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Estudo de caso - saude do adulto e idoso 2

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2
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIOR DE CAXIAS-CESC 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE ENFERMAGEM BACHARELADO
DISCIPLINA ENFERMAGEM SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO 
 
 
 
ALEX FEITOSA NEPOMUCENO 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO: Assistência de Enfermagem a um paciente com Acidente Vascular Encefálico e Pneumonia Broncospirativa 
 
 
 
 
 
 
 
CAXIAS-MA 
2020
ALEX FEITOSA NEPOMUCENO
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO: Assistência de Enfermagem a um paciente com Acidente Vascular Encefálico (AVE) e Pneumonia Broncospirativa 
Estudo de caso referente ao Estágio Supervisionado II da disciplina de Enfermagem Saúde do Adulto e do Idoso, elaborado sob orientação do preceptor: Robert Herbert da Silva Miranda do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão CESC/UEMA. 
 
 
 
 
CAXIAS-MA 
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2. OBJETIVOS	7
3. METODOLOGIA	8
4 DESCRIÇÃO DO CASO	9
4.1 ANAMNESE	9
4.2 EXAME FÍSICO	9
5. FARMACOLOGIA	10
6. DIAGNOSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM	13
7. EVOLUÇÕES DE ENFERMAGEM	14
7.1 ESCALA DE GLASGOW	14
7.2 ESCALA DE RAMSAY	15
8. PLANO DE ALTA	16
9. DISCUSSÃO	17
10. CONCLUSÃO	18
REFERÊNCIAS	19
1 INTRODUÇÃO
Acidente vascular encefálico (AVE) é uma doença cerebrovascular ocasionada por deficiência na irrigação do tecido nervoso, decorrente de alterações vasculares, no qual há um complexo de sintomas, que duram pelo menos 24 horas, e que consistem no desenvolvimento rápido de distúrbios clínicos da função cerebral devido a lesões cerebral. O tecido nervoso é completamente dependente da circulação sanguínea, pois é através da glicose e oxigênio que chegam por meio da circulação, que as células nervosas mantêm seu metabolismo ativo (LACERDA et al., 2018).
O AVE pode ser classificado, dependendo da sua causa, em dois tipos: isquêmico (AVEi) e hemorrágico (AVEh), sendo que ambos resultam em comprometimento da função cerebral. O mais comum deles é o AVEi, que se caracteriza por interrupção do fluxo sanguíneo em uma determinada área do encéfalo devido a obstrução arterial ou venosa decorrente de embolo, trombo, estenose, aterosclerose ou ainda por redução do débito cardíaco e hipotensão arterial grave. Se a interrupção do fluxo sanguíneo durar menos que 24 horas as disfunções são consideradas reversíveis e caracteriza o chamado Acidente Isquêmico Transitório (AIT). Se persistir por mais que 24 horas, a isquemia pode levar a disfunções definitivas no tecido cerebral, devido à morte neuronal (CARMO, et al, 2016).
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o AVE é a segunda causa de morte em todo o mundo, sendo superado apenas pelas doenças cardíacas. O Ministério da Saúde classifica o AVE como primeira causa de morte e incapacidade no Brasil, o que causa grande impacto social e econômico. No país estima-se 2.231 milhões de pessoas com AVE e 568.000 com incapacidade grave, sendo em homens a incapacidade severa de 29,5% e nas mulheres de 21,5%9 (LACERDA et al., 2018).
Os riscos, excetuando hipertensão arterial e fumo, comportam-se de forma diferente de acordo com o sexo, sendo possível interpretar um maior risco para mulheres. A análise individual de fatores de risco demonstra essa propensão feminina ao se observar que para diabéticos o risco relativo de AVE é por volta de 4 para homens e de 6 para mulheres (CRUZ et, al, 2009).
As manifestações clínicas nos pacientes acometidos pelo AVE variam bastante e relacionam-se a topografia da lesão. Além das áreas de acometimento relacionadas as disfunções clínicas causadas, existem alterações comuns provocadas pelo AVE, sendo elas: hipotonia seguida de hipertonia, espasticidade, movimentos estereotipados, apraxia, agnosia, afasia, perda dos mecanismos de controle postural, diminuição ou perda da sensibilidade tátil, térmica e dolorosa, além de alterações comportamentais (FIDÊNCIO, et al, 2011)
