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Cancer de colo de utero

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Como o câncer de colo de útero se 
desenvolve? 
O colo do útero é considerado uma área de 
transição, onde o tecido da vagina passa a ter as 
características necessárias para que o útero 
possa hospedar o feto enquanto ele se 
desenvolve. Esta região é vulnerável a diversos 
agentes agressores, inclusive aos que podem 
desenvolver o câncer de colo do útero. 
Geralmente, o câncer de colo do útero se 
desenvolve de forma lenta, seguindo alguns 
estágios de evolução. Isso aumenta as chances 
de ser diagnosticado precocemente. Mas, 
quando demora para ser detectado e tratado, 
o câncer pode invadir o útero, a vagina e 
gânglios linfáticos, o que permite às células 
cancerosas entrarem na circulação. Com isso, 
migram para partes distantes do corpo e o câncer 
pode afetar outras partes. 
 
Fatores de risco para o câncer de 
colo de útero 
A infecção pelo vírus HPV tem papel 
importante no desenvolvimento anormal das 
células do colo do útero e na sua possível 
transformação em células cancerosas. Quase 
todos os casos de câncer de colo do útero 
estão relacionados ao HPV. Porém, nem toda 
infecção evolui para o câncer. A principal forma 
de prevenção contra o HPV é o uso de 
preservativo nas relações sexuais. Além disso, a 
vacina contra o vírus é distribuída 
gratuitamente pelo SUS para os seguintes 
grupos: 
 
• Meninas de nove a 14 anos e meninos de 11 a 14 
anos; 
• Pessoas com HIV; 
• Pessoas transplantadas com idade entre nove a 
26 anos. 
 
Além da infecção pelo vírus HPV, outros fatores de 
risco para o câncer de colo de útero são: 
 
• Atividade sexual com múltiplos parceiros; 
• Atividade sexual sem proteção; 
• Tabagismo; 
• Más condições de higiene; 
• Ser portadora do vírus HIV; 
• Infecção por clamídia; 
• Obesidade. 
 
Sinais e sintomas do câncer de 
colo de útero 
Por ser uma doença de desenvolvimento 
lento, a fase inicial do câncer de colo de 
útero não costuma apresentar sinais e 
sintomas. Em estágios mais avançados ou 
quando já acometeu outras regiões, a doença 
pode causar: 
 
• Sangramento vaginal anormal; 
• Sangramento e dor após a relação sexual; 
• Menstruação mais longa que o comum; 
• Dor abdominal; 
• Secreção vaginal anormal, acompanhada ou não 
de sangue. 
 Esses sinais e sintomas não são exclusivos 
do câncer de colo de útero, também podem 
acontecer devido a outros fatores. Mas, caso 
perceba algum deles, procure um ginecologista 
para ele identificar o motivo e indicar o melhor 
tratamento para o seu caso. 
 
 
Câncer de colo de útero 
 
Como é feito o diagnóstico do 
câncer de colo de útero 
O diagnóstico das lesões pré-cancerosas e 
cancerosas é feito pelo exame de Papanicolau, 
pela colposcopia - que permite a visualização 
do colo do útero e da vagina com lentes de 
aumento - e pela biópsia do tecido do colo 
do útero. Os estágios das lesões pré-
cancerosas são os seguintes: 
 
NIC I - quando o resultado do exame de 
Papanicolau aponta lesões NIC I, o médico pede 
a repetição do teste ou uma colposcopia. Se 
nada for detectado, o Papanicolau deve ser 
feito em intervalos menores, com a regularidade 
indicada pelo médico; 
NIC II e III – nesses casos, a colposcopia é 
necessária para detalhar as lesões e indicar ao 
médico o tratamento mais adequado. 
 
Tratamento das lesões pré-cancerosas - 
geralmente, elas são tratadas com criocirurgia, 
que é o congelamento por meio de um 
instrumento apropriado, ou com altas 
temperaturas em um procedimento chamado 
cauterização. Quando a área lesionada é maior, 
o médico pode optar pela remoção cirúrgica 
do colo do útero. Esses tratamentos 
costumam apresentar bons resultados, atingindo 
quase 100% de cura. Em caso de diagnóstico 
positivo para câncer, o médico poderá pedir 
outros exames para verificar a extensão da 
doença, como: 
• Cistoscopia, exame que visualiza o interior da 
bexiga; 
• Tomografia; 
• Raio X de tórax; 
• Urografia, exame feito com contraste para 
verificar os rins, bexiga e ureteres; 
• Retossigmoidoscopia, um exame que verifica o 
interior do reto, cólon e intestino grosso. 
 
Tratamentos para o câncer de colo 
de útero 
Cirurgia - quando o tumor está restrito à 
região do colo do útero, a cirurgia leva à 
cura na maioria dos casos. Às vezes, pode 
ser complementada com a radioterapia. Em 
casos mais avançados, o médico vai avaliar se 
vai ser necessário remover útero, ovários e 
outros tecidos próximos. 
Radioterapia - costuma ser usada para atingir 
a cura total quando o tumor ainda está 
localizado e pequeno. Em tumores maiores, 
ajuda a controlar a doença e aliviar sintomas, 
o que nem sempre levará à cura. 
Braquiterapia - é uma forma de radioterapia 
em que materiais radioativos são implantados 
próximos do tumor. As doses de radiação são 
liberadas para atacar as células tumorais, 
tentando evitar que células sadias sejam afetadas. 
Quimioterapia - pode ser usada em alguns 
casos específicos isoladamente ou combinada 
com a radioterapia. Também é aplicada para 
evitar que o câncer se espalhe para outros 
órgãos. 
Terapia alvo - para os tumores crescerem, 
eles devem formar novos vasos sanguíneos 
para se manterem nutridos. Os medicamentos 
alvo bloqueiam esse novo crescimento dos 
vasos sanguíneos, impedindo que o tumor evolua.

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