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Problemas Respiratórios no Adulto - BRONCOPNEUMONIA VIRAL

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19/07/2022 15:26 Problemas Respiratórios no Adulto
https://dms.ufpel.edu.br/mprab#comp/caso-progresso/589cabbc41e46f487839415c 1/12
Você já respondeu todas as 5 questões deste caso.
Sua média de acertos final foi de 100,00%.
Caso
 
Anamnese
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 Voltar para Unidade 1
Broncopneumonia viral
Mulher com dificuldade respiratória, cianose perioral e extremidades.
Publicado em 9 de Fevereiro de 2017
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Autores: Eliana Buss
Editores: Anaclaudia Fassa e Luiz Augusto Facchini
Editores Associados: Deisi Cardoso Soares, Everton José Fantinel, Maria Laura Vidal Carrett,
Marciane Kessler, Rogério da Silva Linhares, Samanta Bastos Maagh
RECOMEÇAR
Caucasiana
 L.P.
39 anos
Auxiliar de higienização hospitalar
Queixa principal
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19/07/2022 15:26 Problemas Respiratórios no Adulto
https://dms.ufpel.edu.br/mprab#comp/caso-progresso/589cabbc41e46f487839415c 2/12
Histórico
Cansaço e dificuldade respiratória há aproximadamente 8 dias.
Histórico do problema atual
L.P. buscou atendimento na Estratégia de Saúde da Família (ESF), a qual é
pertencente. No momento da consulta apresenta cianose nos lábios e
extremidades. Foi recebida pela enfermeira que realizou a entrevista e solicitou
consulta médica imediata. Acomodou a senhora L.P. na maca em decúbito semi-
Fowler e administrou oxigênio a 2 litros por minuto por catéter nasal, conforme
orientação do médico da equipe.
L.P. relata que há aproximadamente oito dias sente-se cansada, além do habitual,
tem dificuldade de respirar em repouso, além de tosse com catarro amarelado,
dores no corpo e o coração acelerado. Trabalha como auxiliar de higienização no
hospital de sua cidade e é responsável pela limpeza dos quartos de um setor
onde estão hospitalizados os adultos com diferentes diagnósticos. Há 5 dias
houve um surto de gripe e alguns pacientes foram transferidos para o isolamento
devido à suspeita de que o quadro fosse pelo vírus H1N1. Relatou realizar
higienização no setor e sem fazer uso de máscara para proteção individual. Há 3
dias sentiu-se febril e iniciou automedicação com paracetamol 500 mg 1
comprimido duas vezes ao dia. Não estava vacinada contra a gripe H1N1.
Apresenta diabetes mellitus tipo 1 e faz uso de insulina. No dia anterior à consulta
teve uma crise de asma e utilizou salbutamol spray.
História social
L.P. reside com o filho de 14 anos. Sua casa é mista, madeira e banheiro de
alvenaria. Sua mãe, N.S.P. 63 anos, mora sozinha em uma casa na mesma rua, ela
é aposentada, mas ainda realiza trabalho de costureira como autônoma. A rede
de apoio de L.P. restringe-se a Unidade Básica de Saúde e eventualmente o
hospital onde trabalha, a mãe auxilia L.P. no cuidado com seu filho no período em
que ele não está na escola. L.P. possui internet em casa e está fazendo um curso
de licenciatura em Pedagogia à distância.
Medicações em uso
Paracetamol 500 mg: 01 comprimido, de 06 em 06 horas; 
Insulina NPH 100U/mL: 20 unidades, no café da manhã e no jantar, via
subcutânea; 
Salbutamol spray 100 mcg: 02 jatos, de 06 em 06 horas, se necessário. 
Antecedentes pessoais
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Escolha múltipla
Exame Físico
Sinais Vitais e Medidas Antropométricas:
Exames Complementares
Questão 1
Quais situações podem ter favorecido a
broncopneumonia de L.P?
L.P. tem história de diabetes mellitus na família, a mãe também foi acometida por
esta doença, o pai era tabagista desde os 12 anos e faleceu de câncer de
pulmão, há 4 anos.