Os métodos diagnósticos do AVE seguem protocolos de acordo com o tempo de início dos sintomas. Basicamente, avalia-se quadro clínico, tomografia computadorizada (TC) de crânio sem contraste ou ressonância magnética de crânio (RNM), exames laboratoriais, exames cardíacos como eletrocardiograma (ECG) e duplex de carótidas. A TC sem contraste é amplamente mais usada devido a maior disponibilidade, menos tempo para realização e menor custo (OLIVEIRA et, al, 2016).
O tratamento no AVE varia de acordo com sua classificação em isquêmico e hemorrágico. Independente, porém, dessa classificação, é recomendado que todo o tratamento se inicia dentro de 60 minutos desde a admissão no serviço hospitalar. O tratamento pressupõe uma interação multiprofissional, guiada por um neurologista. Se faz essencial o monitoramento cardiovascular, iniciando suplementação de oxigênio se necessária. O paciente deve ser adequadamente hidrato com solução salina isotônica, administrado por via intravenosa. Recomenda-se avaliar a indicação do suporte ventilatório (ROLIM, et al, 2011).
Neste manejo inicial é preciso prevenir causas adicionais e prevenir a hiperglicemia, mantendo em níveis de 80 a 140 mg/dL. Não se recomenda também a redução da pressão arterial em pacientes com AVEi, exceto os que apresentam níveis elevados, com pressão arterial sistólica maior que 220 mmHG ou diastólica maior que 120 mmHg. Também se faz necessário se manter a temperatura axilar abaixo de 37,5° C, utilizando-se, se necessário, antipiréticos. Em casos de hipertermia se preconiza a investigação de causas infecciosas (OLIVEIRA et, al, 2016).
A pneumonia é uma síndrome de condensação caracterizada pela tríade sintomatológica de dispneia, dor torácica e tosse que cursa com um quadro de esforço respiratório. A presença de pneumonia em idosos tem sido ligada a diversos fatores, principalmente fisiológicos, funcionais, ambientais, climáticos e sociais como aglomerados e climas amenos, o que têm acometido com frequência o sistema respiratório. Os idosos são mais propensos a essas infecções em virtude do comprometimento de suas funções imunes (ARRUDA, 2018).
A pneumonia aspirativa é também conhecida como a contaminação do parênquima pulmonar em virtude da inalação dos micro-organismos pela orofaringe. Tal patologia refere-se a uma lesão pulmonar aguda (contaminação do parênquima pulmonar) em decorrência a macroaspiração de líquidos de caráter deletério, comumente conteúdo gástrico (SOUZA, 2013).
As pneumonias são consideradas patologias inflamatórias de caráter agudo e de causa infecciosa que ocupam os espaços aéreos e podem ter diversas causas etiológicas como viral, bacteriana ou fúngicas (FREITAS, 2016).
Para que se desenvolva o quadro de pneumonia é necessário que os agentes infecciosos ganhem o trato respiratório inferior, sendo aptos a vencer os meios de defesa do trato respiratório do organismo, que abrangem alguns mecanismos como o reflexo da tosse, a atividade mucociliar, a respostas pelos anticorpos bem como por macrófagos, leucócitos e linfócitos (SOUZA, 2013).
Ademais, tem-se por definição de aspiração a inalação do conteúdo do estômago ou da orofaringe na laringe e no trato respiratório baixo. Comumente, quatro tipos de matérias sofrem a aspiração: corpos estranhos juntamente com partículas de alimento, suco gástrico, e bactérias presentes na orofaringe. Este quadro resulta, frequentemente, na pneumonia aspirativa. As ocorrências de aspirações, cursando com graves consequências resultam em um índice de 7,5% a 72% de mortalidade após o quadro de pneumonia aspirativa (FERRAZ et al, 2016).
Isto é, a pneumonia aspirativa refere-se a uma infecção de razão multifatorial resultante principalmente devido a um decréscimo dos mecanismos de defesa do paciente. Uso de sondas, cateteres, desnutrição e doenças de base são fatores que predispões ao quadro (TOÉ, 2018).
