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1) Termo: Delirium deriva do latim delirare que significa “sair dos trilhos”, em sentido figurado, designa estar • perturbado, desorientado. O trilho, no caso, é o normal daquele paciente -> O que ele ja faz todos os dias embora a ação • não seja necessariamente “normal”. 2) Delírio: É o sintoma - que posso inventar coisas, imaginar outras coisas… • 3) Delirium: É uma Entidade nosológica - que é patologia, que altera sono e outras áreas da vida do idoso… • 4) Conceito: É definido como uma síndrome cerebral orgânica sem etiologia específica caracterizada pela • presença simultânea de perturbações da consciência e da atenção, da percepção, do pensamento, da memória, do comportamento psicomotor, das emoções e do ritmo sonovigília. A duração é variável, e a gravidade varia de formas leves a forma muito graves. • É uma manifestação neuropsiquiátrica de doença orgânica que acomete paciente idosos, • especialmente os hospitalizados. É multifatorial, não necessariamente vem de uma etiologia cerebral, porém as medicações agem • principalmente no SNC. Pode não vir de uma etiologia cerebral , mas provoca modificações do estado cerebral • Em idosos, pode ter interação com ITU. • 5) Prognóstico: A duração é variável, e a gravidade varia de formas leves a formas muito graves. • Vai depender da condição anterior do paciente • Quanto mais hígido e menor dano ao paciente -> Casos mais leves ◦ 6) Etiologia e Quadro Clínico: Rebaixamento do metabolismo cerebral - Multifatorial • Eletroencefalograma ◦ Redução de ondas ‣ Ondas lentas ‣ Maçã do rosto vermelhas ◦ Pupilas dilatadas ◦ Caraterística marcante do delirium é a flutuação dos • sintomas. Comportamento psicomotor alterado • Hipoatividade ◦ Hiperatividade ◦ Mais facil de ser reconhecida ‣ Intoxicação ou abstinência de medicamentos ‣ ou álcool. Hipomagnesemia pode dar crises convulsivas! • 7) Epidemiologia: Subnotificações • Devido idosos não aceitarem bem ir para o hospital ◦ e por muitas vezes que vão ao hospital, eles desorientam. Muitas vezes tratados com benzodiazepínicos - que ◦ piora o quadro de delirium. 8) Fatores de Risco: Distúrbios neurológicos prévios - déficits cognitivos • Polifarmácia • Condições debilitantes • Restrição fisica ◦ Má nutrição ◦ Uso de sonda vesical ◦ Iatrogenia ◦ 9) Fisiopatologia: Ainda não é bem compreendida atualmente • Manifestação neuropsiquiátrica não específica de um distúrbio do metabolismo cerebral e da • neurotransmissão. Teoria neuroquímica • Deficiencia da ACh - pode levar a diminuição do nivel de consciência e de excitabilidade, bem ◦ como prejuízo na memória. Excesso de dopamina ◦ Deficiência de serotonina ◦ Aumento do GABA e glutamato em alguns casos ◦ Hipótese neuroinflamatória • Diversas condições clinicas ou cirúrgicas podem levar ao aumento de mediadores ◦ inflamatórios, provocando uma reação exarcebada que pode levar ao comprometimento do SNC. Ocorre comprometimento funcional dos neurônios ◦ Disfunção neuroquímica ◦ Desconexão de alguma áreas do cérebro ◦ Elevação do cortisol ◦ 10) Diagnóstico: CLÍNICO! • 2 etapas • O paciente antes e depois ◦ Delirium = mudança e NÃO melhora! • 11) Diagnóstico diferencial: Depressão pode lembrar mais os sintomas de delirium • hipoativo 11) Tratamento: Farmacológico - É reservado aos casos graves • Haloperidol - 1a escolha • É uma medicação extremamente segura ◦ Nao dá depressão respiratória ◦ Pode dar rigidez da musculatura ◦ Acatisia ◦ Associo o Fenergan - devido rigidez muscular, ◦ acatisia, parkinsonismo… Sempre começar em doses pequenas e aumentar • gradativamente Lorazepam NÃO serve para tratar • só pode QUANDO o paciente ja faz uso de benzodiazepínico - então substituo! ◦
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