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ESTUDO DIRIGIDO IMAGENOLOGIA

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ESTUDO DIRIGIDO IMAGENOLOGIA – BIOMEDICINA
Professora: Flávia Mesquita 
1. Defina posição radiográfica e incidência.
Posição ortostática: posição vertical, de pé.
Posição decúbito: em repouso em um plano horizontal
DECÚBITO DORSAL: Deitado sobre o dorso, com a face voltada para cima (anteriormente);
DECÚBITO VENTRAL: Deitado sobre o abdômen, com a face voltado para baixo;
 ERETA OU ORTOSTÁTICA: Uma posição vertical, de pé ou sentado ereto; 
DECÚBITO LATERAL: Deitado de lado (lateral direito ou esquerdo); 
TRENDELENBURG: Uma posição de decúbito com o plano do corpo inclinado de forma que a cabeça fique mais baixa do que os pés;
 FOWLER: Uma posição de decúbito com o plano do corpo inclinado de forma que a cabeça fique mais alta do que os pés; 
LITOTOMIA: Uma posição de decúbito (decúbito dorsal) com os joelhos e quadril fletidos e coxas abduzidas e rodadas externamente, sustentadas por suportes para perna e tornozelo. 
POSIÇÃO LATERAL: Refere-se ao lado de, uma vista lateral, parte mais próxima do filme ou do receptor de imagem, ou por aquela parte do corpo da qual sai o RC. 
POSIÇÃO OBLÍQUA: Um posição inclinada ou angulada na qual nem o plano sagital nem o coronal do corpo são perpendiculares com o filme ou receptor de imagem
– OBLÍQUA POSTERIOR ESQUERDA (OPE): a face posterior esquerda do corpo está mais próxima do filme, ou receptor de imagem; 
– OBLÍQUA POSTERIOR DIREITA (OPD): a parte posterior direita do corpo está mais próxima do filme; 
– OBLÍQUAS ANTERIORES DIREITA E ESQUERDA (OAD E OAE): a face anterior direita ou esquerda do corpo está mais próxima do filme ou do receptor de imagem.
Incidência: É o conjunto de meios para obtenção de uma imagem radiográfica. O que especifica uma incidência é a trajetória do feixe de raio x no interior da estrutura anatômica, ou seja, a parte do corpo em que o feixe de radiação irá incidir, pois num mesmo posicionamento pode haver entrada do feixe de radiação em regiões diferentes. 
INCIDÊNCIA PÓSTERO-ANTERIOR (PA): O RC entra na superfície posterior e sai na anterior. Não há rotação intencional, o que requer que o RC seja perpendicular ao plano coronal do corpo e paralela ao plano sagital
INCIDÊNCIA ÂNTERO-POSTERIOR (AP): O RC entra em uma superfície anterior e sai em uma posterior;
INCIDÊNCIAS OBLÍQUAS: Deve incluir um termo de qualificação descrevendo a posição do corpo como OAD etc.; as incidências oblíquas de partes dos membros superiores e inferiores são mais precisamente descritas como incidências oblíquas AP ou PA com rotação lateral ou medial ;
INCIDÊNCIA LATERAL: Deve incluir um termo de qualificação da posição como uma posição lateral direita ou esquerda; 
INCIDÊNCIA AXIAL: Descrever qualquer ângulo do RC acima de um determinado número de graus ao longo do eixo longitudinal do corpo.
INCIDÊNCIA TANGENCIAL: Significa tocar uma curva ou superfície apenas em um ponto; Exemplos: Incidência do arco zigomático; incidência do crânio para demonstração de fratura impactada; incidência especial da patela.
 2. O que é radiação? 
Radiação é uma forma de energia transmitida através do ar ou não, como uma onda eletromagnética ou partículas. Além de existir naturalmente no ambiente, a radiação também vem de fontes artificiais como atividades médicas e industriais.
A forma mais familiar de radiação é a luz solar, que consiste de radiação numa gama de comprimentos de ondas a partir do infravermelho, mais longo, aos raios ultravioletas, mais curtos. Além da radiação solar, existem outros tipos de radiação que recebemos em pequenas doses, como as que vêm da terra, o ar que respiramos e fontes artificiais como aquelas usadas ​​na medicina.
Dividimos todas estas formas de radiação em duas categorias: radiações ionizantes e não ionizantes. 
3. Diferencie radiação ionizante de não ionizante. 
Radiação não Ionizante
A radiação não ionizante tem menos energia do que a radiação ionizante e inclui formas como microondas ou ondas de rádio e televisão. Seu efeito geralmente é limitado à geração de luz ou calor.
Radiação Ionizante
A radiação ionizante consiste em ondas eletromagnéticas com energia suficiente para fazer com que os elétrons se desprendam de átomos e moléculas, alterando sua estrutura – num processo conhecido como ionização.
4. Explique o processo de formação do raio-x de frenagem (ou Bremsstrahlung) e raio-x característico. 
Bremsstrahlung: É a radiação produzida quando cargas elétricas sofrem desaceleração. 
A palavra de origem alemã significa: Bremsen= frear e Strahlung= radiação.
Quando partículas carregadas, principalmente elétrons, interagem com o campo elétrico de núcleos de número atômico elevado ou com a eletrosfera, elas reduzem a energia cinética, mudam de direção e emitem a diferença de energia sob a forma de ondas eletromagnéticas, denominadas de raios X de frenagem.
