Buscar

Paper - Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório II Educação Física

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SISTEMA DE PRODUÇÃO DE ENERGIA
Autor: Davi dos Santos Gomes 
Prof. Orientador: Bruno Miranda
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso (BEF0815) – Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório II 
08/04/22
RESUMO
Um estudo dentro da fisiologia do exercício sobre os principais sistemas de fontes energética para a contração muscular dentro de exercícios físico, são eles, sistema anaeróbio alático, sistema anaeróbio lático, sistema aeróbio, mostrando como funcionam e qual suas características, será abordado como é formado a adenosina trifosfato (ATP) e para que serve, demostrando também a importância da execução dos conhecimentos abordados neste trabalho para a elaboração de um treinamento físico mostrando os seus objetivos e vantagens.
Palavras-chave: Anaeróbio. Aeróbio. ATP.
1 INTRODUÇÃO
	O presente trabalho consiste no Paper do Estágio Curricular Obrigatório II preconizado no âmbito do curso de Educação Física - Bacharelado do Centro Universitário Leonardo Da Vinci (UNIASSELVI), realizado na Academia George Domingues, uma academia de médio porte situada em Campos dos Goytacazes - RJ, a mesma conta com uma boa infraestrutura onde trabalham sete funcionários, dois professores graduados e cinco estagiários na área da educação física e conta com duas recepcionista, este estágio foi supervisionado pelo Prof. André Luiz de Mello Mendes e orientado pelo Prof. Bruno Miranda.
	O trabalho vem com a finalidade de apresentar, justificar e analisar os métodos e pesquisas realizadas no estágio curricular obrigatório II, o qual tanto no período de observação quanto na intervenção foi trabalhado na metodologia do treinamento funcional com realizações de treinos Intercalado entre exercícios cardiorrespiratórios e exercícios resistidos utilizando materiais variados, com isso foi escolhido a área da Fisiologia do exercício como base de estudos, especificando os principais sistemas de fonte de energia que o corpo precisa para realização da contração muscular na realização de exercícios físicos, a escolha do tema veio junto com a prescrição dos exercícios abordados no plano de aula, com foco anaeróbio, porém, interagindo com o aeróbio, fazendo um treino dinâmico e produtivo. Rossi e Tirapegui (1999, p. 33) afirmam que: “a formação de ATP se dá principalmente através de processos aeróbicos (oxidativos), mas também durante exercícios de alta intensidade (anaeróbios)”. 
Esta etapa do trabalho constitui de maneira em que serão debatidas as fundamentações teóricas de acordo o tema escolhido, irei elucidar a vivência do estágio e quais foram as experiências e dificuldades durante todo o período em campo podendo atuar e colocar todo o conhecimento em ativa e colhendo novos conhecimentos.
	
