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PROJETOS 
INTERDISCIPLINARES ENTRE 
ARTES VISUAIS E EDUCAÇÃO 
FÍSICA 
AULA 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Fabiana Kadota Pereira 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Olá! A nossa conversa começa pela Base Nacional Comum Curricular – 
BNCC, um documento que todos os professores e pedagogos devem conhecer. 
Assim, BNCC: “É um documento de caráter normativo que define o conjunto 
orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem 
desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica” (Brasil, 
2017, p. 7). 
A normatização é necessária para padronizar os conteúdos. Mas não 
podemos esquecer a criatividade, um elemento importante quando falamos de 
projetos interdisciplinares. Partindo das orientações da BNCC, os conteúdos 
aqui abordados – Arte e Educação Física – farão parte de quatro projetos: 
1. Reciclagem: arte e movimento. 
2. Olimpíadas. 
3. A Magia do Circo. 
4. Sessão Historiada. 
Cada projeto estabelece a interface entre os conteúdos, suas 
peculiaridades e conhecimentos específicos. Para cada proposta, devemos 
estar atentos aos objetivos a serem alcançados, pois eles devem contemplar o 
conhecimento teórico e prático, estimular e motivar os alunos na realização e 
apresentação de cada etapa do projeto. Outra dica importante é a construção 
coletiva, escutar os alunos, entender quais temas poderão envolvê-los, no fazer 
comprometido, com qualidade e que tenha significado. 
Para cada projeto, uma nova descoberta, uma nova experiência. Desse 
modo, muitos serão os ganhos para a formação das nossas crianças e 
adolescentes. 
TEMA 1 – BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR – BNCC 
Conforme definido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 
(LDB, Lei n. 9.394/1996), a Base deve nortear os currículos dos 
sistemas e redes de ensino das Unidades Federativas, como também 
as propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas de 
Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, em todo o 
Brasil. 
A Base estabelece conhecimentos, competências e habilidades que se 
espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da 
escolaridade básica. Orientada pelos princípios éticos, políticos e 
estéticos traçados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da 
Educação Básica, a Base soma-se aos propósitos que direcionam a 
 
 
3 
educação brasileira para a formação humana integral e para a 
construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva (BNCC, 
S.d.). 
Igualdade e padronização dos princípios da Base, bem como o respeito à 
diversidade local: assim o documento garante que as escolas públicas e 
particulares trabalhem os mesmos conteúdos. 
Entretanto, a diversidade local enriquece os planos de ensino, com temas 
e projetos que aproximam os alunos da sua realidade. Uma oportunidade para 
abordar diferentes contextos de criar atividades complementares, com temas 
atuais e de interesse dos alunos. 
1.1 Organização x Padronização 
Se pensarmos na geografia do nosso país, podemos entender como é 
importante a organização dos conteúdos; ter uma base curricular é uma forma 
de padronizar, mas não engessar. Os documentos são organizados para garantir 
a todos os alunos os mesmos conteúdos, independentemente da região, ensino 
público ou privado. Ao garantir a organização e padronização, devemos respeitar 
os espaços disponíveis para a inserção de temas e projetos interdisciplinares. 
1.2 Conteúdo + contexto + inovação = aprendizagem 
Para além dos conteúdos, contextos e inovação, devemos pensar na 
aprendizagem, que seja significativa e concreta, em que os saberes possam ser 
contextualizados e permitam trabalhar temas e estratégias inovadoras; que a 
cada etapa do processo o aluno possa fazer novas descobertas, criar e recriar 
objetos, reelaborar pensamentos, despertar para novos olhares. É por meio dos 
conteúdos já postos que devemos buscar a aproximação com os diferentes 
contextos sociais e culturais. 
 
Créditos: RAWPIXEL.COM/ Shutterstock 
 
 
4 
TEMA 2 – COMPONENTES CURRICULARES DE ARTE 
Segundo as BNCC, 
No ensino fundamental, o componente curricular arte está centrado nas 
seguintes linguagens: as artes visuais, a dança, a música e o teatro. 
Essas linguagens articulam saberes referentes a produtos e 
fenômenos artísticos e envolvem as práticas de criar, ler, produzir, 
construir, exteriorizar e refletir sobre formas artísticas. A sensibilidade, 
a intuição, o pensamento, as emoções e as subjetividades se 
manifestam como formas de expressão no processo de aprendizagem 
em arte. 
As linguagens devem ser trabalhadas de forma criativa e envolvente. São 
muitas as possibilidades que encontramos nas artes visuais, dança, música e o 
teatro. A liberdade de expressão pode transformar os conteúdos aqui 
apresentados em práticas culturais genuínas, legítimas, capaz de despertar o 
interesse pelas artes e suas manifestações. 
2.1 O lixo pode ser reciclado, resignificado e reinventado 
Para trabalhar as diferentes linguagens dos conteúdos de arte, contamos 
com inúmeras possibilidades, como recurso do lixo reciclável, que permite o 
reaproveitamento de embalagens, garrafas pet, caixas de ovo, entre outros. A 
criatividade deve estar sempre presente na utilização desse tipo de matéria-
prima. Muitas são as possibilidades de criação e cocriação no universo do lixo 
que não é lixo, mas, sim, arte. 
 
