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TESTE DE HIPÓTESES - MEP II

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↠ Muitas vezes não estamos interessados apenas em 
saber qual a probabilidade de algo acontecer, mas, sim, 
interessados em testar hipóteses, verificar se certa média 
da amostra é igual ou não a um valor de referência. 
Nessas situações, utilizamos a estatística inferencial, o 
teste de hipóteses. 
A estatística inferencial é o ramo da estatística que fornece métodos 
para que o pesquisador possa tomar sua decisão a respeito de 
hipóteses formuladas, informando também sobre o risco de erro que 
acompanha a decisão (CALLEGARI – JACQUES). 
↠ Existem vários tipos de testes de hipóteses. Há testes 
de hipóteses paramétricos e não paramétricos, mas todos 
eles possuem a mesma metodologia de aplicação. 
↠ Em qualquer tipo de teste aplicado, primeiramente 
precisamos estabelecer as hipóteses de pesquisa, que são 
duas: a hipótese de igualdade, chamada de hipótese nula, 
e a hipótese alternativa, que irá contestar a hipótese nula. 
➢ Hipótese nula ou de nulidade (H0): estabelece a 
ausência de diferença entre os parâmetros. É 
sempre a primeira a ser formulada (SIDIA); 
➢ Hipótese alternativa (HA ou H1): é a hipótese 
contrária à hipótese nula. Geralmente, é a que o 
pesquisador quer ver confirmada. 
↠ Além disso, antes da realização do teste, devemos 
fixar o nível de significância. 
↠ Uma hipótese estatística é uma afirmação ou a 
conjectura sobre um parâmetro, ou parâmetros, de uma 
população (ou populações). Pode também se referir ao 
tipo, ou à natureza, da população (ou das populações). As 
etapas para a realização de um teste de hipóteses são as 
seguintes: 
➢ formular as hipóteses; 
➢ calcular a estatística de teste correspondente; 
➢ estabelecer a regra de decisão de acordo com 
o nível de significância; 
➢ concluir a respeito. 
Sobre o nível de significância do teste, que é representado pela letra 
grega alfa (α), ele representa a probabilidade de rejeitarmos a hipótese 
nula, quando, na verdade, ela é a verdadeira. Esse é o erro do tipo I, 
que cometemos ao rejeitar a hipótese que é nula, mas que seria a 
verdadeira. Quando aceitamos a hipótese nula, mas que seria a falsa, 
estamos cometendo o erro do tipo II, representado pela letra grega 
beta (β). No entanto, não conseguimos fixar esse erro, então não 
sabemos qual erro estamos cometendo ao aceitarmos a hipótese nula, 
quando, na verdade, ela é falsa. 
 
TESTES UNILATERAIS 
↠ A maioria dos testes de hipóteses envolvendo medias 
é bilateral, isto é, testa a hipótese nula de ausência de 
diferença contra a alternativa de que existe uma diferença 
entre as médias. 
 
 
Referências 
PARENTI, T. Bioestatística, Porto Alegre: SAGAH, 2017. 
CALLEGARI – JACQUES, S. M. Bioestatística. Disponível 
em Minha Biblioteca, Grupo A, 2011.

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