sofrem), da ação hidrotérmica ou se depositaram como 
sedimentos fluviais, marinhos ou eólicos. 
Segundo AMORIM (2015), a argila tem efeitos de limpeza, ação tensora e 
aquecimento, além da promoção de ação estimulante, suavizante e também ionizante. 
Suas formulações são bastante variadas tanto no que se refere à composição quanto 
às cores das argilas disponíveis para formulação de produtos cosméticos, pois seus 
componentes determinam a finalidade das mesmas (modo de uso e seu mecanismo 
de atuação). 
Já LIMAS JR (2010) cita que a argila demonstrou que sua ação depende da 
coloração que ela apresenta, ou seja, existe uma cor para cada tratamento, esse dado 
vem de encontro ao que explica LOPES (2014), citado por HEIDEMANN (2018), em 
seu trabalho que procura entender o potencial simbólico e propriedades terapêuticas 
das argilas em suas diversas cores. Assim é necessário respeitar a propriedades da 
argila devido as muitas propriedades e benefícios que este produto proporciona. Os 
 
procedimentos que comprovam a eficácia da ação da argila são alheios à falta de 
comprovação científica, principalmente no que se refere à hidratação e revitalização 
da pele, porém, com relação à acne e oleosidade, acredita-se na eficácia da ação da 
argila visto que a estrutura molecular lhe confere um grande poder de absorção, tendo 
a capacidade de extrair toxinas e substâncias nocivas do organismo produzindo 
efeitos antissépticos e antimicrobianos. 
Segundo ANDRADE (2014) citado por HEIDEMANN (2018), o protocolo geral 
para a utilização da argila facial consiste: para começar o tratamento é importante 
higienizar a pele, para retirada das sujidades. Iniciando com o sabonete especifico 
para cada tipo de pele. Em seguida deve-se fazer uma esfoliação com a finalidade de 
retirar o excesso de células mortas. Após a esfoliação, deve ser preparada a mistura 
de argila com óleos essenciais, em caso de argila em pó deve ser misturada com água 
purificada ate obter uma pasta, utilizar duas gotas de óleo essencial. Após a 
preparação da mistura, aplica-se com um pincel sobre a face, evitando a área dos 
olhos e da boca. 
Branca: É indicada para peles mais sensíveis e desidratadas, possui ação 
clareadora. 
Dourada: Mais plástica e untuosa. Indicada para peles maduras e cansadas, e 
com ação tonificante. 
Preta: Com maior quantidade de matéria orgânica e enxofre, é mais ácida e é 
indicada para pele oleosas, com ação tonificante, adstringente e estimulante. 
Vermelha: Hidrata, nutre, previne o envelhecimento da pele e ainda tem 
propriedades anti-estressantes e estimulantes. 
Rosa: É uma mistura de argila branca e vermelha, tendo assim benefícios das 
duas ações: ação clareadora, propriedades calmantes, cicatrizantes,anti-
inflamatórias, hidratantes e antienvelhecimento. 
Amarela: Por ser cheia de elementos responsáveis pela formação da base de 
colágeno, aumentar a elasticidade da pele, combater e retardar o envelhecimento, 
reduzindo rugas e inflamações, mela tem ainda efeito tensor, ou seja, ajuda a 
combater a flacidez cutânea. 
Roxa: Propriedades rejuvenescedoras, auxiliando na tonificação e suavização 
da pele, dando firmeza à pele. 
Cinza: Possui propriedades clareadora, antioxidantes, antienvelhecimento 
além de ajudar no combate à acne. 
 
 Sabonete 
 Substâncias compostas basicamente por tensoativos e matérias graxas de 
origem animal ou vegetal. Limpeza de impurezas ou sujidades 
 Emoliente e umectantes 
 Óleo de Macadâmia: função de proporcionar emoliência e maciez a pele. 
 Óleo de Castanha do Pará promove hidratação e emoliência na pele 
 Óleo de semente de girassol: possui vitaminas e minerais que atuam na 
renovação celular além de restaurar a homeostase preservando a 
membrana das células. 
 Óleo de semente de uva: possui ação emoliente e hidratante por conter 
propriedades que restauram o tecido. 
 Máscaras Faciais 
São preparações cosméticas cuja consistência é variada. Destinam-se a 
aplicação sobre o rosto, pescoço, colo. Costas, mãos, pés. 
Utiliza-se em camada espessa, com tempo determinado de permanência, onde 
geralmente uns de seus componentes líquidos evaporam deixando uma camada de 
outro produto aderente à pele. 
 Gel Neutro 
O gel segundo a Farmacopeia brasileira é a forma farmacêutica semissólida de 
um ou mais princípios ativos que contém um agente gelificante para fornecer firmeza 
a solução ou dispersão coloidal e pode conter partículas suspensas. No caso do gel 
hidrofóbico, ele contém usualmente, parafina líquida com polietileno ou óleos 
gordurosos com sílica coloidal ou sabões de alumínio ou zinco (BRASIL, 2012, apud 
MELO, 2019). 
O gel lipofílico é o resultante da preparação obtida pela incorporação de 
agentes gelificantes- tragacanta, amido, derivados de celulose, polímeros 
carboxivinílicos e silicatos duplos de magnésio e alumínio à água, glicerol ou 
propilenoglicol. Estas formas podem ser obtidas a partir da hidratação de alguns 
compostos orgânicos macromoleculares (geleificantes) sendo, em geral, 
transparentes. São considerados dispersões coloidais. Além disso, São preparações 
livres de gorduras (oil-free), cujo teor de água é bastante elevado. Como 
consequência, são laváveis e mais susceptíveis à contaminação microbiana (MELO, 
2019). 
 
