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MÓDULO 02 – Direito Individual do Trabalho I (2022) PÓS EM DIREITO DO TRABALHO E PREVIDENCIÁRIO - PUC MG ATIVIDADE OBJETIVA 02 – 2022 Pergunta 1 2 / 2 pts Sobre o tema dos “altos empregados” é correto afirmar: A legislação trabalhista admite a figura da reversão, que seria o retorno do empregado que exerce cargo de confiança ao cargo de origem. Neste caso, contudo, deve-se sempre garantir o patamar salarial mais alto que o empregado tenha auferido. A legislação trabalhista não admite a figura da reversão, por se configurar como flagrante alteração contratual lesiva. O empregado que venha a desenvolver cargo de direção em sociedade anônima terá o contrato de trabalho suspenso, mesmo quando mantida a subordinação jurídica peculiar da relação de emprego. O empregado que vier a desempenhar cargo de confiança não estará sujeito ao regime de duração e controle de jornada de trabalho, na forma das disposições celetistas sobre o tema. Aplicação do artigo 62, II, da CLT. Ver ainda artigo 468, parágrafo único, CLT e Súmula 269, TST. Pergunta 2 2 / 2 pts A Lei 13.427 de 2017 introduz na CLT o denominado contrato de trabalho intermitente. Sobre esta modalidade contratual é correto afirmar: Trata-se de contrato trabalho no qual a prestação de serviços, sem subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses. Em razão dos períodos de alternância com prestação de serviços e inatividade este contrato não preserva o elemento da subordinação, sendo garantido ao trabalhador, em todo o caso, o pagamento do piso salarial da categoria ou o salário-mínimo vigente. O contrato de trabalho intermitente deve ser escrito e indicar o valor da hora de trabalho, que não poderá ser inferior à hora do salário-mínimo ou à hora de trabalho da categoria profissional. No contrato de trabalho intermitente a legislação prevê remuneração proporcional pelas horas de inatividade, justamente para que o trabalhador não corra o risco de ficar determinado mês sem remuneração. Conforme artigo 452-A e seguintes da CLT. Pergunta 3 2 / 2 pts A Consolidação das Leis do Trabalho permite a transferência de empregado para localidade diversa da que resultar do contrato em caso de necessidade de serviço. Nesse caso, o empregador: Ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 30% dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação. Está desobrigado ao pagamento de qualquer verba suplementar, tendo em vista que a transferência somente ocorre em caso de necessidade de serviço e será por tempo indeterminado. Só ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 35% dos salários que o empregado percebia naquela localidade, se a transferência ultrapassar sessenta dias, sendo devido enquanto durar essa situação. Ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação. Conforme art. 469, da CLT. Pergunta 4 2 / 2 pts Elias trabalha na empresa FX Imports S.A., que se dedica a atividades de importação e distribuição de vinhos da região do Alentejo – Portugal. Iniciou sua prestação de serviços em 02/07/2008, na função de auxiliar administrativo, com salário de R$ 2.000,00 (dois mil reais) e prêmios por produtividade. Em 01/06/2010 foi convidado para assumir cargo de chefia na empresa, com acréscimo salarial de uma gratificação de função da ordem de R$ 1.000,00 (um mil reais) e manutenção dos prêmios por produtividade. Elias laborou como Chefe de Serviços até 03/06/2018, quando foi destituído do cargo pelo empregador, retornando ao exercício da função de auxiliar administrativo. Na função de Chefia, Elias era responsável por todo o setor operacional e de logística da empresa, estando sob sua direção aproximadamente 60 (sessenta) funcionários, laborando de segunda a sábado, de 09:00 às 19:00 hs, com apenas 30 (trinta) minutos de intervalo, não havendo controle de sua jornada de trabalho. Nesse contexto é correto afirmar, à luz da legislação: Elias, em razão do longo período de prestação de serviços na função de chefia, não poderá ser revertido a função anterior, sendo a alteração contratual considerada lesiva. Elias poderá ser revertido a função de origem, mas tem direito a manter a gratificação de função, em razão do longo período de prestação de serviços na função de chefia. Elias poderá ser revertido a função de origem e não tem direito a manter a gratificação de função. Elias tem direito a horas extras durante a prestação de serviços na função de chefia, que devem ser remuneradas com o adicional mínimo de 50% (cinquenta por cento). O empregado poderá ser revertido e nos termos do art. 468, da CLT, não manterá a gratificação. Não tem direito a horas extras em razão do exercício do cargo de confiança, nos termos do art. 62, II, da CLT. Pergunta 5 2 / 2 pts Sobre o empregado hipersuficiente é correto afirmar: O hipersuficiente é o empregado portador de diploma de nível superior e que perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, sendo permitido a ele estipular livremente com o empregador diversos temas da relação contratual. A estipulação resultante, contudo, não preponderará sobre os instrumentos coletivos. O hipersuficiente é o empregado portador de diploma de nível superior, independentemente do nível salarial auferido, sendo permitido a ele estipular livremente com o empregador diversos temas da relação contratual. A estipulação resultante será preponderante sobre os instrumentos coletivos. O hipersuficiente é o empregado portador de diploma de nível superior e que perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, sendo permitido a ele estipular livremente com o empregador diversos temas da relação contratual, que terão preponderância sobre os instrumentos coletivos. O hipersuficiente é o empregado que perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, independentemente do nível de escolaridade, sendo permitido a ele estipular livremente com o empregador diversos temas da relação contratual. A estipulação resultante será preponderante sobre os instrumentos coletivos. Conforme art. 444, da CLT.
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