Sintomas gerais:
Estado geral: Comunicativa, com cianose perioral e extremidades.
Pele: úmida, cianose de extremidades, leves hematomas nos locais do abdômen onde
são realizadas as aplicações de insulina.
Face: olheiras, pupilas isocóricas.
Tórax: simétrico, ausculta cardíaca com ritmo acelerado. Ausculta pulmonar com
estertores em todos os lobos pulmonares. Tosse produtiva com secreção purulenta.
Abdômen: distendido, ruídos peristálticos presentes, palpação sem anormalidades
perceptíveis.
Frequência cardíaca: 110 bpm
Frequência respiratória: 30 mrpm
Pressão arterial: 90/70 mm/Hg
Temperatura: 39º C
Peso: 65 kg
Estatura: 155 cm
IMC: 27,1 kg/m
Glicemia capilar pós-prandial: 580 mg/dl
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Radiografia de tórax: consolidação em lobo inferior direito.
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 100 / 100 acerto
Ainda que a paciente não seja uma profissional da saúde, ela está sujeita a
algumas situações de risco biológico durante o seu trabalho. L.P. não
realizou as medidas de precaução para evitar as doenças respiratórias (uso
do equipamento de proteção individual e imunização). A paciente tem
diabetes mellitus e a falta de um adequado controle glicêmico a deixa
vulnerável as infecções respiratórias (BRASIL, 2013).
Saiba mais
 Não ter utilizado o equipamento de proteção individual no ambiente de
trabalho.
 IMC de 27,1 kg/m²
 Apresentar diabetes mellitus descompensada.
 A ausência de imunização contra a gripe H1N1.
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Além da broncopneumonia, L.P. poderá apresentar cetoacidose diabética que se
constitui em uma emergência endocrinológica decorrente da deficiência absoluta
ou relativa de insulina, potencialmente letal, com mortalidade em torno de 5%. Os
principais sintomas são: polidipsia, poliúria, enurese, hálito cetônico, fadiga, visão
turva, náuseas e dor abdominal, além de vômitos, desidratação, hiperventilação e
alterações do estado mental. O diagnóstico é realizado por hiperglicemia
(glicemia maior de 250 mg/dl), cetonemia, acidose metabólica (pH < 7,3 e
bicarbonato < 15 mEq/l) e complicações como choque, distúrbio hidroeletrolítico,
insuficiência renal, pneumonia, síndrome da angústia respiratória do adulto e em
crianças, edema cerebral. A cetoacidose ocorre principalmente em pacientes com
DM tipo 1, sendo, diversas vezes, a primeira manifestação da doença. Dentre os
principais fatores precipitantes estão as infecções respiratórias que são as formas
de infecção mais comuns e, dentre essas, predominam as de causa viral. Sabe-se
hoje da existência de 1.200 vírus que infectam o trato respiratório, embora muitos
deles, provavelmente, não causam a doença, além ainda da má aderência ao
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Escolha múltiplaQuestão 2
L.P. relata cansaço mesmo em repouso e apresenta
cianose de extremidades e nos lábios, além de
taquipneia. Estes sintomas e sinais clínicos de alerta
podem indicar:
 100 / 100 acerto
A cianose é um sinal de alerta vital para a necessidade de
reestabelecimento das trocas gasosas, é necessário que o profissional
atente para todos os sinais e inclusive para a verificação da saturação de
oxigênio, tendo mais exatidão nos dados clínicos para planejar
adequadamente as intervenções a serem prestadas. Manter a paciente em
repouso no leito em Fowler ou semi-Fowler irá auxiliar na ventilação, pois
predispõem uma melhor expansão da caixa torácica, além de diminuir a
sobrecarga cardíaca.
tratamento do diabetes mellitus (omissão da aplicação de insulina, abuso
alimentar), uso de medicações hipoglicemiantes e outras, resultando em mau
controle glicêmico aumentando a vulnerabilidade as complicações (BRASIL,
2013).
 monitoramento de todos os sinais vitais, observação dos sinais clínicos e
repouso no leito em Fowler ou semi-Fowler
 dificuldade de ventilação com consequente ineficácia das trocas gasosas
 necessidade de administração de oxigenioterapia e monitoramento de SPO2
e restrição ao leito em decúbito dorsal
 necessidade de administração de oxigenioterapia e monitoramento de SPO2
 dificuldade de respiração e ineficácia do metabolismo celular periférico
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Escolha múltipla
Saiba mais
Questão 3
Caso L.P. fosse diagnosticada com uma pneumonia
viral, causada pelo vírus influenza, qual o tratamento
indicado?
