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Lara Di Almeida Melo – 3ºperíodo 2 Fisiologia do sistema cardiovascular e envelhecimento Sistema cardiovascular altera em menor e maior grau de acordo com o avançar da idade e às comorbidades presentes. O corpo tem que alterar para suprir a necessidade: · Redução do fluxo sanguíneo devido aos entupimentos dos vasos; · Vasos e artérias possuem um endurecimento fazendo com que o coração tenha que trabalhar mais forte, podendo também aumentar a pressão desses vasos levando a rompimentos hemorrágicos; · Agregação de problemas cardiovasculares e não cardiovasculares. Ex. diabetes. Coração do idoso: para manter o mesmo débito cardíaco, fração de ejeção e volume sistólico é necessário um maior esforço do coração e para isso há: · Aumento do peso do coração; · Aumento da dimensão dos cardiomiocitos · Aumento do número de cardiomiocitos · Diminuição do enchimento diastólico inicial · Diminuição do enchimento diastólico final · Sensibilidade ao estímulo · Diminuição de colágeno nas ligações cruzadas; · Diminuição de adrenérgicos e catecolaminas; · Redução da frequência cardíaca máxima; · Diminuição do debito cardíaco máximo; OBS: Hipertrofia é maior no lado do VE devido a ejeção. Alterações do coração: · Pericárdio: espessamento e aumento de gordura; · Endocárdio: espessamento ferroelástico, substituição de tecido muscular por conjuntivo e infiltração gordurosa; · Miocárdio: acúmulo de gordura, cálcio, amiloide (redução de flexibilidade) fibrose intersticial e hipertrofia concêntrica; · Valvas: calcificação e depósito de amiloide, causando endurecimento e podendo gerar sopros; · Coronárias: perda de fibras elásticas e aumento de colágeno (endurecendo). Alterações vasculares no idoso: · Aumento da espessura da parede arterial (íntima/média); · Aumento do colágeno subendotelial · Diminuição por fragmentação da elastina; · Aumento de proteoglicanos; · Aumento da migração/ proliferação das células musculares vasculares da camada íntima; · Aumento dos marcadores inflamatórios; · Diminuição da distensibilidade arterial – mesmo com a elastina presente em algumas partes, as ateroscleroses permitem esse fato; · Aumento da velocidade da onda de pulso; · Aumento da permeabilidade endotelial; · Diminuição da libertação endotelial de óxido nítrico (vasodilatador); · Aumento da vasodilatação mediada por atividade adrenérgica; · Aumento das resistências periféricas totais OBS: todos esses fatores culminam na perda de tecido elástico, acúmulo de tecido conjuntivo. Deposito de cálcio, aumento da rigidez, aumento da pós-carga e aumento da pressão sistólica. Aterosclerose: Envelhecimento e risco cardiovascular: · Aumento da pressão sistólica; · Aumento da prevalência de insuficiência cardíaca; · Aumento da prevalência de arritmias; · Aumento do risco de síncopes; · Redução da resposta cardiovascular ao estresse; · Piora do prognóstico das doenças vasculares OBS: infarto em pessoas mais jovens é menos reversível, isso porque no envelhecimento a obstrução dos vasos sanguíneos leva à formação de vasos colaterais. Aumento da incidência de doenças: · Doenças da artéria coronária; · Doenças cerebrovasculares; · Doenças vasculares periféricas; · Doenças renais – compromete fluxo sanguíneo nos rins, causado esforço compensatório · Doenças pulmonares; Doenças cardiovasculares: normalmente essas doenças começam a se manifestar na velhice, podendo ter acompanhado a vida do paciente desde jovem ou ter sido adquirida na velhice pelos fatores comentados acima. A pressão arterial é um fator importantíssimo para analisar o idoso, sendo quase impossível não ter uma hipertensão nessa idade (devido às modificações).
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