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	Dentro da fisiologia do exercício aprendemos que para mantermos o nosso corpo funcionando precisamos de energia, de acordo, Botham e Mayes (2013, p. 109), “e a bioenergética, ou termodinâmica bioquímica, estuda as alterações da energia que acompanham as reações bioquímicas, pois os sistemas biológicos são isotérmicos e utilizam a energia química para ativar os processos vivos”, energia essa que pode ser gerada de formas distintas, porém integradas, com base nas pesquisas e estudos realizados para a formação deste trabalho, foi reforçado que para cada fator existe uma fonte de produção de energia um meio para produzir ATP (adenosina trifosfato) uma molécula indispensável que garante a liberação de energia para as células dos seres vivos. 
Assim se faz necessário o conhecimento aprofundado do estudo para a escolha do exercício correto dentro de sua finalidade, tendo isso em vista, podemos trabalhar com segurança trazendo resultados positivos diretamente a cada objetivo desejado que são:
• Desenvolvimento da aptidão física;
• Melhorar a qualidade de vida diária e esportiva;
• Melhorar a movimentação, equilíbrio, elasticidade flexibilidade;
• Melhora estética como hipertrofia e perca de calorias;
• O desenvolvimento da condição cardiorrespiratório;
• O desenvolvimento do condicionamento físico.
Os processos que trabalham para satisfazer a demanda energética do músculo são, sistema alático, sistema lático que agem de forma anaeróbia e o sistema aeróbio, em Curi et al. (2016) compreendesse que a maneira que a produção de energia é recrutada depende da intensidade e da duração total do exercício, tendo como fonte o sistema anaeróbio, por meio do sistema fosfagênio, do sistema glicolítico, do glicogênio intramuscular e hepático, ou de forma aeróbia, por meio ciclo de Krebs, também conhecido como ciclo do ácido cítrico ou sistema oxidativo. 
Durante o exercício, a demanda energética do músculo esquelético aumenta, consumindo uma quantidade maior de trifosfato de adenosina (ATP). No entanto, os estoques de ATP são bem limitados, significando que a produção de ATP deve ocorrer na mesma velocidade na qual ele é utilizado, para que o exercício possa continuar por tempo prolongado (CAPUTO et al., 2009, p. 95).
A principal função dos sistemas energéticos é colocar novamente em síntese e reutilizar ATP para o processo de contração muscular, pois o sistema musculoesquelético não é capaz de utilizar a energia que vem diretamente da alimentação.
Apesar de os alimentos fornecerem energia na forma de substratos constituídos por elementos químicos que atuam na produção de energia para a realização dos movimentos, seu fornecimento não ocorre diretamente para a atuação nos processos celulares: eles são convertidos em um composto altamente energético, conhecido como adenosina trifosfato (ATP) (McARDLE; KATCH; KATCH, 2011). 
Existem três processos diferentes e importantes para a produção de energia para o musculo na execução de exercícios sendo esses processos: sistema Anaeróbio alático, sistema Anaeróbio lático e o sistema aeróbio: 
• Sistema anaeróbio alático: quebra de creatina fosfato (CP) e as moléculas de ATP já presentes dentro do musculo;
• Sistema anaeróbio lático: combustão parcial da glicose ou glicogênio, gerando ácido lático com a sua imediata conversão para lactato;
• Sistema aeróbio: combustão completa dos carboidratos (glicose e glicogênio), gorduras e em alguns casos proteínas na presença do oxigênio (O2).
O sistema anaeróbio alático / ATP-CP, é acionado em exercícios de explosão muscular ou seja, aquele exercício que necessita do máximo de potência muscular em um tempo reduzido, porém, essa fonte de energia tem curtíssima duração indo de 8 a 15 segundos, por exemplo, uma corrida de 100 metros raso, já o sistema anaeróbio lático/sistema glicólise, é acionado em exercícios que requer explosões muscular seguido de movimentos mais brandos como trotar ou caminhar, como exemplo, é possível citar o futebol ou exercícios intervalados, também é possível afirmar que é uma fonte de energia de curta duração com base de 1,3 a 1,6 minutos de duração, e para finalizar em, Bowtell et al. (2007, p. 47) com relação ao sistema aeróbio/sistema oxidativo, “em exercícios de longa duração, o sistema aeróbio é a principal via para a ressíntese de ATP, ocorrendo nas mitocôndrias e utilizando oxigênio”, podemos dar como exemplo as maratonas, aulas de dança coreografada ou treinos de HIIT que ultrapassem a casa dos 2 minutos.
	
