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Curso de Especialização - Deficiência Intelectual - Resumo

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Deficiência 
Intelectual 
Curso de Especialização 
UNOPAR – Pós-graduação 
RESUMO 
 
 
UNOPAR - Pós-graduação – Curso de Especialização em Deficiência Intelectual - RESUMO........................................ Página 2 de 8 
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No sistema Conceitual de 2002 da A.A.M.R (CARVALHO; MACIEL, 2003), irá 
considerar cinco dimensões para analisar o desenvolvimento do sujeito que 
apresenta Deficiência Intelectual: 
• Habilidades intelectuais: capacidade de raciocínio, planejamento, solução de 
problemas, exercício do pensamento abstrato, compreensão de ideias mais 
complexas, organização do pensamento e aprendizagem por meio da 
experiência. 
• Comportamento Adaptativo: conjunto de habilidades práticas sociais, e 
conceituais. 
► Práticas: atividades de vida diária; 
► Sociais: relacionadas à responsabilidade autoestima, observação às 
regras; 
► conceituais: aspectos cognitivos e de comunicação. 
• Participação: o sujeito e seus relacionamentos. 
• Saúde: condições de saúde física e mental. 
• Contextos: como o sujeito vive e como processa seu funcionamento nos 
contextos sociocultural. 
De acordo com A.A.M.R (ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE RETARDO MENTAL, 2006) a 
deficiência mental é conceituada com “incapacidade caracterizada por limitações no 
funcionamento intelectual e no comportamento adaptativo e está expresso nas 
habilidades práticas sociais e conceituais, originando- se antes dos dezoito anos de 
idade. 
A O.M.S (Organização Mundial de Saúde), busca-se em critérios quantitativos, 
propondo em sua definição a medida do coeficiente de inteligência para parâmetro 
e definição de casos, subdividindo a Deficiência Mental em quatro níveis: 
• profundo – incapacidade total de autonomia (pessoas que se apresentam 
dependentes para realização de qualquer atividade e em outros 
comprometimentos associados à deficiência, estas pessoas apresentam 
quociente intelectual abaixo de 20) 
• severo – trabalhar hábitos e autonomia 
 
 
UNOPAR - Pós-graduação – Curso de Especialização em Deficiência Intelectual - RESUMO........................................ Página 3 de 8 
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• moderado - capazes de adquirir autonomia (QI entre 36 e 52 tem pouca 
capacidade cognitiva, são considerados de acordo com esta conceituação de 
treináveis) 
• leve – perfeitamente educáveis (QI entre 53 e 70, considerados também como 
educáveis, pois conseguem desenvolver conteúdos acadêmicos com contexto 
do ensino comum, podendo frequentar os primeiros anos do Ensino 
Fundamental) 
Obs. Existe hoje um questionamento e processo de revisão desta classificação (BRASIL, 
2001) apontando falhas, pois a inteligência da pessoa não pode ser testada por instrumentos 
padronizados; mas estas classificações são usadas até hoje. 
 
Quanto aos tipos de Apoio: 
• Intermitente – Quando necessário em situação específica de aprendizagem. 
• Limitado – Reforço pedagógico de um conteúdo. 
• Extensivo – Oferecido como apoio constante comprometimento regular. (AEE 
no contraturno) 
• Generalizado – Para indivíduos com maior comprometimento para toda vida. 
(Escolas Especiais) 
 
Binet e Simon, início século XX, citado por Almeida (2004), elaboram a primeira 
escala de inteligência onde partem do princípio que podemos classificar de forma 
quantitativa a inteligência, considerando: 
► Os débeis mentais pessoas com QI entre 50 e 70 onde estes eram vistos como 
inaptos sociais, imediatistas, todavia educáveis. 
► Os imbecis QI de 25-30 eram as pessoas de pensamentos lentos e conteúdo 
simples. 
► Os idiotas QI abaixo de 25, estas pessoas não aprendiam a falar, dominar 
esfíncteres e defender-se dos perigos. 
Todas essas conceituações e caracterizações são hoje questionadas por professores e 
muitos pesquisadores, pois comprovam que pessoa, independentemente de sua 
classificação, do nível de seu cociente intelectual, podem aprender em níveis 
elevados, se for oferecida a ela mediações de aprendizagem adequadas. 
Partindo desta concepção vemos a importância da ação pedagógica, da mediação. 
Pois podemos impulsionar o desenvolvimento do sujeito por meio de práticas 
pedagógicas que atendam a sua necessidade específica. 
 