 Hidratante 
 Uma pele bem hidratada é aquela com quantidade de água suficiente em todas 
as suas camadas. A desidratação e a diminuição da elasticidade ocorrem quando a 
perda de água do extrato córneo é maior que a sua reposição. 
Os princípios ativos hidratantes cumprem a função de indutores no processo 
de reposição de água, diminuindo assim os efeitos ambientais a que a pele é exposta 
diariamente. Cosméticos hidratantes destinam-se a diminuir a perda de água 
transepidérmica deixando a pele macia, suave e com uma aparência mais saudável 
(PERIOTO, 2008). 
 Água termal 
A água termal é classificada como a primeira água das Américas e a 
segunda do mundo em teor de enxofre. É uma composição única e perfeitamente 
adaptada às peles sensíveis. Sua qualidade é atribuída a algumas características: 
Preservative free, 100% natural, ação dermatológica comprovada, análises físico-
químicas e microbiológicas, coleta e envase especial de fonte hidromineral, 
esterilizarão pós-envase. A água termal, sendo uma água mineralizante, contém 
principalmente elevado teor de sulfetos e proporciona absorção transcutânea do 
H2S. É indicada como tônico natural, melhorando significantemente quadros de acne, 
oleosidade excessiva e dermatites em geral Devido a sua capacidade nutritiva, 
melhorando as defesas da pele contra agressões ambientais, e ajuda na hidratação e 
revitalização celular. É utilizada para tratamentos de pele no geral, em cremes e 
loções, produtos para celulite e tratamento das rugas, unguentos e leite corporal. É 
também utilizada em gel e sais de banho, gel esfoliante, sabonete líquido, massagem 
drenante, hidratantes e máscaras. 
 Sérum 
Sérum é um produto que funciona como um condutor de ativos para a pele. 
Isso quer dizer que o que vai determinar o melhor horário para incluir o produto na 
rotina de cuidados, são ativos presentes no sérum facial. 
Um sérum para o rosto com ativos fotossensibilizantes não é recomendado 
para uso diurno, enquanto um sérum hidratante, com ativos que não irritam a pele ao 
ter contato com o sol, são indicados para uso durante o dia. 
Efeitos tensores e rejuvenescedores; evita a formação de rugas e linhas de 
expressão; efeito lifting; estimula a síntese de colágeno; ações antiinflamatórias 
cicatrizantes e hidratantes. 
 
 Ativos: Gatuline Expression; Gluconolactona; Hexapeptidio-11; 
Quelato de magnésio; Ácido hialurônico; Vitamina A; Ômega CHS. 
Suaviza linhas de expressão; promove um relaxamento da contração 
muscular, atua em mais de sessenta pontos da face, tem efeito tensor imediato e 
efeito de longa duração; promove efeito remineralizante; umectante; calmantes e 
antioxidante. 
 Ativos: Extrato de avena sativa; Dimetilaminoetanol; Syn-Ake Animal 
Pantenol. 
Estimula fibroblastos, aumentando a produção de colágeno e elastina da pele, 
reparando as injurias teciduais. 
 Ativos: Vitamina A; Ácido Hialurônico; PCA (Sodium PCA) Sódico; 
Ácido Hialurônico Dimetilaminoetanol; Hexapeptidio-11; Ácido pirúvico; 
Quelato de silício; Vitamina C; FGF-b (Fator de Crescimento); IGF 
(Fator de Crescimento Insulínico); Carnitina (DELAY, 2016, apud 
STADNICK, 2019). 
9 PEELINGS 
9.1 Peeling de diamante 
Segundo GOBBO (2010), citado por ESCOBAR (2014), o peeling de diamante 
tem como finalidade remover a camada mais externa da pele, a epiderme, em forma 
de lixamento com um aparelho com sistema à vácuo e uma manopla com ponteira 
diamantada, ao entrar em contato com pele, ela esfolia e ao mesmo tempo aspira as 
células removidas. Ao esfoliar a pele ele estimula a regeneração de um novo tecido, 
melhorando o preenchimento de rugas. 
BORGES (2010), citado por BATISTA (2017), o equipamento exercido na 
prática do peeling de diamante é composto por um cabo curto ou manopla com 
diferentes ponteiras diamantadas de granulometrias distintas, que proporciona uma 
pressão negativa (ajustável) e possibilita que a pele seja suavemente sugada pela 
manopla. Com isto a esfoliação irá acontecer por meio dos movimentosefetuados pelo 
terapeuta, que continuará o contato direto da manopla com a pele. 
 
