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CÂNCER DO COLO DO ÚTERO

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Atividade do artigo 4 
Projeto integrador: Saúde baseada em evidências 
Professores: Fernanda R. da Trindade e Geórgia M. Dexheimer 
Aluna: Bruna Milesi 
 
Câncer do colo do útero: Métodos de detecção precoce do câncer do colo 
uterino, a importẫncia e as características. 
 
Exame citopatológico do colo uterino (Papanicolaou): 
 
Este exame consiste na análise das células oriundas da ectocérvice e da 
endocérvice que são extraídas por raspagem do colo do útero. É um teste 
importante para detectar alterações nas células do colo do útero que possam 
predizer a presença de lesões precursoras do câncer ou do próprio câncer. É a 
principal estratégia para detectar lesões precocemente. 
 
• A mulher não deve ter relações sexuais (mesmo com camisinha) nos dois 
dias anteriores ao exame; 
• Deve evitar também o uso de duchas, medicamentos vaginais e 
anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores à realização do exame; 
• É importante que não esteja menstruada, porque a presença de sangue 
dificulta a leitura da lâmina; 
• Mulheres grávidas também podem se submeter ao exame, sem prejuízo 
para sua saúde ou a do bebê. 
Como é realizado: 
Para a coleta do material, é introduzido um instrumento chamado 
espéculo para abertura do canal vaginal, o profissional da saúde faz a inspeção 
visual do colo do útero e provoca uma pequena escamação da superfície externa 
e interna com uma espátula e uma escovinha. O esfregaço obtido deve ser 
imediatamente fixado para evitar o dessecamento do material a ser estudado. 
As células colhidas são colocadas numa lâmina para análise em laboratório 
especializado em citopatologia. A lâmina e a caixa (ou frasco) devem estar 
corretamente identificados, da mesma forma que o formulário de requisição de 
exames já preenchido, todos a lápis grafite. 
Obs.: No caso de mulheres histerectomizadas deve ser obtido um esfregaço de 
fundo de saco vaginal. No caso de pacientes grávidas, a coleta endocervical 
não é contraindicada, mas deve ser realizada de maneira cuidadosa e com uma 
correta explicação do procedimento e do pequeno sangramento que pode 
ocorrer após o procedimento. 
As principais nomenclaturas associadas às alterações em células 
epiteliais associadas a processos pré-neoplásicos ou malignos são: Atipias de 
Significado Indeterminado em células escamosas (ASCUS) e/ou glandular 
(AGUS), efeito citopático compatível com Vírus do Papiloma Humano (HPV), 
neoplasia Intra-Epitelial Cervical I - NIC I (displasia leve), neoplasia Intra-Epitelial 
Cervical II - NIC II (displasia moderada) e neoplasia Intra-Epitelial Cervical III - 
NIC III (displasia intensa ou carcinoma in situ), carcinoma Escamoso Invasivo, 
adenocarcinoma in situ ou Invasivo. 
. O exame deve ser realizado pela faixa etária de 25 a 64 anos e que já 
tiveram atividade sexual. Isso pode incluir homens trans e pessoas não binárias 
designadas mulher ao nascer. O exame pode ser realizado a cada três anos. 
Para maior segurança do diagnóstico, os dois primeiros exames devem ser 
anuais. Se os resultados estiverem normais, sua repetição só será necessária 
após três anos. Espera-se a regressão espontânea das lesões (ASCUS, AGUS, 
NIC I e efeitocitopático compatível com HPV) em torno de 80% dos casos. Caso 
o resultado continue alterado, a mulher deve ser encaminhada para a 
colposcopia. 
Exame para HPV 
O fator de risco mais importante para o desenvolvimento do câncer de 
colo do útero é a infecção pelo HPV. São testados os tipos de HPV com maior 
probabilidade de provocar o câncer de colo do útero procurando por pedaços de 
seu DNA nas células cervicais. 
O exame do HPV pode ser realizado em combinação com o Papanicolaou 
para rastreamento do câncer de colo do útero. Recomenda-se essa combinação 
para mulheres com 30 anos ou mais. O exame do HPV não é indicado para o 
rastreamento do câncer de colo do útero em mulheres com menos de 30 anos, 
porque na faixa etária dos 20 anos as mulheres que são sexualmente ativas têm 
muito mais chances de ter uma infecção por HPV que desaparecerá por si só. 
Para essas mulheres mais jovens, os resultados desse teste não são tão 
significativos e podem ser mais confusos. O exame do HPV também pode ser 
feito usado em mulheres com resultados anormais no exame de Papanicolaou 
para verificar se precisam de mais exames ou tratamento. 
Se o resultado do exame Papanicolaou for normal, mas a paciente for 
positiva para HPV, as principais opções são: 
• Repetir o exame em um ano; 
• Exame para HPV tipos 16 ou 18 (isso geralmente pode ser feito na 
amostra em laboratório). Se o resultado for positivo, recomenda-se a 
colposcopia. Se o resultado for negativo, deve ser repetido em 1 ano; 
• Se o resultado do exame Papanicolaou for anormal e o HPV for positivo, 
o médico conversará com a paciente e poderá solicitar outros exames 
adicionais. 
O teste de Papanicolau e o teste de HPV são testes de triagem, não testes 
de diagnóstico. Eles não podem dizer com certeza se você tem câncer do colo 
do útero. Um teste de Papanicolau anormal ou resultado de teste de HPV pode 
significar que mais testes são necessários para verificar se um câncer ou uma 
pré-câncer está presente. 
Colposcopia: 
É um exame usado para avaliar os epitélios do colo do útero, e quando 
necessário, orientar biópsias e cirurgia de alta frequência (CAF). A colposcopia 
consiste na visibilização do colo através do colposcópio, um aparelho que possui 
iluminação e lentes de aumento, após a aplicação de soluções de ácido acético, 
entre 3% e 5% e lugol. É exame usado para avaliar os epitélios do trato genital 
inferior e, quando necessário, orientar biópsias. A técnica permite localizar as 
lesões pré-malignas e o carcinoma que afetam esses epitélios. A colposcopia 
não se limita a análise do colo do útero, mas também da vagina, vulva, região 
perineal e perianal, representando, dessa forma, um avanço preliminar na 
infecção viral por HPV. 
 