Vários são os sinais e sintomas perceptíveis no indivíduo com comprometimento
respiratório. A cianose é a coloração azulada da pele, da região perioral, do leito
ungueal e de mucosas, associada ao aumento da hemoglobina não saturada de
oxigênio e indica hipoxemia acentuada. A saturação de hemoglobina pode ser
facilmente medida com um oxímetro de pulso, enquanto a pressão arterial de
oxigênio requer uma gasometria. A taquipneia é definida pelo aumento da
frequência respiratória e a dispneia é caracterizada por falta de ar ou respiração
difícil, devendo ser classificada de acordo com a sua relação com as atividades
da vida diária (subir ladeira, subir escada, tomar banho, trocar de roupa, colocar
sapato, relações sexuais, entre outras). Deve-se verificar a intensidade da
dispneia ao longo do tempo no mesmo paciente, avaliando-se a resposta ao
tratamento estabelecido. A dispneia aguda ou de instalação em curto espaço de
tempo pode indicar pneumonia, broncopneumonia, crise de asma, embolia
pulmonar ou pneumotórax. A dispneia crônica ou com piora progressiva é
característica da DPOC, tumores centrais do trato respiratório, estenose traqueal,
doenças do interstício pulmonar e fibrose pleural, além da insuficiência cardíaca.
Tem-se ainda como sintoma o termo respirador bucal que é utilizado quando o
indivíduo substitui o padrão fisiológico de respiração nasal pela respiração
predominantemente oral ou mista (nasal e oral). Caracteriza-se por graus variados
de obstrução nasal e roncos durante o sono, hipertrofia de amígdalas e apneia
obstrutiva do sono. A boca tende a manter-se aberta ou entreaberta, lábios
predominantemente ressecados, língua rebaixada e hipotônica, nariz achatado e
narinas pequenas, protrusão da arcada dentária superior e mordida cruzada
(BRASIL, 2010).
 Penicilina cristalina EV 6/6h
 Antinflamatório, corticoide e anti-histamínico
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Escolha múltipla
 100 / 100 acerto
Os antibióticos são indicados para a infecção respiratória viral apenas
quando uma pneumonia bacteriana secundária, bronquite ou sinusite está
presente. O tratamento com antivirais depende da gravidade do quadro e do
agente infectante.
Saiba mais
Questão 4
Uma das formas de prevenção de pneumonia viral
causada pelo vírus influenza é a imunização. Quais
os indivíduos fazem parte do grupo de risco que
devem receber a vacina prioritariamente?
 Antibióticos são ineficazes nas infecções do trato respiratório superior e na
broncopneumonia por vírus
 É indicado o uso de antivirais
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A broncopneumonia viral pode advir do vírus influenzae, porém é incomum e
muito grave. O tratamento das pneumonias por vírus depende da gravidade do
quadro e do agente infectante. A duração do tratamento medicamentoso com os
antivirais é de 5 dias, podendo este ser estendido no caso de pacientes
hospitalizados em estado grave ou imunossuprimidos. O tratamento com antiviral
inibidor de neuraminidase é recomendado o mais precocemente possível para
casos prováveis ou confirmados de influenza sazonal que tenham fator de risco
para complicações, independentemente da situação vacinal, mesmo que
transcorrido 48 horas do surgimento dos sintomas (BRASIL, [s.d.]).
 gestantes e puérperas,
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 100 / 100 acerto
Os grupos prioritários para vacinação são gestantes, puérperas,
trabalhadores de saúde, povos indígenas, indivíduos com 60 anos ou mais,
adolescentes e jovens sob medidas socioeducativa, população carcerária e
funcionários do sistema prisional, indivíduos portadores de doenças crônicas
não transmissíveis e crianças de seis meses a menores de cinco anos
(BRASIL, 2016).