Créditos: Kitiphongpho30/ Shutterstock 
 
 
 
5 
2.2 Interação crítica dos alunos com a complexidade do mundo 
O aluno é convidado a criar, produzir e refletir, sendo estas as três ações 
importantes para o processo de ensino aprendizagem. Ao criar uma obra, o aluno 
é capaz de produzir muito mais do que um objeto, deve ser estimulado a pensar, 
a refletir sobre a sua cultura e a de outros povos. 
 
TEMA 3 – ENSINO FUNDAMENTAL – COMPONENTE CURRICULAR 
EDUCAÇÃO FÍSICA 
É fundamental frisar que a Educação Física oferece uma série de 
possibilidades para enriquecer a experiência das crianças, jovens e 
adultos na educação básica, permitindo o acesso a um vasto universo 
cultural. Esse universo compreende saberes corporais, experiências 
estéticas, emotivas, lúdicas e agonistas, que se inscrevem, mas não 
se restringem, à racionalidade típica dos saberes científicos que, 
comumente, orienta as práticas pedagógicas na escola. Experimentar 
e analisar as diferentes formas de expressão que não se alicerçam 
apenas nessa racionalidade é uma das potencialidades desse 
componente na educação básica. Para além da vivência, a experiência 
efetiva das práticas corporais oportuniza aos alunos participar, de 
forma autônoma, em contextos de lazer e saúde. (Disponível em: 
<http://www.cascavel.pr.gov.br/arquivos/05032018_bncc__anos_inici
ais_02_03_18.pdf>. Acesso em: 10 jul. 2019) 
Os conteúdos da Educação Física são divididos em 6 unidades temáticas: 
Brincadeiras e jogos, Esportes, Ginástica, Dança, Lutas e Práticas Corporais de 
Aventura. Esta é uma disciplina que tem na sua essência a ludicidade, uma 
característica natural da criança, sendo assim um facilitador na realização de 
• Criar
Obras
• Produzir 
Movimentos
• Refletir
Cultura
 
 
6 
projetos interdisciplinares. Assim, a escola deve promover o diálogo e 
aproximação entre as diversas disciplinas do seu currículo. 
TEMA 4 – BNCC E OS CURRÍCULOS 
As diretrizes nos ajudam a organizar e padronizar os conteúdos das 
disciplinas e anos escolares, entretanto, cabe ao professor a liberdade de 
apresentar e trabalhar com temas transversais, projetos interdisciplinares, 
metodologias ativas. O conhecimento não formal completa os saberes formais e 
pré-estabelecidos dos currículos. Para tanto, faz-se necessário inovar, pensar 
“fora da caixa”, promover novas vivências que permitam ao aluno buscar nas 
diferentes culturas novos aprendizados e inspirações. 
 
 
 
Os projetos devem buscar na BNCC e currículos os temas inerentes ao 
ano escolar e conhecimento prévio dos alunos, entretanto, é na culturalocal que 
podemos encontrar as riquezas dos diferentes contextos, suas curiosidades, 
diversidade e transformações. 
 
BNCC
Cultura 
local
CurrículoPROJETOS 
 
 
7 
TEMA 5 – CONTEXTUALIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS 
Deve-se definir as formas de organização interdisciplinar dos 
componentes curriculares, possibilitando: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Créditos: Lorelyn Medina/ Shutterstock 
• Estratégias mais dinâmicas: hoje, a tecnologia ocupa o primeiro lugar dos 
olhares e atenção das nossas crianças; o professor deve estar atento a 
novas estratégias que possam manter os alunos envolvidos e 
interessados. 
• Interativas: a interatividade é essencial para estabelecer uma conexão 
importante entre a teoria e a prática. Não podemos aceitar um aluno 
passivo, receptivo, apático. O fazer deve ser significativo, onde a 
interação deve acontecer com o conteúdo, professor, colegas e 
comunidade. 
• Colaborativas em relação à gestão do ensino e da aprendizagem: os 
projetos interdisciplinares devem priorizar a colaboração entre os pares. 
Incentivar a ajuda mútua, valorizar o fazer coletivo. Capaz de transformar 
as experiências em mudança de comportamento. 
Na prática 
Os professores e pedagogos devem buscar a aproximação dos 
componentes curriculares à cultura local, promover, na prática, projetos que 
possibilitem a contextualização dos temas. Que promova na escola discussões 
e reflexões atuais de interesse dos alunos e comunidade. 
 
 
8 
FINALIZANDO 
Muitos devem ser os cuidados quando pesamos na elaboração de 
projetos. 
• Conhecer a BNCC e sua contribuição no desenvolvimento dos temas. 
 
• Respeitar a cultura local, regional e nacional. Em primeiro lugar, o respeito 
à diversidade. 
 
Créditos: Hobbit/ Shutterstock 
 
 
 
 
 
9 
• Contextualizar as ações. Ir além dos muros da escola. 
 
Créditos: Dmytro Zinkevych/ Shutterstock 
 
 
 
 
 
10 
REFERÊNCIAS 
BNCC – Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: 
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 8 jul. 2019. 
BNCC respectiva a: educação infantil e anos iniciais (1º ao 5º anos) – 
reorganizada. Disponível em: 
<http://www.cascavel.pr.gov.br/arquivos/05032018_bncc__anos_iniciais_02_03
_18.pdf>. Acesso em: 8 jul. 2019.

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