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Matheus A. Bruxel 1 TERMORREGULAÇÃO – TBL ASPECTOS GERAIS • De acordo com a atividade exercida pelo corpo, acarretará a mudança de temperatura; • Trata-se de um mecanismo de regulação fisiológico, logo, o corpo “decide” qual a melhor temperatura naquele momento à obviamente que hipotermia e hipertermia podem se agravar • Durante as 24h de um dia, a temperatura corpórea pode variar cerca de 0,5ºC • A temperatura considerada em “homeostasia” padrão é 37ºC • O setpoint da temperatura é individual, logo, entre 36,5ºC e 37ºC é normal à não é a temperatura periférica (seria na célula) • Durante o período da noite em que estamos dormindo, há o decaimento leve da temperatura MOTIVO PELO QUAL NÃO DEVE VARIAR A TEMPERATURA: • Temperatura é um catalizador para reações químicas, logo, alterando todo o dinamismo do corpo à caso haja uma hipertermia • Se há hipotermia, as reações químicas para ocorrerem no corpo vão demorar mais tempo • Observar graficamente que os extremos de temperaturas acarreta em diminuição da velocidade de reação, podendo causar desnaturação proteica, portanto, perda funcional enzimática. • Lesões decorrentes da variação extrema de temperatura: o Desnaturação proteica o Lesão do parênquima dos tecidos o Órgãos mais afetados à encéfalo, fígado, rins o Encéfalo à imediatamente responsável pela manutenção da vida, logo, lesionando o tronco encefálico acarreta em perda da manutenção da vida (óbito imediato) • Ressalta-se que as proteínas estão em todos locais do corpo, desde transportadores celulares até receptores Matheus A. Bruxel 2 TEMPERATURA CENTRAL VS. SUPERFICIAL • Temperatura central: o Possível observar que a temperatura do tronco e cabeça costuma permanecer constante à órgãos vitais do corpo o Temperatura aproximadamente em 37ºC • Temperatura periférica: o Pode haver variação de temperaturas o Em casos extremos, há elevado gradiente de temperatura periférica, porém a central permanece constante o Pernas e braços constituem a região periférica MECANISMO DE CONTROLE TÉMICO • Sensores espalhados pelo corpo à Centro de controle à Setpoint à Tomada de decisão • Receptores: o Receptores superficiais à localizados em nossa pele § 2 tipos: de frio e calor, respondendo de acordo com a temperatura § Varia suas atividades de acordo com a temperatura, embora ambos estejam atuando § Informam a temperatura do ambiente (temperatura externa) o Receptores profundos: § Vísceras, grandes vasos sanguíneos, medula óssea e sistema nervoso central (área pré-optica) • Há diversos núcleos no cérebro, no caso da temperatura, o núcleo pré-optico é o responsável pela temperatura (receptores) e o centro de controle da temperatura • Todas as informações provenientes dos receptores, chegam ao núcleo pré-optico Matheus A. Bruxel 3 • O setpoint é cerca de 37ºC, logo, o centro de controle pode observar perda de calor e ganho de calor, ajustando o metabolismo do corpo com o objetivo de manter a temperatura estável • Mecanismos efetores: o Tremores do musculo estriado esquelético à aumento da temperatura o Sudorese à perda de temperatura • A produção de calor ocorre de maneira mais gradual em relação à temperatura de perda de calor • Obviamente a perda de calor e ganho de calor, existem limitações, em que o corpo não consegue mais produzir e nem perder calor à as estruturas possuem limitação • No caso de liberação de interleucinas em processos inflamatórios, haverá mudança no setpoit do núcleo pré-optico, alterando a temperatura corpórea à interleucinas e elementos pró-inflamatórios alteram apenas o setpoint, não atuando nos receptores periféricos e nem centrais PRODUÇÃO DE CALOR • Não há um único órgão responsável pela produção de calor • O calor produzido pelo corpo é decorrente da quebra de ATP e demais processos químicos, por essa razão durante um exercício físico aumenta a produção de calor • Nenhuma máquina possui 100% de eficiência, logo, sempre produz calor • Hormônios: o Anabólicos o GH e testosterona também influenciam o T3 e T4 regulam a temperatura corporal, por meio da velocidade das reações químicas que ocorrem na célula • Atividade muscular: o Principalmente cardíaco Matheus A. Bruxel 4 o Devido ao atrito gerado entre