Raio- X Caracteristico: Neste caso um elétron externo atinge outro elétron em uma camada próxima ao núcleo e remove esse elétron da nuvem .
O espaço vazio na camada eletrônica será preenchido por outro elétron antes posicionado em uma camada menos energética. Para haver conservação da energia um fóton (Raios-x) é emitido.
5. Descreva como é constituída uma ampola de raios x. 
É um dispositivo eletrônico cuja função é a produção de um feixe de elétrons acelerados, composta de um invólucro de alto vácuo, em que num extremo existe um cátodo que é aquecido por uma corrente elétrica de grande magnitude que passa por um filamento, emitindo assim o feixe eletrônico que é dirigido por bobinas defletoras e acelerado contra um anteparo (Placa ou Ânodo) por bobinas aceleradoras semelhante à um tubo de raios catódicos.
6. Nas imagens radiográficas explique a importância do ajuste da kilovoltagem (kV ou kVp).
Os raios X produzidos por baixa Kilovoltagem possuem um maior comprimento de onda o que por sua vez os torna menos penetrantes que aqueles produzidos com alta kilovoltagem devido à diferença dos seus comprimentos de onda. Quanto maior a voltagem, menor o comprimento de onda e vice-versa.
Ou seja cada um desses fatores de exposição possui um efeito específico de controle sobre a qualidade da imagem radiográfica. Além de ser capaz de posicionar corretamente o paciente, o técnico precisa conhecer certos fatores que influenciam a qualidade de imagem e sua relação com esses fatores ou variáveis de exposição. 
7. Defina contrastes radiológicos. Qual a importância destas substâncias? Como são administradas? 
O contraste radiológico é definido como a diferença de densidade nas áreas adjacentes da imagem radiográfica. Quanto maior essa diferença, maior será o contraste. Quanto menor a diferença entre a densidade nas áreas adjacentes, menor será o contraste. 
O objetivo ou a função do contraste é tornar os detalhes anatômicos de uma radiografia mais visíveis. Por esse motivo, é importante ter um ótimo contraste radiográfico e saber que o contraste é essencial na avaliação da qualidade radiográfica. 
Oral/ Via Endovenosa/ Sonda
8. Qual a importância da colimação durante a realização dos exames radiográficos? 
A colimação é o nome que se dá para o processo de tornar paralelas, com a maior precisão possível, as trajetórias de determinadas partículas de determinados feixes, estes podem ser eletrônicos, luminosos, linhas de fluxo eletromagnético, etc. Luz colimada é luz cujos raios são quase paralelas, e portanto, espalhando-se lentamente à medida que tais se progagam. 
9. Cite os fatores de risco para o câncer de mama. 
O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença, tais como: idade, fatores endócrinos/história reprodutiva, fatores comportamentais/ambientais e fatores genéticos/hereditários.
10. Descreva a importância da compressão da mama. 
A compressão da mama é um dos aspectos cruciais para a boa qualidade da imagem mamográfica. O seu principal objetivo é uniformizar e reduzir a espessura da mama de modo a torná-la mais acessível à penetração do feixe de raios-x.
A compressão também reduz a distância entre a mamae o cassete melhorando a nitidez; separa as estruturas no interior da mama e diminui a probabilidade da lesão ser obscurecida por superposição de tecido normal.
A redução da espessura da mama resulta em menor dose de radiação dispersa, alem de imobilizá-la evitando que a paciente se movimente e prejudique a qualidade do exame.
11. Qual a importância da distância objeto filme (DOF) em um raio-x? 
Pois quanto mais próximo o objeto que está sendo radiografado estiver do filme, menor o aumento e melhor o detalhe ou a definição.
12. Quais são as posições básicas para mamografia? 
São realizadas como rotina duas incidências mamográficas ortogonais em cada mama: as incidências mediolateral-oblíqua (MLO) e craniocaudal (CC). 
13. Defina as quatro densidades mamárias. 
Mamas adiposas:
a substituicao adiposa e total
Mamas predominantemente adiposas:
a substituicao adiposa e maior do que 50% da area da mama
Mamas predominantemente densas:
a substituicao adiposa e menor do que 50% da area da mama
Mamas densas:
Presenca de tecido glandular e sem substituicao adiposa
14. Caracterize microcalcificações, fibroadenomas e nódulos.
As calcificações mamárias são depósitos de cálcio que ocorrem na mama devido a um processo degenerativo das células mamárias. Esse processo pode ocorrer em decorrência do seu próprio envelhecimento ou de alguma doença benigna ou maligna da mama. Logo, nem toda calcificação mamária está associada a algum problema mamário. Na realidade, a maioria absoluta das calcificações mamárias é benigna e aparece naturalmente com o envelhecimento da mulher.
O fibroadenoma é o tumor mais comum da mama e é a massa mais freqüente nas pacientes com menos do que trinta anos. Ele pode se desenvolver em qualquer idade, e freqüentemente ocorre em adolescentes. É um tumor benigno, que costuma voltar após a cirurgia e que, muitas vezes, causa desconforto por parecer-se com um câncer de mama.
O fibroadenoma  representa o tumor benigno mais mais freqüente nas pacientes com menos de trinta anos, acometendo até 20% das mulheres nessa faixa etária.
O nódulo na mama é um pequeno caroço que, na maioria dos casos, não é sinal de câncer de mama, sendo apenas uma alteração benigna, como fibroadenoma ou um cisto, que normalmente não necessitam de tratamento.

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