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
	No período de estágio dentro da academia foram realizadas 66 horas sendo que 18 horas de observação e 48 de regência, a observação foi dividida em 3 dias com carga horária de 6 horas cada, esta etapa foi para fazer anotações observar o funcionamento da academia, quantos alunos por atividades, quais os materiais disponíveis para realização das aulas, como a professora trabalha como rege aos treinos e tirar dúvidas, processo esse de suma importância para elaborar o plano de intervenção. O período de regência foi dividido em 8 dias com carga horária de 6 horas cada, para essa etapa foi preciso pesquisas, estudos bibliográficos e científicos que abordavam o tema escolhido que foi Sistemas de Produção de Energia, dentro desse tema foram feitas as seguintesatividades:
	• Aquecimento dinâmico: 10 minutos alternando entre pular corda e polichinelos, lateral e frontal, corrida lateral corrida plantar;
• Primeira série: agachar e saltar 20 repetições, seguido de 30 segundos de marcha parada em velocidade moderada, descanso de 30 segundos; afundo 15 repetições de cada lado, descanso de 30 segundos; agachamento com abdução 15 repetições cada lado descanso de 30 segundos; burpee 15 repetições;
• Segunda série: salto frontal com agachamento, 15 repetições seguido de correr frente e traz duração de 30 segundos, descanso de 30 segundos; afundo alternado com o kettlebell alternado, 20 repetições, 30 segundos de descanso, corrida plantar alternando com salto no step, 1 minuto com 30 segundos de descanso; agachamento com lançamento da bola de peso (medicine ball);
	• Terceira série: corrida lateral na escada de agilidade, ida e volta, corrida frontal ida e volta e corrida com salto ida e volta intercalando em 1 minuto, descanso 30 segundos; corrida de agilidade utilizando o chapéu chinês e alguns cones intercalando com flexão de cotovelos e elevação c om halteres, 1 minuto cada, descanso de 30 segundos; rotação do tronco utilizando a bola de peso alternando com a corda naval, 1 minuto cada;
• Quarta série: Abdominal infra isométrico – 3x 15 segundos; abdominal infra extensão de MMII e flexão coxo femoral 15 repetições; abdominal curto solo 20 repetições; elevação do quadril 15 repetições; elevação do quadril isométrico 15 segundos; elevação do quadril com 1 perna elevada 10 repetições de cada lado; 
• Quinta série: abdominal remador 15 repetições; tesoura 30 repetições; prancha lateral 15 repetições; prancha lateral isométrica 30 segundos cada lado; prancha isométrica com o apoio dos cotovelos 30 segundos; prancha com salto lateral 15 repetições; prancha com elevação do joelho 10 repetições de cada lado. 
É importante ressaltar que para a definição da carga e potência do exercício foi levado em conta a individualidade do aluno dentro da análise da avaliação física feita pelos profissionais da academia deixando o plano de treino apto a mudanças.
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (considerações finais)
O estágio curricular obrigatório II foi uma experiência de grade importância para minha formação como profissional me deparando com dificuldades e situações reais iram somar para meu aprendizado, a Academia George Domingues e seus funcionários me receberam de braços abertos e prontos para ajudar, o professor supervisor André Luiz de Mello Mendes só veio a somar para realização das atividades propostas. 
O tema escolhido para mim foi um desafio, pois se trata de uma área a qual não dominava, porém, foi muito produtivo os tempos de estudos dedicado, com a execução do trabalho percebemos que dentro da academia existe uma pequena barreira entre o anaeróbio e o aeróbio muitos alunos têm a dificuldade de lincar os dois métodos a seu treino.
REFERÊNCIAS
BOWTELL, J. L. et al. Tricarboxylic acid cycle intermediate pool size: functional. 2007. 
CAPUTO, F.; OLIVEIRA, M. F. M.; GRECO, C. C.; DENADAI, B. S. Exercício aeróbio: aspectos bioenergéticos, ajustes fisiológicos, fadiga e índices de desempenho. Rev. Bras. Cineantropom Desempenho Hum, v. 11, n. 1, p. 94-102, 2009. 
CURI, R. et al. Ciclo de Krebs como fator limitante na utilização de ácidos graxos. Fisiologia do Exercício / Rafaela Liberali; Simone A. P. Vieira: UNIASSELVI, 2016. 
ROSSI, L.; TIRAPEGUI, J. Aspectos atuais sobre exercício físico, fadiga e nutrição. Revista Paulista de Educação Física, v. 13, n. 1, p. 67-82, 1999. 
McARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 7.ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2011.

Continue navegando