Segundo BORGES (2010), citado por BATISTA (2017), o processo de Peeling 
diamantado irá promover o incremento na mitose celular, o que proporciona uma 
renovação epitelial mais acelerada, evitando o excesso no depósito de células 
córneas e a sua permanência por um período mais prolongado. Esta técnica contribui 
com a renovação da primeira camada da pele, composta por células anucleadas e 
nutridas pela derme, possibilitam mais viço e hidratação, apresentando uma 
atenuação de suas marcas e sequelas, provenientes da constante exposição aos 
efeitos extrínsecos e intrínsecos. 
Protocolo 
 
Fonte: magote.com 
O Peeling de Diamante é realizado com uma ponteira de caneta e uma lixa 
diamantada, aspirando impurezas da pele, atingindo somente a epiderme. O método 
é mais indicado para peles mais novas e sensíveis, que não necessitam de uma 
esfoliação. Em relação à dor, o peeling de diamante é mais leve e retira somente uma 
parte da epiderme, não causando dor nem vermelhidões (ANDREWS, 2011, apud 
SILVA, 2018 ). 
9.2 Peeling de cristal 
O Peeling de Cristal surgiu em 1985 e utiliza uma combinação de duas 
pressões: pressão negativa, vacuoterapia e pressão positiva, através da emissão de 
cristais que passam através de uma caneta em um sistema fechado.O sistema 
impulsiona cristais a uma pressão programável enquanto a pele é sugada 
(vacuoterapia) para dentro da caneta e os resíduos de pele e cristais são capturados 
pela pressão negativa (KARIMIPOUR, apud SILVA, 2018). 
 
O procedimento de peeling de cristal é indolor e de rápida execução e o 
paciente após a sessão pode voltar as suas atividades normais, pois não requer 
afastamento das atividades diárias e não provoca descamação intensa. A vantagem 
da realização do tratamento com microdermoabrasão é que a regeneração tecidual é 
mais rápida, não dolorosa e a descamação discreta (SOUSA, 2012, apud SILVA, 
2018). 
 
Fonte: magote.com 
De acordo com GUIRRO e GUIRRO (2004), o peeling é indicado para o 
tratamento de dermatoses superficiais, foto envelhecimento, cicatriz de acne, 
melasmas, melanose solar, hiperpigmentação, rugas finas e estrias. Pode ser aplicado 
no rosto, pescoço, colo, mãos e estrias. Os resultados podem ser observados após 
as primeiras sessões, com a pele mais uniforme e com aspecto saudável. 
Protocolo 
O Peeling de Cristal é feito através de uma ponteira que aplicada sobre a pele, 
libera e aspira os cristais (óxido de alumínio) pelo próprio equipamento a vácuo. Ele é 
recomendado para peles fotoenvelhecidas e que precisam de uma esfoliação mais 
profunda. O peeling de cristal é mais dolorido, trazendo uma leve queimação, 
provocando vermelhidões na pele (ANDREWS, 2011, apud SILVA, 2018). 
9.3 Peeling químico 
O peeling químico tem outras ações, além de esfoliar, ele pode clarear e 
tonificar a pele, isso depende apenas do seu ativo, porém, ele agride um pouco mais 
a este tecido, onde causa escamação, ardor e vermelhidão, com isso forma um 
processo inflamatório, estimulando a função regeneradora da derme e assim 
modificando a pele. (VIANNA, 2009 apud ESCOBAR, 2014). 
 