Sabe-se que determinados utensílios de uso hospitalar são considerados razões para o alastramento de patógenos tais como, sondas e tubos. A aspiração de secreções da orofaringe constitui o caminho primordial para a entrada de agentes infecciosos em direção ao trato respiratório inferior. Nos pacientes em uso de tubos,os micro-organismos tende a ser originários das secreções acumuladas ao redor do balonete do mesmo. Ademais, uma possível fonte de contaminação bacteriana subsequente refere-se a presença de uma camada de um biofilme no interior do tubo traqueal (LAGOS et al, 2011).
Em se tratando da doença do trato respiratório abordada, a pneumonia provoca um alastramento de micro-organismos na região alveolar desencadeando uma reação inflamatória que compromete a ventilação pulmonar, exacerba o trabalho respiratório e, por consequência ocasiona um quadro de esforço respiratório que pode cursar com a clínica de dispneia, sendo ela de leve, moderada a grave. Algumas manifestações costumeiras indicadoras do quadro de pneumonia são tosse em primeiro lugar, seguido de dispneia, dor na pleura, atenuação do estado geral e por fim febre superior a 37,8ºC. Além disso, pode-se ter outros sintomas como mialgia, expectoração e cefaleia. Ademais, há também, a presença de sinais focais tanto no exame físico como na imagem radiográfica do tórax do paciente (ARRUDA, 2018).
2. OBJETIVOS 
· Compreender como é feito o processo de enfermagem a paciente com diagnostico médico de Acidente vascular encefálico (AVE) e Pneumonia na Unidade de terapia intensiva (UTI).
· Descrever a assistência de enfermagem planejada para este paciente.
· Relacionar a teoria com a prática
3. METODOLOGIA 
Trata-se de um estado descritivo exploratório, com abordagem qualitativa, do tipo estudo de caso, realizado com um paciente admitido na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional Everaldo Aragão na cidade de Caxias-Ma.
 O estudo de caso oferece uma boa oportunidade para se promover o melhor entendimento de uma teoria, auxiliando no compartilhamento e compreensão da experiência de outras pessoas, de modo a permitir o desenvolvimento de um conjunto de conhecimentos sobre uma questão e avançar nas análises teóricas e práticas (TANNURE, 2009).
A coleta de dados ocorreu no mês de outubro, onde as informações foram coletadas por meio de consultas aos registros nos prontuários, exame físico, anamnese e evolução de enfermagem. Os dados foram obtidos na UTI do referido hospital.
Os diagnósticos de enfermagem foram elaborados seguindo a taxonomia da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA), Em seguida, na fase de planejamento, foram estabelecidas as intervenções para melhorar os resultados do paciente-cliente.
4 DESCRIÇÃO DO CASO
4.1 ANAMNESE
L.S.A sexo masculino, 70 anos, cor parda, católico, Casado, internado no Hospital Regional Everaldo Aragão na cidade de Caxias-Ma. por AVE, evoluiu após dias de internação com quadro de pneumonia aspirativa, necessitando de intubação traqueal e foi transferido para a UTI em estado grave. Permaneceu intubado por quatro dias, e logo após a extubação evoluiu com progressivo infiltrado pulmonar relacionado a novos episódios de aspiração. sem comorbidades e alergias medicamentosa, nega etilismo e tabagismo. Apresenta-se inconsciente, desorientado, normotenso, normocárdico, normocorado e afebril.
4.2 EXAME FÍSICO
Ao exame físico: pele íntegra, Couro cabeludo sem sujidade, pupilas apresenta-se midríase, gânglios não palpáveis na região cervical, ausculta pulmonar (AP): Ruídos adventícios (RA)+; ausculta cardíaca (AC); Bulhas Normorritimicas e fonéticas (BNRF) (2T); abdômen globoso e flácido, ausculta abdominal (AA) ruídos hidroaéreos diminuídos, som maciço no QSD. Membros inferiores (MMII) sem presença de edemas, acesso vesoso central (AVC), perfusão periférica normal, em ventilação mecânica invasiva (VMI) com fração inspirada de oxigênio (FiO2) a 40%. Alimentação por sonda nasoenteral (SNE), eliminações por sonda vesical de demora (SVD), com aspecto límpido e volume de 150ml.
Sinais vitais (SSVV): Pressão Arterial (PA): 130x80 mmHg; Frequência cardíaca (FC): 79 batimentos por minuto (BPM); Frequência respiratória (FR): 20 incursões respiratórias por minuto; Temperatura Axilar (TAX): 36,0°C, Saturação de Oxigênio (SOP2) 100%
5. FARMACOLOGIA
	DIPIRONA 500ML EV 12/12H
	Princípio ativo: Dipirona monoidratada