Como é realizado: 
 O médico colocará um espéculo na vagina para ajudar a mantê-la aberta 
enquanto examina o colo do útero com um colposcópio, este é um instrumento 
que fica fora do corpo e possui lentes de aumento. Ele permite que o médico 
veja claramente a superfície do colo do útero de perto. 
As informações da colposcopia do colo do útero serão classificadas em: 
Colposcopia normal - deve ser considerada normal a ausência de qualquer 
lesão colposcópica e onde foi possível visibilizar a JEC em todos os seus limites. 
Colposcopia anormal - deve ser considerada anormal o reconhecimento de 
alterações epiteliais, vasculares ou associações de ambas e a JEC foi 
visibilizada em todos os seus limites. 
Colposcopia Insatisfatória - considera-se insatisfatório o exame colposcópico 
em que a JEC não é visibilizada e quando o epitélio escamoso apresentar atrofia 
ou inflamação intensa. 
_____________________________________________________________________________________ 
Tratamento: riscos envolvidos, relação entre estadiamento e chances de 
cura. 
O tratamento das lesões do colo do útero é individualizado para cada caso. As 
chances de cura podem chegar a 95% se o diagnóstico for precose. 
Para lesões precursoras do câncer: 
Podofilina a 25% em solução alcoólica: é um método tradicional, mas associado 
a um pequeno percentual de cura e a um grande índice de complicações, tais 
como neurotoxicidade, fístulas, ulcerações vaginais, mielotoxicidade e quando 
usada na gravidez, teratogenicidade. 
Fluorouracil na forma de creme a 5%: tem sido excluído da prática ginecológica 
devido aos efeitos colaterais tais como as úlceras genitais e estenoses de colo 
e vagina. 
Ácido tricloroacético a 70%: pode ser utilizado em aplicações semanais em 
consultório para destruição de lesões de vulva ou do fundo do saco vaginal, 
sendo indicada na gravidez ou no tratamento de lesões exofíticas. 
Crioterapia: é um tipo de ablação em que uma sonda de metal resfriada com 
nitrogêniolíquido é inserida diretamente no colo do útero. Essa técnica destrói 
as células anormais, congelando-as. A criocirurgia é utilizada no tratamento da 
neoplasia intraepitelial do colo do útero. Deve-se observar a profundidade 
adequada de congelamento tecidual, senão falhas terapêuticas poderão ser 
produzidas pela falta de destruição das criptas glandulares. 
Laser de dióxido de carbono: pode ser utilizado para vaporizar o tecido ou para 
corte, mas o equipamento é extremamente caro e tecnicamente complexo, o que 
limitou sua expansão. 
Eletrocauterização: consiste no tratamento do colo com a extremidade quente 
de um cautério, mas hoje em dia é uma técnica em desuso, pela necessidade de 
repetidas aplicações para destruição. 
Cirurgia de alta frequência (CAF): os aparelhos de CAF geram um tipo de onda 
que produz simultaneamente corte e hemostasia e substituem o tratamento por 
meio da cauterização ou de substâncias corrosivas, com a vantagem de obter 
fragmento para estudo histopatológico. Além disto, possibilita o tratamento das 
lesões precursoras do câncer com cirurgia conservadora da fertilidade, não 
mutilante em nível ambulatorial, permitindo inclusive a opção de diagnóstico e 
tratamento na mesma consulta. Após o procedimento, pode ocorrer serosidade 
e sangue durante as duas primeiras semanas após a cirurgia. 
Cone a frio: método clássico indicado tanto para o diagnóstico quanto para a 
terapêutica de lesões precursoras de alto grau do câncer de colo uterino (NIC II 
e III). A desvantagem deste método é o fato da paciente necessitar ser internada 
para a realização do procedimento. A complicação mais frequente é o 
sangramento e a estenose cervical. 
_______________________________________________________________ 
Radioterapia: Para alguns estágios do câncer de colo do útero, o tratamento 
principal é a radioterapia isolada ou cirurgia seguida de radioterapia. Para outros 
estágios, o tratamento preferido é a quimioirradiação (radioterapia e a 
quimioterapia administradas em conjunto). A quimioterapia potencializa a 
radioterapia. Pode ser usada para tratar cânceres que se disseminaram para 