 
Fonte: magote.com 
Conforme NASCIMENTO (2013), citado por ESCOBAR, 2014 o peeling 
químico é aplicado a várias profundidades, o que atinge a epiderme é um peeling 
superficial, já os peelings médios e profundos atingem a derme. O peeling químico é 
a ação de ácidos na pele, o glicólico, por exemplo, é usado em todos os tipos de pele 
e atua sobre várias lesões, como melasmas, sendo um bom ativo para o tratamento 
da cliente em questão. Outras opções seriam os ácidos mandélico e kójico, pois eles 
possuem o poder de conter a pigmentação inibindo a síntese de melanina. 
9.4 Principais Ácidos e sua atuação 
Ácido glicólico: O ácido glicólico contém uma substância de hidratação que 
acelera a renovação celular, dando uma maior uniformidade a pele, além de excitar 
algumas proteínas fundamentais para o desenvolvimento da pele deixando-a mais 
saudável. Tem a capacidade de restringir uma formação que auxilia na coloração da 
pele, auxiliando também no tratamento de espinhas, na porosidade da pele, 
invaginações da epiderme, sendo considerado como um procedimento estético 
bastante utilizado para diminuir sinais e manchas senis gerada pelo sol, obtendo uma 
melhoria sucessiva de uma essência resistente que auxilia nas fibras elásticas dando 
uma maior sustentabilidade a pele, segundo DEPREZ (2009), citado por DE FREITAS 
(2020). 
De acordo com YOKOMIZO (2013), citado por DE FREITAS (2020), o ácido 
glicólico é importante no combate das hiperpigmentações, dando mais uniformidade, 
maciez e um melhor aspecto da pele, não causando nenhuma toxidade seja em peles 
claras, morenas ou negras, além de estimular a hidratação, obtendo uma amenização 
facial muito importante para a pele. Agindo nas rugas e manchas, causadas pelo o 
 
sol, clareando sardas, melasma, marcas de espinha, agindo na camada superficial até 
mais extensiva. 
Ácido Kójico: O ácido Kójico é um dos despigmentantes naturais mais 
eficientes do mercado, tendo excelentes resultados. Tem ocupado posição de 
destaque entre as substâncias usadas para o clareamento de vários tipos de 
hipercromias cutâneas. Ele age inibindo a formação da melanina, quebrando os íons 
cobre e bloqueando a ação da tirosinase, eliminando as hipercromias. (PEREIRA, 
2016, apud MOURA, 2017). 
Ácido Láctico: Segundo MAGALHÃES (2010), citado por ROCHA (2020), o 
ácido lático é considerado um dos Alfa-Hidroxiácidos (AHAs) que atua na inibição da 
atividade da tirosinase promovendo a redução da síntese de melanina, mostrando-se 
promissor no tratamento do melasma. O peeling com ácido láctico atua principalmente 
na redução da síntese de melanina. 
De acordo com KEDE e SABATOVICH (2015), o ácido lático tem efeito 
clareador, antifúngico e renovador celular. Sua atuação baseia-se no controle da pele 
seca, provoca descamação e ainda pode ser utilizado no tratamento de diversas 
afecções, dentre elas o melasma. 
O ácido lático tem se mostrado seguro até mesmo em indivíduos de fototipo IV 
apresentando poucos efeitos colaterais relacionados ao seu uso como o edema e 
eritema, que normalmente são leves e transitórios nos pós peeling (SHARQUIE et al., 
2006, apud ROCHA, 2020). 
Ácido mandélico: O ácido mandélico é considerado um AHA de maior peso 
molecular, com absorção lenta pela pele, favorecendo um efeito uniforme. Pode ser 
obtido do extrato de amêndoas amargas, bastante utilizado para combater 
hiperpigmentações, além de melhorar a textura da pele, agindo na inibição da síntese 
de melanina, bem como na melanina já depositada (PEREIRA, 2016, apud MOURA, 
2017). 
Ácido retinóico: Segundo VELASCO (2009), citado por DE FREITAS (2020), 
o ácido retinóico é um dos compostos atuais utilizado contra os efeitos do 
envelhecimento, promovendo a esfoliação da pele. Seu uso promove uma 
compactação da epiderme, estimulando queratinócitos por melhorar a distribuição dos 
melanócitos e por produzir uma normalização epidérmica. Elimina os queratinócitos 
atípicos e impede as queratoses; é recomendado para o fotoenvelhecimento, portanto 
atua em patologias. 
 