	Indicação:
	É um medicamento analgésico, antipirético e espasmo lítico, muito utilizado no tratamento de dores e febre, normalmente provocadas por gripes e resfriados.
	Posologia:
	Adultos e adolescentes acima de 15 anos: Em dose única de 2 a 5 ml (IV ou IM); dose máxima diária de 10 ml. Em crianças com idade inferior a 1 ano, Dipirona Monoidratada Injetável deve ser administrada somente pela via intramuscular
	HIDROCORTISONA 100MG 1FR + AD 10ML EV
	Princípio ativo:
	Indicação:
	asma brônquica; colite ulcerativa; doença do colágeno; edema angioneurótico (angioedema); insuficiência suprarrenal; pênfigo; reação alérgica grave
	Posologia:
	Adultos: via intramuscular ou intravenosa, inicialmente 100 a 500 mg; repetir, se necessário, cada 2 a 6 horas. O tempo de administração intravenosa deve ser de 30 segundos para 100 mg, ou 10 minutos para 500 mg.
	HEPARINA 5000UI/ 0,25 – 01 AMP SC 12/12H
	Princípio ativo: Heparina sódica
	Indicação:
	trombose, ameaça de trombose, embolia. Prevenção das tromboses pós-operatórias; infarto do miocárdio. heparinização do sangue em caso de necessidade de circulação extracorpórea e de rim artificial. profilaxia e tratamento da hiperlipidemia.
	Posologia:
	utiliza de 24.000 a 32.000 UI em 24 horas, administradas preferencialmente por infusão intravenosa contínua, mas podendo ser utilizada injeção intravenosa intermitente.
	MORFINA 10MG – 10ML + 90ML SFO 0,9% EV
	Princípio ativo: Morfina
	Indicação:
	dor intensa; dor (associada ao infarto agudo do miocárdio); sedação pré-operatória; adjunto da anestesia;
	Posologia:
	Adultos dor intensa: 30 a 60 mg por dose, cada 4 horas, se necessário. Normalmente o produto não deve ser tomado por mais de 10 dias.
	PRECEDEX 4ML + 96ML SFO 0,9% EV
	Princípio ativo: cloridrato de dexmedetomidina
	Indicação:
	É um sedativo (indutor de um estado calmo) indicado para uso em pacientes (com e sem ventilação mecânica) durante o tratamento intensivo (na Unidade de Terapia Intensiva, 
	Posologia:
	Adultos é recomendável iniciar Precedex com uma dose de 1,0 mcg/kg por dez minutos, seguida por uma infusão de manutenção que pode variar de 0,2 a 0,7 mcg/kg/h.
	BROMOPRIDA
	Princípio ativo: Bromoprida
	Indicação:
	é um remédio indicado para facilitar a digestão, aliviar náuseas ou vômitos e evitar crises de refluxo gástrico.
	Posologia:
	Adultos: tomar 10 ml, a cada 8 horas ou 12 horas, conforme indicação do médico. Não exceder a dose máxima de 60 mg por dia,.
Crianças com mais de 1 ano: tomar 0,5 ml a 1 ml por quilo de peso, dividida em três tomas diárias.
	MIDAZOLAM 30 + SG 0,5% 700 ML EV
	Princípio ativo:  maleato de midazolam
	Indicação:
	é indicado para induzir o sono em pacientes adultos, pediátricos, incluindo recém-nascidos, sendo utilizado exclusivamente em ambiente hospitalar como sedativo antes e durante procedimentos diagnósticos ou terapêuticos com ou sem anestesia local; pré-medicação antes da indução da anestesia para procedimentos cirúrgicos em adultos e como sedativo em pessoas internadas em unidades de terapia intensiva.
	Posologia:
	Adultos: entre 7,5 e 15 mg. Em pacientes idosos e debilitados, a dose recomendada é 7,5 mg. Uma dose mais baixa também é recomendada para pacientes com insuficiência respiratória crônica, em razão do risco de depressão respiratória.
	DOBUTAMINA 40ml + 2010 SG 0,5% EV
	Princípio ativo: Cloridrato de Dobutamina
	Indicação:
	é utilizada para melhorar a função ventricular e o desempenho cardíaco, em pacientes nos quais a disfunção ventricular acarreta diminuição no volume sistólico e no DC como, por exemplo, choque cardiogênico e insuficiência cardíaca, congestiva.
	Posologia:
	Adultos. A infusão de dobutamina deve ser iniciada com a dose mais baixa (2,5 mcg/kg/min) e titulada a intervalos de alguns minutos, guiada pela resposta do paciente. As doses geralmente se situam entre 2,5 a 10 mcg/kg/minna maioria dos pacientes.
6. DIAGNOSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
	DIAGNOSTICOS DE ENFERMAGEM
	INTERVENÇÕES
	RESULTADOS ESPERADOS
	Risco de nutrição desequilibrada: menos que as necessidades corporais: devido disfagia secundaria relacionada ao ave
	
