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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN CAMPUS AVANÇADO DE ASSÚ - CAA DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA – DGE CURSO: LICENCIATURA EM GEOGRAFIA DISCIPLINA: GEOGRAFIA DA POLÍTICA DOCENTE: EDUARDO ALEXANDRE DO NASCIMENTO DISCENTE: ELINAIDE MARIA DOS SANTOS A relação existente entre Estado, território e poder na visão dos autores Ratzel e Camille Vallaux. ASSÚ / RN 29 / 07 / 2022 A relação existente entre Estado, território e poder na visão dos autores Ratzel e Camille Vallaux. Friedrich Ratzel aborda em seu ponto de vista que os estados são organismos que devem ser concebidos em sua intima conexão com o espaço, tendo a ideia de organismos relacionada a biogeografia qual o solo condiciona formas de vida elementares e complexas da vida, cabendo ao estado o estreitamento dos laços de coesão e unidade atingindo toda extensão do ecúmeno causando a ideia de desenvolvimento dos povos, caracterizando o nível de coesão interno é baixo. Já para Camille Vallaux o estado deve ser considerado como uma forma essencialmente geográfica da vida social, sendo caracterizado por uma forte coesão interna, vallaux parte de uma ideia de espaço concreto sendo uma extensão determinada que apresenta singularidades concretas (físicas e humanas) não concordando com o conceito de “espaço abstrato”, do “espaço em si” de Ratzel. A relação entre espaço e poder se manifestava em um momento histórico que envolvia o mundo em escala global caracterizado pela emergência das potências mundiais, tendo como o imperialismo da economia e das políticas territoriais das grandes potencias tendo em destaque dois processos envolvendo estratégias de dominação em escala global: disputas hegemônicas de vizinhanças e competição de domínio dos territórios de expansão colonial. A devastação da guerra e as soluções encontradas especialmente as políticas territoriais na Europa Central Ocidental definindo um autêntico quadro de paz cartaginesa para o mundo aflorando em um futuro não muito distante, contribuindo para o clima de instabilidade latente na Europa e em amplas porções do globo, mas será na Alemanha que a disciplina de geopolítica ganhará destaque. Já na geografia política os EUA ganha destaque por uma diversidade interna quanto aos seus pressupostos teóricos e objetivos, o geografo N. Spykman apresentou um estudo sobre os principais aspectos envolvidos com posição estratégica mundial do seu pais onde deduz a “potência” dos Estados das relações de poder enquanto relação social, tendo em ponto de vista os EUA todas as relações interestatais são políticas por excelência e se manifestam como “colaboração, adaptação e posição” sendo antes de tudo essas relações internacionais bilaterais e multilaterais entre os estados fazendo laços na política mundial. Já o conceito de território para Raffestin não tem dúvidas de que os geógrafos vêm, equivocadamente, confundindo-o com o espaço, sendo seu conceito central para ele apenas quando “atores” se apropriam de um espaço é que se torna território, ou seja, “territorializam” o espaço e nessa relação surgem as “territorialidades” ou seja noção territorial que é fruto das suas “relações existenciais” ou “produtivas”. Ao decorrer da história os assuntos abordados tiveram um grande papel de desenvolvimento para debates da geopolítica e geografia política sendo para hoje conceitos de extrema importância para estudos geográficos sendo eles fronteira, nação, território implantados nessa obra. REFERÊNCIAS RESENHA COSTA, Wanderley Messias da. Geografia Política e Geopolítica: Discurso sobre o Território e o Poder/ Wanderley Messias da Costa-São Paulo: HUCITEC: Editora da Universidade de São Paulo, 1992. Paula Gabriella Travasso Araújo Universidade do Estado do Pará, Licenciatura Plena em Geografia, Castanhal, Brasil
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