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Esclerose Multipla

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Curso da doença
ESCLEROSE MÚLTIPLA
Trata-se de uma doença neurológica desmielinizante
autoimune crônica provocada por mecanismos
inflamatórios e degenerativos que comprometem a bainha
de mielina que revestem os neurônios das substâncias
branca e cinzenta do sistema nervoso central. 
Cérebro;
Tronco cerebral
Nervos ópticos;
Medula espinhal.
Alguns locais no sistema nervoso podem ser alvo
preferencial da desmielinização característica da
doença, o que explica os sintomas mais frequentes: 
Etiologia
Predisposição genética;
Fatores ambientais
Infecções virais (vírus Epstein Barr);
Exposição ao sol e consequente níveis baixos de vitamina D
prolongadamente;
Exposição ao tabagismo e obesidade;
Contato com solventes orgânicos;
Fisiopatologia
As inflamações afetam particularmente a bainha de mielina.
Com a mielina e os axônios lesionados pelas inflamações, as
funções coordenadas pelo cérebro, cerebelo, tronco
encefálico e medula espinhal ficam comprometidas.
Surtos
Os surtos (desmielinização) ocorrem a partir do
surgimento de um novo sintoma neurológico ou piora
significativa de um sintoma “antigo”, com duração
mínima de 24 horas. Para ser considerado um novo
surto é necessário que ocorra um intervalo mínimo de
30 dias entre eles - caso contrário, considera-se o
sintoma do mesmo surto em andamento.
Surto/ Remissão: Episódios de agudos de piora, seguido pela
recuperação e estabilidade da doença;
Progressiva primária: Agravamento contínuo da doença;
Progressiva secundaria: Caracterizada por surto/remissão da
doença seguido pela progressão com ou sem surto ocasional,
remissão leve, ou platô;
Progressiva Recidivante: Doença gradativamente desde o início
com surtos que podem ou não resolver. Períodos entre surtos
são caracterizados por progressão continua.
Sinais e Sintomas
Fadiga;
Fraqueza motora;
Parestesia;
Marcha instável;
Visão Dupla;
Tremor;
Disfunção do intestino;
Hemiplegia;
Paralisia Facial;
Neuralgia do trigêmeo;
Mudanças cognitivas e afetivas;
Memória de curta duração.
Tratamento 
TTO com TMDs (Terapia de Modificação da doença),
controle dos sintomas, melhora da função com terapia de
reabilitação e suporte psicológico;
Uso de corticoides;
Maximizar a função;
Prevenir complicações;
Melhorar funções e qualidade de vida.
Complicações
Cardiovasculares: ↓ capacidade trabalho físico,↑ FC,
Tromboflebite, Hipotensão Ortostática;
Renais: Estase, ↑ Infecções, Cálculos;
Neuromuscular: ↓ Impulsos sensitivos, ↓Controle motor,
má coordenação;
Tegumentar: Atrofia cutânea, Úlceras, sepse crônica;
Respiratórias: ↓Capacidade vital, ↓ Resistencia
respiratória, Tosse prejudicada, ↑Infecções Respiratórias;
Musculoesqueléticas: Osteoporose, Fibrose/Anquilose,
↓Resistencia muscular;
Digestivos: Perda do apetite, Constipação, Desnutrição,
Cicatrização retardada;
Psicossociais: Ansiedade, Depressão, Alienação.
@fisio.stephanebispo
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