 - Verificar se a ingesta alimentar está sendo suficiente;
- Avaliar a ingestão e suas frequências.
	;
Manter uma boa nutrição
	
Mobilidade física prejudicada evidenciado pela amplitude limitada de movimento.
	
 - Avaliar a coloração e integridade da pele; 
- Elevar as grades laterais do leito para prevenir quedas. 
- Realizar massagens, técnicas apropriadas de movimentos, almejando atingir maior nível de independência;
	;
- Manter a segurança do paciente
- Manter paciente confortável
- Prevenir quedas.
	 
Déficit no autocuidado para banho relacionado a prejuízo neuromuscular evidenciado por capacidade prejudicada de acessar o banheiro e de lavar o corpo.
	
- Determinar quantidade e tipo de assistência necessária;
- Dar banho no leito
- Monitorar a integridade da pele do paciente.
	
Manter a higiene 
	Comunicação verbal prejudicada relacionada com prejuízo no sistema nervoso central evidenciado por dificuldade para verbalizar
	;
- Reforçar a necessidade de acompanhamento com fonoaudiólogo após a alta.
- Manter comunicação com paciente
	
Comunicação, expressão.
7. EVOLUÇÕES DE ENFERMAGEM
02/10/2020
Às 14:00h Paciente segue na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com quadro grave de Acidente Vascular Encefálico (AVE) e Pneumonia Broncospirativa. Segue entubado, inconsciente, desorientado, normotenso, normocárdico e afebril. 
Ao exame físico Couro cabeludo sem sujidade, pele integra e normocorada, pupilas apresenta midríase, gânglios não palpáveis na região cervical, ausculta pulmonar (AP): ruídos adventícios (RA)+; Ausculta cardíaca (AC); Bulhas Normorritimicas e fonéticas (BNRF) (2T); ausculta abdominal (AA): ruídos hidroaéreos diminuídos, som maciço no QSD a percussão, presença de edemas, nos MMII, perfusão periférica normal, em ventilação mecânica invasiva (VMI) com fração inspirada de oxigênio (FiO2) a 40%. Alimentação por sonda nasoenteral (SNE), eliminações por sonda vesical de demora (SVD), com aspecto límpido e volume de 200ml.
7.1 ESCALA DE GLASGOW 
A Escala de Coma de Glasgow é amplamente utilizada por diversos profissionais da saúde, especialmente por aqueles que trabalham no âmbito hospitalar, com o intuito de definir o estado neurológico de pacientes a partir da análise de seu nível de consciência. 
É uma ferramenta bastante útil para traçarmos prognósticos da vítima e prevenirmos eventuais sequelas. A escala possui escore com pontuação máxima de 15, que equivale melhor condição possível ao estado do paciente e pontuação mínima de 3 pontos que corresponde ao paciente em estado comatoso. O paciente do presente estudo apresentou score de 3 pontos na tabela de Glasgow.
7.2 ESCALA DE RAMSAY
A monitorização do nível de sedação é necessária para permitir o melhor ajuste de doses. Por isso, a escala de Ramsay deve ser anotada pela enfermagem junto aos dados vitais do paciente. O paciente do presente estudo apresentou score de 6 pontos na escala de Ramsay.
8. PLANO DE ALTA
O enfermeiro deve preocupar-se com ações planejadas para assegurar ao paciente e à sua família cuidado amplo, considerando aspectos físicos, psicológicos, sociais, culturais e espirituais. Nesse cenário, o Processo de Enfermagem (PE) fundamenta-se como uma formação conceitual sólida que proporciona o prosseguimento do cuidado e a qualidade da assistência de enfermagem (ALMEIDA, et al.,2012).