 
UNOPAR - Pós-graduação – Curso de Especialização em Deficiência Intelectual - RESUMO........................................ Página 4 de 8 
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Características psicomotoras do DI: 
• Lentidão na Marcha. 
• Gestos e posturas inadequadas. 
• Deficiência na coordenação de movimentos globais e finos. 
• Distúrbio de equilíbrio. 
 
Características afetivas e sociais do DI: 
• Baixa resposta frente aos eventos sociais (não interagem com as outras 
crianças) 
• Desconhecimento das limitações e possibilidades 
• Desajustes de atividades em grandes grupos 
 
Características cognitivas do DI: 
• Atenção: limitada, baixa criatividade Material (usar material motivador) 
• Memória: defasada não responde a 2 ou mais comandos (repetir quantas vezes 
for necessário) 
• Fala: lentidão na aquisição da fala 
• Imagem corporal: distúrbios na aquisição da imagem corporal 
 
Vygotsky distingue dois tipos de deficiência: 
 
 
 
 
UNOPAR - Pós-graduação – Curso de Especialização em Deficiência Intelectual - RESUMO........................................ Página 5 de 8 
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Síndrome de Down 
A Síndrome de Down ou trissomia 21 é o mais comum e o distúrbio 
cromossômico mais conhecido, sendo a causa genética mais comum de retardo 
mental, pois os dados estatísticos nos mostram que a cada 600 e 800 nascimentos, 
uma criança nasce com Síndrome de Down, ocorrendo em todas as etnias, todas as 
regiões geográficas e todos os níveis socioeconômicos. 
Síndrome do X-Frágil 
Esta Síndrome tem sido considerada a mais frequente entre as doenças de 
herança ligada ao cromossomo X. É a segunda causa genética de deficiência 
intelectual. O termo X - Frágil deve-se a uma anomalia causada por um gene 
defeituoso localizado no cromossomo X. 
A principal manifestação dos problemas do X - Frágil: comprometimento no 
aspecto cognitivo, desde dificuldade de aprendizagem leve até profundas. 
Síndrome de Turner 
A Síndrome de Turner, um distúrbio genético de origem desconhecida até o 
momento, sem qualquer afinidade hereditária, é condicionada por uma anomalia 
numérica relacionada ao cromossomo sexual, caracterizada pela deleção de um 
cromossomo X. 
Os sujeitos com Síndrome de Turner são necessariamente do sexo feminino, 
possuindo apenas 45 cromossomos automossômicos e um único X (cariótipo = 
45,X). 
Esta Síndrome pode ser identificada no nascimento por meio da manifestação 
das características fenotípicas, como também diagnosticada durante a adolescência, 
a partir das características: baixa estatura, pescoço muito curto e largo, esterilidade 
sem ciclo menstrual. 
Constata-se que o sujeito com Síndrome de Turner apresenta em uma grande 
maioria Deficiência Intelectual. 
 
Síndrome de Prade-Willi 
A Síndrome de Prader-Willi é um defeito que pode afetar as crianças 
independente do sexo, de natureza genética apresentando características, como: 
baixa estatura, retardo mental ou transtornos de aprendizagem, desenvolvimento 
sexual incompleto, problemas de comportamento, baixo tônus muscular e uma 
necessidade involuntária de comer constantemente, levando a obesidade. 
 
 
UNOPAR - Pós-graduação – Curso de Especialização em Deficiência Intelectual - RESUMO........................................ Página 6 de 8 
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Essa Síndrome deve seu nome aos doutores Prader-Willi e A. Labhart que em 
1956 descrevem pela primeira vez a síndrome. Presume-se que haja uma criança 
com a síndrome para 10.000 a 15.000 nascimentos. 
 