Saiba mais
 crianças de dois meses a menores de cinco anos.
 trabalhadores de saúde e dos sistema público;
 povos indígenas e imigrantes;
 população carcerária e funcionários do sistema prisional
 indivíduos com 60 anos ou mais,
 indivíduos portadores de doenças crônicas não transmissíveis.
 adolescentes e jovens sob medidas socioeducativa,
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Em populações não vacinadas, a maioria das mortes por influenza sazonal é
registrada em idosos. Em adultos, a maioria das complicações e mortes ocorre em
pessoas portadoras de doenças de base, enquanto em crianças menores de
cinco anos de idade, a maioria das hospitalizações e quase metade das mortes
ocorre em crianças previamente saudáveis, particularmente, no grupo menor de
dois anos de idade (BRASIL, 2016 pág. 04). A vacinação de gestantes é
considerada prioritária, pois o risco de complicações é muito alto, principalmente
no terceiro trimestre de gestação, mantendo-se elevado no primeiro mês após o
parto. As puérperas apresentam risco semelhante ou maior que as gestantes de
ter complicações em decorrência da influenza (BRASIL, 2016 pág. 05).
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Escolha múltiplaQuestão 5
Quais os cuidados de enfermagem devem ser
orientados para L.P?
 100 / 100 acerto
A lavagem das mãos é um dos principais meios para se prevenir infecção
cruzada, pois as mãos constituem a principal via de transmissão de
microrganismos uma vez que a pele é um possível reservatório de diversos
microrganismos, que podem se transferir de uma superfície para outra, por
meio de contato direto (pele com pele), ou indireto, através do contato com
objetos e superfícies contaminados. Os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) que L.P. deve utilizar no hospital são óculos, máscara, luvas
além da vestimenta adequada que não deve ser utilizada fora do ambiente
Os profissionais de saúde são mais expostos à influenza e estão incluídos nos
grupos prioritários para vacinação não apenas para sua proteção individual, mas
também para evitar a transmissão dos vírus aos pacientes de alto risco. Os
adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e
as populações privadas de liberdade e pessoas que vivem em ambientes
aglomerados também estão expostas a maior risco de contrair a infecção.
Frequentemente, a influenza causa exacerbação de doenças crônicas
cardiovasculares, pulmonares (DPOC, asma), metabólicas, particularmente
diabetes ( BRASIL, 2016, pág. 05).
 diminuição da ingesta hídrica adequada para auxiliar nas trocas gasosas e
monitorar o índice glicêmico
 lavagem das mãos e uso de álcool gel 70% para prevenir novas infecções
 uso de EPIs no ambiente hospitalar como precaução de infecções cruzadas
 alimentação rica em fibras e com baixo teor glicêmico para estabilizar níveis
de glicose e melhorar a imunidade
 atividade física, como caminhadas para melhorar a ventilação.
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hospitalar. A alimentação rica em fibras possui baixo teor de glicose o que
irá auxiliar L.P. na manutenção da diabetes mellitus. A hidratação é uma
parte necessária da terapia porque a febre e a taquipnéia podem resultar em
perdas de líquidos insensíveis. E a atividade física contribui para o equilíbrio
das funções do organismo.