O objetivo do tratamento foi de melhorar a função respiratória, ganhar força muscular, melhorar a amplitude de movimento, equilíbrio do paciente, assim como melhorar sua qualidade de vida. Diante do exposto, visando o autocuidado continuado por parte do paciente respeitando-se as peculiaridades e algumas necessidades reais, formulou-se o seguinte plano de alta:
· Uso da medicação nos devidos horários
· Aferição dos sinais vitais; 
· Mobilização articular; 
· Alongamentos de todos os segmentos; 
· Exercícios ativos-assistidos e ativos-resistidos; 
· Treino de marcha e equilíbrio; 
· Higiene brônquica e exercícios para reexpansão pulmonar. 
9. DISCUSSÃO 
O envelhecimento populacional está realizando-se de maneira rápida, o que é indicativo da necessidade de uma maior atenção a tal faixa etária atentando-se a uma melhora na qualidade de vida e nos serviços no âmbito da saúde, tornando-os capazes de atender, bem como, acolher a demanda dos idosos (MIRANDA, et al, 2016).
O idoso, acaba por usufruir em maior intensidade os serviços de saúde, isto é exemplificado nas frequentes internações e em leitos ocupados pela faixa etária em discussão. No integral, os idosos são, normalmente, mais acometidos por afecções crônicas e ainda de maneira múltipla, fazendo com que o seguimento e as intervenções sejam constantes e por vezes com tratamentos hospitalares e médicos de custo oneroso (BRITO et al., 2013).
Promover a saúde e proteger, principalmente, as faixas etárias de maior vulnerabilidade influenciará em uma repercussão benéfica em relação a diminuição da morbimortalidade em decorrência de pneumonia. Dessa forma, ressalta-se como é importante averiguar os números de morbidade igualmente os de mortalidade para que se possa verificar se as ações de promoção e prevenção da saúde, as campanhas de vacinação e o acesso ao atendimento de saúde tem surtido a eficácia devida (FERRAZ et al, 2016).
O acidente vascular cerebral encefálico é a doença que mais mata no Brasil e a que mais causa incapacidade no mundo, cerca de 70% das pessoas que sofrem derrame não retornam ao trabalho depois do acidente vascular e 50% ficam dependentes de outras pessoas no dia a dia. Apesar desses números preocupantes, muita gente ainda tem dúvidas sobre o assunto e desconhecem as principais causas, sintomas e maneira de prevenir essa enfermidade (BRASIL, 2019).
O profissional enfermeiro possui habilidades e conhecimentos para identificar e auxiliar nas dificuldades as quais os indivíduos e familiares apresentam e, a partir disso esclarecer dúvidas e prestar orientações com o intuito de controlar os fatores que podem vir a prejudicar o bem-estar tanto dos indivíduos acometidos por avc e pneumonia quanto dos familiares.
10. CONCLUSÃO
É valido ressaltar a necessidade de um cuidado com uma equipe multidisciplinar abrangendo além de médicos geriatras e pneumologistas, enfermeiros, nutricionistas, fonoaudiólogos e fisioterapeutas. Assim, pode-se dizer que o paciente obterá um cuidado e uma melhora efetiva, interferindo de maneira direta na redução dos índices de morbimortalidade e aumentando a qualidade de vida.