coração e demais órgãos, além de ser constituído por músculo o Musculo estriado esquelético à atrito e quebra de ATP • Ingestão alimentar: o Preferencias por ingerir alimentos quentes, aumentando a temperatura no frio o No caso de excesso de temperatura, há preferência por alimentos mais gelados o Processos bioquímicos do trato gastrointestinal também gera calor para o organismo PERDA DE CALOR 1. Através da condução de calor: a. Forma menos eficiente b. Representa cerca de 3% c. Contato entre pele e objetos 2. Irradiação térmica: a. Representa 60% do ganho e perda de calor, logo, bastante importante b. Bastante correlacionado com a área de contato à corpo todo realiza 3. Convecção de calor: a. Troca de calor entre corpo e ar b. Representa cerca de 15% da troca de calor com o ambiente c. Exemplo clássico é quando um ventilador é ligado na sua direção 4. Evaporação: a. Consiste na evaporação da água b. Mecanismo de sudorese c. Bastante eficiente, correspondendo à 22% da troca de calor BALANÇO TÉRMICO • Necessário equilíbrio entre ganho e perda de calor • O organismo consegue controlar essa balança térmica principalmente via mecanismo de sudorese Matheus A. Bruxel 5 • No caso de a temperatura externa estar muito alta: o Mudança de comportamento à Busca por locais que possuem menor incidência de raios UV o Inatividade corpórea à busca por diminuição da quebra energética, menor demanda energética o Diminuição da ingestão alimentar o Mudanças homeostáticas: § Desvio circulatório, em que o sangue passa a circular majoritariamente pelos órgãos periféricos, visando a troca de calor, ou seja, retirar calor do sangue e expor para a epiderme e derme, trocando calor pelo ambiente à aspecto rosado/vermelho da pele no calor § Sudorese à mais eficiente em perda de calor à Pois a água é um excelente condutor térmico (amentando a perda de calor em até 20X) • Perigo de desidratação e perda de sais minerais (principalmente sódio) • Necessário reposição hidroeletrolítica • Quadro de hiponatremia à Faltou reposição eletrolítica à evolução para PCR • Regiões que apresentam maior concentração de glândulas sudoríparas: tórax, planta do pé, palma da mão, cabeça e axilas • Velocidade da perda de água > perda de Na • Homens apresentam maior quantidade de glândulas em relação à mulheres • Cerca de 800ml por dia • Alteração de osmolaridade dos líquidos corpóreos (relação soluto/solvente) à gerando o aumento do apetite e sede, apenas 1% de variação já gera o mecanismo de sede • Inflamação da glândula sudorípara à brotoeja à comum em bebês § Diminuição da frequência cardíaca, produzindo menos calor § Aumento da frequência respiratório, aumentando a troca de calor via gás, Matheus A. Bruxel 6 • No caso da temperatura externa estar muito baixa: o Alterações comportamentais: § Busca por calor § Alimentos quente o Alteração homeostática: § Piloereção à tentativa de conservar camada de ar quente na superfície da pele, mecanismo pouco eficiente em humanos § Desvio circulatório para o tronco e encéfalo à manter as regiões vitais ativas e aquecidas. Regiões mais profundas • Fluxo intermitente, volta rapidamente para a superfície para nutrir os tecidos (em algumas regiões, como na face) § Tremores à aquecimento via músculo estriado (de maneira intermitente) • Caso o indivíduo não consiga parar de tremes, gastará todo o seu glicogênio à chegando ao ponto de não conseguirse aquecer mais por falta de energia à geladeira metabólica (hipotermia grave) TECIDO ADIPOSO MARROM • Rico em enzima desacopladora mitocondrial à produzindo bastante calor (principalmente em RN) • Responsável pela produção de calor • Presente em adultos e idosos também à estudos indicam que há funcionalidade em adultos quando há elevada exposição ao frio, porém, as evidências diretas mostram que há presença de enzima, logo, funcionando • Estudo realizado com adultos, expostos a temperatura de 16ºC durante 2horas e posteriormente durante 10 dias. o Observar a variação da atividade do tecido durante a exposição ao frio. Ressalta-se a localização em que o mesmo se encontro • Obviamente há diminuição da sua [ ] corpórea ao longo do tempo, mas não há perda de função. Matheus A. Bruxel 7
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