Saiba mais
Objetivos do Caso
A atenção básica é o contato preferencial de acesso da população aos serviços
de saúde, com ações que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a
prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento ea reabilitação. É fundamental
que os profissionais realizem de modo oportuno a captação, avaliação, cuidado,
tratamento e acompanhamento dos indivíduos. Um dos cuidados nos casos de
infecções respiratórias como a broncopneumonia é o exame físico, no entanto
este deve se dar não apenas no aparelho respiratório e sim de forma integral uma
vez que esta doença geralmente é oportunista. Assim, o exame físico,
complementará a busca dos critérios e sinais de alerta que indiquem a
necessidade de encaminhamento para hospital de referência ou conforme fluxo
definido na localidade, bem como a especial atenção aos indivíduos com idade
acima de 60 anos, gestantes, crianças e pessoas com diagnóstico de doenças
crônicas, como diabetes mellitus. Para tanto, além da inspeção, ausculta,
palpação e percussão do aparelho respiratório, verificar a altura, o peso, a
circunferência abdominal estabelecer o IMC aferir a pressão arterial, identificar
alterações de visão, examinar a cavidade oral, com atenção para a presença de
gengivite, problemas odontológicos monitorar a frequência cardíaca e ausculta
cardiopulmonar, avaliar a pele quanto a sua integridade, turgor, coloração e
manchas identificar alterações nos membros inferiores, bem como, temperatura
axilar, avaliação do estado mental, hálito cetônico, boca, garganta e ouvidos,
exame abdominal, gânglios linfáticos, pele, exame neurológico, avaliação vascular
e avaliação neurológica irão complementar os achados e aprimorar a prescrição
de cuidados de enfermagem e do tratamento médico (BRASIL, 2013).
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Referências
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea: queixas mais comuns na
atenção básica. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2012. (Cadernos de Atenção Básica,
n. 28, volume 2). Disponível em: <http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?cont
eudo=publicacoes/ca...> (http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=
publicacoes/cab28_vol2#). Cópia local (/static/bib/biblioteca.php) Acesso em jan.
2017.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Informe técnico. Campanha nacional de vacinação
contra a influenza. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2016. Disponível em: <http://portal
saude.saude.gov.br/images/pdf/2016/marco/11/informe-tecnico...> (http://portalsaude.s
aude.gov.br/images/pdf/2016/marco/11/informe-tecnico-campanha-vacinacao-influenza
-2016.pdf#). Cópia local (/static/bib/informe-tecnico-campanha-vacinacao-influenza-
2016.pdf) Acesso em jan. 2017.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Doenças respiratórias crônicas. Brasília, DF: Ministério da Saúde,
2010. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n. 25).
Disponível em: <http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicaco
es/cab25> (http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/ca
b25#). Cópia local (/static/bib/biblioteca.php) Acesso em jan. 2017.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica :
diabetes mellitus. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2013. (Cadernos de Atenção
Básica, n. 36). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_
cuidado_pessoa_dia...> (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuida
do_pessoa_diabetes_mellitus_cab36.pdf#). Cópia local
(/static/bib/estrategias_cuidado_pessoa_diabetes_mellitus_cab36.pdf) Acesso em jan.
2017.
5. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Núcleo de apoio à saúde da família: volume 1: ferramentas para a
gestão e para o trabalho cotidiano. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2014. (Cadernos
de Atenção Básica, n. 39). Disponível em: <http://dab.saude.gov.br/portaldab/bibliotec
a.php?conteudo=publicacoes/cab39> (http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.ph
p?conteudo=publicacoes/cab39#). Cópia local (/static/bib/biblioteca.php) Acesso
em jan. 2017.
6. BRASIL. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. Tratamento: aspectos clínicos: influenza
sazonal. Brasília, DF: Ministério da Saúde, [s.d.]. Disponível em: <http://portalsaude.sau
de.gov.br/index.php/tratamento-influenza> (http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/tr
atamento-influenza#). Cópia local (/static/bib/tratamento-influenza) Acesso em jan.
2017.
Orientar a realização da anamnese e exame físico; fatores de risco; sinais e
sintomas, sinais de alerta, tratamento para pneumonia por influenza e cuidados de
enfermagem.
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http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/cab28_vol2#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/biblioteca.php
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2016/marco/11/informe-tecnico-campanha-vacinacao-influenza-2016.pdf#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/informe-tecnico-campanha-vacinacao-influenza-2016.pdf
http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/cab25#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/biblioteca.php
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_diabetes_mellitus_cab36.pdf#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/estrategias_cuidado_pessoa_diabetes_mellitus_cab36.pdf
http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/cab39#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/biblioteca.php
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/tratamento-influenza#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/tratamento-influenza
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