outros órgãos. Os riscos incluem: estenose vaginal, secura vaginal, hemorragia 
pelo reto e estenose retal, problemas urinários, fraturas ósseas e linfedema. 
Nos estágios iniciais, I e II A, os resultados da cirurgia e da radioterapia são os 
mesmos em relação à sobrevida; A partir do estádio II B, a radioterapia oferece 
maior sobrevida do que a cirurgia (70% contra 59%). 
Quimioterapia: não é o tratamento de escolha para o carcinoma escamoso, mas 
vários protocolos atuais têm recomendado o uso concomitante com a 
radioterapia, aumentando a resposta individual à terapêutica. Quando usada 
como recurso que antecede a radioterapia, pode induzir seleção de células 
resistentes à radioterapia, piorando os resultados finais. Quando utilizada antes 
da cirurgia, pode melhorar o resultado final por redução volumétrica da massa a 
ser operada. Pode ser utilizada como recurso nos casos de doença recorrente 
após a cirurgia ou radioterapia, mas os resultados são precários. Os riscos são 
alterações menstruais, menopausa precoce e infertilidade, neuropatia, 
nefrotoxicidade. 
Terapia alvo: medicamentos que têm como alvo a formação de novos vasos 
sanguíneos impedem o fator de crescimento endotelial vascular de responder e 
bloqueiam esse novo crescimento dos vasos sanguíneos são denominados 
inibidores da angiogênese. Pode ser usado para o tratamento do câncer de colo 
do útero avançado. Os riscos podem incluir hemorragia, formação de coágulos 
sanguíneos, problemas de cicatrização de feridas e insuficiência cardíaca ou 
ataque cardíaco. 
Cirurgia: pode ser usada em mulheres que apresentam estágios iniciais de 
câncer cervicouterino. Existem três tipos de cirurgia para o câncer invasivo: 
Conização: retira-se uma área do colo do útero em forma de cone. Pode ser 
realizada utilizando um bisturi (biópsia em cone), um raio laser (conização a 
laser) ou um fio aquecido pela eletricidade (procedimento eletrocirúrgico Leep). 
A biópsia em cone não é usada apenas para diagnosticar o pré-câncer e câncer. 
Também pode ser usada como tratamento, pois às vezes pode remover 
completamente lesões pré-cancerígenas e alguns cânceres em estágio inicial. 
Histerectomia simples: retirar o útero, removendo uma menor quantidade de 
tecido. 
Histerectomia radical: retirar o útero e tecidos ao seu redor, além de, 
frequentemente, retirar os nódulos linfáticos da pelve e das regiões adjacentes. 
Atualmente a histerectomia é o tratamento de NIC com a menor taxa de recidiva. 
Qualquer tipo de histerectomia resulta em infertilidade. 
Traquelectomia radical: permite que as mulheres sejam tratadas, sem perder 
a fertilidade. Esse procedimento remove o colo do útero e a parte superior da 
vagina, mas não o corpo do útero. O cirurgião coloca uma bolsa alinhavada de 
modo a agir como uma abertura artificial do colo do útero dentro da cavidade 
uterina. Os linfonodos são removidos por laparoscopia, o que requer outra 
incisão. Após a traquelectomia, algumas mulheres engravidam e têm uma 
gestação normal. O bebê nasce saudável, mas é obrigatória uma cesariana. 
Exenteração pélvica: essa é uma cirurgia utilizada para tratar casos específicos 
da recidiva do câncer de colo de útero. Nesse procedimento, são removidos os 
mesmos órgãos e tecidos como em uma histerectomia radical com dissecção de 
linfonodos pélvicos. Além disso, dependendo do local onde o câncer se 
disseminou, podem ser removidos o reto, bexiga, vagina e parte do cólon. O 
tempo para a recuperação da exenteração pélvica é longo, de 6 a 24 meses. 
Dependendo dos órgãos retirados é preciso utilizar bolsa de colostomia e 
Imunoterapia: é o uso de medicamentos para estimular o sistema imunológico 
de uma pessoa a reconhecer e destruir as células cancerígenas com mais 
eficácia. A imunoterapia pode ser usada no tratamento da recidiva ou da 
disseminação do câncer de colo do útero. O risco é que o sistema imunológico 
pode atacar outras partes do próprio corpo, provocando problemas importantes 
nos pulmões, intestinos, fígado, glândulas hormonais, rins ou outros órgãos. 
 