Ácido salicílico: De acordo com FONSECA (2012), citado por ROGERI 
(2018), o ácido salicílico é amplamente utilizado no tratamento da acne. Ele tem ação 
levemente antisséptica, queratoplástica e, principalmente, queratolítica, quando 
usadas em altas concentrações. Sua ação queratolítica (acima de 3%) permite a 
promoção de um peeling superficial, tendo impacto apenas na epiderme, sem atuar 
nas camadas mais profundas da derme, o que faz dele um peeling seguro. Ele age na 
diminuição da coesão dos corneócitos, desobstruindo os folículos pilossebáceos e, a 
partir disso, é realizada a renovação celular. 
Observações importantes: O tratamento não é recomendado para pacientes 
com infecções e lesões abertas, que usam certos medicamentos, têm psoríase, 
dermatite atópica ou qualquer outra doença de pele, também na gravidez, pele 
deformada ou formação de queloides, história de descoloração da pele, mais 
frequentemente nas áreas expostas ao sol. O peeling elimina manchas solares em 
procedimentos estéticos realizados em cabine ao procedimento gera uma correção 
na tecidual. É essencial o uso do protetor solar, seguir as recomendações para a 
preparação e recuperação da pele é de suma importância para obter o resultado 
desejado da pele (ROTTA, 2008, apud DE FREITAS, 2020). 
10 MASSOTERAPIA E O USO DA COSMETOLOGIA 
Define-se massoterapia como: 
[...] um conjunto de técnicas tradicionais e contemporâneas, não invasivas, 
que visam prevenir determinadas patologias, buscando equilibrar a saúde do 
indivíduo, e tem como resultado o bem-estar e uma melhor qualidade de vida. 
É importante frisar que a massoterapia trabalha conjuntamente com a 
medicina tradicional, pois proporciona melhores resultados nos tratamentos 
oferecidos pela mesma. Seus objetivos principais são: além de prevenir 
doenças, melhorar a circulação e o tônus muscular, equilibrar as funções 
biológicas e assim remediar as dores, certas disfunções e ser excelente no 
alívio do estresse (DONATELLI, 2015, apud CARVALHO, 2018). 
 Manobras 
Para GONÇALVES(2006, p.131) elas são divididas em sete grupos, cada uma 
possui uma função e apesar de cada manobra poder ser repetida, elas podem e 
devem ser combinadas no mesmo tratamento. 
 
 
 
Deslizamento 
 
Fonte: incisaimam.com.br 
GONÇALVES (2006, p.131-132), diz que ela deve ser utilizada ao iniciar a 
massagem e consiste num deslizamento suave da palma das mãos ou dos dedos e 
com pressão precisa e movimentos rítmicos, suaves e repetitivos (sugere-se no 
mínimo sete vezes para todos os movimentos). Ela produz efeito calmante uma vez 
que age no sistema linfático e venoso superficial, permite a liberação de hormônios e 
de outras substâncias neurotransmissoras, levando ao relaxamento e, portanto, há a 
diminuição da dor, da tristeza e da ansiedade. No ato do Deslizamento, ocorre o 
aumento da grande circulação, influenciando o trabalho do sistema linfático na 
redução de edemas, fortificando o sistema imunológico, ativando as trocas hormonais, 
melhorando a circulação local e o tônus muscular. Há também o aumento da pressão 
arterial e dos batimentos cardíacos e em seguida a estabilização dos mesmos 
(VERSAGI, 2015, p.11). 
Pressões 
 
Fonte: incisaimam.com.br 
Conhecida como massagem de pressões por pontos, sua manipulação é local, 
porém de efeito profundo. Sendo assim se considera: baixa pressão, age em nível 
superficial (de 30-50 mmHg), pressão média (50-80 mmHg) e pressão alta, age em 
 
nível venoso profundo e muscular (80 mmHg). Seu efeito é estimular a corrente 
sanguínea dos tecidos em geral, por este motivo é uma técnica contraindicada para 
pacientes hipertensos (GONÇALVES, 2006, p.132). 
Amassamento 
 
Fonte: incisaimam.com.br 
Com os nós dos dedos faz se o movimento de arraste, girando-o no local. Age 
profundamente nos tecidos musculares, induzindo ao aumento do metabolismo e 
consequentemente na eliminação de células gordurosas e retenção hídrica, 
devolvendo assim a vitalidade dos tecidos. Eles devem ser rítmicos, profundos e 
repetitivos (GONÇALVES, 2006, p.132-133, apud CARVALHO, 2018). 
Quanto ao Amassamento por compressão, VERSAGI (2015, p.11), citado por 
CARVALHO (2018), confirma que quando ela é executada: há a liberação das toxinas 
do tecido, alívio do enrijecimento dos músculos, alívio da dor, melhor desenvoltura 
dos movimentos corporais, melhor flexibilidade do tecido conjuntivo e aquecimento do 
tecido trabalhado. 
Fricções 
 
Fonte: massagear.com.br 
 
Esta outra técnica chamada de Fricção transversa profunda utiliza a liberação 
miofascial, a fim de evitar um processo inflamatório originado por uma lesão, cirurgia 
ou sedentarismo, e age significativamente no processo de cicatrização por meio do 
aumento da circulação local, da estimulação das fibras de colágeno que sofrem uma 
inflamação e imediatamente se regeneram e acabam por atuar no preenchimento dos 
sulcos. Atua também na supressão da dor e na redução da rigidez muscular. O 
movimento é executado numa só direção, num trajeto de ida e vinda ou circulatório, 
sendo rítmicos, coordenados e localizados. (VERSAGI, 2015, p.19) 
Percussões 
 