A inclusão dos alunos com Deficiência Intelectual no ensino regular 
 Em nossa constituição Federal de 1988em seu artigo Nº 205 fica estabelecido 
o direito de todos à educação e fundamentado no paradigma da inclusão, dos direitos 
humanos, igualdade de oportunidades e atendimento as diferenças. 
 Diante de uma proposta inclusiva, e em um processo de mudanças que se 
fazem necessárias, as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação 
Básica, Resolução CNE/CEB Nº 02/ 2001 em seu artigo 2º orienta: 
Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo as escolas 
organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades 
educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma 
educação de qualidade para todos (BRASIL, 2001). 
A LDB 9394/96 definiu a Educação Especial como uma modalidade de Educação 
Escolar que permeia todas as etapas e níveis de ensino. 
 
 
Quer aprofundar seus conhecimentos sobre este tema? 
Então veja o conteúdo COMPLETO: 
 
Curso de Especialização - Deficiência Intelectual - Modulo 1 e 2 
 
 
UNOPAR - Pós-graduação – Curso de Especialização em Deficiência Intelectual - RESUMO........................................ Página 7 de 8 
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AMERICAN ASSOCIATION ON MENTAL RETARDITION - A.A.M.R. Retardo mental: 
definição, classificação e sistemas de apoio. Porto Alegre: Artmed, 2006. 
BATISTA, Cristina A. M. MANTOAN, Maria T. E. Educação inclusiva: atendimento 
educacional especializado para a deficiência mental. 2. ed. Brasília: MEC/SEESP, 2006. 
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/defmental.pdf>. Acesso em: 
ago. 2012. 
BRASIL. Declaração mundial sobre Educação para todos: plano de ação para satisfazer as 
necessidades básicas de aprendizagem. UNESCO, Jomtiem/Tailândia, 1990. Brasília, 1998. 
Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0008/000862/086291por.pdf>. 
Acesso em: ago. 2012. 
BRASIL, Ministério da Educação. Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa 
Portadora de Deficiência – CORDE. Brasília, 2004. 
BRASIL. Ministério da Educação. Norma técnica - SEESP/GAB/Nº 9/2010. Orientações para 
a Organização de Centros de Atendimento Educacional Especializado. Brasília, 9 de abril de 
2010. Disponível em: 
http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=mec%2Fgab%2Fseesp%2Fn%C2%BA9%2F
2010%20%E2%80%93%20orienta%C3%A7%C3%B5es%20de%20centros%20de%20ate
ndimento%20educacional%20especializado%20&source=web&cd=1&ved=0CEUQFjAA&
url=http%3A%2F%2Fportal.mec.gov.br%2Findex.php%3Foption%3Dcom_docman%26t
ask%3Ddoc_download%26gid%3D4683%26Itemid&ei=77YrUPnkJMPs0gGT8IC4Ag&usg
=AFQjCNF3f4r-2MalXz787HhsedjfaHzLKQ>. Acesso em: ago. 2012. 
BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da 
Educação Inclusiva. Brasília, 2008. Disponível em: 
<http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf>. Acesso em: ago. 2012. 
BRASIL, Ministério de Educação Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Nacionais para 
Educação Especial na Educação Básica. Secretaria de Educação Especial. Brasília, 2001 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Ensaios pedagógicos – 
construindo escolas inclusivas, 1. ed. Brasília, 2005. 
CANDAU, U. M. Tecendo a cidadania: oficinas pedagógicas de direitos humanos. Petrópolis: 
Vozes, 1995. 
CARVALHO, R. E. Educação Inclusiva: com os pingos nos “is”. Porto Alegre: Mediação, 2004. 
 
 
 
UNOPAR - Pós-graduação – Curso de Especialização em Deficiência Intelectual - RESUMO........................................ Página 8 de 8 
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CARVALHO, R. E. Escola Inclusiva: a reorganização do trabalho pedagógico. Porto Alegre: 
Mediação, 2008. 
CARVALHO, E. N. S.; MACIEL, D. M. M. A. Nova Concepção de Deficiência Mental, segundo a 
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