Estágios e seus tratamentos: O tratamento nesse depende se a paciente quer 
(ou não) manter a fertilidade e se o tumor invadiu os vasos sanguíneos ou 
linfáticos (invasão linfovascular). 
Estágio IA1: 
As opções de tratamento para mulheres que querem manter a fertilidade são: 
• Biópsia em cone: se as bordas do cone não contêm células cancerígenas, 
a mulher pode ser observada de perto sem mais tratamento, desde que a 
doença não recidive. Se as bordas da biópsia contem células 
cancerígenas, pode ser tratada com uma biópsia em cone ou com 
traquelectomia radical. Se houver invasão linfovascular, uma opção de 
tratamento é a biópsia em cone (com margens negativas) com remoção 
dos linfonodos pélvicos ou traquelectomia radical com a retirada dos 
linfonodos pélvicos. 
- As opções de tratamento para mulheres que não querem manter a fertilidade 
são: 
• Histerectomia simples (total) se não houver invasão linfovascular e as 
bordas da biópsia não contiverem células cancerígenas. Se as bordas 
tiverem doença presente, a biópsia em cone é repetida ou uma opção é a 
histerectomia radical com remoção dos linfonodos pélvicos. 
• Se houve invasão linfovascular, pode ser necessária a histerectomia 
radical com remoção dos linfonodos pélvicos. Às vezes, a cirurgia não é 
realizada e a radioterapia com feixe externo da região pélvica é seguida 
de braquiterapia. 
Estágio IA2: 
As opções de tratamento para mulheres que querem manter a fertilidade são: 
• Biópsia em cone com remoção dos linfonodos pélvicos; 
• Traquelectomia radical com remoção dos linfonodos pélvicos. 
As opções de tratamento para mulheres que não querem manter a fertilidade 
são: 
• Radioterapia externa da região pélvica maisbraquiterapia; 
• Histerectomia radical com remoção dos linfonodos pélvicos. 
Estágios IB1 e IB2: 
As opções de tratamento para mulheres que querem manter a fertilidade são: 
• Traquelectomia radical com dissecção dos linfonodos pélvicos e, às 
vezes, remoção dos linfonodos para-aórticos; 
As opções de tratamento para mulheres que não querem manter a fertilidade 
são: 
• Histerectomia radical com remoção dos linfonodos pélvicos e, às vezes, 
linfonodos para-aórticos; 
• A radioterapia usando braquiterapia e radioterapia com feixe externo pode 
ser uma opção se a mulher não for saudável o suficiente para a cirurgia 
ou se ela decidir que não deseja fazer a cirurgia. A quimioterapia pode ser 
administrada com a radioterapia (quimiorradiação). 
Além disso, para os estágios: IA1, IA2, IB1 e IB2: 
• Se nenhum dos linfonodos contiver câncer, a radioterapia pode ser 
discutida como uma opção se o tumor for grande, se o tumor invadiu os 
vasos sanguíneos ou linfáticos ou se o tumor invadiu o tecido conjuntivo 
circundante que suporta órgãos, como útero, bexiga ou a vagina. Se o 
câncer se disseminou para os tecidos adjacentes ao útero (paramétricos) 
ou para qualquer linfonodo, ou se o tecido removido tem margens 
positivas, geralmente é indicada a radioterapia externa com 
quimioterapia. O médico também pode prescrever braquiterapia após a 
combinação de quimioterapia e radioterapia. 
Estágio IIA1: 
As opções de tratamento são: 
• Radioterapia com ou sem quimioterapia. A radioterapia inclui radioterapia 