Fonte: incisaimam.com.br 
PEREZ et al. (2014), citado por CARVALHO (2018), aprofunda mais sobre o 
tema, confirmando que a Percussão, quando executada de forma correta gera um 
efeito localizado ou sistêmico. Quando de forma leve: há melhor resposta do sistema 
nervoso e do nervo sensitivo, além da tonificação dos músculos. Quando os 
movimentos são intensificados: há insensibilidade parcial, liberação de mucosidades, 
liberação miofascial, cresce a frequência do fluxo sanguíneo no local, e também são 
liberadas substâncias que produzem o hormônio do prazer. 
Vibrações 
 
Fonte: incisaimam.com.br 
 
De efeito relaxante, o movimento de tremer as mãos sobre determinado local 
da pele lhe repassa esta vibração. Podem ser utilizados vibradores mecânicos já que 
os mesmos possuem uma vibração mais precisa (GONÇALVES, 2006, p.133 apud 
CARVALHO, 2018). 
Beliscamentos 
 
Fonte: massagear.com.br 
Como o próprio nome já diz, esta manobra consiste em pequenos beliscões 
com o polegar e o indicador ou o médio, em todo corpo. Por serem movimentos 
estimulantes, atuam diretamente na circulação sanguínea (GONÇALVES, 2006, p.133 
apud CARVALHO, 2018). 
 
Leque 
 
Fonte: incisaimam.com.br 
É um movimento de imitar com as mãos o abrir e fechar de um leque. Tem por 
objetivo relaxar os músculos e auxiliar no esvaziamento das toxinas (GONÇALVES, 
2006, p.134 apud CARVALHO, 2018). 
 
10.1 Drenagem linfática facial 
De acordo com ALMEIDA (2015), citado por DA SILVA (2020), a drenagem 
linfática manual é um meio terapêutico de manobras suaves, sem muita pressão, 
lentas e rítmicas com direção aos vasos linfáticos e linfonodos, de movimentos 
repetitivos. Tem o intuito de drenar o excesso de líquidos acumulados entre os 
espaços intersticiais, é responsável pelo equilíbrio hídrico, sendo de grande 
importância na retirada de dejetos vindo do metabolismo celular. 
É mecanismo que auxilia o sistema linfático no dinamismo da drenagem, 
removendo os resíduos metabólicos, beneficiando a troca de oxigênio e nutrientes, 
e contribuindo na filtração e reabsorção de proteínas nos capilares linfáticos. Os seus 
efeitos fisiológicos são bastante variáveis, além do aumento e a reabsorção de 
proteínas e da velocidade da linfa, ela promove um auxílio da distribuição de 
hormônios e medicamentos no organismo, atua no relaxamento muscular e enfatiza a 
defesa imunológica (DA SILVA, 2020). 
 Protocolo 
A drenagem facial terá início no pescoço com a estimulação dos linfonodos da 
fossa retroclavicular e das vias de evacuação do músculo esternocleidomastóideo, 
com os círculos dos dedos. Após a estimulação dos linfonodos pode-se começar a 
drenagem na face, a direção da massagem deve sempre acompanhar o fluxo da 
circulação linfática e venosa, e a cabeça do cliente deve estar elevada de 15 a 20º. 
Desta forma, o terapeuta irá realizar manobras de deslizamento em forma de círculos 
suaves com as pontas dos dedos (de 2 a 4 dedos) de medial à lateral, sempre em 
direção ao músculo esternocleidomastóideo onde estão dispostos os linfonodos 
(MONSTERLEET, 2011, apud GIACOMOLLI, 2020). 
Segundo GUIRRO e GUIRRO, 2004, citado por GIACOMOLLI (2020): 
[...] a drenagem linfática manual está representada principalmente por duas 
técnicas: a de Leduc e a de Vodder. Ambas são baseadas nos trajetos dos 
coletores linfáticos e linfonodos, associando basicamente três categorias de 
manobras: 1) manobras de captação, 2) manobras de reabsorção e 3) 
manobras de evacuação. A diferença entre elas reside somente ao local de 
aplicação. 
 