Durante a realização desse estudo de caso, tornou-se possível um acompanhamento mais aprofundado de como é feito o tratamento de pessoas diagnosticadas com AVE e Pneumonia cobertas pelo Sistema Único de Saúde, tal experiência contribuiu positivamente para a formação acadêmica e futuramente profissional, possibilitando uma análise acerca da importância dos cuidados de enfermagem, pois os mesmos constituem peças fundamentais no processo de tratamento.	
Ao realizar o acompanhamento de perto, pode-se perceber que o paciente esteve em estado grave, aos cuidados de uma equipe multidisciplinar, fazendo uso das medicações assim como prescrita pelo médico.		
Os pacientes vítimas de AVE que não foram a óbito se tornam muitas vezes incapacitados e dependentes de outras pessoas no dia a dia, isso faz com que se tornem pessoas depressivas e tristes, para que isso não ocorra a família deve estar ajudando esse paciente a não se sentir inútil e uma carga, dando o máximo de autonomia possível e estimulando o paciente a realizar o autocuidado, atividades físicas, fisioterapia e acompanhamento psicológico, esse trabalho em conjunto trará bons resultados na saúde dos pacientes
Conforme proposto, a elaboração deste trabalho acadêmico alcançou as metas gerais de relacionar a teoriaabordada em salas de aula a prática enriquecer os conhecimentos acerca dos fármacos e suas características, conhecer os obstáculos emergentes de um cuidado holístico vinculados à estrutura local e disponibilidade de meios adequados de um Hospital Público, promover um estudo mais abrangente sobre exames e diagnósticos e, sobretudo, firmar a enfermagem como “ser humano cuidando de ser humano”.
REFERÊNCIAS
ARRUDA, M.R.R. Uma breve revisão sobre a classificação, quadro clinico e diagnostico da pneumonia. Revista Uniplac, v.6, n.1, 2018.
BRASIL. Ministério da saúde. Avc: o que é, causas, sintomas, tratamentos, diagnósticos e prevenção, 16 ago. 2019. Disponível em: http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/acidente-vascular-cerebral-avc
BRITO, M. C.C., et al. Envelhecimento Populacional e os Desafios para a Saúde Pública: Análise da Produção Científica. Revista Kairós Gerontologia,16(3), pp.161-178. São Paulo, 2013
CARMO, J.F. OLIVEIRA, E.R.A. MORELATO, R.L. Incapacidade funcional e fatores associados em idosos após o Acidente Vascular Cerebral em Vitória – ES, Brasil. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., Rio de Janeiro, 2016; 19(5):809-818
CRUZ, K.C.T et al. Avaliação da capacidade funcional de idosos com acidente vascular encefálico. Acta paul. enferm. vol.22 no.5 São Paulo Sept./Oct. 2009
FERRAZ, R.O.; FRIESTINO, J. K. L.; FRANCISCO, P. M. S. B. Tendência de mortalidade por pneumonia nas regiões brasileiras no período entre 1996 e 2012. Jornal Brasileiro de Pneumologia, 2017
FREITAS, E.V; PY, L. Tratado de Geriatria e Gerontologia. 4ª Edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara e Koogan, 2016.
FIDÊNCIO, V. M.; YAMACITA, F. Y. Atenção Farmacêutica ao paciente idoso. V Congresso Multiprofissional em Saúde, 2011.
LACERDA, Isadora Dias et al. AVE isquêmico em paciente jovem sem fatores de risco: relato de caso. Revista de Medicina, [S.L.], v. 97, n. 3, p. 361-367, 18 jul. 2018. Universidade de Sao Paulo, Agencia USP de Gestao da Informação Acadêmica (AGUIA). http://dx.doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v97i3p361-367.
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