de feixe externo e braquiterapia. A quimioterapia pode ser cisplatina, 
carboplatina ou cisplatina mais fluorouracil. 
Estágios IB3 e IIA2: 
As opções de tratamento são: 
• Quimiorradiação: a quimio pode ser cisplatina, carboplatina ou cisplatina 
mais fluorouracil. A radioterapia inclui radioterapia de feixe externo e 
braquiterapia; 
• Quimiorradiação seguida de histerectomia. 
Além disso, para os estágios: IIA, IB3 e IIA2 
• Histerectomia radical com dissecção dos linfonodos pélvicos e 
amostragem de linfonodos para-aórticos. Se for diagnosticado células 
cancerígenas nos linfonodos retirados ou nas bordas cirúrgicas (margens 
positivas), a cirurgia pode ser seguida por radioterapia, que é 
frequentemente administrada com quimioterapia (quimiorradiação 
concomitante). 
Estágios IIB, III e IVA: 
As opções de tratamento são: 
• Quimioirradiação. A quimioterapia combinada com cisplatina, 
carboplatina ou cisplatina mais fluorouracilo. A radioterapia inclui 
radioterapia de feixe externo e braquiterapia. 
Estágio IVB: 
Nesse estágio, a doença se disseminou para outros órgãos e já não é 
considerada curável. As opções de tratamento incluem radioterapia com ou sem 
quimioterapia para retardar o crescimento do tumor e aliviar os sintomas da 
doença. O tratamento é paliativo. 
Recidiva: 
A recidiva pode ser local (nos órgãos pélvicos perto do colo do útero) ou 
em áreas distantes (como pulmões ou ossos). Se a doença recidivou apenas na 
pelve, uma opção de tratamento, para algumas pacientes, é a exenteração 
pélvica. Às vezes a radioterapia, às vezes, junto com a quimioterapia pode ser 
outra opção. Caso contrário, quimioterapia, imunoterapia ou terapia alvo podem 
ser realizadas para retardar o crescimento do tumor e aliviar os sintomas da 
doença, mas não é esperada a cura do câncer. 
 
Referências: 
BRASIL. Ministério da Saúde. Biblioteca virtual em saúde. Papanicolaou (exame 
preventivo do colo do útero). Brasília, DF, 2011. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/papanicolau-exame-preventivo-de-colo-de-utero/. 
Acesso em: 28 mar. 2022. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Falando 
sobre o câncer do colo do útero. Brasília, DF, 2002. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/falando_cancer_colo_utero.pd
f. Acesso em: 28 mar. 2022. 
 
ONCOGUIA – 03/10/2020: 
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/imunoterapia-para-cancer-de-colo-do-
utero/6722/285/ 
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/terapia-alvo-para-cancer-de-colo-do-
utero/6720/285/ 
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/quimioterapia-para-cancer-de-colo-do-
utero/1289/285/ 
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/radioterapia-para-cancer-de-colo-do-
utero/1288/285/ 
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/cirurgia-para-cancer-de-colo-do 
utero/1287/285/ 
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/exames-de-rastreamento-para-cancer-de-
colo-do-utero/1284/284/ 
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tratamento-para-cancer-de-colo-do-utero-
por-estagio/6723/285/

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