11 LIMPEZA DE PELE 
O protocolo de limpeza facial, geralmente é composto por assepsia, esfoliação, 
tonificação, emoliência, cauterização com alta frequência, aplicação de máscara e 
aplicação de fator de proteção solar. O período entre as limpezas faciais deve 
respeitar o ciclo de renovação celular, que acontece a cada 28 dias em peles jovens 
e 40 dias nas mais madura, e também levar em consideração o tipo de pele do 
paciente, os que têm pele normais à secas podem realizar o procedimento a cada dois 
meses, já pacientes com a pele oleosa, com cronicidade de cravos e milliuns, requer 
um cuidado maior, sendo o procedimento realizado uma vez por mês. As células da 
pele são constantemente renovadas, mas à medida que envelhecemos, essa taxa de 
renovação celular diminui, provocando mudanças na pele. O processo de reparação 
tecidual inclui uma sequência de fases que se somam, e resultam na interação 
complexa entre as célula as da epiderme e da derme, proteínas da matriz e do plasma 
e angiogênese controlada (KEDE, 2003, apud EBRAHIM, 2017). 
No procedimento de limpeza facial é realizada a remoção da camada mais 
superficial da pele, o extrato córneo. A limpeza de pele facial é um dos protocolos 
mais importantes da estética facial, poisantes de qualquer tratamento é indicado à 
realização desse procedimento, para manter a pele limpa, nutrida e vitalizada, porém 
é importante que esse procedimento seja realizado por profissional com competência 
teórico-prático, que obtenha conhecimento sobre anatomia, cosmetologia e 
eletroterapia (OLIVEIRA, 2008, apud EBRAHIM, 2017). 
11.1 Passo a passo 
Segundo EBRAHIM (2017), normalmente a limpeza de pele segue um passo a 
passo com etapas frequentemente utilizadas, que vão desde a higienização até a 
aplicação de protetor solar. 
 Higienização 
 
 
Fonte: tuasaude.com 
É o primeiro passo do protocolo e também pode ser chamado de assepsia, 
onde é realizada a higienização da face, por meio de produtos que vão remover as 
impurezas, excesso de oleosidade, restos de maquiagem e poluição. Para uma 
eficiente higienização é necessário remover maquiagem, células mortas, secreções 
sebáceas e impurezas, com um produto adequado para cada uma dessas funções e 
para cada tipo de pele. De acordo MAUAD (2003) a higienização profunda da pele é 
indispensável para a prevenção da proliferação bacteriana, principalmente da lipídica, 
pois auxilia na manutenção de menor produção sebácea e aumento da oxigenação 
tissular, facilitando a transpiração e a lubrificação mais adequada da pele. 
 Esfoliação 
 
Fonte: tuasaude.com 
 É realizada com produto abrasivo, que remove as células mortas promovendo 
renovação celular, diminui a espessura da epiderme facilitando a extração e absorção 
de princípios ativos. Deve ser realizada se forma suave, para não agredir a pele do 
paciente. 
 Emoliência 
 
 
Fonte: tuasaude.com 
Com a pele limpa inicia-se a emoliência dos comedões, aplicando uma 
compressa com ativos, que tem a função de facilitar o processo de extração. Em 
seguida utiliza-se o vapor de ozônio que é indicado para a dilatação dos óstios 
foliculares e potencialização dos ativos emolientes. É utilizado um produto emoliente 
que pode ser em forma de creme, sendo este utilizado sozinho, ou emoliente liquido 
para umedecer gases ou algodões para colocar na face, em seguida é colocado o 
vapor de ozônio direcionado ao rosto e do paciente, provocando emoliência da pele e 
abertura dos poros. O ozônio além de bactericida umedece a pele e evita a pressão 
excessiva ao remover os comedões. O tempo do vapor de ozônio varia, porém não 
pode ultrapassar cinco minutos, pois a inalação prolongada do vapor pode ocasionar 
efeito tóxico. Após os cinco minutos de vapor de ozônio, é utilizado se houver 
necessidade mais 10 minutos de vapor de água. 
 Extração 
 
Fonte: tuasaude.com 
É a etapa mais longa da limpeza, onde é retirado os cravos e milliuns. É 
realizado a extração com aparelhos de sucção, cureta ou manualmente, neste último 
método o profissional utiliza algodão entre os dedos e a face, para que não haja 
contato direto com a pele do paciente ao ”espremer”, evitando machucar o local que 
 
está sendo manipulado, e ocasionando o mínimo de dor possível. Para os cravos mais 
resistente e retirada de milliuns usa-se uma microagulha para romper a pele. A 
extração deve ser realizada com técnicas corretas de manipulação, cuidadosamente 
e com delicadeza, para que o paciente não tenha dor ou incômodo. Pode ser utilizado 
também anestésico tópico para pacientes mais sensíveis. Não deve retirar durante 
esse processo as espinhas, para não haver contaminação com a secreção da mesma 
para outros locais do rosto, ou aumento do processo inflamatório da espinha, podendo 
até causar lesões cicatriciais. A remoção dos comedões promove a melhoria imediata 
e acentua a satisfação do paciente, pois a extração com princípio de antissepsia 
elimina as lesões inflamatórias da acne e reduza o grau de comprometimento clínico. 
Atualmente a desvantagem evidente, e que a extração da forma mais comumente 
utilizada, através da expressão digital, pode proporcionar danos na pele. 
 Aplicação de alta frequência 
 
Fonte: tuasaude.com 
A alta frequência é utilizada após a extração, por conta do seu efeito 
bactericida, descongestionante e cicatrizante. Outro importante efeito terapêutico é a 
melhora do trofismo dérmico, que está relacionado a ação bactericida da alta 
frequência, pois muitas vezes o trofismo da pele, tem relação direta com os processos 
de regeneração tecidual, sendo prejudicado pela ação de bactérias; 
 Máscara 
 
 
Fonte: tuasaude.com 
A aplicação da máscara deve ser feita após a aplicação da alta frequência; A 
escolha da mesma vai depender do tipo de pele do paciente, por exemplo, as peles 
mais sensíveis devem receber uma máscara calmante, as oleosas, uma que ajude no 
controle da oleosidade, as desidratadas uma hidratante entre outras. A mesma deve 
ser utilizada de acordo com a indicação do fabricante. 
 Fator de proteção solar 
 
Fonte: tuasaude.com 
Para finalizar o procedimento, é aplicado protetor solar com fator de proteção 
acima de 30 e PPD acima de 12, para manter a pele protegida, evitando manchas e 
queimaduras solares (OLIVEIRA, 2008, apud EBRAHIM, 2017). 
11.2 Orientações gerais pós limpeza facial 
 Utilize produtos com fins de acalmar a pele, como a água termal ou 
cicatrizantes; 
 Não utilizar maquiagem 24 horas pós-procedimento, para não obstruir 
os poros; 
 Não se expor diretamente ao sol nas primeiras 48 horas após a limpeza, 
pois a pele estará sensível, e sua camada de proteção mais fina, e por 
isso o risco de manchas será maior; 
 Utilize protetor solar de acordo com seu fototipo cutâneo, no mínimo FPS 
30 e PPD acima de 12; 
 Evite produtos à base de álcool, nas primeiras 48 horas; 
 
 Deve ser evitar nas primeiras 48 horas pós-limpeza a utilização de 
produtos comedogênicos ou ácidos (EBRAHIM, 2017). 
11.3 Contraindicações 
É certo que todo mundo que ter uma pele limpa, saudável e com boa aparência, 
porém a limpeza facial não é indicada para pacientes com acne inflamatória, para não 
disseminar a infecção, provocar dor ou cicatrizes, em vez de ajudar irá comprometer 
a saúde cutânea. Neste caso, o mais indicado é recomendar ao paciente um 
dermatologista, para tratar a acne, e após elas sumirem, pode realizar a limpeza facial 
(TAUB, 2007). 
Pacientes com rosácea, pele sensível ou que costumam desenvolver alergia e 
irritações cutâneas com facilidade. Nesses casos deve-se procurar um dermatologista 
em busca de tratamento especifico (BORGES, 2010). 
Pacientes bronzeados devem evitar a limpeza, em virtude da alta ativação de 
melanina, o que poderá ocasionar mancha (KEDE, 2003). 
Durante a gestação não é recomendada a limpeza ou qualquer outro 
procedimento que cause estresse, irritação ou dor. Nessa fase da mulher, há uma 
grande produção hormonal, e a incidência de manchas e mais provável, além da 
mesma está mais sensível (KEDE,2003). 
12 ELETROTERMOFOTOTERAPIA FACIAL E COSMETOLOGIA 
12.1 Eletrolipólise 
 
Fonte: 
 
Segundo SCORZA et al. (2008), citado por BELUCO (2017), a eletrolipólise é 
uma técnica útil pela aplicação de uma microcorrente de baixa frequência, produzindo 
a liberação de noradrenalina que induz à lipólise, liberando ácido graxos e glicerol. E 
proporciona efeitos fisiológicos como o aumento da temperatura, da microcirculação, 
melhora na tonicidade da pele e a lipólise. 
12.2 Eletroporação 
 
Fonte: interfisio.com.br 
Técnica não invasiva a partir da ação de ondas eletromagnéticas, com 
características especiais e duração de pulsos em micro ou milissegundos, 
normalmente produzidas por radiofrequência de baixa intensidade, não ionizante e 
atérmicas. Permite a abertura dos Portais Intracelulares (canais proteicos) por via 
transdérmica, alterando transitoriamente a permeabilidade da membrana celular. Os 
princípios ativos devem ser específicos para cada caso e as substâncias podem ser 
em nanotecnologia, a fim de potencializar o transporte para o interior da célula. 
Indicada para pré e pós-operatório

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